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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Asteróide 'assou' dinossauros, diz estudo

Asteróide ´assou´ dinossauros, diz estudo
SÃO PAULO - Há 65 milhões de anos, um asteróide de 10 quilômetros de diâmetro teria caído na Terra e causado a extinção da maioria das espécies do planeta – inclusive dos dinossauros.

O impacto teria feito com que a superfície recebesse uma grande dose de radiação, e as temperaturas teriam se elevado a 260º C por tempo suficiente para causar a ignição da madeira nas florestas ao redor do mundo.

Essa combinação de fatores teria literalmente incinerado as plantas e animas – o que significa que os dinossauros morreram carbonizados.

Apesar de explicar o fim de grande parte da vida no término do período Cretáceo, esse modelo não explica satisfatoriamente como algumas espécies teriam sobrevivido a uma exposição tão duradora a altas temperaturas. Além disso, não há grandes indícios de fuligem em escavações que comprovem um incêndio generalizado no planeta.

Tentando encontrar uma explicação melhor, Tamara J. Goldin e Jay Melosh, trabalhando na Universidade do Arizona, chegaram a um novo modelo que afirma: o impacto do meteoro não incinerou os dinossauros e outros seres vivos – somente os assou.

De acordo com novos cálculos, as temperaturas após o impacto teriam permanecido a 260º C por apenas alguns minutos, o que permitiria que animais embaixo da terra ou dentro da água tivessem uma chance de sobreviver durante esse tempo.

Os seres vivos desprotegidos teriam morrido devido ao calor, sofrendo como se estivessem em um forno – porém não seriam carbonizados.

O novo modelo levou em conta algo que, segundo os autores, foi deixado de fora em estudos anteriores: os efeitos na atmosfera das partículas levantadas pelo impacto. Segundos após o choque, a temperatura começou a se elevar drasticamente mas, ao mesmo tempo, partículas e detritos lançados ao ar pela queda teriam começado a se acumular na atmosfera.

Em pouco tempo, esses detritos teriam formado um escudo natural, que bloqueava grande parte da radiação e contribuía para a diminuição da temperatura. Eles também teriam prevenido a ignição desenfreada das florestas – apesar de não conseguirem evitar que, em alguns pontos menos protegidos, a madeira entrasse pegasse fogo.

O estudo foi publicado na Geology.

Fonte: info.abril.com.br

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