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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Conceito de lâmpada de papel pode tornar mercado mais verde

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O designer Tien-Ho Hsu pode ter revolucionado a maneira como lâmpadas são produzidas e usadas há séculos em todos os cantos do planeta. Isso porque durante o concurso de otimização de energia e iluminação Lite-On Award 2011, ele apresentou a Eco Light, uma lâmpada com o mesmo formato das tradicionais, compostas por bulbo de vidro e filamento de tungstênio. Mas afinal, qual é a “revolução” nisso? O que torna a proposta do designer interessante – e também exótica – é o fato de que a criação propõe a substituição dessas matérias primas por papel.

Por mais incompatível que pareça a coexistência entre papel e calor num mesmo dispositivo, Tien-Ho Hsu demonstrou que a Eco Light é viável em inúmeros aspectos. Além de minimizar o uso de materiais metálicos e de vidro, a escolha pelo papel ainda colaboraria com o movimento de reciclagem, já que o material é mais fácil de ser reconduzido a um novo uso. Isso sem falar que seria possível economizar também espaço para estocagem.

Também há outra grande vantagem na Eco Light: tanto o visual da embalagem, quanto sua forma de armazenamento e exposição em lojas facilitariam o transporte, zerando as perdas por quebra de bulbos em vidro. Além disso, o design facilitaria a identificação pelo consumidor e poderia gerar outras boas ideias favoráveis ao meio ambiente.

De acordo com o conceito, seu uso é bastante simples: bastaria “reabastecer” a base metálica rosqueada da Eco Light com seu bulbo em papel, com a simples inserção desses à peça, usando conectores de energia. Ao fim da vida útil do produto, sua porção em celulose poderia ser descartada em qualquer lixo específico para este material.

Fonte: Pernambuco

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