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domingo, 18 de março de 2012

Setor de embalagem no Brasil atinge o patamar de R$43,7 bilhões em 2011

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Visando o aprimoramento da cadeia de embalagem e reafirmando sua representatividade e importância para a economia do país, a ABRE - Associação Brasileira de Embalagem, divulga em Encontro com seus Associados, o Balanço Setorial do setor de embalagem em 2011 por meio do Estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE/FGV – estudo exclusivo da Entidade realizado há 15 anos pelo IBRE-FGV.

Na ocasião, o palestrante e coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Salomão Quadros, apresenta o fechamento de 2011 e as perspectivas para 2012 do setor que é considerado um dos termômetros da atividade industrial brasileira.

Entre os dados apresentados estão a balança comercial, a produção física e a empregabilidade no setor de embalagem. Além desses dados, Quadros apresenta também um histórico do mercado de embalagem nesses 15 anos de Estudo, trazendo o desempenho do setor durante esse período.

Produção física de embalagem -O Estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE/FGV mostra que a produção física da indústria de embalagem em 2011 cresceu 1,50%, contra um crescimento de 0,27% da indústria geral no mesmo período.

No primeiro semestre do ano passado o setor se manteve em crescimento, registrando aumento de 3,11% em relação ao mesmo período de 2010. No segundo semestre, no entanto, o ritmo arrefeceu e a produção apresentou retração de 0,07% se comparada ao mesmo período do ano anterior.

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Se avaliada a produção física nos últimos 18 anos, observa-se que o período em que a indústria teve seu pior desempenho foi em 2003 com 6,32% de recuo e a maior alta em 2010 com crescimento de 10,23%.

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Ao analisar o desempenho da produção física na era dos planos econômicos, tem-se que o setor atingiu a taxa máxima de 16,75% em 1985, ano do Plano Cruzado e a taxa mínima de ?13,81%, em 1990, ano do Plano Collor.

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Valor da produção -O valor da produção física de embalagem atingiu 42,1 bilhões de reais em 2011. A participação por setor neste faturamento é de 38% dos materiais plásticos, seguido pelo setor de papelão ondulado com 17,69% e de cartolina e papel cartão com 10,27%.

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Emprego formal -O setor registrou nível recorde de 226.210 empregados com carteira assinada em outubro de 2011, recuando nos dois meses finais do ano, fechando o ano com 223.335 empregados com carteira assinada.

A perspectiva para 2012 é que o nível de emprego na indústria de embalagem deverá consolidar-se no patamar de 230 mil ocupações.

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Perspectivas 2012 -O Estudo da ABRE mostra que em 2012, o setor deverá crescer 1,6%.

Os fabricantes nacionais de embalagem deverão obter receitas próximas a 46 bilhões de reais em 2012 superando os 43,7 bilhões gerados em 2011.

O nível de emprego na indústria de embalagem deverá prosseguir em expansão moderada aproximando-se de 230 mil ocupações em dezembro.

Fonte: Revista Fator

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