Um rato dentro de um pacote de Baconzitos foi o último caso. Pouco antes, foi a vez do Toddynho. Mas a lista é enorme: Alpino, Zara, Arezzo, Brastemp.
Todas essas marcas estiveram envolvidas em algum escândalo recentemente que afetaram sua imagem. O formato do fenômeno surgiu com as redes sociais é recente, mas é também cada vez mais comum e eloquente.
Qual o prejuízo para uma empresa quando isso acontece? Existe uma forma de se proteger dessas crises? Saiba essa resposta assistindo a entrevista com o Coordenador do MBA em Gestão de Marcas da Trevisan Escola de Negócios, Marcos Hiller:
Como você bem destaca em seu comentário, é preciso que nos ajustemos aos "novos tempos" quando se faz uma análise como esta. Problemas com qualidade, embalamento, resíduos estranhos, insetos, sempre estiveram presentes na indústria alimentícia e em geral. O problema - ou seria a solução? - reside no fato de que hoje "botar a boca no trombone" é mais acessível e mais rápido. Imaginemo-nos nos anos 50/60, comprar um produto com um destes problemas citados. Até você chegar ao empresário e este, numa logística jurássica, determinar em qual lote aconteceu o problema, as razões, etc, etc. e depois dar retorno ao consumidor, levariam meses. E você certamente, sabedor desta elasticidade temporal, desistiria e, quando muito, iria "na venda" trocar o produto diretamente no comerciante. É uma nova era. A era da valorização do consumidor e de suas opiniões e vontades.
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