O jogo do varejo está mudando rapidamente com uma inversão em sua lógica comercial. Se antes era o consumidor que procurava as melhores lojas e ofertas, agora são os varejistas que disputam esse cliente. Frente ao cenário de concorrência acirrada, o varejo precisa oferecer produtos e serviços personalizados para que o público se identifique. Afinal, ele detém o poder de decisão da compra.
Tal mudança no perfil do consumidor se intensificou em 2012 com o avanço e integração de tecnologias que trouxeram – e continuarão trazendo – novas oportunidades de modelos de negócio para empreendedores do comércio eletrônico e também do varejo tradicional.
Geolocalização
Como exemplos, vale mencionar a rápida explosão da base de smartphones no País (o Brasil já está no top 10 dos países com maior número de aparelhos iOS e Android, segundo ranking da Flurry Analytics), o lançamento de aplicativos baseados em geolocalização e o desenvolvimento de softwares de análises de comportamento, que viabilizaram o ambiente ideal para o protagonismo do chamado mobile commerce na tão esperada revolução do varejo.
Até então, o comércio eletrônico havia feito apenas a transposição das lojas de rua e dos shoppings para o ambiente digital, permitindo aos consumidores fazer suas compras no conforto do lar. E, com um poder muito maior de pesquisa de produtos por meio da comparação de preços, proporciona ao internauta a melhor tomada de decisão na hora de fechar negócio.
O maior desafio
A partir dos avanços do mobile commerce, o consumidor passa a carregar uma infinidade de shoppings e lojas no próprio bolso e, o mais importante nesta nova era do e-varejo, onde quer que esteja. É, justamente, nessa mobilidade que reside o maior desafio para a batalha entre os varejistas: a customização de ofertas para atrair clientes.
É preciso conhecê-lo para identificar seus hábitos e desejos de consumo. Também é fundamental saber como esse consumidor se relaciona com o varejo para garantir a aderência de ofertas personalizadas.
Este ano entrará para a história do comércio eletrônico, marcando, portanto, a transformação do Digital Commerce em Personal Commerce. Logo, nossos empreendedores de startups devem estar atentos a tais tendências. Oportunidades não vão faltar.
Fonte: Istoé Dinheiro
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