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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Bioinformática: uso da computação para resolver problemas da biologia

Nova área do conhecimento permitiu o sequenciamento do genoma.

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O Globo Universidade,do último dia 16, foi conhecer a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mais precisamente o Centro de Informática (CIn), referência em uma série de estudos que relacionam biologia com informática, em uma disciplina nova, a bioinformática.

Segundo a professora do Centro de Informática da UFPE Katia Guimarães, não há um consenso sobre a definição deste campo do conhecimento: “Bioinformática é uma área multidisciplinar e, por isso, há várias visões diferentes a respeito No meu ponto de vista, trata-se do uso da ciência da computação para resolver problemas da ciência molecular.”

Em sentido amplo, isso quer dizer que a bioinformática combina conhecimentos de diferentes áreas, como matemática, física, química, biologia, ciência da computação e informática para desenvolver softwares, algoritmos e novas soluções para o processarmento e para a análise de dados biológicos ou biomédicos.

A bioinformática tem sido bastante útil nos estudos do DNA. Principalmente após o sequenciamento do genoma humano, divulgado em 2001, quando houve uma grande geração de dados digitais. A análise desse volume seria impossível sem o uso de computadores potentes. Afinal, informações sobre uma pequena sequência genética podem ocupar alguns terabytes de memória.

“A introdução da disciplina da biologia computacional alavancou a ciência da biologia molecular. Elas contribuem uma para outra, porque há muitos avanços da ciência da computação em virtude dos desafios da biologia molecular. Houve grande incentivo para uma nova geração completa de máquinas de sequenciamento, de modo que diferentes genomas pudessem ser comparados”, diz Guimarães.

O mapeamento dos genomas é amplamente utilizado para a comparação genética entre as espécies. Mas há outras aplicações possíveis. Na agricultura, a ciência da computação combinada à biologia permite o melhoramento de plantas – é possível alterá-las geneticamente e, assim, torná-las mais resistentes a determinado ambiente, por exemplo – e o combate mais eficiente das pragas.

Fonte: Globo Universidade

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