Afinal, são poucos os lugares do mundo onde você pode andar e ver gente testando protótipos nos gramados e nos corredores, ou ouvir discussões do mais alto nível tecnológico ou sobre padronização de 4G em restaurantes e cafeterias.
No total, são cerca de 40 prédios ou instalações dedicadas exclusivamente à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologias existentes. Alguns dos edifícios funcionam em parceria com outras gigantes - como Motorola, Trident e etc. - enquanto outros funcionam como grandes laboratórios.
E caminhar por ali pode revelar algumas surpresas, interessantíssimas para quem curte e respira tecnologia. A mais legal delas é, sem dúvida, o Museu Qualcomm, onde décadas de história da companhia pioneira em telefonia móvel são contadas em uma instalação interativa. Ali, você pode ver desde a van onde foram feitos os primeiros testes com telefones celulares até games com realidade aumentada rodando em celulares comuns, passando, é claro, pelo tradicional soft cliente de e-mail, o Eudora.
Além disso, outros pontos interessantíssimos são a Calçada da Inovação,
inaugurada há cerca de um ano, e o Muro de Patentes, com mais de 1.300
registros de novas tecnologias, que garantem boa parte da receita para a
companhia. Na primeira, belas mensagens para homenagear o fundador da
companhia, Dr. Irwin Jacobs, foram "postadas" em placas no piso. No
segundo, uma impressionante sequência de novos registros, espalhados por
dois andares - e que são apenas uma fração das mais de 13 mil patentes
da Qualcomm.
Nas salas de testes, nos auditórios, nos corredores, é preciso sempre
manter os olhos abertos. De onde menos se espera, pode surgir algo
interessantíssimo para ser visto, provado ou lido.
A tecnologia está até no refeitório, onde um muro lembrando os 25 anos
do desenvolvimento da tecnonologia celular foi assinado por centenas de
funcionários. E, se você olhar para cima, periga ouvir o estrondo
altíssimo dos jatos da Marinha e da Força Aérea dos EUA - San Diego é a
casa de dois poderosos porta-aviões e é vizinho da sede da escola "Top
Gun", em Nevada. Para lembrar que o céu é o limite para uma tecnologia
que evolui com uma velocidade supersônica.
Fonte: TechTudo
Nenhum comentário:
Postar um comentário