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quinta-feira, 26 de maio de 2011

A Era da atenção, o grande dilema dos profissionais de marketing e publicidade da atualidade.

A convivência entre as mídias off e online – o que muda na publicidade e no marketing com as novas tecnologias em comunicação.

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Atualmente vivemos numa época de transição da forma de pensar e fazer marketing, as estratégias vêm sofrendo alterações significativas devido ao novo cenário que a sociedade atual se encontra. A velocidade da tecnologia e o impacto dela no nosso dia a dia é cada vez mais presente, quanto mais à tecnologia se desenvolve e nos auxilia, mais rápido temos que pensar, agir, nos relacionar, trabalhar e entregar.

Com o comportamento da sociedade mais repulsivo aos atuais esforços de marketing, esses baseados em fórmulas dos meios de massa das décadas de 50 a 80 presentes até hoje, e a diversidade de novas plataformas digitais existentes, o consumo de mídia da população mudou e com isso, a forma de pensar em marketing passa por significativas mudanças de paradigmas.

A pulverização da atenção e o fim do “horário nobre” como conhecemos tem modificado todas as estratégias da maioria das marcas do país. O Horário nobre que segundo definição, “…o horário nobre não é mais uma “hora do dia”. Ele é um estado de espírito. Horário nobre é o “meu tempo”, aqueles louváveis instantes em que o consumidor pode sintonizar-se com um meio de comunicação e abrir-se ao seu conteúdo.” (JOE CAPPO, 2006) tem alterado os principais planejamentos de mídia e o dna cultural dos meios de comunicação.

Os meios que ainda se esforçam, erroneamente, em manter o modelo Broadcast estão sofrendo perda de audiência e atenção, e como conseqüência, receita publicitária, principal base de sua existência. Entretanto para aqueles que enxergam o novo consumo de mídia sustentado pelo Socialcast ganham cada vez mais atenção e investimentos de marketing.

Partindo do princípio que o marketing está diretamente ligado ao comportamento das pessoas e estas estão mudando significadamente sua forma de consumo, as agências de publicidades precisam rever seu modelo de negócio e entrega de trabalho. Alguns players do mercado já observaram a necessidade de se adequar as novas necessidades do cliente frente ao novo comportamento da população. As principais agências de publicidade já estão conscientes da importância e força da comunicação 360 graus, isto é, a presença em vários pontos de contato. Portanto, já observamos várias agências sendo atribuídas como agências de comunicação, ou seja, a centralização e unidade de toda a comunicação presente em toda a estratégia.

Entretanto, é bastante importante ressaltarmos que os novos formatos de mídia online não são a solução de todos os problemas de marketing, pois a estratégia de comunicação envolve diversos fatores de hábitos de consumo de mídia. Podemos observar que a penetração das novas mídias perde sua força, pelo menos por enquanto, de acordo com a região e a condição socioeconômica da população, principalmente quando tratamos de mídias relacionadas à tecnologia. Esse cenário faz com quê os planejamentos de marketing e de mídia necessitem de uma boa presença nos meios tradicionais. Portanto, o conturbado cenário de mudanças que vivemos hoje é reflexo da atual revolução digital e como tal, mexe de forma significativa com o modo de vida dos seres humanos e toda sua cadeia em volta.

Assim como a convivência dos seres humanos, a convivência dos meios “on e off line” precisam ser realizados de forma harmoniosa e evolutiva, assim como as principais mudanças climáticas, nós precisamos no adaptar da melhor forma, sabendo que a melhor maneira é nos unir, ou seja, apesar de não existir fórmula certa para o marketing, atualmente uma das melhores opções hoje é combinar os meios “off e on line” com uma boa estratégia do modelo socialcast, afinal a população não quer mais relação comercial e sim um simples diálogo com a marca que também “sofre” pela atual transição.

Por fim, dentre todos os contrastes que permeiam esse “novo mundo”, seja “off e on”, seja digital e tradicional, o fato é que o ser humano tem na sua essência a necessidade de interagir seja em que mundo for. Entretanto, com as inúmeras possibilidades de interação que o ambiente digital proporciona, as marcas precisam entender que a interação e a conversa precisam ser mútuas e olhos nos olhos, como uma boa relação de confiança tem que ser.

Fonte: Job a Job

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