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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

HTML5, uma tecnologia que está mudando a cara da web

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Um ano e meio depois que Steve Jobs o endossou de maneira inusitada, um conjunto de técnicas de programação chamado HMTL5 está conquistando rapidamente a web.

A tecnologia permite que os programas de navegação na internet exibam imagens e efeitos mais sofisticados que reagem às ações dos usuários, para propiciar um grau de interatividade igual ao dos videogames mas sem exigir a instalação de software adicional. Os programadores também podem usar o HTML5 para lançar suas criações numa variedade de smartphones, tablets e PCs sem ter de adaptar os aplicativos para nenhum hardware específico ou para as lojas on-line que se transformaram em verdadeiros portões de entrada para o comércio de conteúdo para eletrônicos portáteis.

Essa capacidade — e especialmente o atrativo dos aparelhos da Apple Inc. — está deixando para trás tecnologias alternativas. No acontecimento mais recente dessa tendência, a Adobe Systems Inc. informou semana passada que vai parar de oferecer para eletrônicos portáteis seu formato rival Flash, que enfrentava a oposição de Jobs.

"O HTML5 é um passo adiante importante", declara o capitalista de risco Marc Andreessen, que na década de 90 ajudou a inventar o primeiro navegador bem-sucedido, o Netscape.

Outro investidor do Vale do Silício, Roger McNamee, prevê que a tecnologia vai permitir que artistas, empresas de comunicação e anunciantes diferenciem suas ofertas na web de maneiras que não eram possíveis antes. "O HTML5 vai retornar o poder às mãos do pessoal da criação", diz ele.

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Muitas empresas estão apostando nisso. A Amazon.com Inc. usou o HTML5 para um aplicativo da web chamado Kindle Cloud Reader, que dribla as regras da Apple para vender conteúdo em seus iPhones e iPads.

A Rovio Entertainment Ltd., que criou o "Angry Birds", desenvolveu uma versão do jogo em HTML5 que lança projéteis aviários contra os porcos inimigos sem precisar de um aplicativo. Publicações como as revistas "Playboy" e "Sports Illustrated" usaram o HTML5 para permitir que seus leitores ampliem o tamanho das fotos on-line e naveguem rapidamente pelas galerias.

A tendência tem sido alimentada pela Apple, a Google Inc. e a Microsoft Corp. — concorrentes que muitas vezes discordam sobre escolhas de tecnologia —, por meio do suporte ao HTML5 que deram nas últimas versões de seus navegadores da internet. Também fizeram isso a Mozilla Foundation, que criou o Firefox, e a Opera Software ASA.

Cerca de 34% dos 100 websites mais populares usaram ​​HTML5 no trimestre encerrado em setembro, de acordo com binvisions.com, um blog que acompanha as tecnologias da web.

A empolgação tem se espalhado apesar do fato de o HTML5 nhttp://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3429237084542524763ão dispor de alguns recursos cruciais. E muitos usuários não notam muita diferença em relação aos sites que usam o Flash.

A Google continua dando suporte ao Flash no navegador que vem com seu sistema operacional Android. Mas os programadores querem criar aplicativos para a web compatíveis tanto com o Android quanto com o iOS, o sistema operacional para smartphone da Apple, diz Danny WWinokur, gerente geral de desenvolvimento de interatividade da Adobe.

"Se você quer poder fornecer uma experiência na web compatível com vários aparelhos, precisa fazer isso com HTML5", diz ele.

Fonte: The Wall Street

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