Sondagem feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o instituto alemão Ifo, revela que as expectativas econômicas para a América Latina, segundo os especialistas ouvidos, apontam para um panorama positivo – embora a situação atual ainda seja desfavorável. Pela primeira vez – desde janeiro de 2008 – o Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina superou a média dos últimos dez anos (que é de 5,1 pontos). O ICE da AL aumentou de 4 pontos em julho, para 5,2 pontos em outubro. O indicador considera uma escala de 1 ponto a 9 pontos: marcações acima de 5 indicam otimismo e, abaixo deste número, pessimismo. O resultado do indicador foi impulsionado pela melhora do Índice de Expectativas (IE), que subiu de 5,4 pontos para 7 pontos entre julho e outubro. O Índice da Situação Atual (ISA) permaneceu em 3,3 pontos – em julho, estava em 2,6 pontos. Na análise feita em relação ao Brasil, o ISA avançou de 4,3 pontos em julho para 6,4 pontos em outubro, já o IE saiu de 6,6 pontos para 8,4 pontos. De acordo com a FGV, a tendência de avaliação menos favorável em relação ao presente e otimismo quanto ao futuro também acontece nos países desenvolvidos. O estudo ainda ressalta que a situação do bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China está melhor: “com exceção da Rússia, todos os BRICs já estão na fase de boom”. Segundo o levantamento, além do Brasil, Peru e Uruguai também vivem o “boom” econômico; Argentina e Paraguai saíram da recessão e entraram no ciclo de recuperação; a Bolívia está na fronteira entre a recessão e a recuperação; Chile, Colômbia e México permanecem na fase de recuperação, ao passo que Equador e Venezuela continuam na fase recessiva.
Fonte: CosmeticsOnline
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