Antigamente, a única forma “tecnológica” de achar um celular era ligando para o próprio aparelho até localizar de onde vinha o barulho do toque. No entanto, os smartphones contam com uma série de programas que ajudam desde usuários desastrados, que não sabem onde o celular está, até casos mais graves, de roubo e furto.
O recurso de rastrear gadgets – disponível para smartphones, tablets e laptops — muitas vezes substitui a figura do “detetive particular” para ajudar quem foi roubado ou perdeu celular. Boa parte desses aplicativos dá a localização geográfica do aparelho. Confira sugestões desses programas e também casos de pessoas que conseguiram recuperar seus aparelhos com o uso da tecnologia.
- A publicitária Simone Mozilli se distraiu e deixou seu iPad em uma agência bancária. Como ela também tinha um iPhone com o aplicativo “Find my iPhone” (apesar de ter iPhone no nome, ele também funciona com outros gadgets da Apple), ela chamou a polícia e deu as coordenadas de onde seu tablet estava. Ela não obteve sucesso em sua busca “de camburão”, mas as informações passadas pelo aplicativo foram essenciais para que ela conseguisse recuperar seu iPad.
- O canadense Sean viveu quase uma odisseia em função do roubo de seu MacBook durante uma viagem a Nova York (Estados Unidos). Antes do roubo, ele havia instalado o programa Prey (também compatível com smartphones Android e sistemas Linux para computador), que faz uma espécie de rastreamento dos dispositivos em que ele está instalado.
O fato é que Sean voltou ao seu país e conseguiu, pela internet, ver exatamente a localização de onde estava o seu MacBook e uma foto, tirada pelo aplicativo, do suposto ladrão. Por ser longe, ele começou a divulgar no Twitter o roubo do seu laptop e o local de Manhattan (Nova York), onde o ladrão estava usando o computador. Uma das pessoas que viu a mensagem se mobilizou, foi até o local e recuperou o MacBook para ele. Trabalho em equipe.
Em maio de 2011, um ladrão roubou o iPhone de uma mulher, enquanto ela almoçava em Manchester (Reino Unido). A vítima, que tinha o aplicativo Find my iPhone instalado, pediu que seu marido rastreasse a localização de seu aparelho para ela.
Segundo o jornal britânico "Manchester Evening News", a mulher avisou a polícia que, acreditem, mobilizou viaturas e até um helicóptero para fazer a busca. Uma hora após o roubo, o iPhone da mulher foi encontrado dentro de um carro e um homem foi preso.
Após todo o incidente, a superintendente da polícia local disse: "Este aplicativo é absolutamente fantástico. Não digo isso apenas do ponto de vista policial, mas também para as pessoas, em geral, que perdem seus smartphones".
- Apesar de vários casos de rastreamento de smartphone terminarem de forma feliz, o do americano Carl Ippolito, 52, não foi lá muito pacífico. Dono de um iPhone, seu aparelho foi supostamente furtado dentro do carro estacionado.
Como ele havia instalado o aplicativo Find my iPhone, Ippolito foi até o local indicado e viu um sujeito mexendo com um iPhone. Educadamente, ele pediu para Brent Johnson, 27, devolver o telefone. Diante da negativa, Carl Ippolito começou a bater no jovem, só sendo interrompido com a chegada da polícia. Resumo da ópera: Carl Ippolito bateu na pessoa errada e está sendo processado pela pessoa agredido. Quanto ao iPhone, o aparelho estava a poucos metros em uma lanchonete, onde ele esquecera.
No mês passado, três homens foram roubados na região do Itaim Bibi, bairro nobre de São Paulo. Os ladrões levaram paletós, documentos, computadores e os iPhones das três vítimas.
Porém, eles não contavam que os aparelhos tinham a função Find my iPhone. O fato é que as vítimas informaram a polícia sobre o recurso, que, prontamente, seguiu as coordenadas até achar os infratores. No fim das contas, os ladrões trocaram tiro com a polícia, mas acabaram sendo rendidos e presos.
Fonte: UOL
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