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segunda-feira, 26 de março de 2012

Dinheiro e Tecnologia

O futuro das compras virtuais

Afinal, para onde caminha o comércio eletrônico no Brasil? Enquanto B2W e Nova Pontocom duelam pela liderança do setor, novas start-ups prometem dar o que falar ainda em 2012

Afinal, para onde caminha o comércio eletrônico no Brasil? Durante um bom tempo, a B2W, dona do Submarino, Americanas.com e Shoptime, reinou tranquila no varejo online brasileiro. Nos últimos anos, no entanto, a B2W tem visto a Nova Pontocom, responsável pelos sites de Extra, Casas Bahia e Ponto Frio, crescer velozmente. Números divulgados recentemente pelas duas empresas e outros obtidos com exclusividade pela DINHEIRO ilustram o cada vez mais acirrado duelo. Conheça, ainda, as principais tendências do setor no infográfico abaixo:

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A B2W encara o Procon
Em função do grande número de reclamações dos consumidores, o Procon de São Paulo multou e suspendeu por três dias os sites de comércio eletrônico Americanas.com, Submarino e Shoptime. É só o capítulo mais recente de um longo declínio da B2W, dona das marcas (confira infográfico à esq.). Em nota, a companhia classificou a ação do Procon de “agressão virulenta” e conseguiu, na quarta-feira 14, uma liminar para se manter no ar. Em 2011, a empresa teve um prejuízo de R$ 89,2 milhões, ante um lucro de R$ 33,6 milhões no ano anteior.

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Troca de comando na Positivo
Hélio Rotenberg, presidente da Positivo Informática, passou a comandar toda a operação do grupo, que incluiu gráfica, editora, universidades e o maior sistema de ensino brasileiro. Ele substitui Oriovisto Guimarães, que fica na presidência do conselho de administração. DINHEIRO antecipou a troca na edição 735, de novembro de 2011.
A hora das locadoras virtuais
O mercado de vídeos sob demanda acaba de ganhar quatro concorrentes de peso no País. O portal Terra, a loja online Submarino, a operadora de tevê por assinatura Sky e o site Crackle, que pertence à Sony Pictures, lançaram seus serviços para concorrer com Netflix, Saraiva, Netmovies e iTunes, entre outros. Detalhe: todo o conteúdo oferecido no Crackle é gratuito. Entre as opções do acervo – ainda pequeno – está Homens de preto. Já no SundayTV, do Terra, há algumas – poucas, mas boas – opções grátis, como o desenho Carros, da Pixar, e um documentário sobre Chico Buarque.

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O fim de uma era
Após 244 anos da impressão de seu primeiro exemplar, a Enciclopédia Britânica anunciou que vai ser apenas acessível online. A última edição é a de 2010, de robustos 32 volumes, que pesam no total 58,5 quilos. Para acessar o conteúdo completo da centenária publicação, é preciso fazer uma assinatura que custa US$ 70 por ano. Em breve, uma versão para iPad deve ser disponibilizada.

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Resposta instantânea
Luca Cavalcanti, diretor de canais digitais do Bradesco, fala sobre a importância dos smartphones e das redes sociais no setor bancário

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A internet e os dispositivos móveis já superaram as agências como principal canal usado pelos clientes do banco?
Ainda não, mas tenho certeza de que isso irá acontecer nos próximos dois anos. O futuro está na palma da mão do cliente e as pessoas vão estar sempre com seu smartphone, que logo vai se tornar um importante meio de pagamento também. O que vai fazer com que as pessoas precisem ir menos ao banco e ao caixa eletrônico para sacar dinheiro, por exemplo.
Esse futuro é seguro?
Sem dúvida. O cliente quer segurança e conveniência. Costumo dizer que cada vez mais as pessoas vão deixar de perder o almoço
para ficar na fila do banco e fazer o que precisam pelo celular durante um cafezinho.
E qual o papel das redes sociais?
Essencial. Os bancos devem oferecer atendimento 24 horas por dia, sete dias por semana, também nas redes sociais. Se o cliente publicar uma reclamação sobre o Bradesco no Facebook ou Twitter, um atendente vai entrar em contato com o cliente em até cinco minutos perguntando como pode ajudá-lo. Estar presente e interagir com os clientes é uma necessidade atualmente para todas as empresas.

Fonte: Istoé Dinheiro

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