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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Com minitampa, uma megaeconomia

Pode parecer pouco, mas 1,5 grama a menos numa embalagem pode fazer uma tremenda diferença para empresas colossais como a Coca-Cola Brasil. O peso indica a quantidade de resina que a companhia economizará, na terminação de cada garrafa de PET de seus refrigerantes, por meio da adoção de uma nova tampa plástica de rosca, com perfil mais baixo. Aguardada há meses, a alteração desencantou em novembro, na fábrica de Spaipa, de Marília (SP).

Em janeiro, outra franqueada da Coca-Cola, a Guararapes, o Recife, iniciará a utilização da nova tampa. Outras engarrafadoras das bebidas da marca serão gradualmente engolfadas pela iniciativa.

O catalisador do projeto é a Xtra-Lok mini, da CSI – Closures Systems International (antiga divisão de embalagens da Alcoa). Trata-se de uma tampa de polipropileno que, por se basear no padrão de rosca PCO 1881, mais enxuto, resulta em desenhos de bocais de garrafas com no mínimo 32% menos material empregado.

Com ela, a garrafa de PET de 600 mililitros dos refrigerantes da Coca-Cola perde 4 milímetros de altura e passa a pesar 26 gramas, contra 28 gramas da garrafa anterior.

“Essa operação responsável ainda tem como aspecto positivo a conseqüência natural de trazer economia financeira para a empresa, em um claro sinal de como as iniciativas de sustentabilidade podem ser viáveis do ponto de vista do negócio”, declara José Mauro de Moraes, diretor de meio ambiente da Coca-Cola Brasil. Moraes lembra que, em quase vinte anos, a empresa conseguiu reduzir o peso das suas embalagens de PET em cerca de 17%.



A estimativa é de que até 2012 a redução de 600 mililitros renda material equivalente à produção de 120 milhões de garrafas de 2 litros. Estas últimas, aliás, deverão ser as próximas a migrar para a Xtra-Lok mini.

Além de garantir economia de resina PET, a tampa – capaz de ser aplicada em garrafas de até 2,5 litros – tem também outros atrativos. “Ela tem design diferenciado, em forma de coroa, que facilita o manuseio, e liner para suportar altas temperaturas, evitando perda de carbonatação nas exposições ao calor, durante o transporte”, ressalta Gilmar Souza, gerente comercial da CSI.



Fonte: Revista EmbalagemMarca

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