Em recente pesquisa divulgada nos Estados Unidos pela PPG Industries, fabricante líder mundial de revestimentos automotivos, o branco foi classificado como a cor de veículo mais popular do mundo. Cerca de 21% dos carros ano-modelo 2011 ao redor do mundo têm sido branco. Prata e preto ficaram em segundo lugar, empatadas com 20%.
Na América do Sul, no entanto, o prata e o preto mantém a liderança, com 31% e 21% da preferência, respectivamente. Em terceiro lugar vem o cinza com 17,4%. O branco aparece em quarto, com 16,1%. Mas, vale ressaltar que prata e preto têm perdido terreno, enquanto cinza e branco vem ganhando.
“A cor branca tinha 10,2% da preferência em 2009, subiu para 13,8% em 2010 e agora saltou para 16,1%”, afirma Alex Lair de Amorim, responsável pelo Laboratório de Desenvolvimento de Cores da PPG do Brasil. Outra cor que também cresceu na preferência do consumidor foi o cinza, que em 2009 tinha 13,8% de participação, subiu para 14,5% em 2010, e agora tem 17,4%.
“Enquanto isso, o prata caiu de 34,1% em 2009 para 32,9% em 2010 e tem 31% este ano, e o preto tinha 26,2% da preferência em 2009, caiu para 23,8% em 2010, e agora tem 21%”, mostra Amorim, ao comentar que outras tonalidades também tiveram alteração no quadro de preferência: “o vermelho cresceu de 4,8% em 2009 para 6,8% em 2011 mostrando que nossa preferência são cores acromáticas”.
Branco
A evolução do branco ocorreu em escala mundial. Na América do Norte, o branco foi a cor mais usada na indústria automotiva pela primeira vez, com 20% do total. O prata ficou em segundo lugar (19%), o preto em terceiro (18%) e o cinza em quarto (15%). Vermelho e azul empataram em quinto (9% cada).
Na Europa, o preto é a cor mais popular (26%), seguida da branca (20%), prata (16%), cinza (14%), azul (9%) e vermelho (7%), e na região da Ásia / Pacífico, a ordem é prata (25%) em primeiro, seguida da branca (23%), preto (17%), cinza (8%), vermelho (10%) e azul (7%).
Uma curiosidade acerca do branco é que veículos pintados nesta cor refletem muito mais a incidência dos raios solares e, consequentemente, aquecem menos. “Com isso, o uso do ar-condicionado pode ser melhor racionalizado, e isso gera economia de combustível e menor emissão de gases na atmosfera”, afirma o especialista em tintas, Alex Amorim.
Pesquisa
A PPG concluiu recentemente um estudo on-line de opiniões dos consumidores nos Estados Unidos sobre a importância das cores que se referem às compras de carro novo, e mediu que:
- 48% dos consumidores responderam que geralmente escolhem produtos com base na cor;
- 77% disse que a cor exterior foi um fator na decisão de compra do veículo;
- 30% informou que a cor é um fator importante na escolha do veículo;
- 31% respondeu que estão dispostos a pagar mais por um veículo que expressa sua personalidade através da cor;
- Os proprietários de carros de luxo, carros esportivos e SUVs grandes Premium disseram que estão dispostos a pagar mais para obter a cor de sua escolha; 40% disse que prefeririam uma ampla gama de opções de cores.
Além de previsão de tendências de cores, a PPG continua a desenvolver novas tecnologias de pintura que oferecem opções de design automotivo para melhorar a aparência e ajudar os fabricantes de automóveis diferenciarem suas marcas.
PPG Refinish destaca tendência ambiental em repintura automotiva
As tintas, vernizes, primes e polidores à base d’água devem ganhar mercado rapidamente, pois apresentam grandes vantagens competitivas, além dos já conhecidos benefícios ao meio ambiente.
O uso de tintas, vernizes, primes e polidores à base d’água tem crescido e já é uma tendência mundial, tanto nas montadoras quanto nas oficinas de reparação automotiva. As expectativas da PPG são de que nos Estados Unidos a maioria das oficinas terá migrado os sistemas de pintura atuais, com base em solvente, para o base d’água, nos próximos cinco anos.
“Isso ocorre pois muitos já começam a perceber as inúmeras vantagens que os sistemas de pintura à base d’água proporcionam, como melhor acabamento e produtividade”, afirma Victor Cabral, diretor Técnico e de Marketing da PPG Refinish. De fato, o uso das chamadas ‘tintas verdes’ trazem muitas vantagens para a oficina mas, principalmente para o cliente, sem contar os benefícios ambientais.
A linha de tintas verdes da PPG Refinish, batizada de Envirobase High Performance, e do sistema de polimento à base d’água, chamado Pró-1, apresentam baixa emissão de VOCs (Volatile Organic Compounds). Isso significa baixo índice de emissões de gases tóxicos que afetam diretamente a saúde de quem aplica o produto e poluem o meio ambiente. Em outras palavras, são mais ecológicos e não fazem mal à saúde.
Acabamento
Se por um lado é bom para o meio ambiente, é bom também para o cliente, pois a tecnologia das tintas à base d’água possibilita melhor acabamento, independente da cor do veículo. “Isso ocorre pois o produto apresenta alto grau de fidelidade de cores”, afirma Antônio Simões, coordenador Técnico de Treinamento da PPG Refinish.
Carro bem pintado é sinônimo de cliente mais satisfeito. O acabamento dos produtos PPG Refinish é tão bom que é utilizado inclusive por profissionais da área artística, na pintura de capacetes, como é o caso da Artmix, principal estúdio brasileiro de pintura de capacetes para pilotos de competição, que tem como clientes vários pilotos de Fórmula 1 e Fórmula Indy.
Rentabilidade
E, se é bom para os clientes, é bom também para os negócios. Simões explica que as tintas da linha Envirobase High Performance dispensam o uso de máquinas agitadoras, pois com apenas alguns poucos movimentos a tinta está homogeneizada. “Além de economizar em equipamento, não há mais gasto com energia elétrica, pois as tintas base solvente devem ser agitadas pelo menos duas vezes ao dia”, afirma Simões.
Outro ganho é na produtividade, pois o processo de aplicação dos produtos à base d’água é mais simples e rápido. “Na prática, isso significa otimização da mão de obra, pois o tempo que se leva para preparar um carro e pintá-lo com tinta comum é 15% a mais do que um com tinta base água”, diz Simões.
“Por estes três motivos (ecológico, satisfação do cliente e rentabilidade) a PPG acredita que o mercado de reparação de automóveis irá migrar os sistemas atuais para os à base d’água, em especial a linha Envirobase High Performance e Pró-1″, afirma o diretor Victor Cabral.
Fonte: Bagarai
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