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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Disney entra no mercado das jóias com anéis de noivado de contos de fadas


A Disney sempre influenciou as vidas femininas desde a infância, quando sonhávamos com um príncipe encantado que se apaixona por nós à primeira vista. Nada mais lógico, então, que ela entrasse no mercado de anéis de noivado.

A linha criada pela designer Kirstie Kelly possui seis anéis de noivado que correspondem às seis heroínas: Cinderela, Branca de Neve, Bela Adormecida, Jasmin, Ariel e Bela, todas elas moças de sorte que fisgaram um príncipe para chamar de seu.

Se você acha que você também encontrou o seu príncipe, dê como sugestão estes anéis. Os preços variam entre 1.200 e 6.000 dólares.

Clique aqui para conhecer todos os modelos.

Fonte: Hype Desire

Dados do IBGE sobre crescimento da indústria


Estudo feito pelo IBGE mostra que a produção da indústria brasileira cresceu em 8 das 14 regiões pesquisadas, na comparação entre fevereiro e março deste ano. O maior crescimento foi registrado em Minas Gerais, com aumento de 5,3%, seguido de Pernambuco (4,9%), Paraná e Rio de Janeiro (ambos com 3,6%) e Goiás (3,4%). Em São Paulo, a variação foi zero, após aumento de 2,4% em fevereiro em relação a janeiro. Em relação a março de 2006, houve expansão em 11 das 14 regiões pesquisadas. O maior crescimento foi registrado no Paraná, com 11,4%. Em São Paulo, o aumento foi de 2,2%, a terceira taxa positiva consecutiva. A maior queda foi registrada no Ceará (-6,9%). Na média nacional, a produção industrial cresceu 1,2% em março, frente a fevereiro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o avanço foi de 3,9%.

Fonte: CosmeticsOnline

Avon inaugura primeiro centro de vendas no país

A Avon apresenta seu primeiro centro de venda de cosméticos no Brasil. Trata-se do "Avon Expressa", modelo de negócio presente em países como Venezuela, Argentina, Estados Unidos e China e que acaba de ser inaugurado em Guarulhos, cidade da região metropolitana de São Paulo. O local é voltado exclusivamente às revendedoras – elas já são mais de um milhão no país - que podem comprar produtos à pronta-entrega e desfrutar de diversos serviços. Para a concepção, organização e implementação dessa unidade foram investidos 1 milhão de dólares. O objetivo desse modelo de negócio é estreitar relacionamento com as revendedoras. O público-alvo é a revendedora com perfil empreendedor, que trabalha com estoque de produtos a pronta-entrega, para satisfazer consumidores que não gostam de esperar para ter o cosmético desejado. Contudo, todas as revendedoras Avon poderão utilizar a loja para uma compra emergencial ou para conhecer e testar os produtos. Os consumidores da marca poderão visitar a "Avon Expressa" e experimentar alguns produtos, mas não terão acesso à compra. O novo espaço também funcionará como local para capacitação e treinamento, com auditório que abrigará eventos e palestras para o aprimoramento das revendedoras.

Fonte: CosmeticsOnline

Estudo aponta que AL crescerá 2,9% em 2010, com destaque para o Brasil

Relatório produzido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) afirma que a América Latina sairá da crise em 2010, com crescimento previsto de 2,9% – depois da contração estimada em 2,5% para 2009. De acordo com o estudo, a retomada será impulsionada pelo Brasil, que crescerá 3,5% ano que vem, graças ao mercado doméstico, aos crescentes vínculos com a Ásia e à diversificação do setor exportador. Os dados do relatório semestral "Perspectivas Econômicas Mundiais" apontam que o Peru será um dos países da região com maior destaque em 2010, ano em que o Produto Interno Bruto (PIB) do país deverá crescer 5,8%, ante os 1,5% deste ano. O Fundo também ressalta a evolução do Chile, que crescerá 4% em 2010, depois de ter contraído 1,7% em 2009. Já o México, que sofreu mais duramente os efeitos da crise, terá uma recuperação mais lenta, com crescimento de 3,3% em 2010, após contração de 7,3% em 2009, calcula o FMI. O relatório do Fundo ainda destaca que os fluxos de capital voltaram a se direcionar para a região e que a produção industrial retomou o crescimento em muitas economias, principalmente no Brasil. De maneira geral, todas as economias da zona registrarão em 2010 taxas de crescimento positivas, com exceção da Venezuela, que deverá sofrer uma contração de 0,4%, depois de uma retração prevista de 2% para este ano.

Fonte: cosmeticsonline.com.br

Empresas podem ter aumento ou redução de tributo em 2010


Foi disponibilizado no dia 30 de setembro último, na página eletrônica do Ministério da Previdência Social e também da Receita Federal do Brasil, o índice FAP – Fator Acidentário de Prevenção, que deverá ser multiplicado pela alíquota de acidente do trabalho (SAT) paga pelas empresas a contar de 1º de janeiro de 2010.

Com a aplicação do FAP, as empresas podem ter acréscimo de até 100% na alíquota original, ou redução de até 50%, conforme sua posição em relação aos acidentes de trabalho e à situação das demais empresas da mesma atividade econômica.

Conforme orientações da advogada Cláudia Salles Vilela Vianna, sócia do escritório Vilela Vianna & Folmann advocacia previdenciária, inúmeras empresas tiveram o FAP superior a 1,0, gerando aumento significativo em sua tributação a contar de 2010, com prejuízos anuais superiores a R$ 1 milhão. "Mesmo empresas que não tiveram um único acidente no período de apuração tiveram acréscimos na ordem de 67%, com grande impacto no custo de mão de obra".

A advogada explica, ainda, a importância de as empresas pesquisarem seus números individuais e ingressarem com as medidas corretivas cabíveis, informando que "o sistema utilizado pela Previdência Social possui diversos erros, aumentando equivocadamente o FAP das empresas. Também os dados utilizados no cálculo do referido fator estão inadequados, não tendo sido observadas as disposições legais ou constitucionais sobre a matéria, sendo de extrema importância o ingresso de recurso administrativo e ação judicial para regularização do cálculo”.

Os dados estão disponíveis para consulta no seguinte endereço eletrônico: http://www2.dataprev.gov.br/pls/fap/pkg_cfc_acesso.pr_acessa_empresa

Fonte: Assessoria de imprensa IBDP

Volvo e Sadia desenvolvem Vanderléia frigorífica para otimizar capacidade de carga


Para aumentar a capacidade de carga das composições rodoviárias que transportam produtos frigorificados, a Volvo do Brasil, a Sadia e fabricantes de implementos desenvolveram o projeto “Vanderléia frigorífica”.

A nova composição de seis eixos nasceu da necessidade de adaptação da frota da Sadia aos novos limites das dimensões e pesos definidos por resolução do Contran – Conselho Nacional de Trânsito em 2007.

Com soluções criativas de engenharia, uso de materiais mais leves, o desenvolvimento de um chassi mais curto e a adequação da transmissão, a nova composição tem capacidade para transportar até 30 paletes, de dois a quatro a mais que as congêneres substituídas, ou 33,5 toneladas, cinco a mais do que uma composição frigorífica convencional.

“Também resolvemos o problema de veículos que poderiam ultrapassar o peso permitido pela legislação. E, ainda, diminuímos o número de composições rodando, aumentando a capacidade individual de transporte”, declara Luciano Farago, engenheiro do Centro de Inovação e Excelência Logística da Sadia.

De acordo com Deonir Gasperin, engenheiro de vendas da Volvo do Brasil, a solução Volvo possibilitou otimizar parte da frota da Sadia para atender à mesma demanda de transporte da empresa. Para conseguir esta otimização, os engenheiros trabalharam diminuindo o entre-eixos (a distância entre o eixo dianteiro e o eixo de tração) do cavalo mecânico, passando dos usuais 3,5 ou 3,7 metros para um entre-eixos de 3 metros.

“Com um entre-eixos menor, conseguimos a correta distribuição de cargas do caminhão conectado ao baú frigorificado de 15,5 metros, dentro dos atuais limites legais, o que permitiu aumentar o número de paletes que podem ser transportados”, Gasperin.

Segundo Rogério Kowalski, gerente de grandes frotas da Volvo, os transportadores Sadia já adquiriram 28 caminhões Volvo FH 6x2 com este entre-eixos que estão sendo atrelados em composições deste tipo. A meta é atingir 81 unidades com esta aplicação. Carretas “Vanderléia” são aquelas caracterizadas por terem seus três eixos espaçados, que permitem uma melhor distribuição de carga e capacidade maior para uma mesma composição.

Fonte: logweb.com.br

Por que as cobaias viraram pets

Nova lei regulamenta o uso de animais em pesquisas no Brasil e muda o comportamento de cientistas

CARINHO As cientistas Gui Mi Ko (à esq.) e Valderez Lapchik com seus camundongos

"Seremos mais respeitados perante as instituições internacionais. A mudança sairá dos nossos laboratórios para o mundo", diz Valderez Lapchik, responsável técnica do biotério do Instituto Nacional de Farmacologia, o Infar, em São Paulo. A novidade à qual a cientista se refere chegou com a lei 11.794, sancionada na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela regulamenta os experimentos com animais no País e cria um comitê de ética para que as cobaias sejam protegidas.

A ideia é garantir condições ideais de higiene nos laboratórios, nota de corte para a validação dos mais variados tipos de pesquisas. "Sempre fizemos pesquisas com animais no Brasil, mas nem todos os laboratórios apresentavam as condições ideais para um experimento seguro", diz Valderez. Em um experimento para a criação de uma vacina, por exemplo, qualquer descuido na filtragem do ar pode trazer um contágio que altere o resultado da pesquisa. "Por isso renomados pesquisadores brasileiros deixavam o País", diz ela.

Ao que tudo indica, esse quadro quase amador realmente já faz parte do passado. E essa nova realidade, segundo a qual a ética no tratamento aos animais dita as regras, acabou causando um efeito colateral no comportamento de nossos cientistas.

Por mais paradoxal que possa parecer, muitos pesquisadores tratam suas cobaias com o mesmo tipo de carinho dispensado aos animais de estimação. "Fico o dia todo no laboratório. Quando vou para casa, para preparar o jantar da minha família, fico pensando se eles estão bem. Às vezes, nem durmo direito", diz a pesquisadora Gui Mi Ko, responsável pelo Centro de Desenvolvimento de Modelos Experimentais para Medicina (Cedeme), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É dela a responsabilidade de zelar por milhares de roedores espalhados por seis andares de um prédio da universidade. Nos animais reside a esperança de avanços importantes - assim como ocorreu na descoberta da vitamina C, em diversos estudos sobre o cérebro de mamíferos e no tratamento da catarata, para ficarmos em poucos exemplos.

"Eles me reconhecem", diz Gui. Segundo a pesquisadora, um equipamento capaz de indicar se o animal está desconfortável ou sentindo dores sempre é utilizado durante suas pesquisas: "Também aplico anestesia antes do experimento. O bem-estar do animal está em primeiro lugar." Atitude semelhante é tomada por Marimélia Porcionatto, professora de biologia molecular do Departamento de Bioquímica da Unifesp. Ela e sua equipe tentam entender como o cérebro funciona e buscam tratamentos para lesões cerebrais por meio da genética. "Depois das cirurgias, os camundongos ficam em observação até voltarem da anestesia. Fizemos miniedredons para aquecêlos", diz Marimélia.

Nenhum animal, no entanto, supera os macacos no quesito apego. Culpa de suas feições quase humanas e da fácil comunicação entre as espécies. Eles são o objeto de estudo do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, diretor do Centro de Neuroengenharia da Universidade Duke, nos EUA. Surpreendentemente, o cientista chega a batizar suas cobaias. Idoya, uma simpática macaco-rhesus fêmea, merece atenção especial.

Em um de seus experimentos, Nicolelis conseguiu fazer com que a macaca, residente nos EUA, comandasse um robô no outro lado do mundo, ou seja, no Japão. Quando a macaca se movia, a máquina fazia o mesmo. As experiências com Idoya podem permitir que milhões de portadores de deficiências tenham chances concretas de reconquistar a mobilidade, uma das frentes de pesquisa de Nicolelis, já cotado para o Prêmio Nobel.

"Toda lei representa amadurecimento. A sociedade brasileira precisa saber que o nosso trabalho é fundamental", diz Valderez. Ela lembra que os pesquisadores que não cumprirem as normas de ética poderão pagar uma multa de R$ 50 mil e ter seus laboratórios fechados. Segundo a nova lei, apenas profissionais cadastrados no comitê de ética poderão usar animais em laboratório. Além disso, as cobaias deverão ser mantidas em biotérios tecnologicamente preparados. "Poucas instituições poderão arcar com o custo. Sairão os amadores e ficarão somente os profissionais", diz a pesquisadora.

Foto: Rogério Albuquerque/Ag. istoé

Fonte: Istoé

Eu quero ficar sozinho

É cada vez maior o número de pessoas que vivem sós. Mas isso não significa necessariamente sofrimento. Conheça os segredos dos solitários que são felizes

Foto: Frederic Jean/ Ag. istoé
NO CÉU Célio Ashcar, 33 anos, mora só em São Paulo: vida sem horários

No lugar das tradicionais e efusivas discussões familiares, o jantar é marcado pelo tilintar de apenas um par de talheres. Em vez de crianças eufóricas correndo pela casa, os corredores estão vazios e silenciosos. Antes de dormir, não há companhia para ver tevê. A tendência é mundial. Cada vez mais homens e mulheres moram sozinhos. Na Inglaterra, o índice de domicílios habitados por uma única pessoa é de 30%. Nos Estados Unidos, alcança os 25% - em Nova York, a meca dos solteiros, mais da metade da população (50,6%) vive só. No Brasil, o número de indivíduos que moram sem companhia também aumenta a cada ano. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2008, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 11,6% dos brasileiros não dividem o teto com ninguém. Há dez anos, esse índice era de 8,4%.

Até recentemente, o "morar só" era inevitavelmente relacionado a "ser só". E essas pessoas, geralmente com problemas de relacionamento ou idosos, carregavam o estigma de isoladas e abandonadas. Hoje, essa condição virou um estilo de vida, graças a um boom de jovens que têm deixado a casa dos pais em busca das tão almejadas liberdade e autonomia. Segundo uma corrente de cientistas sociais com voz cada vez mais ativa, quem mora sozinho é menos solitário do que se supunha e desfruta da vida em comunidade. "Muitos são jovens independentes, que consideram isso uma conquista", diz o sociólogo e cientista político Antonio Flávio Testa, professor da Universidade de Brasília (UnB). "Eles batalharam para ter seu canto e não se sentem sozinhos porque têm o apoio de familiares e amigos."

Rotina A vida agitada das grandes cidades contribui para o desejo das pessoas de se isolar

A tendência começou a ser moldada há duas décadas na Europa. Naquela época, os países desenvolvidos registravam um aumento significativo na expectativa de vida de seus cidadãos. Com isso, os idosos passaram a ter uma vida autônoma. Na maioria das vezes, eram senhores (as) viúvos (as). O perfil desse morador está se transformando, especialmente nos grandes centros urbanos, onde é comum ver jovens independentes partindo para uma vida solo. Não é, necessariamente, uma condição definitiva.

Ao encontrar um parceiro, eles deixam para trás os dias de egoísmo, as vantagens de não ter de dar satisfação a ninguém e o conforto de ter uma casa só deles para dividir o espaço das escovas de dente e constituir família. No Brasil, a maioria dos moradores solitários continua sendo a população mais velha - 40% têm mais de 60 anos. Mas as faixas etárias mais jovens estão ganhando espaço: 11,4% deles têm entre 20 e 29 anos e 13,2%, entre 30 e 39 anos. "O ato de morar sozinho, que outrora evocava debates sobre solidão, começa a ser associado a melhores condições de vida", analisa a socióloga Ana Lúcia Sabóia, do IBGE.

REDE Amigos ajudaram Susane Rabelo a superar um divórcio

O empresário Célio Ashcar Jr. é um representante desta tendência. Aos 33 anos, ele vive só e feliz num apartamento no bairro da Vila Olímpia, zona sul de São Paulo. Até 2003, morava com o pai. Assim que se tornou sóciodiretor da agência de promoção e eventos na qual trabalhava, se sentiu seguro para partir para morar só. "Minha casa é meu templo, onde recarrego as energias e pesquiso referências para o meu trabalho", diz ele. Ashcar adora sua rotina, especialmente pela liberdade que conquistou. "Não tenho horário para chegar em casa, por isso seria impossível comparecer a jantares com hora marcada", diz.

Com uma maior inserção no mercado de trabalho, o contingente feminino também conquistou sua independência. Até alguns anos atrás, a mulher que morava sozinha era estigmatizada, carregava a pecha de mal-amada ou abandonada. "Hoje, aceitamos melhor quem faz essa opção", diz Henriette Morato, professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). "É preciso se descobrir e curtir, antes de casar e engravidar. É uma fase muito importante."

A secretáriaexecutiva Juliana Melo, 29 anos, tem essa consciência. Aproveita a vida de solteira sem amarras e cuida da sua casa com prazer. Juliana deixou a casa dos pais para morar com amigas, há dez anos. Há um ano e meio, vive só num apartamento no bairro do Itaim, em São Paulo - a algumas quadras de seu trabalho. Isso lhe permite caminhar até lá, o que numa metrópole significa qualidade de vida. "Considero ter meu próprio espaço uma vitória", diz ela.

INTERNET Nello Sampaio: muitos amigos virtuais e poucos reais

De olho neste filão, as empresas investem no mercado single, como é chamado este nicho, sobretudo os setores de alimentos, imóveis e serviços. Até recentemente, os solteiros viam produtos estragar nas geladeiras, porque eram obrigados a comprar quantidades além do que seriam capazes de consumir. Hoje, é possível encontrar nas gôndolas de supermercados itens voltados para eles. São frutas, verduras e legumes lavados, cortados e dispostos em pequenas quantidades, caixas de ovos com seis unidades, porções de torradas embaladas duas em duas e pratos individuais congelados. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Alimentícias (Abia), o mercado single de alimentos começou a ser estimulado há uma década e, desde então, cresce de 6% a 7% ao ano.

Na área imobiliária, proliferam empreendimentos com serviços especiais. Em São Paulo, a Construtora Gafisa está erguendo o edifício Vision, no bairro do Campo Belo, que possui concierge, para quem não gosta ou não tem tempo de arrumar o apartamento, e serviços "pay-per-use", que oferecem "babá de cachorros", por exemplo, para quem está disposto a pagar uma taxa extra. O sucesso foi tanto que a empresa se prepara para lançar em breve um segundo empreendimento como esse.

Tese Para especialistas, a efervescência das metrópoles estimula a vida em comunidade

A vida agitada das metrópoles contribui para o desejo das pessoas de ficarem sós, de curtirem o silêncio de suas casas, de lidarem com os afazeres do seu próprio jeito. A psicóloga Henriette Morato acredita que é o excesso de relações pessoais que temos no dia a dia que exige um tempo para reavaliações. "Desde que acordamos, nos relacionamos com muita gente por obrigação, seja no elevador do prédio, seja na academia, no trabalho ou na faculdade", diz. "São todos contatos muito fluidos, que exigem de nós um tempo para digerí-los e assimilá-los até mesmo para nos reconhecer como indivíduos ou cidadãos." Segundo ela, o momento de solidão funciona como um mecanismo de defesa da pessoa, para que ela não se sinta diluída em meio a tanta informação e influência externa.

Os grandes centros urbanos sempre foram considerados os maiores vilões das relações interpessoais. Mas, agora, há uma corrente de pensadores que sustenta o oposto. Liderados pelo psicólogo americano John Cacioppo, diretor do Centro de Neurociência Cognitiva e Social da Universidade de Chicago e autor de uma série de estudos sobre o tema, um grupo de acadêmicos tem defendido que metrópoles do porte de Nova York, Tóquio e São Paulo não contribuem para o distanciamento de seus moradores. Pelo contrário, estimulam a vida em comunidade, graças à sua efervescência. "Não é o número de ssrelações pessoais, mas a qualidade delas, que determina se uma pessoa se sente ou não sozinha", disse Cacioppo à IstoÉ. "Então, não é o tamanho das cidades que importa, mas a maneira como cada um se relaciona com a sua vizinhança - e isso vai depender da personalidade de cada um."

Para defender esta tese, Cacioppo usa seu estudo de caso sobre a Grand Central Terminal, estação que integra trens metropolitanos e metrô em Nova York e é o maior terminal de trem do mundo em número de plataformas. Ele argumenta que a sensação ao chegar ao local é de que pessoas se deslocam solitárias na multidão. Como se cada uma seguisse seu caminho, no seu ritmo, com os seus pensamentos e alheia aos demais. No entanto, ao olharmos com mais atenção, percebemos interação entre elas. Há turistas pedindo para nova-iorquinos tirar fotos deles, amigos se encontrando, outros se despedindo. Para o psicólogo, que integra uma corrente evolucionista e acaba de publicar o estudo "Loneliness" (Solidão), nossa espécie não teria sobrevivido por tanto tempo sem o que chama de "instinto de cooperação social".

OFERTA Os setores de alimentos, imóveis e serviços investem neste mercado

A gerente administrativa Susane Rabelo, 48 anos, é prova de que os contatos pessoais são fundamentais para sobreviver na cidade grande. Por causa da vida profissional, há 15 anos, ela deixou a família em Belo Horizonte, em Minas Gerais, para morar na capital paulista. Apaixonou-se e se casou na cidade.

NOVA VIDA Juliana Melo mora há um ano e meio sozinha: "É uma vitória", afirma

A união durou 12 anos e, desde 2005, mora sozinha. Ou melhor, na companhia de Billie Holiday - cadela que ela herdou com o fim do casamento sem filhos. Susane conta que só suportou a ausência da família, especialmente na fase do divórcio, graças aos fortes laços de amizade que construiu em São Paulo. Ela tem seis grandes amigos - uma comprovação da tese de que metrópoles podem aproximar solitários e estimular comunidades. "Como boa mineira que sou, gosto de receber em casa, nem que seja para um café", diz ela.

Na era da internet, as relações virtuais ganharam espaço. Mas nem sempre ter uma imensa quantidade de amigos na rede significa se sentir acolhido e amparado. Dono de uma casa noturna na Barra da Tijuca, o empresário angolano Ermenegildo Nello Sampaio, radicado no Rio de Janeiro, parece enturmado à primeira vista. Graças à sua sociabilidade, todas as sextas-feiras e sábados, ele consegue lotar sua casa noturna com capa cidade para 350 pessoas. Sua lista de contatos no comunicador instantâneo MSN soma 250 pessoas e na rede social Orkut, 200. "Tenho muitos colegas, aos quais me refiro como 'amigos da noite'", diz ele. "Amigo de verdade, tenho apenas um, que nem sempre está presente."

A exemplo de Sampaio, é bastante comum que pessoas com muitos amigos virtuais em redes sociais, como Orkut, Facebook e MySpace, sintam-se isoladas, sem alguém para falar sobre assuntos íntimos. "A internet conforta o solitário apenas num primeiro momento, pois ele se sente integrado a um grupo", diz Caccioppo, que também estuda este tema. "Mas, com o tempo, o bem-estar se esvai, porque ele percebe que as relações não se aprofundam e isso traz mais infelicidade." Para Cacioppo, as redes sociais são positivas quando servem de suporte às amizades, e negativas quando se tornam a principal via de comunicação entre as pessoas.

SINAL A solidão é um tipo de alarme, que soa quando a coesão do grupo é necessária

Conseguir se integrar a outra cultura, com códigos, expectativas e pressupostos diferentes, é um dos grandes desafios do ser humano. O lutador Glover Teixeira, 29 anos, que nasceu no Brasil, mas mora nos Estados Unidos desde 1999, sofreu com a maneira de viver, individualista e solitária, dos americanos. "Por ser latino, eu achava que teria mais facilidade para fazer amizades lá", diz. "Mas a verdade é que foi muito difícil, pois eles são muito fechados." Atualmente, Teixeira tem três amigos fiéis, todos nascidos nos Estados Unidos, o que considera uma grande conquista. Um estudo revelou que os americanos estão cada vez mais sozinhos, sem ter com quem compartilhar seus dramas pessoais.

A pesquisa The American Sociological Review revela que, em 1985, os americanos tinham em média três pessoas a quem podiam confiar sua intimidade. Em 2004, esse número caiu para dois indivíduos. O trabalho mostra ainda que, nesse período, o total de americanos sem alguém para abrir o coração subiu de 10% para um quarto da população.

RECOMEÇO Glover Teixeira foi viver nos EUA e fez novas amizades

Segundo Cacioppo, assim como a fome, a solidão é um tipo de alarme, que soa sempre que a coesão do grupo se torna necessária. "Nossos ancestrais se reuniam para se defender de ataques de predadores", diz o pesquisador. "Hoje, nos estressamos por razões diferentes e precisamos dos outros por motivos distintos, como para organizar a nossa rotina, para prosperar ou mesmo sobreviver." De acordo com o sociólogo Antonio Flávio Testa, da UnB, ao se sentir sozinho, o indivíduo saudável não paralisa. "Ele sai de casa, vai à balada, recorre à igreja, busca ajuda profissional", diz. "Quem se sente só e não se movimenta, sofre de alguma patologia, como depressão."

Há pessoas que se sentem sozinhas cercadas por uma multidão e as que ficam à vontade até mesmo na aridez de um deserto - e aí, quase não faz diferença se a pessoa divide ou não o mesmo teto com alguém. "A solidão não é uma condição, é um sentimento", diz a psicóloga Magda Maetta. "Ela é vivida por cada um de maneira particular." O psicanalista e doutor em psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Sergio Cwaigman Prestes afirma que a dificuldade em ficar sozinho pode estar relacionada a conflitos de personalidade. "Geralmente, são pessoas que não aceitam alguma característica sua", diz.

RAIZ Viver sozinho é uma tendência que começou a ser moldada há 20 anos na Europa

A solidão traz sérios riscos à saúde de quem sofre seus dissabores. De alguns anos para cá, uma série de estudos vem sendo publicada sobre o sentimento e suas consequências mentais e físicas (leia quadro). O mais recente deles, realizado pela Universidade de Cornell (EUA) e divulgado em março, revela que idosos solitários apresentam mais problemas mentais e físicos do que velhinhos que têm companhia. Pessoas nessas condições desenvolvem baixa autoestima, que pode virar depressão. Além disso, idosos desacompanhados correm mais risco de sofrer quedas ou de esquecer de tomar sua medicação.

Outro estudo, de fevereiro, compara os males da solidão com os relacionados à obesidade e ao fumo. Nesse caso, os riscos em comum são pressão alta, imunidade baixa e insônia. O sentimento também dificulta a cura do câncer. Viver só não significa estar condenado à solidão. O saudável é equilibrar os momentos de isolamento e reclusão com os de interação com a família e amigos. Assim, é possível ser feliz sozinho.

Fonte: IstoÉ Independente

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Vejam no video demonstrativo abaixo:


Fonte: damncoolpics.blogspot.com

Fonte renovável cresce mais depressa do que convencional; eólica é campeã, sem grande hidrelétrica; solar cresce 70% desde 2004

A consciência internacional sobre as consequências da emissão de gases de efeito estufa para o clima da Terra colocou o tema geração de energia de fontes renováveis em todas as mídias. O uso do etanol como combustível para o transporte foi visto, até não muito tempo atrás, como a alternativa indisputável para a gasolina. A crise, com a queda abrupta do preço do petróleo, minou ― temporariamente ― a viabilidade comercial dos biocombustíveis; por outro lado, a partir de um artigo do pesquisador Tim Searchinger publicado na revista Science em fevereiro de 2008, seu caráter sustentável passou a ser também disputável. A mídia registra com frequência a questão levantada na revista: se a disseminação dos biocombustíveis ― etanol e biodiesel, principalmente ― significará ou não, necessariamente, alimentos mais caros e mais destruição de florestas tropicais.

Na esteira dessa discussão ― a entrevista do pesquisador Lee Lynd é informativa sobre ela ―, o mundo assiste também ao crescimento do uso e da busca de outras formas de energia renovável. Hoje, só 8% da energia utilizada no planeta vêm de fontes renováveis: solar, eólica, geotermal, oceânica (das marés e correntes marinhas), hidrelétrica. O número, fornecido pela Energy Information Agency (Agência de Informações de Energia), "estatísticas sobre energia para o governo dos EUA", não inclui a energia provida pelos biocombustíveis ― que entra no total de energia fornecida pelos combustíveis líquidos. Assim, de acordo com a agência, dos combustíveis líquidos tiramos 36% da energia consumida no mundo em 2006; do carvão, 27%; do gás natural, 23%; das usinas nucleares, 6%.

Os dados ressaltam a importância de desenvolver combustíveis líquidos capazes de substituir os atuais para a contabilidade final das emissões de gases de efeito estufa ― deles vem a maior fatia do consumo mundial de energia. Os combustíveis líquidos movem aviões, navios, carros, caminhões. É nessa área que o Brasil aparece como liderança potencial de um novo mundo. Em 2006, sempre segundo o mesmo documento, a produção mundial de combustíveis líquidos chegou a 84,6 milhões de barris por dia; deles, 0,8 milhões vieram de biocombustíveis; todo o restante, de combustíveis fósseis.

O mesmo documento da agência (International Energy Outlook 2009) projeta em 11% a fatia das renováveis na geração total de energia para 2030, o mais rápido crescimento entre todas; a fatia dos combustíveis líquidos cairia para 32%, a do carvão subiria um ponto, para 28%, e as fatias do gás natural e da energia nuclear permaneceriam como estão. Para 2010, o documento projeta produção de biocombustíveis de 1,9 milhão de barris por dia (crescimento de quase 150%), com aumento da fatia frente à produção total de 86,3 milhões de barris por dia.

Nesse contexto, Inovação reuniu informações sobre a capacidade de geração de energia de outras fontes renováveis. Os números são pequenos ― referem-se, como mencionado, a 8% do total da energia produzida no mundo; mas trazem esperança ― embora partindo de uma base pequena, sua tendência de crescimento é forte. É importante não perder de vista que a crise mundial afetou o consumo atual; e seu final, ou a redução de seu ímpeto, poderá também afetar as tendências vistas de 2009.

Rede em torno de fontes renováveis

O Relatório do Estado Global das Energias Renováveis de 2009 da Rede de Políticas de Energia Renovável para o Século 21 (Renewable Energy Policy Network for the 21st Century), a REN21, uma rede mundial, com sede na França, para a promoção de energias renováveis formada por governos (inclusive o do Brasil), organismos internacionais como a ONU e a Comissão Europeia, e ONGs, registra a evolução nessa área. De acordo com o relatório, a potência disponível para geração de energias renováveis ― se incluída a potência de grandes hidrelétricas ― chegou em 2008 a 1.140 GW. Sem as grandes hidrelétricas, o numero cai bastante, para 280 GW, mas é saudado pelo relatório: segundo ele, um aumento de 75% desde 2004, quando a potência era de 160 GW. Para comparação, a potência da usina de Itaipu é de 14 GW.

O Brasil não aparece entre os cinco países com maior potência instalada renovável porque o relatório não contabiliza a energia gerada pelas grandes hidrelétricas, de importância capital para o País. São eles: China (76 GW), EUA (40 GW), Alemanha (34 GW), Espanha (22 GW) e Índia (13 GW). Os cinco também foram aqueles que, em 2008, mais adicionaram energia eólica à base instalada. No ano, o maior crescimento nominal em potência renovável veio da captação dos ventos. Atualmente, entre as fontes analisadas no relatório, a energia eólica é a rainha das renováveis, e responde por 43% da potência instalada.

O relatório constata que 2008 foi o primeiro ano em que União Europeia e Estados Unidos agregaram ao parque instalado de geração um percentual mais elevado de energias de fontes renováveis que de convencionais. Segundo o documento, naquele ano, a capacidade global de geração de novas fontes renováveis aumentou 16% em relação a 2007. O relatório não fornece o dado correspondente relativo às formas convencionais de geração de energia. Os investimentos para o aumento da capacidade instalada atingiram US$ 120 bilhões, quase o dobro dos US$ 63 bilhões de 2006.

Energia solar

Embora os ventos tenham gerado a maior parte da potência em energias renováveis em 2008, a geração de energia solar fotovoltaica conectada à rede elétrica continuou a ser, no ano, a tecnologia de geração que mais cresce no mundo: a capacidade global instalada saltou de 7,5 GW em 2007 para 13 GW, um aumento de 70% em relação a 2007 ― a partir de uma base pequena. No ano, a Espanha ampliou sua capacidade instalada de energia solar em 2,6 GW e assim se tornou o maior gerador do mundo dessa modalidade de energia. Ainda segundo o documento, a capacidade anual global de fabricação de equipamentos fotovoltaicos chegou no ano passado a 6,9 GW.

O relatório destaca o avanço da Alemanha, onde foram instalados 200 mil sistemas de aquecimento de água com energia solar durante 2008. No mundo, o aquecimento por energia solar cresceu 15% ― e atingiu 145 gigawatts térmicos (GWte). Nisto, a Espanha também sobressai ― há atualmente em desenvolvimento no país 22 projetos de geração térmica por energia solar, com capacidade instalada total de 1.037 MW, todos previstos para entrarem operação até o final de 2010.

Nos Estados Unidos, o preço dos equipamentos de energia solar para uso doméstico caiu em cerca de 40% desde a metade de 2008, noticiou o New York Times em 26 de agosto. O jornal aponta como causa a entrada da China na fabricação de painéis solares e de seus componentes. O governo Obama também oferece incentivos em dinheiro para quem investir em aquecimento solar. Glenn Harris, CEO do grupo de consultoria sobre energia solar SunCentric, apresenta seus cálculos na reportagem: nos lugares em que o preço da energia é maior, ambos os fatores farão o equipamento se pagar em 16 anos, ao invés dos anteriores 22.

O NYT reproduziu a previsão da empresa de consultoria Emerging Energy Research segundo a qual a demanda por painéis solares na Europa deve cair cerca de 26% por conta da crise econômica, principalmente por causa do desempenho do mercado na Espanha, que foi muito afetada pela crise e cortou subsídios que oferecia a compradores. Em compensação, diz o diário, nos Estados Unidos as vendas aumentaram significativamente. Na Califórnia ― segundo o New York Times de longe o maior mercado do país ―, o número de instalações de painéis domésticos em julho foi 50% maior que no mesmo mês no ano passado. Hoje pelo menos 14 Estados permitem a amortização de gastos na compra de equipamentos para geração de energia solar ― o governo paga e o contribuinte o reembolsa com impostos mais altos até a dívida ser quitada.

Energia eólica

Conforme o relatório da REN21, a capacidade de geração eólica, comum na Europa e nos EUA, aumentou 29% em 2008, atingindo 121 GW. Isso é mais do dobro da capacidade instalada em 2005; como já mencionado, significa 43% do total produzido pelas fontes renováveis listadas no documento. Ali também se destaca que, no ano passado, a China dobrou sua produção de energia eólica pelo quinto ano consecutivo, alcançando 12 GW e já superando em 20% a meta que havia estabelecido para 2010, de 10 GW.

O Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy Council, GWEC) faz uma estimativa otimista: para ele, a energia eólica respondeu por 1,3% do consumo global de eletricidade em 2008. Provêm da energia eólica, diz o GWEC, 19% da eletricidade gerada na Dinamarca, 9% na Espanha e em Portugal e 6% na Alemanha e na Irlanda. A capacidade instalada dos Estados Unidos, um dos grandes produtores do mundo, atingiu 25,1 GW no ano passado. Sempre segundo a entidade, o setor estima que a capacidade instalada desse tipo de energia no planeta vai triplicar até 2013, para 332 GW ― a previsão para 2013 é de 56,3 GW de expansão. No período 2008-2013, no entanto, o ritmo anual de crescimento será de 22%, inferior aos 28% verificados entre 1998 e 2008.

Em maio de 2009, um consórcio integrado por uma empresa alemã, uma dinamarquesa e uma de Abu Dhabi acertou participar com 2 bilhões de libras (R$ 6,1 bilhões) da construção da primeira fase do London Array ― complexo de captação da força dos ventos de 144 km2 a ser instalado no estuário do rio Tâmisa, a 20 quilômetros da costa leste da Inglaterra. Segundo o jornal britânico Guardian, o consórcio espera completar em 2012 o estágio inicial do projeto, em que 175 turbinas gerarão 630 MW. A segunda fase, ainda sem data de início prevista, vai gerar mais 1 GW, o bastante para abastecer de energia ¼ da região metropolitana de Londres. O projeto faz parte da iniciativa de longo prazo do governo britânico, que quer gerar 25% da demanda de eletricidade do país ― 33 GW ― por meio de energia eólica.

Energia oceânica (correntes marítimas e marés)

Essa fonte gera potência pequena, às vezes medida em megawatts ― e não em gigawatts. Em setembro de 2008, a primeira estação do mundo a aproveitar a energia das ondas foi instalada 5 quilômetros ao largo de Aguçadoura, na costa norte de Portugal. O Parque de Ondas da Aguçadoura funcionou alguns meses com três máquinas Pelamis P-750, britânicas, que geram 2,25 MW de energia ― mas agora está em reparo. Um problema técnico nas articulações dos macacos hidráulicos das máquinas, segundo a agência de notícias portuguesa Lusa, fez com que a operação fosse temporariamente suspensa. Os equipamentos foram removidos para terra firme no início do ano. Se o problema for solucionado, os planos são de aumentar a geração para 21 MW, com a incorporação de outras 25 máquinas.

Também no começo de 2009, o governo britânico anunciou planos de aproveitar a força do oceano no estuário do rio Severn, entre a Inglaterra e o País de Gales, na costa oeste da Grã-Bretanha. Ali, onde a variação da maré só é inferior à da Baía de Fundy, no Canadá, um projeto prevê a construção de uma barragem de 16 km de extensão, a Cardiff-Weston, capaz de gerar 8 GW ― 5% das necessidades de energia da Grã-Bretanha, informou também o Guardian. Parte do mesmo complexo, as barragens de Shoots e Beachley produzirão 1 GW e 625 MW respectivamente, e as lagoas artificiais de Bridwater Bay e Fleming outros 1,36 GW cada.

No final de agosto, o jornal londrino noticiou o plano da geradora ScottishPower de implementar um projeto de geração de energia a partir da força das marés no canal entre a ilha de Islay, na costa da Escócia, e a terra firme, onde a água se movimenta à velocidade de até três metros por segundo. Está prevista a instalação de dez turbinas submarinas de trinta metros, capazes de gerar 10 MW de energia, o suficiente para abastecer de eletricidade durante 23 horas por dia os 3.500 habitantes e as oito destilarias da ilha. Se as coisas evoluírem como planejado, o projeto entrará em operação em 2011, noticiou o Guardian.

Energia geotermal

O relatório da REN21 informa que a capacidade instalada de geração de energia termal atingiu 10 GW em 2008. O líder na área é os EUA, onde no início de 2009 existiam 120 projetos em andamento, para gerar no mínimo 5 GW. O documento destaca também Austrália, El Salvador, Guatemala, Indonésia Islândia, México, Nicarágua, Papua Nova Guiné, Quênia e Turquia como países em que o uso desse tipo de energia está em expansão. Por outro lado, o aproveitamento da energia geotermal bombeada do subsolo atingiu 30 GWte, estima a REN21. Ainda segundo estimativa da organização, outros usos diretos de calor geotérmico, como o aquecimento de ambientes e estufas e utilizações na agricultura e na indústria, chegaram a 15 GWte. Pelo menos 76 países fazem algum tipo de uso de energia geotermal, diz o relatório.

Para geração de energia geotermal, perfura-se o solo em busca de áreas quentes do subsolo. É esse calor que é aproveitado na geração de energia. Sua viabilidade, no entanto, enfrenta agora as preocupações com a segurança nos Estados Unidos. Uma planta geotermal na Alemanha teria, segundo cientistas, gerado um terremoto na cidade de Landau in del Pfalz, próxima à fronteira com França e Luxemburgo. A planta continua em operação enquanto uma comissão analisa sua segurança. De acordo com a edição do New York Times de 10 de setembro, outros dois projetos similares trouxeram preocupações também similares: um na Califórnia, que está em exame pelo Ministério da Energia dos EUA; outro, na Suíça, fechado por ter causado terremotos em 2006 e 2007, que aguarda a decisão de um grupo de cientistas para ser ou não reaberto.

Organismo internacional

Ainda no início deste ano, no final de janeiro, foi oficialmente criada a Agência Internacional de Energia Renovável (International Renewable Energy Agency, Irena). Dirigida provisoriamente por Hélène Pelasse, especialista do Ministério da Ecologia, da Energia, do Desenvolvimento Sustentável e do Mar da França, a organização tem sede temporária em Abu Dhabi; seu centro de tecnologia e inovação será em Bonn, na Alemanha, e seu escritório de articulação de cooperação com outras entidades que atuam no setor vai se localizar em Viena. Segundo o site da agência, a Irena aspira se tornar "a principal força na promoção do uso amplo e sustentável de energias renováveis em escala global".

Em seu relatório de 2008, a REN21 registra a criação da organização e observa que "era visível a ausência de uma agência multilateral dedicada às energias renováveis no panorama internacional". A Irena, diz o documento, vai oferecer assessoria e apoio a governos do mundo todo sobre políticas de energias renováveis, capacitação e transferência de tecnologia, além de facilitar o fluxo de financiamento e know-how. Dentre seus atuais 136 membros não constam ainda alguns países importantes, como o Brasil, a Rússia, o Canadá, o México, a África do Sul e a Indonésia.

Fonte: Inovação Unicamp

Web está mudando o cérebro das crianças


Ainda não existem respostas exatas. Mas alguns cientistas estudam a possibilidade de o uso da internet e da tecnologia por crianças estar alterando a maneira como nossos cérebros funcionam.

Na verdade, o processo cognitivo que faz o nativo digital se destacar tanto na habilidade com tecnologia é conhecido pelos cientistas, e acontece não só com esse tipo de aprendizado. "A tecnologia é uma linguagem, e as crianças já nascem em contato com essa linguagem. A criança cria redes neuronais muito facilmente, para qualquer linguagem e habilidade", explica o neurologista e psiquiatra infantil Jairo Werner, da Universidade Federal Fluminense. De acordo com ele, os nativos digitais aprendem a imergir na linguagem tecnológica como aprendem sua primeira língua. Eles são os ‘falantes nativos’ dessa ‘língua’, enquanto a geração anterior precisou aprendê-la depois que as redes neuronais já estavam formadas. O neocórtex, região localizada no lobo frontal do cérebro dos mamíferos, é responsável por esse tipo de aprendizado. "(Nas crianças) funções novas estão prontas para serem acolhidas ali, e não há limitação ou alteração. A pessoa constrói uma rede neuronal que vai ser acionada sempre que for solicitada", explica Werner.

Mas há quem acredite que a nova geração não está diferente só nos hábitos. O psiquiatra Gary Small, diretor do Centro de Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e autor do livro iBrain: Surviving the Technological Alteration of the Modern Mind ("iBrain: sobrevivendo à alteração da mente moderna pela tecnologia", ainda sem tradução para o português) defende que o cérebro dos nativos digitais passa muito tempo dedicado a tarefas relacionadas à tecnologia. Portanto, essas crianças carecem de contato social, o que as faria deficientes em habilidades cognitivas de comunicação, como por exemplo identificar sentimentos na entonação da voz ou expressões faciais. Logo, os impulsos ligados a essas atividades poderiam estar perdendo força.

A terapeuta familiar Roberta Palermo, por sua vez, aponta o lado bom de usar o computador para bater papo. "Tudo bem conversar via MSN se também houver os momentos de conversa pessoalmente. O MSN pode ser um canal facilitador para o diálogo quando os pais ou os jovens sentem dificuldade para falar pessoalmente o que causa angústia, pode ser o início de uma conversa que será finalizada pessoalmente."

Small também observou que pesquisar no Google ativa áreas no cérebro mais extensas que normalmente não são estimuladas durante a leitura. Seus estudos demonstraram que crianças são melhores tomadores de decisões e têm capacidade maior de lidar com vários estímulos sensoriais ao mesmo tempo. Mas ainda é cedo para dizer com certeza como isso vai mudar o cérebro delas.

E mesmo para quem não é tão amigo da internet, há uma notícia boa: áreas novas do cérebro são estimuladas com uma ou duas semanas de uso do Google. Isso sugere que pessoas de meia-idade também podem desenvolver sua capacidade cerebral com o uso da internet, mesmo se nunca tiverem encostado num mouse antes.

Fonte: Estadão

Intel divulga resultado do 3º trimestre

Lucro líquido no período foi de US$ 1,9 bilhão

A Intel, maior fabricante de chips do mundo, divulgou resultado que mostra lucro líquido de US$ 1,9 bilhão para o terceiro trimestre fiscal encerrado em 26 de setembro. No mesmo período de 2008, a empresa registrou lucro líquido de US$ 2,01 bilhões.

Já a receita da Intel caiu 7,8%, dos US$ 10,2 bilhões registrados no terceiro trimestre do ano passado para US$ 9,4 bilhões.

A Intel prevê uma receita de US$ 10,1 bilhões para o quarto trimestre, com margem de 400 milhões de dólares para cima ou para baixo, e afirmou que a margem líquida do atual trimestre deve ser de 62%, com mais ou menos 3 pontos percentuais.

Com informações da Reuters.

Coca-Cola terá lata de 220 mililitros nos EUA

A Coca-Cola anunciou no último mês que vai vender no mercado americano um novo modelo de lata com apenas 220 mililitros. O objetivo é ajudar os consumidores de suas bebidas a controlar o consumo calórico, já que cada embalagem contém 90 calorias.

A companhia, que tradicionalmente comercializa latas de 350 mililitros, explicou em comunicado que as novas latas serão vendidas inicialmente em Nova York e Washington a partir de dezembro. Daí em diante, a distribuição do produto aumentará gradualmente nos Estados Unidos, em processo que se estenderá até março de 2010.

As marcas que estarão disponíveis neste novo tipo de embalagem serão Coca-Cola, Sprite, Fanta Laranja, Coca-Cola Cherry e a cerveja sem álcool Barq’s.

Fonte: EmbalagemMarca

Itaú muda cor da marca em anúncio

Peça informa que faltam oito meses para o início da Copa do Mundo


A edição desta quinta-feira (15) do jornal Lance e a desta sexta-feira (16) do Placar trazem anúncio, criado pela DPZ, no qual a logomarca do banco Itaú aparece nas cores verde e amarelo. A instituição celebra sua ligação com o futebol, o patrocínio da Seleção Brasileira e o final das Eliminatórias da Copa do Mundo. A direção e todo conceito criativo são assinados por Francesc Petit.

A peça informa que faltam oito meses para o início da Copa do Mundo, na África do Sul, e que o banco já vestiu a camisa. Explica também que, agora que terminaram as Eliminatórias, o Itaú continua torcendo para a Seleção se entrosar e ganhar a sexta estrela. No mesmo anúncio leva a seguinte assinatura: “Itaú. Patrocinador Oficial da Seleção Brasileira de Futebol.”

“A substituição das cores do banco reforça a vocação que o Itaú tem de acreditar na Seleção e no Brasil de maneira geral”, afirma Fernando Rodrigues, diretor de criação da DPZ que também atuou nessa iniciativa.

Fonte: PropMark

J&J lança escova de dente com cabo reciclável


A Johnson & Johnson do Brasil lança a primeira escova de dente do mercado com cabo reciclável. A Reach Eco tem o cabo produzido com 40% de polipropileno e polietileno reciclados pré-consumo – enquanto as escovas convencionais têm o cabo feito com 100% de polipropileno virgem.

Para a produção dos cabos da Reach Eco são reutilizadas sobras de polipropileno e polietileno, provenientes de outros processos industriais. “Esses resíduos são comprovadamente atóxicos, totalmente seguros e adequados para o uso em itens de higiene oral”, informa a J&J. O lançamento – que representa menor extração de matéria-prima e, por sua vez, redução no impacto ambiental – oferece benefícios como cabo angulado, cabeça arredondada, dois níveis de cerdas e limpador de língua.

A empresa estima preservar a extração de 19 toneladas de petróleo, anualmente, graças à produção da nova escova, que será uma das mais acessíveis do mercado (o preço sugerido ao consumidor é de R$ 1,49).

Fonte: Cosmetics & Toiletries

Rock in Rio volta à mídia

A Artplan lança nesta quarta-feira (21) a campanha oficial do festival de música Rock in Rio. Intitulada “Voltei”, a ação lança oficialmente o festival que irá acontecer em Madri e Lisboa, em 2010. As peças constatam o sucesso das últimas quatro edições na Europa e homenageia as cidades que o receberão de volta em 2010.

A estratégia da campanha, criada por Jorge Falsfein, Elizabeth Jencarelli e André Sampaio, envolve filmes de um minuto para cinema e de 30", 40" e um minuto para televisão, além de diferentes spots de 20", banner de internet, mobiliário urbano e anúncios impressos nos principais jornais de Madri e Lisboa. As peças começam a ser veiculadas no próximo dia 21 e a campanha se estende até o fim do mês de outubro.

Para ver o filme de Lisboa clique aqui e o de Madri aqui.

Fonte: PropMark

Fiscalização aumenta e multas por crimes ambientais somam R$ 1,4 bi em 2009

O governo federal continua mantendo o cerco fechado contra os crimes ambientais. Nesta última terça-feira (20/10) foi anunciado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) um balanço que mostra que as ações de repressão estão surtindo resultados. Os dados são da Comissão Interministerial de Combate aos Crimes e Infrações Ambientais (Ciccia), de janeiro a outubro deste ano.

Entre os números apresentados pela Ciccia estão multas no valor de R$ 1,4 bilhão em autos de infração lavrados pelo Ibama. Entre eles, R$ 1,3 bilhão na Amazônia Legal. Nos nove estados que fazem parte da região, também foram apreendidos 81,2 mil metros cúbicos de madeira em toras, 71,1 mil metros cúbicos de madeira serrada.

A Ciccia foi criada em 2008 e agrupa os ministérios do Meio Ambiente, Justiça e da Defesa, com instituições como o Ibama, Instituto Chico Mendes, Sipam, Abin, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional, que se reúnem semanalmente.

Desmatamento - A questão do desmatamento da Amazônia continua sendo o principal objetivo do trabalho do Ciccia. O plano brasileiro que será apresentado na Conferência da ONU, em dezembro, em Copenhague (Dinamarca) indica redução de 80% do desmatamento até 2020.

Rondônia, Mato Grosso e Pará são estados decisivos na questão do desflorestamento. E, embora em 2009 o índice seja o menor dos últimos 21 anos, o ministro do MMA, Carlos Minc, comentou que em Rondônia há devastações onde o poder público não consegue alcançar. “Se a devastação diminuiu na Amazônia, dobrou no Cerrado, onde os índices são assustadores”, afirmou o ministro.

O secretário nacional de Segurança, Ricardo Balestreri, citou que devem ser aplicados R$ 100 milhões na aquisição de novas aeronaves para a Força Nacional e que também será criado o primeiro centro de formação aeroflorestal, em 35 hectares que pertenciam à Fazenda Itamaraty, em Mato Grosso. A Força Nacional tem 60% de suas ações voltadas para questões ambientais.

Fonte: Brasil.gov.br

Experts apresentam novos caminhos da comunicação

Storytelling e marketing de causa são algumas das estratégias em evidência globalmente; conceitos foram abordados no New Brand Communication

Os palestrantes do segundo dia da 2ª edição do New Brand Communication, que começou nesta terça-feira (20) e termina na quinta-feira (22), mostraram como novas formas de abordagem ao consumidor estão ganhando cada vez mais espaço nas estratégias globais de marketing das empresas e como a internet tem papel fundamental neste cenário.

Mike Geiger e William McGinnes, diretores de criação da Goodby Silverstein and Partners de São Francisco, criadores da famosa campanha “Got Milk”, falaram sobre como o marketing de causa está ganhando mais relevância. Para Häagen-Dazs, a agência criou uma campanha integrada para lançar o novo sabor Vanila honey-bee e elevar as vendas do sorvete, que estavam em queda.

A campanha focou na causa do combate ao desaparecimento das abelhas, com a criação de comercial, anúncios, viral, entre outras peças. “A campanha foi um sucesso, uma semana depois do seu lançamento, os produtores foram ao Congresso para buscar recursos. O objetivo dessas campanhas é elevar a audiência das marcas e também engajar as pessoas em alguma causa”, destacou McGinness.

Benjamin Palmer, co-fundador e CEO da Barbarian Group, em Nova York, que desenvolveu a campanha Burger King Subservient Chickken (o frango subordinado do Burger King), ressaltou em sua palestra “Marcas que fazem o bem” a importância e força do storytelling (conceito em alta, são histórias criadas e contadas por marcas e pessoas na mídia, principalmente na internet) como forma de uma marca impressionar e aumentar a audiência. “A internet é sempre seu cliente, se o objetivo primário é envolver o consumidor. Muitas marcas, como HBO, por exemplo, estão investindo fortemente na criação de conteúdos e vídeos na web”, falou.

Maurício Mota, co-fundador da The Alchemists, do Rio de Janeiro, que se apresentou na sequência, reforçou a tese de Palmer, observando que a história, o conteúdo, tem de ser muito bem construído para atingir os objetivos desejados. “Independente da plataforma, as pessoas não se envolvem com histórias ruins”, destacou.

Entre outros palestrantes do encontro, estavam Joshua Green, pesquisador de mídia do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), Tim Lucas, da TWRAmerica Londres, Alex West, da Mother, e Engin Celikbas, diretor e sócio da KesselsKramer (Amsterdam), e Richard Walker, diretor de criação da KK Outlet, inaugurada em Londres no último ano. O New Brand Communication é organizado pela Good People Share, rede de relacionamento global.

por Kelly Dores

Fonte: PropMark

Uma questão de criatividade


A agência Ogilvy & Mather de Frankfurt desenvolveu uma embalagem simples e criativa para a fabricante de lãs alemã Rellana. Apenas uma tira de papel cartão – como habitual na categoria – protege os novelos. O destaque fica com o design gráfico.

Fonte: EmbalagemMarca

Anpei lança “Guia Prático de Apoio à Inovação”


Já está disponível o “Guia Prático de Apoio à Inovação”, que reúne informações sobre os instrumentos de apoio à inovação oferecidos tanto pelas agências que atuam em nível nacional como as de âmbito estadual. Elaborada pela ANPEI – Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras como atividade do Pró-Inova, a publicação, com 102 páginas, pode ser adquirida gratuitamente pelo telefone (11) 3842-3533. A versão eletrônica pode ser acessada pelos sites www.anpei.org.br e http://proinova.isat.com.br/Home.htm.

No Guia, os instrumentos são divididos em dois grupos: os de apoio tecnológico financeiro e os de apoio tecnológico e gerencial. Os primeiros referem-se a mecanismos de apoio direto e indireto às empresas ou aos empreendedores, sob a forma de financiamento, subvenção econômica, incentivos fiscais, capital de risco e bolsas. Já o apoio tecnológico e gerencial refere-se aos programas que visam auxiliar os empresários nas atividades de gestão da inovação.

A edição eletrônica da publicação ainda vem acompanhada de dois simuladores – um conceitual e um financeiro. O conceitual possibilita ao empresário encontrar as informações conforme a localização e o porte de seu negócio. Já o simulador financeiro oferece possibilidades de a empresa conhecer seus ganhos tributários e financeiros resultantes da utilização dos incentivos fiscais previstos na Lei do Bem.

Fonte: embalagemmarca.com.br

Chandon: cooler para o final de ano

A Chandon apresenta um kit especial de final de ano para seu espumante, batizado de Chandon Cooler Pack. Com duas garrafas de Chandon Réserve Brut, o estojo possui uma embalagem impermeável de papel cartão que se transforma em um balde de gelo, para manter as garrafas na temperatura ideal para o consumo.

Fonte: Embalagem Marca

Google + ecológico: Eco4planet

Mecanismo + ecológico de busca baseado no Google

http://www.eco4planet.com

A partir de agora suas pesquisas no eco4planet se transformarão em árvores de verdade! 10 Outubro

Mais e mais arvores! O nome originado em “Ecology for planet” faz cada vez mais sentido

Com o entusiasmo de um jovem de pouco mais de 1 ano de vida e a experiência de milhões de pesquisas e usuários, o eco4planet tem o prazer de anunciar que acaba de entrar em nova fase: a partir de hoje, suas pesquisas na Internet se transformarão em árvores (de verdade!).

E o que você precisa fazer? Apenas continuar pesquisando através do eco e compartilhar essa novidade com o maior número de pessoas, pois a cada 50 mil pesquisas uma muda vai pra terra.

Queremos deixar tudo claro (apesar do fundo escuro e do péssimo trocadilho) e por isso já respondemos às perguntas que você teria toda a razão em fazer:
Por que plantar árvores?
Nossas ações diárias geram emissão de gás carbônico (dióxido de carbono ou CO2), seja na geração da energia elétrica que usamos em casa, no combustível do carro e também de forma indireta por todos os bens que consumimos cuja fabricação, transporte e armazenamento geram mais uma boa quantidade dos chamados “gases do efeito estufa”.

Plantar árvores tem como função neutralizar essas emissões pois em sua fase de desenvolvimento a árvore absorve CO2 da atmosfera e libera O2 (oxigênio) através da soma das atividades de fotossíntese e quimiossíntese. Ou seja, nossas amigas verdes são verdadeiros filtros de ar, tão necessários para a atmosfera.

E não para por aí, árvores servem de moradia e sombra para diversos animais, evitam o deslizamento de terras, controlam a salinidade do solo e são extremamente importantes para o controle da umidade e temperatura do planeta.

Quantas árvores serão plantadas?

Como foi dito, uma árvore a cada 50 mil pesquisas totais, ou seja, não apenas pesquisas suas, mas de todos os visitantes. A quantidade então varia de acordo com o número de pesquisas registradas no site, número esse que você pode acompanhar no rodapé da página principal e dos resultados de pesquisas. Quanto mais pesquisas, mais árvores, então se ainda não o faz, passe a usar o eco4planet como seu mecanismo de buscas padrão, página inicial e divulgue a quantas pessoas puder para que esse número aumente cada vez mais!

Onde as árvores serão plantadas?

Os plantios ocorrerão inicialmente no interior do Estado de São Paulo, principalmente na cidade de Ribeirão Preto, e poderão se expandir para outras regiões em uma segunda etapa conforme surgirem parcerias e convites.
Quem efetuará o plantio e quando?

Nós! Sim, colocaremos a mão na massa com o apoio de estudantes e biólogos para a escolha das mudas, locais e para o plantio propriamente dito, que deverá ocorrer mensalmente sempre em quantidade referente às pesquisas do mês anterior.
Como terei certeza de que as árvores estão sendo plantadas?
Informaremos por Twitter a data, hora e local de cada plantio e você está convidado a vir conosco, e é claro, faremos fotos e se possível vídeos para postar aqui no Blog.

Posso criar um programa para pesquisar muitas vezes e assim plantar mais árvores?

Isso não daria resultado pois nosso sistema de contagem ignora pesquisas repetidas ou em quantidade anormal. Lembre-se, a melhor forma de colaborar e usando sempre o eco4planet quando for realizar uma pesquisa e principalmente indicando ao máximo possível de pessoas.
Como posso contatar a administração do eco4planet?

Para você ou sua empresa contatar-nos a fim de realizar parcerias, enviar sugestões, ou outros interesses em contato, acesse o formulário.

Desta forma, somando à economia de energia ao buscar com o eco4planet por apresentar fundo preto no lugar do tradicional fundo branco, aos wallpapers com temática escura e a todas as dicas, informações e notícias trazidas por este blog, esta iniciativa complementa nosso compromisso de apresentar a solução de buscas mais ecologicamente completa, e nos orgulhamos disso e você que faz parte dessa história, deve se orgulhar também.

E como sempre: boas pesquisas!

Fonte: blog.eco4planet.com e http://www.eco4planet.com (em inglês, espanhol e português)

Manifestantes saem às ruas no Dia Internacional de Ação Climática

PARIS, França (AFP) - Milhares de manifestantes saíram às ruas neste sábado de Sydney a Estocolmo, passando por Paris, Berlim e Madrid, para mobilizar a opinião pública mundial sobre o problema do aquecimento global, a cinco semanas da Conferência de Copenhague.

O Dia Internacional Contra a Mudança Climática começou em Sydney, no porto na praia de Bondi.

Os manifestantes exibiram faixas com o número "350", referência à concentração de CO2 na atmosfera: 350 partes por milhão (ppm), quantidade que alguns cientistas afirmam que não deve ser ultrapassada para evitar que o aquecimento global se torne incontrolável.
Em Madri, várias pessoas encenaram uma paródia contra as consequências catastróficas da mudança climática para o planeta.

No centro de Paris, 200 pessoas programaram os telefones celulares e despertadores para tocar às 12H18, em referência ao dia 18 de dezembro, data de encerramento da conferência sobre o clima que começará em Copenhague no dia 7 do mesmo mês.

O objetivo era "acordar" os políticos, a começar pelo presidente francês Nicolas Sarkozy.

A Conferência de Copenhague pretende estabelecer um novo tratado internacional sobre o clima para substituir o Protocolo de Kioto, que expira em 2012.

Mas o primeiro-ministro dinamarquês, Lars Loekke Rasmussen, já advertiu que as negociações correm o risco de não terminar com um acordo internacional em Copenhague.

Em Estocolmo e Istambul também foram registradas manifestações. Em Berlim, os participantes usaram máscaras da chanceler Angela Merkel diante do Portão de Brandeburgo e uma faixa afirmava. "A hora do talvez sim, talvez não, acabou".

Fonte: Estadão

Globosat deverá ter canal infantil

Executivos de uma rede internacional procuraram Alberto Pecegueiro, diretor-geral da Globosat, com uma proposta de parceria num canal para a idade pré-escolar.
Se o projeto se concretizar, será a primeira investida da programadora no público infantil.

Fonte: newtvbrasilaudiencia.blogspot.com

Mercado melhora PIB e vê inflação em 2010 no centro da meta


O mercado melhorou ligeiramente seu cenário para o crescimento econômico e para os preços neste ano, mas piorou a estimativa para a inflação em 2010, colocando-a exatamente no centro da meta perseguida pelo governo, segundo relatório Focus do Banco Central (BC) divulgado nesta segunda-feira.

A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 foi revista de alta de 0,12% na semana anterior para expansão de 0,18%. O prognóstico para 2010 permaneceu em crescimento de 4,8%.

Para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano, o mercado prevê taxa de 4,29%, ante 4,30% na semana anterior. O prognóstico para a inflação no ano que vem, porém, passou de 4,41% antes para 4,50% agora, em alta pela segunda semana seguida.

A meta de inflação de 2009 e de 2010 tem centro em 4,5% e tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Os cenários para a taxa Selic em 2009 e em 2010 ficou estável, em 8,75% e 10,50%, respectivamente.

Também ficaram estáveis as perspectivas para a taxa de câmbio, em R$ 1,70 no fim de 2009 e em R$ 1,75 no encerramento de 2010.

Devido ao ponto facultativo do Dia do Funcionalismo Público, o BC havia informado que o Focus seria divulgado apenas na terça-feira, mas acabou publicando o relatório Focus nesta segunda-feira em seu site.

Fonte: Terra Economia

Início de novembro: Brazil Design Week 2009 explora o tema 'Inovação e Negócios'


Com início marcado para o dia 3 de novembro, na região central de São Paulo, o Brazil Design Week 2009 terá quatro dias de quatro dias de programação intensa. Serão seminários, rodadas de negócios e workshops, reunindo empresários, executivos da área de marketing, designers e representantes governamentais, entre outros convidados. O evento tem a realização da Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign) e o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Reunindo nomes estrangeiros brasileiros, os seminários giram em torno de como o design construiu diferença e criou valor em diversos setores. Organizados em parceria com entidades setoriais, os seminários vão apresentar cases de sucesso, seguidos de debates com especialistas de cada setor. São quatro segmentos em discussão: Casa e Construção, Tecnologia, Máquinas e Equipamentos, Indústria da Moda e Alimentos e Bebidas.

Indústria da Moda, por exemplo, terá Fernando Beer (Alpargatas), Isabela Capeto (Isabela Capeto), Anne Marie Boutin (APCI), Paulo Borges, Oskar Metsavaht (Osklen), mediados por Luciano Deos, da Gad'Branding. Já Alimentos e Bebidas terá a presença de Mark Walker (WB&CO), Iorley Correia Lisboa ( Wal-Mart), Silvya Rotta (Team Créatif, foto), Ligia Gonçalvez (Ambev), sob a mediação de Mário Narita (Narita Design).

Nos fóruns, a Indústria do design estará em pauta. Os debates vão abordar as políticas de governo, as entidades de fomento, as universidades e entidades de ensino, discutindo assuntos como sustentabilidade. Na ocasião, será apresentada a pesquisa disponível no DesignBrasil, sobre a contribuição e agregação de valor do design na indústria brasileira. Entre os temas em discussão estão Políticas de Ensino ("O Design Empreendedor"), Indústria ("O Impacto do Design na Indústria Brasileira), Políticas de Sustentabilidade ("O Papel do Design") e Políticas Governamentais e Fomento ("Estratégias de Fomento").

Estão programados 22 worshops, ministrados por convidados nacionais e internacionais - Fred Gelli (foto), da Tátil Design, e Holger Hampf, da BMW Design Works, por exemplo. Os participantes poderão visitar três exposições: French Observeur, que mostra trabalhos premiados no prêmio Observeur du Design; Bra zil Design Awards 2009, que premia em sua primeira edição trabalhos nas categorias Identidade Visual, Embalagem e Ambientação; e festival de Cannes 2009.

As inscrições para o Brazil Design Week ainda estão abertas. O evento acontecerá no Fecomercio SP (Rua Dr. Plínio Barreto, 285).

Informações sobre programação e inscrições: www.brazildesignweek.com.br

Fonte: designbrasil.org.br

U2 no Youtube

O show do U2 do próximo Domingo, dia 25 de Outubro, vai ser transmitido diretamente no YouTube

O U2 fará um shoe no Rose Bowl às oito e meia da noite, em Los Angeles, Estados Unidos, ou seja à 1h30m da madrugada de Domingo em São Paulo. Infelizmente o show só vai poder ser assistido em 16 países – Austrália, Brasil, Canadá, França, Índia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, México, Holanda, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos. Há técnicas para fazer com que o seu endereço IP possa ser disfarçado como estando noutro país. Dê uma olhada no Hotspot Shield, por exemplo. Mas tenha atenção: estes programas podem implicar alguns problemas de segurança no seu computador.

Este é um dos maiores live webcasts já realizados na Internet e um verdadeiro desafio aos servidores do YouTube ,que vão tentar manter uma transmissão fluida do show para milhões de cibernautas fãs da banda irlandesa, que vão querer ver e ouvir sua atuação.

Veja aqui o vídeo que está promovendo o show da banda no YouTube:



Fonte: techlider.com.br

Marcelo Tas vai fazer telejornal para crianças no Cartoon Network

RIO - Marcelo Tas vai comandar um telejornal voltado para as crianças no Cartoon Network. Os detalhes da atração, que deve ir ao ar em novembro, ainda estão sendo acertados em Atlanta (EUA), informou a assessoria do canal.

A ideia é que Tas faça pequenas inserções na programação do Cartoon, sempre com notícias relevantes para o público infantil.

Fonte: O GLOBO

domingo, 25 de outubro de 2009

A vez do biodiesel

O governo já prepara o aumento da mistura no óleo diesel,o que terá impacto direto na redução dos índices de poluição

shutterstock

A partir do próximo ano, todo o óleo diesel vendido no Brasil terá 5% de biodiesel numa demonstração do sucesso do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel e da experiência brasileira na produção e no uso em larga escala de biocombustíveis.

Esse percentual, que começou em 2% e está em 4%, será elevado até que o País possa ostentar valores próximos a 10% de mistura, que é a meta da União Europeia para 2020. Todo o empenho brasileiro tem razão de ser.

Em sua palestra O Biodiesel como Combustível contra a Poluição, o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Allan Kardec Duailibe Filho, ressaltou que o Brasil é um dos principais produtores e consumidores de biodiesel do mundo, com uma produção anual superior a um bilhão de litros.

roberto castro/ag. isto é

Allan Kardec, da ANP: o executivo falou das perspectivas para o setor com o aumento da mistura para 5% do óleo diesel já neste ano

Ele lembrou que a adição do biodiesel ao combustível comum permite ao País desenvolver uma fonte energética sustentável do ponto de vista ambiental, econômico e social, além de reduzir a dependência do diesel importado. "Em 2008, quando a mistura era de 2% e passou a ser de 3%, importamos menos US$ 1,2 bilhão", conta Kardec. O biodiesel é menos poluente, por ser um combustível biodegradável e renovável, que tem como matériasprimas a soja, mamona, o girassol, algodão, a palma e o pinhão-manso

Ele é capaz de reduzir em 78% as emissões de gás carbônico, responsável pelo efeito estufa, e 98% de enxofre na atmosfera. Contribui, também, para quedas nas emissões de anidrido carbônico e compostos sulfurados e aromáticos. Mas essas comparações são do biodiesel puro, sem a mistura diesel-biodiesel.

No momento, por razões técnicas, o biodiesel puro ainda não é comercializado. "O nosso desafio é saber dosar medidas para proteção do consumidor e do meio ambiente sem prejuízo econômico ou descompasso tecnológico", explicou o diretor da ANP durante sua apresentação. "E o maior desafio da política energética mundial é garantir a segurança energética do suprimento de longo prazo, manter a competitividade da energia ofertada e contemplar as questões socioambientais".

Além do efeito positivo sobre o meio ambiente, a ampliação do uso do biodiesel tem um impacto positivo nas economias locais e regionais, desde a etapa agrícola à industria de bens e serviços. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a produção de biodiesel já gerou cerca de 600 mil postos de trabalho no campo.

Dados usados pela ANP mostram ainda um aumento de renda de agricultores do semiárido. "É a oportunidade para fixar o homem à terra, produzir combustível limpo e gerar emprego e renda ao homem do campo", diz Kardec.

A agência tem se esforçado ao máximo para promover o biocombustível, ao editar normas específicas e realizar leilões para estimular a oferta do biocombustível para a mistura diesel-biodiesel. "O Brasil está onde o mundo gostaria de estar em termos de matriz energética. O mundo tem 14% da sua matriz em energia renovável, nós temos 45%", comemora Kardec.

Fonte: Istoé

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Economistas acreditam em crescimento do PIB pela primeira vez, em seis meses

De acordo com a pesquisa semanal Focus, realizada pelo Banco Central na última semana e divulgada hoje, os economistas consultados revisaram suas previsões e agora acreditam – pela primeira vez desde o fim de março – numa variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009. A projeção dos economistas é de crescimento de 0,01%. Desde março, o mercado vinha prevendo uma retração na economia. Na semana anterior a esta última pesquisa, a previsão era de variação zero do PIB. Em relação a 2010, os economistas mantiveram a estimativa em 4,50% de crescimento. As previsões para a taxa básica de juros (Selic) para 2010 aumentaram pela segunda semana seguida – de 9,50% ao ano para 9,75%. Para este ano, continuou nos atuais 8,75%. Os economistas elevaram a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para 4,31%, contra 4,30% da semana anterior. A estimativa para 2010 foi mantida em 4,4%. A previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômica (Fipe), caiu de 4,2% para 4,04%. Para 2010, as previsões para o Índice Geral de Preços (IGP-DI e IGP-M) e para o IPC-Fipe ficaram em 4,5%. A sondagem prevê o dólar em R$ 1,80 para o fim de 2009, a mesma estimativa para o fim de 2010. A previsão para o superavit da balança comercial subiu para US$ 25,85 bilhões (contra US$ 25,30 bilhões na semana anterior) e para o deficit nas transações correntes aumentou para US$ 15,55 bilhões (contra US$ 15 bilhões).

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Correios tem R$ 2 bilhões em dívidas por não recolhimento de ICMS


A Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo cobra da ECT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos o pagamento de R$ 2 bilhões referente ao não recolhimento de impostos pelo transporte de cargas. O valor é o maior já cobrado pelo fisco paulista e representa 17% do faturamento dos Correios em 2008 (R$ 11,5 bilhões).

A cobrança se deve a dois autos de infração, mais correção e multas. Segundo os Correios, eles já foram discutidos e mantidos no Tribunal de Impostos e Taxas (TIT), instância administrativa da Fazenda paulista, e serão analisados pela Justiça.

A Secretaria entende que os Correios devem pagar ICMS no transporte de mercadorias, da mesma forma como pagam as empresas concorrentes, sob a justificativa de que ao não recolher o imposto, a ECT cria concorrência desleal com outros transportadores do segmento. O preço das entregas pela ECT são em média de 10% a 20% inferiores aos praticados pelas outras empresas e em alguns casos o valor chega a 50% abaixo do mercado.

“Os autos de infração são legítimos porque a Constituição estabelece [parágrafo 2º do artigo 173] que as empresas públicas e as de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais que não são extensivos às do setor privado”, declara o consultor Clóvis Panzarini.

Já a ECT argumenta que “o transporte é apenas uma das quatro fases do serviço postal, que engloba o recebimento, a expedição, o transporte e a entrega, e não um serviço autônomo. O transporte é atividade meio ou [uma] etapa do serviço postal, este sim atividade fim da empresa".

De acordo com a ECT, em 5 de maio deste ano "foram mantidos os autos de infração em julgamento no TIT" e os Correios "aguardam a inscrição do débito em dívida ativa para discussão em juízo".


Fonte: Murilo Barbosa, da Assessoria de Imprensa da CNT, com fontes da Folha de S.Paulo

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Índice de expectativa para a produção industrial é o melhor em 18 anos

Pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) revela que o índice de expectativa para a produção da indústria neste mês atingiu o maior nível (139,2 pontos) desde abril de 1991. O dado faz parte do Índice de Confiança da Indústria, que atingiu neste mês o maior nível (109,5 pontos) desde setembro de 2008. O resultado, que representa a nona alta consecutiva, está acima da média histórica e apenas 4,7% abaixo do patamar pré-crise. O indicador da produção industrial faz um comparativo entre a projeção para o trimestre (setembro, outubro e novembro) e os três meses imediatamente anteriores, com base na combinação entre as respostas dos empresários otimistas e dos pessimistas. Os empresários que esperam ampliar a produção totalizaram 49,9% e os que projetam uma diminuição somaram 10,7%, o menor nível desde novembro de 2007 (5,7%). A sondagem demonstra o equilíbrio na avaliação de estoques: 5,0% dos empresários o consideram insuficiente e 4,5%, excessivo. A utilização da capacidade instalada na indústria totalizou 81,9% em setembro, contra os 81,3% apurados em agosto, resultado que se aproxima da média histórica (82,2%). Já a expectativa para o emprego no mesmo período é menos otimista. Segundo a pesquisa, 26,5% dos empresários planejam aumentar o quadro de funcionários e 14,4% projetam uma diminuição. O resultado é um índice de 112,1 pontos, inferior apenas ao de setembro de 2008 (115,1 pontos).

Fonte: CosmeticsOnline