No mundo, o número de vítimas diárias é de 1 milhão. O prejuízo anual, em dólares, é de US$ 388 bilhões. Só no Brasil, isso chega a US$ 60 bilhões (o equivalente a R$ 104 bilhões). Quando comparado ao prejuízo causado, por exemplo, pelo tráfico de drogas como maconha, cocaína e heroína combinados -- que alcançam US$ 288 bilhões anualmente, segundo o estudo -- os crimes cibernéticos pesam mais.
"Quando vemos esses números temos ideia de como os crimes cibernéticos são um perigo sério. É um crime organizado, que lucra muito com os golpes, e que deve receber toda atenção das autoridades para que seja combatido", alertou Adam Palmer, consultor líder em ciberseguranca da Norton.
No Brasil, outro dado mostra como os crimes na internet são comuns: cerca de 8 em cada 10 internautas do país disseram já terem sofrido golpes online. Esse tipo de crime é, inclusive, mais comum que os da "vida real": cerca de 19% dos entrevistados brasileiros disseram ter sido vítimas de crimes no mundo físico, ante a 59% no mundo virtual.
Além do prejuízo financeiro, há também a perda de tempo para resolver problemas relacionados a esses golpes. Brasileiros vítimas de crimes cibernéticos passaram 11 dias tentando resolver problemas relacionados a eles nos últimos 12 meses. A maioria deles (69%) revelou que não possuía uma solução de segurança atualizada.
Para o estudo sobre crimes cibernéticos, a Norton entrevistou 19 mil pessoas em 24 países. A definição do que é um crime na internet não leva em consideração a legislação dos países estudados, mas o testemunho dos entrevistados que disseram ter sofrido os golpes.
Golpes comuns
Segundo a Norton, vírus que contaminam computadores e malwares são o problema mais comum no Brasil, com 68%. Invasão a perfis em redes sociais ficaram com 19% e mensagens de phishing com 11%.
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