Header

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Mercado & Finanças

Preços sobem 0,22% na 3ª prévia do mês, divulga FGV
Segundo dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) passou a 0,22% na terceira prévia do mês (até dia 22 de novembro), contra a taxa de 0,20% mensurada no período anterior, encerrado em 15 de novembro. O maior responsável pela alta foi o grupo Alimentação, que acelerou de 0,01% para 0,13%. Os outros grupos que apresentaram alta na taxa de inflação foram Vestuário (de 0,45% para 0,82%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,17% para 0,33%). Registraram desaceleração nos preços os grupos: Habitação (de 0,29% para 0,26%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,14% para 0,10%), Transportes (de 0,56% para 0,33%) e Despesas Diversas (de -0,16% para -0,20%). Entre os produtos cujos preços desaceleraram ou caíram estão os artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,20% para -0,50%). Os próximos resultados do IPC-S (com coleta de preços até o dia 30 deste mês), serão divulgados no dia 1º de dezembro.

Fonte: CosmeticsOnLine

Brasileiro está mais otimista em relação à renda, diz pesquisa

Os brasileiros acreditam no aumento dos rendimentos mensais nos próximos seis meses, aponta a 99ª Pesquisa CNT (Confederação Nacional do Transporte)/Sensus. Segundo o levantamento, 61,6% dos entrevistados apostam na melhora da renda no próximo semestre – índice 5 pontos percentuais maior do que o registrado na pesquisa anterior. Para 26,5% das pessoas ouvidas, a renda deverá permanecer inalterada no próximo semestre. Já para 7,3%, os rendimentos deverão diminuir. Em relação ao emprego, 62,9% dos entrevistados têm a expectativa de que a situação ficará melhor – resultado 3,3 pontos percentuais acima do registrado na última sondagem. Outros 21,5% acreditam que o cenário em relação aos níveis de emprego permanecerá igual, enquanto 10,1% acreditam que a situação irá piorar nos próximos meses. Quanto às percepções sobre a situação atual, houve variação positiva na comparação com o levantamento anterior. Em relação à avaliação da renda, o levantamento indica que, para 32,4% dos entrevistados, ela aumentou (na última pesquisa, essa era a avaliação de 28,2% das pessoas). Para outros 21,8% ela diminuiu nos últimos seis meses e 43,8% afirmaram que a renda se manteve igual. Já em relação ao emprego, houve melhora no cenário para 45,8% dos entrevistados, contra 36,5% na sondagem anterior, feita no mês de setembro. O índice de piora passou de 33,3% para 24,4%. O percentual dos que acreditam que a situação permanece inalterada nos últimos seis meses passou de 27,8% para 27,5%. O levantamento CNT/Sensus entrevistou duas mil pessoas em 136 municípios brasileiros, entre os dias 16 e 20 de novembro

Fonte: cosmeticsonline.com.br


Terceira semana de novembro tem saldo comercial positivo em US$ 345 milhões

A balança comercial da terceira semana de novembro de 2009 teve superávit de US$ 345 milhões, resultado da diferença entre as exportações e as importações do período entre 16 e 22 de novembro. Na semana, as exportações foram de US$ 2,907 bilhões (média de US$ 581,4 milhões) e as importações de US$ 2,562 bilhões (média de US$ 512,4 milhões). A corrente de comércio (soma das exportações e importações) fechou em US$ 5,469 bilhões (média de US$ 1,094 bilhão).

A média das exportações da terceira semana (US$ 581,4 milhões) foi 11% inferior à média de US$ 653,6 milhões registrada nas duas primeiras semanas do mês, em razão da diminuição nas exportações das três categorias de produtos: semimanufaturados (-18,8%), resultado das quedas de açúcar em bruto, celulose, ferro-ligas, óleo de soja em bruto, e semimanufaturados de ferro ou aço; básicos (-10,0%), em razão de minério de ferro, carne de frango e bovina, farelo de soja, soja em grão e fumo em folhas; e manufaturados (-6,5%), por conta, principalmente de açúcar refinado, óleos combustíveis, autopeças, aparelhos transmissores/receptores, automóveis e calçados.

Do lado das importações, apontou-se retração de 21,4%, sobre igual período comparativo, pela diminuição nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes e químicos orgânicos/inorgânicos.

Embora a balança comercial da terceira semana de novembro tenha sido calculada em cima de cinco dias úteis, em muitas cidades a semana teve apenas quatro dias úteis, em consequência do feriado do dia 20 de novembro. Isso influenciou para baixo as exportações e importações totais do período.

No acumulado do mês, com 14 dias úteis, o saldo comercial foi positivo em US$ 363 milhões (média de US$ 25,9 milhões). Nessas três semanas, as exportações alcançaram US$ 8,789 bilhões (média de US$ 627,8 milhões) e as importações US$ 8,426 bilhões (média de US$ 601,9 milhões), resultando em uma corrente de comércio de US$ 17,215 bilhões (média de US$ 1,230 bilhão).

Nas exportações, comparando a média diária das três semanas de novembro (US$ 627,8 milhões) com a média de todo o mês de novembro de 2008 (US$ 737,7 milhões), houve decréscimo de 14,9%, em razão da redução das exportações de todas a categorias de produtos: manufaturados (-20,9%), em razão da retração nas vendas de aviões, automóveis de passageiros, calçados, motores e geradores e aparelhos transmissores/receptores); básicos (-10,1%), por conta de soja em grão, minério de ferro, café em grão, fumo em folhas e farelo de soja; e semimanufaturados (-7,0%) por conta de ferro fundido, semimanufaturados de ferro/aço, óleo de soja em bruto e celulose. Em relação a outubro último, a média diária das exportações caiu 6,4% (de US$ 670,6 milhões para US$ 627,8 milhões), em face da diminuição nas vendas de produtos básicos (-10,4%); semimanufaturados (-6,6%); e manufaturados (-3,8%.

Nas importações, a média diária, até a terceira semana de novembro (US$ 601,9 milhões), ficou 8,2% abaixo da média de novembro do ano passado (US$ 655,9 milhões) e 0,9% inferior a outubro deste ano (US$ 607,3 milhões). No comparativo com novembro de 2008, diminuíram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-54,5%), borracha e obras (-24,8%), químicos orgânicos/inorgânicos (-15,0%), instrumentos de ótica e precisão (-14,2%) e adubos e fertilizantes (-8,4%). Em relação a outubro de 2009, anotou-se queda nas aquisições dos seguintes produtos: adubos e fertilizantes (-27,5%), siderúrgicos (-22,1%), farmacêuticos (-13,3%), químicos orgânicos/inorgânicos (-3,5%) e instrumentos de ótica e precisão (-1,7%).

Resultado anual

De janeiro até a terceira semana de novembro (222 dias úteis), o superávit foi de US$ 22,962 bilhões (média de US$ 103,4 milhões). O resultado é maior que o do mesmo período do ano passado: 6,7% (na comparação pela média diária) e 4,8% (na comparação por valores).

A corrente de comércio, nesse período, chegou a US$ 246,374 bilhões (média de US$ 1,110 bilhão), resultante de exportações de US$ 134,668 bilhões (média de US$ 606,6 milhões) e importações de US$ 111,706 bilhões (média de US$ 503,2 milhões).

Fonte: logweb.com.br

A Caixa vem aí

Por determinação do governo, o banco público está prestes a comprar o PanAmericano, de Silvio Santos, para reforçar sua presença no financiamento ao consumo

Carteira de financiamento de veículos é a maior do País com R$ 90 bilhões

Depois das aquisições feitas pelo Banco do Brasil, agora é a vez da Caixa Econômica Federal cumprir a ordem do governo e expandir a atuação no mercado bancário brasileiro. A negociação de 35% do banco PanAmericano, confirmada à Comissão de Valores Mobiliários na quinta-feira 26, depois de semanas de especulações no mercado, reflete a estratégia de maior atuação dos dois bancos públicos fora de suas áreas originais - crédito imobiliário e saneamento, no caso da Caixa, e financiamento a empresas e exportações no Banco do Brasil.

A Caixa Participações está negociando 49% do capital votante e 20% do capital sem direito a voto do Panamericano. Até quinta-feira à tarde, o valor não estava definido, nem havia papel assinado, mas o mercado especulava algo em torno de R$ 750 milhões. Com o negócio com o PanAmericano, a Caixa ganharia uma grande carteira de financiamento de veículos, crédito consignado e cartão de crédito, além de operações de seguros, leasing e consórcio.

Trata-se do primeiro movimento da Caixa depois que os bancos públicos foram autorizados, no ano passado, a adquirir carteiras de bancos privados. "É um bom negócio para os dois lados.

A Caixa vai ampliar a atuação e o PanAmericano pode se tornar um banco muito maior, com a possibilidade de colocar esses serviços na rede da Caixa", disse à DINHEIRO o analista de bancos da Austin Rating, Luís Miguel Santacreu. Para o sucesso da operação, diz Santacreu, é importante que a administração seja de fato compartilhada, como acontece na associação do Banco do Brasil com o Votorantim.

A disputa pelo mercado de financiamento de veículos não acontece à toa. É a maior carteira do sistema financeiro do País, com estoque de R$ 90,2 bilhões em outubro e alta de 9,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Maior até do que a carteira de crédito imobiliário, de R$ 85,2 bilhões.

Além da rede de pontos de venda, a atuação do banco PanAmericano se dá por meio dos chamados "pastinhas", que ficam fora das loja e abordam diretamente os consumidores.

A associação com o PanAmericano também ajuda a Caixa no processo de bancarização das classes C e D, outra política do governo, para incluir no sistema os consumidores que, nos últimos anos, adquiriram renda suficiente para o consumo movido a crédito. Em setembro, o PanAmericano tinha 2,2 milhões de clientes ativos e uma base de 16,7 milhões cadastrados.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

A foice, o martelo e o cifrão
O comunista Orlando Silva, ministro dos Esportes, terá R$ 20 bilhões para preparar o Brasil para as Olimpíadas de 2016

Na estética da antiga propaganda soviética, a foice e o martelo simbolizam o trabalho duro, unindo o operário e o camponês. O olhar no horizonte indica a esperança no futuro. As roupas austeras remetem à igualdade. Em Brasília, os que ainda se dizem comunistas no governo empunham também o cifrão.

Um deles é o ministro do Esporte, Orlando Silva, filiado ao PCdoB, que está prestes a ganhar um poder com o qual nem o mais revolucionário dos bolcheviques sonharia. Com a decisão do Comitê Olímpico Internacional de sediar os Jogos de 2016 no Rio de Janeiro, ele desponta como favorito para administrar um orçamento astronômico, cogitado em R$ 20 bilhões - mas que pode dobrar.

Avalizado tanto pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, quanto pelo prefeito, Eduardo Paes, Orlando Silva poderá chefiar a Autoridade Pública Olímpica (APO), um modelo que vem sendo aplicado desde Sydney e que é responsável por toda a centralização dos projetos de infraestrutura esportiva e de transportes, além de ações de promoção, marketing e segurança da Olimpíada.

Mas ele ainda evita confirmar se deve trocar o ministério pela carreira olímpica. Pelo modelo, a APO deve permanecer em funcionamento até o dia 31 de dezembro de 2020, gerenciando todo o legado da cidade. "Ainda não há nenhuma definição sobre o assunto", disse Orlando Silva à DINHEIRO. Desde que o Rio conseguiu a vitória em Copenhague, Orlando Silva tem cumprido uma agenda de maratonista. Os compromissos começam às 8 da manhã e as últimas reuniões têm terminado, geralmente, depois das 22h.

A antessala de seu gabinete vive repleta não só de políticos como de empresários e mesmo de atletas que vêm a Brasília buscando apoio a projetos de incentivo ao esporte. "Descobri que comunismo e esporte têm tudo a ver", brincou o ministro, que começou a carreira de militante como líder estudantil e é filiado ao partido desde 1988, quando dirigiu um grêmio estudantil na Bahia, onde nasceu.

Presidente da UNE entre 1995 e 1997, dirigiu nos três anos seguintes a União da Juventude Socialista. Ministro desde 2006, Orlando Silva está prestes a administrar um orçamento que faria revirar no túmulo seus ancestrais de militância. É muito dinheiro. Apenas em financiamento o BNDES deverá conceder R$ 25 bilhões.

Há duas semanas, a diretoria da estatal decidiu abrir uma linha de R$ 5 bilhões para a construção de hotéis. E do custo total apresentado ao COI, estima-se que os aportes federais sejam de R$ 7,9 bilhões. Ao Estado caberiam R$ 2,7 bilhões e ao município, R$ 1,2 bilhão. O restante viria da iniciativa privada. Todo esse dinheiro estará nas mãos da APO, que supervisionará reformas do porto e aeroportos, revitalização de canais, regeneração de bairros, ampliação do metrô, construção ou reforma de instalações esportivas, além da vila olímpica.

Com um orçamento dessa magnitude, Orlando Silva tornou-se dono do terceiro maior cofre da Esplanada. Acima dele, só a ministra Dilma Rousseff, com os R$ 606 bilhões do PAC, e o ministro Marcio Fortes, com R$ 40 bilhões para o saneamento.

"Ele ganhou uma importância muito grande no partido", atesta o ex-titular da pasta Agnelo Queiroz, também do PCdoB. Tanta importância que os comunistas não abrem mão de sua candidatura a deputado federal nas eleições do ano que vem e já nem lembram o desgaste que ele sofreu por ter pago com cartão corporativo uma tapioca de R$ 8 em Brasília. "Sou militante e sigo o partido", diz o ministro. Mas ainda há dúvidas sobre como vai funcionar o modelo brasileiro da APO e se ele será semelhante aos sistemas australiano e britânico.

Em Londres, a Olympic Delivery Authority é subordinada ao comitê ministerial Misc 25, composto por governo e iniciativa privada. E todos os gastos são sujeitos a uma auditoria. É um modelo mais rígido que o de Sydney, que se reportava apenas ao primeiro-ministro australiano. Por aqui, a APO teria autonomia para adquirir terrenos por desapropriação, projetar, licitar e entregar os projetos de infraestrutura.

Mas a ideia é de que o grupo seja submetido às autorizações dos chefes de cada esfera governamental. "A única coisa que sabemos é que será uma estrutura enxuta, adaptada às características brasileiras, e orientada para a transparência das atividades e agilidade das ações", afirma o prefeito Eduardo Paes. Tanta indefinição tem assombrado os membros do COI, que teme atrasos como os que ocorreram no início das obras em Londres.

"Se isso aconteceu lá, não é difícil ser ainda pior aqui no Brasil", afirma o ex-prefeito da cidade, Cesar Maia. As provocações, no entanto, não mexem com os brios de Orlando Silva. "A contar de 2 de outubro, temos seis meses para a instalação plena do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos. Esse é o prazo também para a instalação da Autoridade Pública Olímpica", diz o ministro. "Estamos perfeitamente dentro do prazo estipulado."

Mais do que prazo, segundo o ministro, sua determinação está em transformar todo o investimento feito para os Jogos em retorno para o País. Ele calcula que, para cada R$ 1 investido na cidade, R$ 3,6 reais serão gerados na economia. "Esse é um projeto que não servirá apenas de vitrine para o Brasil, mas para recuperar tudo o que não foi investido ao longo das décadas passadas." Para um comunista, Orlando Silva vai matar de inveja os capitalistas da Esplanada.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Uma ponte para os seus sonhos

Os planos de previdência privada são sempre lembrados pelos investidores na hora de planejar a tão sonhada aposentadoria. Pessoas de renda mais alta não podem contar com a Previdência Social, cujo maior benefício é de R$ 3,2 mil, e têm de fazer o próprio pé-de-meia para curtir a velhice com sossego. Quem não conta com um plano corporativo, oferecido pelas melhores empresas aos seus funcionários como política de recursos humanos e retenção de pessoal, tem duas opções principais nas instituições financeiras, chamadas de VGBL e PGBL. O que poucos sabem é que esses instrumentos vão muito além da aposentadoria. Eles podem ser úteis para ajudar a realizar os mais diversos sonhos.

Viajar para o Exterior, custear os estudos dos filhos, trocar de casa ou carro ou mudar de profissão - não importa o motivo. Os planos de previdência são considerados excelentes para a formação de poupança de longo prazo, pois têm vantagens tributárias. O Imposto de Renda é menor (após dez anos, a alíquota é de 10%) e não incide durante o tempo de contribuição. Por isso, são indicados para quem quer juntar mais dinheiro do que teria se escolhesse as tradicionais aplicações de renda fixa, como a caderneta de poupança, os fundos de investimento e os títulos públicos ou privados. "Os planos de previdência são ideais para viabilizar os projetos de vida das pessoas", afirma Arizoly Rodrigues Pinto, superintendente comercial da Brasilprev, empresa do Banco do Brasil e do Principal Financial Group.

Gabriela Vianna, designer gráfica de São Paulo, é um exemplo dessa tendência. Ela contratou um plano da Brasilprev para o filho Thiago, que tem apenas 1 ano e 6 meses. Até 2030, irá contribuir com R$ 300 por mês. A ideia, amadurecida durante a gravidez, é acumular dinheiro suficiente para o garotinho ir estudar no Exterior, se e quando ele quiser. "Nem imagino a carreira que ele vai escolher, mas quero estar preparada", afirma ela. "Quando chegar a hora, meu filho pode resgatar ou continuar pagando. Se eu falecer antes, a Brasilprev completa até ele chegar aos 21 anos." Ela própria tem um plano Ciclo de Vida, que pretende pagar no mesmo período. Esse tipo de apólice oferece uma combinação entre as aplicações de renda fixa, mais conservadora, e renda variável, mais arrojada, conforme a idade da pessoa e a data de resgate. Quanto mais próximo do fim, menor é a parcela de renda variável, que pode começar em até 49% da carteira. "Como não entendo nada de ações, eles fazem isso para mim", diz Gabriela.

Diz a cartilha dos investimentos que, quanto maior o risco, maior é a rentabilidade possível de se obter no longo prazo. Uma simulação da Brasilprev indica que uma pessoa de 20 anos precisaria contribuir com R$ 709,95 por mês para acumular R$ 1 milhão até os 50 anos e ter uma renda vitalícia de R$ 4 mil a partir de então. Isso, num plano com rentabilidade média estimada em 8% ao ano, concentrado em renda fixa. Numa opção mais ousada, com renda variável e rentabilidade estimada em 10% ao ano, em média, a contribuição mensal seria bem menor: R$ 484,77. O ideal na fase de acumulação é dosar a quantidade de risco conforme o tempo que se tem pela frente, recomenda Osvaldo Nascimento, diretor executivo de investimentos e previdência do Itaú Unibanco. Quem puder poupar por mais tempo deve ousar mais na renda variável, pois a tendência dos juros da renda fixa é de queda no longo prazo. "Quanto mais estável for a economia do País, menor será a taxa de juros e, portanto, maior é a necessidade de planejamento financeiro", diz ele. Os bancos fazem avaliações que definem os perfis de risco de cada cliente, conforme suas necessidades financeiras e a tolerância ao sobe e desce das bolsas.

Uma das vantagens da previdência privada em comparação aos outros investimentos é a poupança forçada que as pessoas fazem a partir do momento da contratação. Nas aplicações tradicionais, como os CDBs e os fundos de renda fixa ou DI, é mais difícil manter a disciplina, lembra Jan Karsten, diretor de investimentos do Citibank Brasil. A tentação de usar o excedente financeiro antes da hora é muito grande. "O principal atributo dos planos de previdência é a disciplina de poupar. O Citi oferece planos a partir de R$ 50,00 por mês, inclusive para crianças, em parceria com a MetLife e a Icatu Hartford. Os produtos da Icatu seguem o princípio do ciclo de vida, com parcela de renda variável de 18% (Estratégia 2020) a 49% (Estratégia 2040).

A primeira pergunta que alguém deve fazer antes de escolher entre um PGBL e um VGBL é: qual é meu regime tributário? Quem faz a declaração completa do IR deve optar pelos PGBLs se guardar até o limite de 12% da renda bruta para a previdência privada. Qualquer contribuição até este valor será deduzida da base de cálculo do imposto, que será menor. "É uma opção tão boa que tem até limite para utilização", diz Nascimento. De preferência, deve escolher a tributação regressiva, que cai de 35% para 10% após o 10º ano. Quem quiser poupar além dos 12% ou faz a declaração simplificada deve escolher os planos VGBL. Nos dois casos, não há IR durante a fase de contribuição, o que faz uma diferença grande ao final. "Os fundos de investimento têm incidência de IR a cada seis meses, o que reduz o capital substancialmente no longo prazo", compara Renata Mendonça, gerente de previdência da Aon Consulting.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário