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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Embala Nordeste comprova expansão do parque industrial nordestino inclusive do setor plástico

Em sua quarta edição a feira mostra o crescimento da economia da região com a movimentação de R$ 800 milhões em negócios, 15% a mais que no ano passado

O crescimento do mercado nordestino acima da média nacional pôde ser conferido com os resultados da IV Embala Nordeste - Feira Internacional de Embalagens e Processos, evento que terminou dia 27/08, no Centro de Convenções de Pernambuco. O público de 18 mil profissionais do setor (50% a mais que no ano passado) movimentou cerca R$ 800 milhões em negócios durante os quatro dias de feira, o que representa um aumento de 15% com relação ao ano passado. Este ano, 310 expositores, representando as principais empresas do setor de embalagens, indústria do plástico, gráfica, química e farmacêutica, ocuparam 20 mil m2 do pavilhão do Cecon.

Os resultados dão a medida exata do grande potencial da região. As vendas de máquinas e equipamentos, por exemplo, mostram que este é um mercado de conquista, de crescimento. Enquanto isso, no sul e sudeste, o perfil está mais para reposição de máquinas, explica Luiz Fernando Pereira, diretor da Greenfield Business Promotion, empresa realizadora do evento.

Empresários de vários estados do Nordeste, com destaque este ano para os visitantes vindos do Ceará e Bahia, estiveram na feira procurando o que há de mais moderno em tecnologia e produtividade para o setor. Historicamente o Nordeste sempre importou grande parte dos produtos industrializados que consome. De alguns anos para cá vem acontecendo um crescimento acelerado da produção de bens de consumo. Essas empresas necessitam de máquinas, insumos, embalagens e serviços que podem ser encontrados numa feira como esta, diz o diretor da Greenfield, André Mozetic.

Os resultados foram tão positivos que o índice de renovação dos expositores para a edição do ano que vem é de quase 100%. A expectativa dos diretores é de que Embala Nordeste 2010, com a ampliação prevista do pavilhão em mais quatro mil metros, possa aumentar em, pelo menos, mais 80 expositores. A Embala Nordeste faz parte do Programa Embala, da Greenfield, que realiza grande feiras para o setor em Pernambuco, Minas e São Paulo.

Um destaque desta edição da feira foi o segmento de máquinas e equipamentos para alimentos e bebidas que estreou na feira este ano com o evento integrado Alimentécnica Expo. Os diretores da Greenfield lembram que no portfólio de feiras de negócios da empresa constam diversos eventos para o setor como a Supermix e Exponor, por exemplo.

Participação de grandes empresas fazem da Embala a segunda maior do país no segmento

Em sua quarta edição, a Embala Nordeste contou com a participação de grandes fornecedores em equipamentos, embalagens, serviços e processos industriais como a Romi, Narita, Activas, Alcan, Pavan, Zanetti, Zegla, Ruplast, Rulli Standard e Relevos, entre outros. Tais empresas apostam na rápida expansão do mercado e trouxeram tecnologias de ponta para usuários do setor.

Pela primeira vez na Embala, a Rulli Standard, empresa nacional, que já é a segunda maior no mundo a fabricar equipamentos de extrusão para filmes plásticos, já havia vendido, no segundo dia do evento, duas máquinas extrusoras: equipamentos que custam mais de R$ 500 mil cada, para empresas pernambucanas. A Furnax, outra gigante, só que do setor de equipamentos para linhas de impressão e embalagem, contava com mais de três grandes máquinas vendidas para gráficas pernambucanas como a Centauro e Flamar.

A Big American, outra fabricante de equipamentos para impressão também fez bons negócios. Entre os clientes durante a feira, a gráfica pernambucana, Hipergraf, instalada no Pina, que adquiriu uma dobradeira que vai aumentar em 30 % a sua produção. Justamente o que eles precisam para atender a clientes como a Pizzaria do Gordo e a Laça Burguer. Esta última rede de lanchonetes está ampliando o número de lojas e iniciando processo de franquias. “Nosso cliente cresce e a gente tem que acompanhar. Há pouco tempo, grande parte do trabalho era feito manualmente. Com esse equipamento vamos ter mais volume, agilidade e opções de modelos de embalagem para oferecer ao mercado”, disse Múcio Martins, gerente da Hipergraf que desembolsou R$ 60 mil pela máquina.

“Já estive em outras feiras que são positivas mais pelo network, pelos contatos feitos. Mas, na Embala Nordeste, realmente se faz bons negócios”, comemorava Anibal Barroso Filho, diretor da empresa cearense Trio Plast Reciclagem.

Fonte: jorplast.com.br

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