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sexta-feira, 29 de maio de 2009
Setor de iogurtes aposta na democratização de produtos de valor agregado
Com um market share de 23,7% no mercado brasileiro de iogurtes, que lhe garante a segunda posição no ranking nacional, e por ser líder em produtos lácteos frescos, a Danone continua apostando suas fichas no crescimento de participação dos produtos com valor agregado. Isto porque, segundo dados da Nielsen de dezembro de 2008, produtos light, sobremesas lácteas, petit suisse, produtos à base de leite fermentado e produtos funcionais, juntos, responderam por 51% do faturamento total desta indústria no Brasil que foi de R$ 3,753 milhões (7,9% a mais que em 2007).
A participação destes produtos de valor agregado no volume total de produção de 2008 – 711 mil toneladas (4,5% a mais que em 2007) – foi de 33%. Em volume de produção, os produtos líderes continuam sendo os iogurtes líquidos e os de polpa com uma participação de, respectivamente, 35% e 26% no total.
William Alves (foto), Diretor de Source & Supplier Development da Danone, que ministrou uma palestra no Café da Manhã da ABRE de março, realizado no Hotel Sofitel, em São Paulo, com o patrocínio da Braskem e da TecnoLáctea e Sorvetes, apresentou ainda uma outra verdade sobre o mercado brasileiro de iogurtes: a importância dos produtos acessíveis. "Neste sentido sabemos que para as classes C, D e E um desembolso pequeno por unidade (R$ 0,79/0,89/0,99) é mais importante que os packs promocionais. De fato estes consumidores querem produtos de alto valor agregado e acessíveis".
A penetração da Danone nestas classes sociais aumentou de 33,3% em 2007 para 38,9% no ano passado. Em marcas específicas e consideradas premium, como Activia, a penetração na classe C, por exemplo, passou de 22,2% em 2007 para 27,3% em 2008. Nas classes D e E este aumento de penetração da marca foi ainda mais expressivo: 11,1% contra 18,7%.
"Outro case que chama a atenção foi o aumento de penetração de Danoninho no mercado do Nordeste", ressalta Alves. Na classe C esta penetração passou de 3,7% em junho/agosto de 2008 para 7,9% em setembro/novembro do mesmo ano. Nas classes D e E o aumento de penetração da marca, nos mesmos períodos foi de, respectivamente, 2,2% e 4,7%. "O que nos leva a crer que produtos que conseguem agregar relevância e acessibilidade têm alavancado o consumo de produtos lácteos fermentados nas classes C, D e E em regiões com mercado desenvolvido e, principalmente, em regiões com mercado em desenvolvimento".
Neste contexto, a embalagem também tem um papel relevante. O Estudo Shopper realizado pela Danone em outubro de 2008, revelou que dentre os consumidores que não planejaram previamente a compra de iogurtes, alguns acabaram comprando porque: lembraram que estavam precisando quando passaram perto da seção (41%); foram atraídos pela promoção/preço (30%) e foram atraídos pela embalagem (25%).
"Mesmo assim, o consumidor hoje não declara a embalagem como um driver de compra. O que significa que há uma grande oportunidade para se desenvolver embalagens inovadoras", pontua o diretor. Na pesquisa Hábitos e Atitudes Essence de 2006 os drivers citados para a compra de iogurtes foram: ter um gosto bom, ter muita fruta, ser cremoso, ter uma textura agradável, ter um sabor rico, ter a quantidade certa de açúcar, ter uma grande variedade de sabores, satisfazer a criança por longo tempo, ter uma boa cor e ser doce.
Em relação a embalagens, Alves cita o exemplo do Activia, cuja diferenciação está muito mais nas artes do que nos formatos. Sobre a linha Corpus, o diretor lembra que as limitações nas tecnologias de envase acabam gerando produtos com embalagens muito similares com variações, novamente, apenas nas artes.
Ele fala ainda sobre o Estudo Quality First de 2007 que detectou como pontos importantes para as embalagens de iogurte (respostas espontâneas dos consumidores): destacar os potes sem quebrar; ter um plástico resistente; o pote não pode amassar; ser fácil de abrir o selo de alumínio do pote; ter o prazo de validade nítido.
Outro fator a ser considerado e que demonstra o potencial de crescimento do setor é o baixo consumo per capita de iogurte no Brasil: 5,7 quilos/ano contra 15,1 quilos/ano de nossa vizinha Argentina em 2008. O líder neste ranking é a Holanda com 37,2 quilos per capita/ano.
Fonte: AbreNews
A participação destes produtos de valor agregado no volume total de produção de 2008 – 711 mil toneladas (4,5% a mais que em 2007) – foi de 33%. Em volume de produção, os produtos líderes continuam sendo os iogurtes líquidos e os de polpa com uma participação de, respectivamente, 35% e 26% no total.
William Alves (foto), Diretor de Source & Supplier Development da Danone, que ministrou uma palestra no Café da Manhã da ABRE de março, realizado no Hotel Sofitel, em São Paulo, com o patrocínio da Braskem e da TecnoLáctea e Sorvetes, apresentou ainda uma outra verdade sobre o mercado brasileiro de iogurtes: a importância dos produtos acessíveis. "Neste sentido sabemos que para as classes C, D e E um desembolso pequeno por unidade (R$ 0,79/0,89/0,99) é mais importante que os packs promocionais. De fato estes consumidores querem produtos de alto valor agregado e acessíveis".
A penetração da Danone nestas classes sociais aumentou de 33,3% em 2007 para 38,9% no ano passado. Em marcas específicas e consideradas premium, como Activia, a penetração na classe C, por exemplo, passou de 22,2% em 2007 para 27,3% em 2008. Nas classes D e E este aumento de penetração da marca foi ainda mais expressivo: 11,1% contra 18,7%.
"Outro case que chama a atenção foi o aumento de penetração de Danoninho no mercado do Nordeste", ressalta Alves. Na classe C esta penetração passou de 3,7% em junho/agosto de 2008 para 7,9% em setembro/novembro do mesmo ano. Nas classes D e E o aumento de penetração da marca, nos mesmos períodos foi de, respectivamente, 2,2% e 4,7%. "O que nos leva a crer que produtos que conseguem agregar relevância e acessibilidade têm alavancado o consumo de produtos lácteos fermentados nas classes C, D e E em regiões com mercado desenvolvido e, principalmente, em regiões com mercado em desenvolvimento".
Neste contexto, a embalagem também tem um papel relevante. O Estudo Shopper realizado pela Danone em outubro de 2008, revelou que dentre os consumidores que não planejaram previamente a compra de iogurtes, alguns acabaram comprando porque: lembraram que estavam precisando quando passaram perto da seção (41%); foram atraídos pela promoção/preço (30%) e foram atraídos pela embalagem (25%).
"Mesmo assim, o consumidor hoje não declara a embalagem como um driver de compra. O que significa que há uma grande oportunidade para se desenvolver embalagens inovadoras", pontua o diretor. Na pesquisa Hábitos e Atitudes Essence de 2006 os drivers citados para a compra de iogurtes foram: ter um gosto bom, ter muita fruta, ser cremoso, ter uma textura agradável, ter um sabor rico, ter a quantidade certa de açúcar, ter uma grande variedade de sabores, satisfazer a criança por longo tempo, ter uma boa cor e ser doce.
Em relação a embalagens, Alves cita o exemplo do Activia, cuja diferenciação está muito mais nas artes do que nos formatos. Sobre a linha Corpus, o diretor lembra que as limitações nas tecnologias de envase acabam gerando produtos com embalagens muito similares com variações, novamente, apenas nas artes.
Ele fala ainda sobre o Estudo Quality First de 2007 que detectou como pontos importantes para as embalagens de iogurte (respostas espontâneas dos consumidores): destacar os potes sem quebrar; ter um plástico resistente; o pote não pode amassar; ser fácil de abrir o selo de alumínio do pote; ter o prazo de validade nítido.
Outro fator a ser considerado e que demonstra o potencial de crescimento do setor é o baixo consumo per capita de iogurte no Brasil: 5,7 quilos/ano contra 15,1 quilos/ano de nossa vizinha Argentina em 2008. O líder neste ranking é a Holanda com 37,2 quilos per capita/ano.
Fonte: AbreNews
Consumo de gomas de mascar bate recordes inclusive nos nichos de menor valor agregado
Num momento em que outras indústrias enfrentam desafios para se manter sem perdas, recentemente reportagem do New York Times mostra que, nos EUA, os fabricantes de candies e confeitos cresceram com a crise. Além de baixo valor unitário e habitualidade de consumo, a explicação estaria na capacidade desses produtos de gerar reconforto, contrabalançando os atuais níveis de estresse e insegurança financeira.
Enquanto setores como o de bens duráveis dependem cada vez mais de redução de tributos, linhas de financiamento e outros estímulos governamentais, o giro dessas guloseimas avança mais e mais. É o que demonstra projeção da Nielsen, apontando crescimento de 8% no setor em 2009. Já o radar do Euromonitor International indica que o consumo nacional de gomas de mascar e chicletes de bola cresceu a médias anuais de 22,3% entre 2003 e 2008, movimentando US$ 1.294 bilhão no último exercício. Num indício de que a maré boa está longe do fim, para 2013 o Euromonitor prevê volume negociado superior a US$ 1.5 bilhão na categoria.
Repassando dados da Nielsen, Rodrigo Bertoncini, gerente de trade market e operações da Cadbury, informa que o mercado brasileiro de gomas de mascar e chicletes de bola cresceu 7% em 2008. “Sem dúvida essa expansão é bastante baseada em valor agregado. Mas o nicho de bricks , que se reinventou na parte de licenciamentos, também tem crescido”, destaca o dirigente, acrescentando que, no Brasil, há público para todos os tipos de gomas de mascar. Entre as mais recentes ações da empresa no setor está o lançamento de Chiclets Stick Azedinho Doce, considerando um dos grandes sucessos de vendas nas décadas de 70 e 80. Voltado a adolescentes entre 14 e 17 anos, o produto ganhou embalagem laminada, dando continuidade ao processo de revitalização da marca Chiclets. A ação remonta a 2006, quando as tradicionais caixinhas amarelas ganharam nova logotipia e o produto passou a ser distribuído nas versões barra e stick.
A linha sem açúcar, por sua vez, tem uma versão de Trident em embalagem cartonada de 18 unidades a mais recente aposta da Cadbury. “Este produto é voltado para o público que chamamos de heavy user ”, define Bertoncini, enfatizando que a idéia não é oferecer custo unitário menor, e sim uma apresentação diferenciada para os consumidores que não se satisfazem com a quantidade entregue na tradicional embalagem aluminizada de cinco unidades. “Já havíamos feito isso com o lançamento do pote com 40 unidades de Trident”, lembra o gerente da Cadbury.
Fonte: Doce Revista, nº 175
Enquanto setores como o de bens duráveis dependem cada vez mais de redução de tributos, linhas de financiamento e outros estímulos governamentais, o giro dessas guloseimas avança mais e mais. É o que demonstra projeção da Nielsen, apontando crescimento de 8% no setor em 2009. Já o radar do Euromonitor International indica que o consumo nacional de gomas de mascar e chicletes de bola cresceu a médias anuais de 22,3% entre 2003 e 2008, movimentando US$ 1.294 bilhão no último exercício. Num indício de que a maré boa está longe do fim, para 2013 o Euromonitor prevê volume negociado superior a US$ 1.5 bilhão na categoria.
Repassando dados da Nielsen, Rodrigo Bertoncini, gerente de trade market e operações da Cadbury, informa que o mercado brasileiro de gomas de mascar e chicletes de bola cresceu 7% em 2008. “Sem dúvida essa expansão é bastante baseada em valor agregado. Mas o nicho de bricks , que se reinventou na parte de licenciamentos, também tem crescido”, destaca o dirigente, acrescentando que, no Brasil, há público para todos os tipos de gomas de mascar. Entre as mais recentes ações da empresa no setor está o lançamento de Chiclets Stick Azedinho Doce, considerando um dos grandes sucessos de vendas nas décadas de 70 e 80. Voltado a adolescentes entre 14 e 17 anos, o produto ganhou embalagem laminada, dando continuidade ao processo de revitalização da marca Chiclets. A ação remonta a 2006, quando as tradicionais caixinhas amarelas ganharam nova logotipia e o produto passou a ser distribuído nas versões barra e stick.
A linha sem açúcar, por sua vez, tem uma versão de Trident em embalagem cartonada de 18 unidades a mais recente aposta da Cadbury. “Este produto é voltado para o público que chamamos de heavy user ”, define Bertoncini, enfatizando que a idéia não é oferecer custo unitário menor, e sim uma apresentação diferenciada para os consumidores que não se satisfazem com a quantidade entregue na tradicional embalagem aluminizada de cinco unidades. “Já havíamos feito isso com o lançamento do pote com 40 unidades de Trident”, lembra o gerente da Cadbury.
Fonte: Doce Revista, nº 175
Brasil, G8 e UE firmam acordo sobre eficiência energética
Os países do G8, a União Europeia (UE) e as grandes potências emergentes --como Brasil, China e México-- firmaram, em Roma, um acordo para troca de informação e experiência em matéria de eficiência energética. O acordo foi assinado no começo desta semana.
Os estatutos da Associação Internacional para a Cooperação em Eficiência Energética (IPEEC, na sigla em inglês) foram assinados à margem da reunião de ministros de Energia do G8, na qual pediram que os países sigam investindo em energia para evitar problemas de fornecimento e a alta nos preços, em especial do petróleo, ao final da crise econômica.
Vahid Salemi-17.nov.07/AP
Trabalhadores em refinaria de petróleo no Teerã; investimentos caíram 20% em relação a 2008
Trabalhadores em refinaria de petróleo no Teerã; investimentos caíram 20% em 2009
A iniciativa da IPEEC foi lançada em 2008, sob a presidência japonesa do G8, e "será a plataforma prioritária para compartilhar as experiências de nossos países em matéria de eficiência", disse o ministro italiano do Desenvolvimento Econômico, Claudio Scajola, anfitrião do encontro.
Scajola destacou algumas "grandes linhas" de cooperação entre os governos signatários: "tecnologias de baixa emissão de dióxido de carbono, investimentos nos setores de construção e transportes, e captação e armazenamento de CO2".
Sobre o apelo do G8 --Estados Unidos, Canadá, Grã-Bretanha, França, Itália, Japão, Alemanha e Rússia-- para que seja mantido um ritmo de investimentos no setor energético, Scajola defendeu "uma aliança entre as empresas e os Estados visando superar a crise".
"Os investimentos em novos projetos energéticos e em novas tecnologias foram adiados ou anulados devido à incerteza nos mercados financeiros e à redução da demanda", observou o ministro italiano. "Mas, quando terminar a crise, haverá o risco de que a oferta de energia seja insuficiente e de que os preços fiquem elevados e instáveis".
Devido à redução dos investimentos, "há certa preocupação sobre a falta de oferta a médio prazo" e de elevação dos preços, advertiu o diretor executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), Nobuo Tanaka.
A AIE apresentou em Roma um relatório, segundo o qual os investimentos na prospecção e produção de petróleo e gás caíram 21% este ano em relação a 2008.
Após passar de um recorde absoluto de US$ 147,50, em julho passado, a US$ 32,40, em dezembro, os preços do petróleo estão se recuperando gradualmente desde o início do ano e já superam os US$ 60.
Tanaka admitiu que a demanda de eletricidade cairá em 3,5% este ano, "pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial".
Segundo o relatório da AIE, os investimentos em energia renovável cairão 38% em 2009, quando para se enfrentar o aquecimento global seria necessário multiplicar por seis as verbas destinadas a novas fontes de energia, e por quatro o investimento na eficiência energética, disse Tanaka.
Fonte: Folha Online
Os estatutos da Associação Internacional para a Cooperação em Eficiência Energética (IPEEC, na sigla em inglês) foram assinados à margem da reunião de ministros de Energia do G8, na qual pediram que os países sigam investindo em energia para evitar problemas de fornecimento e a alta nos preços, em especial do petróleo, ao final da crise econômica.
Vahid Salemi-17.nov.07/AP
Trabalhadores em refinaria de petróleo no Teerã; investimentos caíram 20% em relação a 2008
Trabalhadores em refinaria de petróleo no Teerã; investimentos caíram 20% em 2009
A iniciativa da IPEEC foi lançada em 2008, sob a presidência japonesa do G8, e "será a plataforma prioritária para compartilhar as experiências de nossos países em matéria de eficiência", disse o ministro italiano do Desenvolvimento Econômico, Claudio Scajola, anfitrião do encontro.
Scajola destacou algumas "grandes linhas" de cooperação entre os governos signatários: "tecnologias de baixa emissão de dióxido de carbono, investimentos nos setores de construção e transportes, e captação e armazenamento de CO2".
Sobre o apelo do G8 --Estados Unidos, Canadá, Grã-Bretanha, França, Itália, Japão, Alemanha e Rússia-- para que seja mantido um ritmo de investimentos no setor energético, Scajola defendeu "uma aliança entre as empresas e os Estados visando superar a crise".
"Os investimentos em novos projetos energéticos e em novas tecnologias foram adiados ou anulados devido à incerteza nos mercados financeiros e à redução da demanda", observou o ministro italiano. "Mas, quando terminar a crise, haverá o risco de que a oferta de energia seja insuficiente e de que os preços fiquem elevados e instáveis".
Devido à redução dos investimentos, "há certa preocupação sobre a falta de oferta a médio prazo" e de elevação dos preços, advertiu o diretor executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), Nobuo Tanaka.
A AIE apresentou em Roma um relatório, segundo o qual os investimentos na prospecção e produção de petróleo e gás caíram 21% este ano em relação a 2008.
Após passar de um recorde absoluto de US$ 147,50, em julho passado, a US$ 32,40, em dezembro, os preços do petróleo estão se recuperando gradualmente desde o início do ano e já superam os US$ 60.
Tanaka admitiu que a demanda de eletricidade cairá em 3,5% este ano, "pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial".
Segundo o relatório da AIE, os investimentos em energia renovável cairão 38% em 2009, quando para se enfrentar o aquecimento global seria necessário multiplicar por seis as verbas destinadas a novas fontes de energia, e por quatro o investimento na eficiência energética, disse Tanaka.
Fonte: Folha Online
Mapeamento de Potencial Eólico do Estado de Alagoas com utilização de técnicas de modelamento mesoescala
Em 23 de abril de 2006, foi assinado o Convênio ECV 156 A entre a Eletrobrás e o Instituto de Tecnologias para o Desenvolvimento(LACTEC) para elaborar o trabalho “Atlas Eólico e a Disseminação da Tecnologia Eólica no Estado de Alagoas”. Posteriormente, a
Universidade Federal de Alagoas (UFAL) passou a fazer parte do convênio com o objetivo de realizar o mapeamento do potencial eólico doEstado tendo como produtos o Atlas [1] e o Mapa [2] Eólicos, instrumentos indispensáveis ao planejamento estratégico do uso dos recursos
energéticos pelo Governo do Estado e pela Companhia Energética de Alagoas (CEAL), para alavancar a sustentabilidade energética e odesenvolvimento local, possibilitando a atração de investimentos e a expansão da oferta de energia a partir do recurso energético natural
renovável a ser revelado.
Leia todo conteúdo da Revista em: www.revistagtd.com.br
Fonte: Revista GTD – Ano 5 – Ed. 31 (Mai – Jun/09)
Projeto sobre biocombustíveis
Projeto sobre biocombustíveis: relatório final disponível para download
Está disponível para download o relatório final do projeto Analysis of Environmental and Social Impacts of Bio-ethanol Production in Brazil, desenvolvido com o apoio financeiro do Department for Environment, Food and Rural Affairs (DEFRA), do Governo Britânico, e da Embaixada Britânica em Brasília. O projeto foi desenvolvido de Março a Novembro de 2008 por pesquisadores do NIPE/Unicamp.
Para ter acesso ao relatório final do projeto, basta acessar www.nipeunicamp.org.br/sustainability_analysis_brazilian_ethanol.zip
Está disponível para download o relatório final do projeto Analysis of Environmental and Social Impacts of Bio-ethanol Production in Brazil, desenvolvido com o apoio financeiro do Department for Environment, Food and Rural Affairs (DEFRA), do Governo Britânico, e da Embaixada Britânica em Brasília. O projeto foi desenvolvido de Março a Novembro de 2008 por pesquisadores do NIPE/Unicamp.
Para ter acesso ao relatório final do projeto, basta acessar www.nipeunicamp.org.br/sustainability_analysis_brazilian_ethanol.zip
Novo produto para natação - Cauda de golfinho
O mais recente produto biomimético criado para os amantes da natação é um auxílio para o ser humano, com base na cauda de um golfinho, chamado de Lunocet Swim Fin.
O dispositivo é composto de fibra de carbono hidroplanos anexado a uma base feita de alumínio e titânio. Calçados de ciclistas foram adaptados à base, que é projetada de tal forma que o movimento de suas pernas causas uma propulsão tão poderosa que pode lançar um humano para fora da água.
O Produto custa cerca de 1000 dólares e pode ser comprado no site da companhia: http://www.lunocet.com/
Veja um vídeo demonstrando o uso do produto:
Fonte: core77.com
Revista Licensing Brasil - Edição 14
CLIQUE AQUI para ver o conteúdo integral da Revista Licensing Brasil Nº 14, que traz um especial sobre marcas do terceiro setor.
Lançado o maior Portal de Voluntariados do Brasil !
Planeta Voluntários- Porque ajudar faz bem!
"O que surpreende mais: o fato de vivermos em um mundo onde um quarto da população vive em estado de pobreza absoluta?
Ou o fato de pela primeira vez possuirmos a riqueza, a tecnologia e o conhecimento para criar um mundo livre da pobreza em menos de uma geração?"
Em maio foi lançado o Planeta Voluntários,o Maior Portal de Voluntariados do Brasil, com uma expectativa de cadastrar mais de 1 milhão de ONGs e instituições beneficentes, e do outro lado cadastrar mais de 10 milhões de voluntários.
Iniciativa:
O Planeta Voluntários é um site não governamental criada pelo empresário Marcio Aurélio Demari, da empresa Demari E Ferreira, sediada em Londrina, Paraná, no Brasil, com a visão de desenvolver a cultura do trabalho voluntário organizado, que levará o serviço voluntariado a auxiliar milhões de brasileiros e entidades que necessitam de todo tipo de ajuda; o site conta com um sofisticado banco de dados que cruza as informações dos voluntários com as instituições cadastradas.
Meta:
A meta é ser o elo entre as pessoas que desejam colocar suas habilidades e seu tempo à disposição de organizações não governamentais e as organizações que necessitam desses voluntários para prestar serviços de melhor qualidade para quem precisa.
Relatórios da miséria no Planeta:
Fome:
Todos os dias, mais de 850 milhões de pessoas vão se deitar com fome;
dentre elas, 300 milhões são crianças. A cada cinco segundos, uma delas morre de fome.
Todo ano no Planeta, morrem de fome cerca de 30 milhões de pessoas.
Água Potável:
Globalmente, ao longo das últimas décadas, a quantidade de água potável disponível tem diminuído dramaticamente.
Há 1,6 bilhão de Km³ de água no mundo, mas, o que podemos beber é menos de 1% disso...
A poluição das águas mata hoje 2,2 milhões de pessoas por ano; mais de 75 % da reserva mundial de peixes é sobre-explorada;
E o aumento no nível dos oceanos causado pelo aquecimento global pode deslocar dezenas de milhões de pessoas.
Em 20 anos, mais de 60% da população mundial sofrerão com a escassez de água. Também segundo a ONU, na atualidade, mais de 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso a água tratada.
Saneamento:
Quatro em cada 10 pessoas no mundo não têm acesso nem a uma simples latrina de fossa não asséptica, e são obrigadas a defecar a céu aberto.
Aproximadamente 2 em cada 10 pessoas – mais de 1 bilhão de pessoas – não têm nenhuma fonte de água potável segura.
80% das internações hospitalares no mundo são devidas a doenças transmitidas pela água.
Como consequência, 3.900 crianças morrem diariamente em razão desta crise humanitária, totalmente evitável, porém silenciosa.
Habitação:
Atualmente, 900 milhões de pessoas vivem em assentamentos precários (favelas e áreas de risco) em todo o mundo.
A menos que a situação mude substancialmente, 1,5 bilhão de moradores de zonas urbanas serão favelados em 2020,o equivalente à população da China.
O Brasil terá 55 milhões de favelados,o que seria equivalente a 25% da população do país.
Atualmente, quase 1 bilhão de pessoas – um sexto da população mundial – vivem em favelas.
Educação:
O Brasil tem atualmente cerca de 16 milhões de analfabetos, e metade desse número está concentrada em menos de 10% dos municípios do país.
O planeta ainda conta com 780 milhões de analfabetos.
No Brasil existem 16,295 milhões de pessoas incapazes de ler e escrever pelo menos um bilhete simples.
Levando-se em conta o conceito de "analfabeto funcional", que inclui as pessoas com menos de quatro séries de estudo concluídas, o número salta para 33 milhões.
Aids:
No ano passado a Aids matou 3 milhões de pessoas, e outros 4,1 milhões foram infectados - mais de 8.000 por dia, e a doença hoje infecta 40 milhões, dos quais 25 milhões vivem no continente africano. Além disso, a epidemia deixou órfãos 15 milhões de crianças,
Mais de 500 mil crianças nasceram com o HIV, o vírus causador da Aids, no ano passado.
Entre elas, cerca de 20 mil crianças brasileiras.
O número de mulheres infectadas com vírus HIV aumentou em 44% no país nos últimos dez anos.
O uso de seringas contaminadas mata 1,3 milhão de pessoas por ano no mundo todo.
Somente no Brasil existe atualmente mais de meio milhão de pessoas contaminadas com o vírus da AIDS, mas elas não sabem disso.
Os números são alarmantes também em violência, mortalidade infantil, desemprego, desmatamento, poluição, entre outros.
"Quando olha para o mundo nessa perspectiva, consegue perceber a real necessidade de solidariedade, compreensão e educação?"
Lançado o Desafio:
O desafio do mundo é uma chamada para a ação Global, uma busca por soluções de assuntos como a pobreza, a fome e a poluição, que são visíveis onde vivemos.
A pobreza afeta a vida de 20 milhões de brasileiros. Dentre eles, as crianças, que são perto de um terço do desenvolvimento do mundo. Precisamos alimentar o futuro, melhorar o acesso à educação, desenvolver oportunidades e transformar essa cruel realidade.
Doe uma porção do seu tempo para a caridade e faça parte do time para acabar com a pobreza. Descubra como você, sua empresa ou organização podem fazer a diferença.
Todos serão mais ricos sem a pobreza.
Vamos juntos restabelecer a esperança e resgatar a dignidade daqueles que as perderam na injustiça social.
Planeta Voluntários
www.planetavoluntarios.com.br
Porque ajudar faz bem
"O que surpreende mais: o fato de vivermos em um mundo onde um quarto da população vive em estado de pobreza absoluta?
Ou o fato de pela primeira vez possuirmos a riqueza, a tecnologia e o conhecimento para criar um mundo livre da pobreza em menos de uma geração?"
Em maio foi lançado o Planeta Voluntários,o Maior Portal de Voluntariados do Brasil, com uma expectativa de cadastrar mais de 1 milhão de ONGs e instituições beneficentes, e do outro lado cadastrar mais de 10 milhões de voluntários.
Iniciativa:
O Planeta Voluntários é um site não governamental criada pelo empresário Marcio Aurélio Demari, da empresa Demari E Ferreira, sediada em Londrina, Paraná, no Brasil, com a visão de desenvolver a cultura do trabalho voluntário organizado, que levará o serviço voluntariado a auxiliar milhões de brasileiros e entidades que necessitam de todo tipo de ajuda; o site conta com um sofisticado banco de dados que cruza as informações dos voluntários com as instituições cadastradas.
Meta:
A meta é ser o elo entre as pessoas que desejam colocar suas habilidades e seu tempo à disposição de organizações não governamentais e as organizações que necessitam desses voluntários para prestar serviços de melhor qualidade para quem precisa.
Relatórios da miséria no Planeta:
Fome:
Todos os dias, mais de 850 milhões de pessoas vão se deitar com fome;
dentre elas, 300 milhões são crianças. A cada cinco segundos, uma delas morre de fome.
Todo ano no Planeta, morrem de fome cerca de 30 milhões de pessoas.
Água Potável:
Globalmente, ao longo das últimas décadas, a quantidade de água potável disponível tem diminuído dramaticamente.
Há 1,6 bilhão de Km³ de água no mundo, mas, o que podemos beber é menos de 1% disso...
A poluição das águas mata hoje 2,2 milhões de pessoas por ano; mais de 75 % da reserva mundial de peixes é sobre-explorada;
E o aumento no nível dos oceanos causado pelo aquecimento global pode deslocar dezenas de milhões de pessoas.
Em 20 anos, mais de 60% da população mundial sofrerão com a escassez de água. Também segundo a ONU, na atualidade, mais de 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso a água tratada.
Saneamento:
Quatro em cada 10 pessoas no mundo não têm acesso nem a uma simples latrina de fossa não asséptica, e são obrigadas a defecar a céu aberto.
Aproximadamente 2 em cada 10 pessoas – mais de 1 bilhão de pessoas – não têm nenhuma fonte de água potável segura.
80% das internações hospitalares no mundo são devidas a doenças transmitidas pela água.
Como consequência, 3.900 crianças morrem diariamente em razão desta crise humanitária, totalmente evitável, porém silenciosa.
Habitação:
Atualmente, 900 milhões de pessoas vivem em assentamentos precários (favelas e áreas de risco) em todo o mundo.
A menos que a situação mude substancialmente, 1,5 bilhão de moradores de zonas urbanas serão favelados em 2020,o equivalente à população da China.
O Brasil terá 55 milhões de favelados,o que seria equivalente a 25% da população do país.
Atualmente, quase 1 bilhão de pessoas – um sexto da população mundial – vivem em favelas.
Educação:
O Brasil tem atualmente cerca de 16 milhões de analfabetos, e metade desse número está concentrada em menos de 10% dos municípios do país.
O planeta ainda conta com 780 milhões de analfabetos.
No Brasil existem 16,295 milhões de pessoas incapazes de ler e escrever pelo menos um bilhete simples.
Levando-se em conta o conceito de "analfabeto funcional", que inclui as pessoas com menos de quatro séries de estudo concluídas, o número salta para 33 milhões.
Aids:
No ano passado a Aids matou 3 milhões de pessoas, e outros 4,1 milhões foram infectados - mais de 8.000 por dia, e a doença hoje infecta 40 milhões, dos quais 25 milhões vivem no continente africano. Além disso, a epidemia deixou órfãos 15 milhões de crianças,
Mais de 500 mil crianças nasceram com o HIV, o vírus causador da Aids, no ano passado.
Entre elas, cerca de 20 mil crianças brasileiras.
O número de mulheres infectadas com vírus HIV aumentou em 44% no país nos últimos dez anos.
O uso de seringas contaminadas mata 1,3 milhão de pessoas por ano no mundo todo.
Somente no Brasil existe atualmente mais de meio milhão de pessoas contaminadas com o vírus da AIDS, mas elas não sabem disso.
Os números são alarmantes também em violência, mortalidade infantil, desemprego, desmatamento, poluição, entre outros.
"Quando olha para o mundo nessa perspectiva, consegue perceber a real necessidade de solidariedade, compreensão e educação?"
Lançado o Desafio:
O desafio do mundo é uma chamada para a ação Global, uma busca por soluções de assuntos como a pobreza, a fome e a poluição, que são visíveis onde vivemos.
A pobreza afeta a vida de 20 milhões de brasileiros. Dentre eles, as crianças, que são perto de um terço do desenvolvimento do mundo. Precisamos alimentar o futuro, melhorar o acesso à educação, desenvolver oportunidades e transformar essa cruel realidade.
Doe uma porção do seu tempo para a caridade e faça parte do time para acabar com a pobreza. Descubra como você, sua empresa ou organização podem fazer a diferença.
Todos serão mais ricos sem a pobreza.
Vamos juntos restabelecer a esperança e resgatar a dignidade daqueles que as perderam na injustiça social.
Planeta Voluntários
www.planetavoluntarios.com.br
Porque ajudar faz bem
Tese demonstra que monopólio emperra crescimento da indústria de gás natural
No Brasil, as atividades de prospecção, exploração, armazenamento e transporte de gás natural (denominadas upstream) eram monopólios da Petrobrás até 1997. Inspirado no processo de reformas em países como Estados Unidos, Inglaterra e Canadá, o governo Fernando Henrique Cardoso promulgou a Lei 9.478/97, retirando legalmente o monopólio da empresa na execução destas atividades e criando a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) para regular, fiscalizar e monitorar o mercado. Um dos objetivos da lei era a promoção de investimentos e de competição no setor.
Passados 12 anos, pouco avanço foi conseguido neste sentido. A Petrobrás e suas subsidiárias continuam dominando as atividades usptream, sendo que a empresa também controla, majoritária ou totalmente, a distribuição e comercialização para o consumidor final (atividades downstream) em quase todos os estados federativos. As exceções são Rio de Janeiro e São Paulo, onde atuam as antes estaduais e hoje privatizadas CEG (Companhia Distribuidora de Gás Natural) e Comgás (Companhia de Gás de São Paulo), dentre outras distribuidoras.
"Nos últimos 20 anos, inúmeros países vêm promovendo reformas estruturais na indústria do gás natural, buscando a eficiência e a racionalidade econômica através da introdução da competição em determinadas etapas da cadeia. A Lei 9.478 fracassou nesse objetivo, até porque foi idealizada para o petróleo - tanto é que se discutia uma lei específica para o gás nos últimos quatro anos ", afirma Paulo Henrique de Mello Sant'Ana, engenheiro mecânico com mestrado e doutorado em planejamento de sistemas energéticos pela Unicamp.
A "Lei do Gás" (nº 11.909/09) acabou publicada em 5 de março deste ano, vinte dias antes de Sant'Ana defender a tese intitulada Desenvolvimento da competição e da infraestrutura na indústria de gás natural do Brasil, junto à Faculdade de Engenharia Mecânica, com orientação do professor Gilberto de Martino Jannuzzi e co-orientação do professor Sérgio Valdir Bajay. "A publicação da lei, que não repercutiu devidamente na mídia, pegou de surpresa inclusive os pesquisadores da academia envolvidos com o tema".
Entretanto, o autor já acompanhava os debates em torno do projeto da Lei do Gás, ao mesmo tempo em que promovia a revisão crítica da lei anterior e uma análise das reformas implantadas em outros países. "A previsão de que o Brasil disponibilizará para as distribuidoras perto de 135 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia em 2013, quando hoje há algo entre 40 e 45 milhões, torna mais premente o desenvolvimento de mecanismos de flexibilização de oferta e demanda. A própria Petrobrás já se preocupa com a falta de flexibilização da demanda, que poderia reduzir o preço para o consumidor final, criando e expandindo mercados".
Na opinião de Paulo Sant'Ana, a indústria de gás natural no país ainda não está tão madura quanto à da energia elétrica. Nesta forma de organização, a Petrobras produz (ou importa), comercializa e transporta o gás através de seus dutos para as distribuidoras nos estados, que por sua vez vendem e utilizam suas tubulações para levar o produto até o consumidor final. "Trata-se de uma indústria de rede, com etapas da cadeia que são monopólios naturais, notadamente o transporte e a distribuição. Já as atividades de produção e comercialização oferecem espaço para incremento da competição".
Ressaltando o modelo de regulação nos Estados Unidos, o pesquisador recorre à comparação com uma ferrovia que atravessa o país. "É mais viável economicamente que uma única empresa cuide da operação, ao invés de instalar novos trilhos em paralelo para alimentar a competição - o mercado ficaria dividido e os custos seriam maiores, refletindo em tarifa mais alta para o consumidor. Contudo, haveria margem para introduzir a competição na produção de vagões e na comercialização de passagens".
O estudo registra que o Brasil consumiu quase 23 bilhões de metros cúbicos de gás natural em 2007, sendo que 40% foram para o setor industrial e 25% para o setor de transformação (geração de eletricidade e produção de derivados de petróleo). Quanto ao consumo domiciliar, é marginal e não passa de 1%. "Isso porque a infraestrutura do GLP [gás liquefeito de petróleo] está consolidada. A Comgás vem penetrando somente em edifícios e outros bolsões residenciais, graças à economia de escala. Este mercado será interessante quando a rede de distribuição estiver madura e a tarifa mais baixa".
Termoelétricas
Paulo Sant'Ana recorda que o maior incremento à indústria de gás natural veio com o Programa Prioritário de Termoelétricas (PPT), que levou à construção do gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol). "O PPT não deu certo principalmente por causa da flutuação do dólar e da commodity do gás, que tornou caro o seu uso para gerar energia elétrica. Como o contrato com os bolivianos é do tipo take-or-pay (consumindo ou não, se paga), este produto precisou ser comercializado".
Para isso, atenta o pesquisador, a Petrobrás e suas subsidiárias exerceram papel fundamental, pois assumiram todos os riscos inerentes ao processo, com investimentos maciços na infraestrutura. "A Petrobras teve, tem e certamente terá papel crucial na indústria do gás natural. Foi a empresa, juntamente com as distribuidoras, que conseguiu comercializar o produto para as indústrias, a ponto de há dois anos o consumo ter atingido seu pico, mesmo com o fracasso do PPT".
Carro-chefe
O aumento do preço do barril de petróleo nos últimos anos, segundo Sant'Ana, também influiu decisivamente para que as indústrias, tradicionais consumidoras de óleo combustível e outros derivados de petróleo, se tornassem o carro-chefe da cadeia do gás natural. "Trabalhei na Comgás como consultor de negócios justamente nesta época, realizando estudos sobre a viabilidade econômica da troca de combustível para a indústria, além de gerir e elaborar contratos comerciais. A conversão ou troca de caldeiras, fornos e secadores pelo gás eram realmente compensadoras, por vezes amortizando o investimento em menos de três meses, dependendo do consumo".
O autor da tese adverte, porém, que grande parte das indústrias obviamente guardou suas caldeiras ou queimadores, diante da possibilidade de o preço do petróleo e derivados cair e o gás se tornar relativamente mais caro. "É o que está acontecendo agora, na crise, quando muitas indústrias voltam para o óleo. O gás natural, diferentemente da energia elétrica, é facilmente intercambiável. A Petrobras promoveu um leilão do excedente de gás no dia 15 de abril, período em que as térmicas não estão operando. Daí a necessidade de flexibilização da demanda e de outros mecanismos para o desenvolvimento de um mercado competitivo, como aponto na tese".
'Regulação rígida gera descompasso'
O pesquisador Paulo Henrique Sant'Ana afirma que a flexibilização da oferta e da demanda de gás natural, sugerida em sua tese de doutorado, implica a criação de um mercado de curto prazo para viabilizar a comercialização do produto excedente. "A regulação muito rígida gera um descompasso, com demora na readequação de preços: em períodos de pressão de demanda, com o gás barato, há sobra; em outros, como agora em que o gás ficou caro, o consumidor volta para o óleo combustível".
O Brasil, segundo Sant'Ana, deveria criar mecanismos de flexibilização de demanda como fizeram Estados Unidos e Reino Unido na década de 1980. "A propósito, a Petrobras própria já tem condições de flexibilizar a oferta, graças a duas estações para armazenamento de gás natural liquefeito (GNL). Elas foram construídas inicialmente para suprir as usinas térmicas, mas a empresa poderá armazenar gás nestas estações em períodos ociosos para injetá-lo nos dutos em períodos de pico da demanda".
O autor da tese observa que o leilão realizado recentemente pela Petrobras já é um primeiro passo, mas ele defende a criação de uma câmara formada por vendedores e compradores, nos moldes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). "Vale informar que o monopólio da venda para alguns consumidores finais será quebrado no Rio de Janeiro já 2009 e, em São Paulo, em 2011. A câmara poderia intermediar leilões e estabelecer referência de preços spot [de curto prazo]".
A falta de garantia de acesso aos gasodutos, entretanto, é um dos obstáculos para estimular a competição em atividades upstream, como na exploração e produção de gás natural, na opinião de Paulo Sant'Ana. "Outras empresas não investirão na produção sem a certeza de que o produto chegará ao consumidor final. Como a lei 9.478 não previa o livre acesso obrigatório aos dutos, elas dependeriam da boa vontade da Petrobras. A Lei do Gás avança nesse sentido, mas apenas para os novos gasodutos concedidos".
É certo que a Lei do Gás abre possibilidade para que outros agentes invistam em infraestrutura, como na construção de gasodutos próprios, mas o modelo híbrido prevendo tanto o contrato de concessão como a autorização é alvo de crítica do pesquisador. "Trata-se de um modelo excessivamente determinativo, que provê o Ministério de Minas e Energia de um poder discricionário ao determinar volume de gás, dimensões e traçado do gasoduto".
Sant'Ana defende que se mantenha apenas o regime atual de autorização, que considera mais dinâmico, mitigando-se suas desvantagens como a falta de transparência de informação. "A autorização concedida pela ANP para a construção de novos gasodutos poderia ser vinculada a um parecer da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A publicidade desta informação seria importante para evitar assimetrias de informação, comuns neste tipo de regime. Os riscos seriam assumidos apenas pelas empresas solicitantes, sem a participação direta do governo".
Ainda na tese, Paulo Sant'Ana sugere que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), recém-criada em função do risco de apagões, coordene um planejamento participativo do setor de gás natural, envolvendo universidades e iniciativa privada. "Caberia à EPE realizar estudos para indicar onde está um mercado potencial e a evolução de mercados existentes, transmitindo as informações a todos os agentes. É importante que o governo planeje, regule, fiscalize e monitore as atividades do mercado de gás para que não haja assimetrias de informação e abuso por parte das empresas dominantes".
Fonte: unicamp.br
Passados 12 anos, pouco avanço foi conseguido neste sentido. A Petrobrás e suas subsidiárias continuam dominando as atividades usptream, sendo que a empresa também controla, majoritária ou totalmente, a distribuição e comercialização para o consumidor final (atividades downstream) em quase todos os estados federativos. As exceções são Rio de Janeiro e São Paulo, onde atuam as antes estaduais e hoje privatizadas CEG (Companhia Distribuidora de Gás Natural) e Comgás (Companhia de Gás de São Paulo), dentre outras distribuidoras.
"Nos últimos 20 anos, inúmeros países vêm promovendo reformas estruturais na indústria do gás natural, buscando a eficiência e a racionalidade econômica através da introdução da competição em determinadas etapas da cadeia. A Lei 9.478 fracassou nesse objetivo, até porque foi idealizada para o petróleo - tanto é que se discutia uma lei específica para o gás nos últimos quatro anos ", afirma Paulo Henrique de Mello Sant'Ana, engenheiro mecânico com mestrado e doutorado em planejamento de sistemas energéticos pela Unicamp.
A "Lei do Gás" (nº 11.909/09) acabou publicada em 5 de março deste ano, vinte dias antes de Sant'Ana defender a tese intitulada Desenvolvimento da competição e da infraestrutura na indústria de gás natural do Brasil, junto à Faculdade de Engenharia Mecânica, com orientação do professor Gilberto de Martino Jannuzzi e co-orientação do professor Sérgio Valdir Bajay. "A publicação da lei, que não repercutiu devidamente na mídia, pegou de surpresa inclusive os pesquisadores da academia envolvidos com o tema".
Entretanto, o autor já acompanhava os debates em torno do projeto da Lei do Gás, ao mesmo tempo em que promovia a revisão crítica da lei anterior e uma análise das reformas implantadas em outros países. "A previsão de que o Brasil disponibilizará para as distribuidoras perto de 135 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia em 2013, quando hoje há algo entre 40 e 45 milhões, torna mais premente o desenvolvimento de mecanismos de flexibilização de oferta e demanda. A própria Petrobrás já se preocupa com a falta de flexibilização da demanda, que poderia reduzir o preço para o consumidor final, criando e expandindo mercados".
Na opinião de Paulo Sant'Ana, a indústria de gás natural no país ainda não está tão madura quanto à da energia elétrica. Nesta forma de organização, a Petrobras produz (ou importa), comercializa e transporta o gás através de seus dutos para as distribuidoras nos estados, que por sua vez vendem e utilizam suas tubulações para levar o produto até o consumidor final. "Trata-se de uma indústria de rede, com etapas da cadeia que são monopólios naturais, notadamente o transporte e a distribuição. Já as atividades de produção e comercialização oferecem espaço para incremento da competição".
Ressaltando o modelo de regulação nos Estados Unidos, o pesquisador recorre à comparação com uma ferrovia que atravessa o país. "É mais viável economicamente que uma única empresa cuide da operação, ao invés de instalar novos trilhos em paralelo para alimentar a competição - o mercado ficaria dividido e os custos seriam maiores, refletindo em tarifa mais alta para o consumidor. Contudo, haveria margem para introduzir a competição na produção de vagões e na comercialização de passagens".
O estudo registra que o Brasil consumiu quase 23 bilhões de metros cúbicos de gás natural em 2007, sendo que 40% foram para o setor industrial e 25% para o setor de transformação (geração de eletricidade e produção de derivados de petróleo). Quanto ao consumo domiciliar, é marginal e não passa de 1%. "Isso porque a infraestrutura do GLP [gás liquefeito de petróleo] está consolidada. A Comgás vem penetrando somente em edifícios e outros bolsões residenciais, graças à economia de escala. Este mercado será interessante quando a rede de distribuição estiver madura e a tarifa mais baixa".
Termoelétricas
Paulo Sant'Ana recorda que o maior incremento à indústria de gás natural veio com o Programa Prioritário de Termoelétricas (PPT), que levou à construção do gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol). "O PPT não deu certo principalmente por causa da flutuação do dólar e da commodity do gás, que tornou caro o seu uso para gerar energia elétrica. Como o contrato com os bolivianos é do tipo take-or-pay (consumindo ou não, se paga), este produto precisou ser comercializado".
Para isso, atenta o pesquisador, a Petrobrás e suas subsidiárias exerceram papel fundamental, pois assumiram todos os riscos inerentes ao processo, com investimentos maciços na infraestrutura. "A Petrobras teve, tem e certamente terá papel crucial na indústria do gás natural. Foi a empresa, juntamente com as distribuidoras, que conseguiu comercializar o produto para as indústrias, a ponto de há dois anos o consumo ter atingido seu pico, mesmo com o fracasso do PPT".
Carro-chefe
O aumento do preço do barril de petróleo nos últimos anos, segundo Sant'Ana, também influiu decisivamente para que as indústrias, tradicionais consumidoras de óleo combustível e outros derivados de petróleo, se tornassem o carro-chefe da cadeia do gás natural. "Trabalhei na Comgás como consultor de negócios justamente nesta época, realizando estudos sobre a viabilidade econômica da troca de combustível para a indústria, além de gerir e elaborar contratos comerciais. A conversão ou troca de caldeiras, fornos e secadores pelo gás eram realmente compensadoras, por vezes amortizando o investimento em menos de três meses, dependendo do consumo".
O autor da tese adverte, porém, que grande parte das indústrias obviamente guardou suas caldeiras ou queimadores, diante da possibilidade de o preço do petróleo e derivados cair e o gás se tornar relativamente mais caro. "É o que está acontecendo agora, na crise, quando muitas indústrias voltam para o óleo. O gás natural, diferentemente da energia elétrica, é facilmente intercambiável. A Petrobras promoveu um leilão do excedente de gás no dia 15 de abril, período em que as térmicas não estão operando. Daí a necessidade de flexibilização da demanda e de outros mecanismos para o desenvolvimento de um mercado competitivo, como aponto na tese".
'Regulação rígida gera descompasso'
O pesquisador Paulo Henrique Sant'Ana afirma que a flexibilização da oferta e da demanda de gás natural, sugerida em sua tese de doutorado, implica a criação de um mercado de curto prazo para viabilizar a comercialização do produto excedente. "A regulação muito rígida gera um descompasso, com demora na readequação de preços: em períodos de pressão de demanda, com o gás barato, há sobra; em outros, como agora em que o gás ficou caro, o consumidor volta para o óleo combustível".
O Brasil, segundo Sant'Ana, deveria criar mecanismos de flexibilização de demanda como fizeram Estados Unidos e Reino Unido na década de 1980. "A propósito, a Petrobras própria já tem condições de flexibilizar a oferta, graças a duas estações para armazenamento de gás natural liquefeito (GNL). Elas foram construídas inicialmente para suprir as usinas térmicas, mas a empresa poderá armazenar gás nestas estações em períodos ociosos para injetá-lo nos dutos em períodos de pico da demanda".
O autor da tese observa que o leilão realizado recentemente pela Petrobras já é um primeiro passo, mas ele defende a criação de uma câmara formada por vendedores e compradores, nos moldes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). "Vale informar que o monopólio da venda para alguns consumidores finais será quebrado no Rio de Janeiro já 2009 e, em São Paulo, em 2011. A câmara poderia intermediar leilões e estabelecer referência de preços spot [de curto prazo]".
A falta de garantia de acesso aos gasodutos, entretanto, é um dos obstáculos para estimular a competição em atividades upstream, como na exploração e produção de gás natural, na opinião de Paulo Sant'Ana. "Outras empresas não investirão na produção sem a certeza de que o produto chegará ao consumidor final. Como a lei 9.478 não previa o livre acesso obrigatório aos dutos, elas dependeriam da boa vontade da Petrobras. A Lei do Gás avança nesse sentido, mas apenas para os novos gasodutos concedidos".
É certo que a Lei do Gás abre possibilidade para que outros agentes invistam em infraestrutura, como na construção de gasodutos próprios, mas o modelo híbrido prevendo tanto o contrato de concessão como a autorização é alvo de crítica do pesquisador. "Trata-se de um modelo excessivamente determinativo, que provê o Ministério de Minas e Energia de um poder discricionário ao determinar volume de gás, dimensões e traçado do gasoduto".
Sant'Ana defende que se mantenha apenas o regime atual de autorização, que considera mais dinâmico, mitigando-se suas desvantagens como a falta de transparência de informação. "A autorização concedida pela ANP para a construção de novos gasodutos poderia ser vinculada a um parecer da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A publicidade desta informação seria importante para evitar assimetrias de informação, comuns neste tipo de regime. Os riscos seriam assumidos apenas pelas empresas solicitantes, sem a participação direta do governo".
Ainda na tese, Paulo Sant'Ana sugere que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), recém-criada em função do risco de apagões, coordene um planejamento participativo do setor de gás natural, envolvendo universidades e iniciativa privada. "Caberia à EPE realizar estudos para indicar onde está um mercado potencial e a evolução de mercados existentes, transmitindo as informações a todos os agentes. É importante que o governo planeje, regule, fiscalize e monitore as atividades do mercado de gás para que não haja assimetrias de informação e abuso por parte das empresas dominantes".
Fonte: unicamp.br
Fibra de futuro
Líder mundial no segmento de biocombustíveis, com a produção de bilhões de litros de etanol da cana-de-açúcar e biodiesel, o Brasil terá uma possível opção, dentro de alguns anos, de produzir etanol a partir do sisal, uma fibra vegetal abundante no país, muito resistente e usada para confecção de cordas, tapetes e peças artesanais.
Além disso, móveis, estantes, peças para barcos e componentes automotivos, como painéis e revestimentos internos, podem utilizar como matéria-prima essa mesma fibra. Estudos nesse sentido são conduzidos pela química Elisabete Frollini, professora do Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), no interior paulista.
A equipe que ela coordena desenvolve placas poliméricas com fibras vegetais e está conquistando bons resultados na hidrólise do sisal, processo relativo à primeira etapa da produção de etanol, quando a glicose e outros açúcares fermentáveis usados na fabricação de álcool são obtidos a partir da celulose e de outros componentes das fibras vegetais.
O trabalho da pesquisadora está centrado na valorização das chamadas fibras lignocelulósicas e de seus três principais macrocomponentes: lignina, celulose e hemicelulose. Sisal e cana-de-açúcar são exemplos desse tipo de fibra.
O interesse pelo sisal, segundo a pesquisadora, se deu porque o Brasil é o maior produtor e exportador global da fibra. Em 2007, a produção mundial atingiu 240,7 mil toneladas, das quais quase metade (113,3 mil toneladas) foi cultivada no país, que pode facilmente dobrar sua produção em curto espaço de tempo.
Originária do México, o sisal (Agave sisalana) é uma planta cultivada em países em desenvolvimento e no Brasil as plantações estão concentradas nos estados da Paraíba e da Bahia. A cultura do sisal tem uma área plantada de 154 mil hectares no país, com produtividade próxima a 800 quilos por hectare
Fonte: agencia.fapesp.br
Além disso, móveis, estantes, peças para barcos e componentes automotivos, como painéis e revestimentos internos, podem utilizar como matéria-prima essa mesma fibra. Estudos nesse sentido são conduzidos pela química Elisabete Frollini, professora do Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), no interior paulista.
A equipe que ela coordena desenvolve placas poliméricas com fibras vegetais e está conquistando bons resultados na hidrólise do sisal, processo relativo à primeira etapa da produção de etanol, quando a glicose e outros açúcares fermentáveis usados na fabricação de álcool são obtidos a partir da celulose e de outros componentes das fibras vegetais.
O trabalho da pesquisadora está centrado na valorização das chamadas fibras lignocelulósicas e de seus três principais macrocomponentes: lignina, celulose e hemicelulose. Sisal e cana-de-açúcar são exemplos desse tipo de fibra.
O interesse pelo sisal, segundo a pesquisadora, se deu porque o Brasil é o maior produtor e exportador global da fibra. Em 2007, a produção mundial atingiu 240,7 mil toneladas, das quais quase metade (113,3 mil toneladas) foi cultivada no país, que pode facilmente dobrar sua produção em curto espaço de tempo.
Originária do México, o sisal (Agave sisalana) é uma planta cultivada em países em desenvolvimento e no Brasil as plantações estão concentradas nos estados da Paraíba e da Bahia. A cultura do sisal tem uma área plantada de 154 mil hectares no país, com produtividade próxima a 800 quilos por hectare
Fonte: agencia.fapesp.br
Pirataria de Remédios: o perigo dos remédios falsos
Pelo menos 20% dos medicamentos vendidos no Brasil são ilegais. Falsificados, contrabandeados ou sem registro, eles colocam a vida em risco
ENGANO
No rótulo, o falso hormônio é indicado para cavalos. Isso é feito para driblar a fiscalização, que se concentra em remédios de uso humano
"Meu pai perdeu a visão de um olho por causa de um remédio sem registro"
Julio Cahuano, sobre o problema que atingiu o pai, Cezar Cahuano, após receber medicação ilegal depois de uma cirurgia de catarata
A população brasileira está entre as que mais consomem medicamentos falsos em todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) identifica nesta categoria remédios pirateados, contrabandeados e aqueles que não têm registro no órgão responsável (no caso do Brasil, a aprovação e liberação de medicações é feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa). De acordo com a agência, 20% dos remédios vendidos em território nacional enquadram-se nestas classes. Levantamento feito pelo Instituto Etco - entidade empresarial que combate a sonegação fiscal - revela um quadro ainda mais assustador: 30% do mercado é composto por drogas irregulares.
Somente nos quatro primeiros meses deste ano, a Anvisa apreendeu 170 toneladas de medicamentos fora da lei. Oito vezes e meia o total de apreensões realizadas ao longo de 2008. As ocorrências têm sido tão frequentes que apenas uma delegacia especializada no Rio de Janeiro chegou a instaurar 112 inquéritos no ano passado - um a cada três dias.
Trata-se de um "negócio" com igual proporção entre crueldade e lucro. Enquanto engana pessoas doentes e causa prejuízos sérios à saúde, a máfia dos medicamentos falsos movimenta anualmente um valor estimado, segundo o Instituto Etco, em até US$ 4 bilhões. O alto consumo se explica pelos preços mais baixos e a possibilidade de compra sem receita - já que muitos são comercializados pela internet ou em camelôs.
Segundo a Anvisa e a Polícia Civil do Rio, os medicamentos mais pirateados são os indicados para tratamento da disfunção erétil (Cialis, Viagra e Pramil), os que auxiliam no emagrecimento (Sibutramina) e alguns usados como anabolizantes (Hemogenin, Durateston e Deca Durabolin). Independentemente de terem sido falsificados, contrabandeados ou de não portarem registro de comercialização, os produtos oferecem imenso risco à saúde. Os falsificados, por exemplo, não contêm a substância ativa do original. No lugar, ou é colocado algo inócuo, como uma farinha qualquer, ou uma substância que pode fazer mal por sua toxicidade.
Nos dois casos é um desastre. Na primeira situação, obviamente o remédio não fará efeito. Isso significa que a doença continuará seu curso de destruição do organismo sem nada que a contenha. Na segunda, além de a enfermidade ficar sem controle, o corpo ainda corre o risco de sofrer o ataque de um composto nocivo. "Alguns dos medicamentos ilegais para emagrecer, por exemplo, contêm altas doses de hormônios", explica o endocrinologista Walmir Coutinho, membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade. "Isso pode levar à taquicardia, à arritmia ou até mesmo à parada cardíaca." Ou seja, a possibilidade de morte é concreta.
Entre os medicamentos contrabandeados, muitos também são falsificados ou chegam ao mercado negro fora da validade. "Substâncias com prazo vencido também podem causar efeitos maléficos ou óbito", explica o biólogo Oscar Berro, representante do Ministério da Saúde no Rio. E aqueles que circulam sem registro muitas vezes são fabricados em condições precárias ou jamais tiveram sua eficácia reconhecida por um órgão competente. O pior é que dificilmente o consumidor associa um sintoma adverso ou ineficácia da medicação à causa correta - o uso de um produto ilegal.
"O mais comum é achar que é efeito colateral ou erro do médico", diz Jorge Darze, presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro. "Por isso, a classe médica tem o maior interesse em que os bandos que colocam esses produtos no mercado sejam desbaratados."
A pirataria chega até a medicamentos comprados diretamente por hospitais - como o Citotec, vendido em camelôs como abortivo, e a metilcelulose, colírio protetor usado em cirurgias de catarata. Este último medicamento causou a perda da visão do olho esquerdo do equatoriano Cezar Augusto Cahuano. Em 2003, seu filho, o engenheiro Julio Cahuano, radicado no Rio de Janeiro desde 1994, resolveu trazê-lo à cidade para que fosse submetido a uma operação de catarata na Santa Casa da Misericórdia.
"A máfia dos medicamentos age de modo extremamente sofisticado"
Marcos Cipriano, diretor da Polinter, do Rio de Janeiro
Durante a cirurgia, uma bactéria encontrada na metilcelulose causou uma infecção e posterior cegueira em um olho de Cezar. A bactéria também prejudicou a visão do outro olho, que permanece danificada até hoje. "Uma tragédia acabou se abatendo sobre a minha família", conta Julio. Na época, ele não fez registro formal da ocorrência na Anvisa. Além do seu pai - que vive no Equador e nunca mais quis voltar ao Brasil -, outros 12 pacientes operados de catarata sofreram intoxicação com o medicamento distribuído pela empresa Mediphacos e que teria sido produzido por um fabricante que não tinha registro na agência reguladora brasileira. "Errou a distribuidora, ao comprar um produto pirata, e errou a Santa Casa, que operou meu pai e usou um remédio sem o devido controle", conta o engenheiro.
A Mediphacos nega que a metilcelulose fosse de um fabricante sem registro. O diretor industrial da empresa, Marcelo Camargus, alega que inclusive venceram o processo judicial movido pela Santa Casa. "Temos um controle rigoroso", disse. Procurada, a Santa Casa da Misericórdia não havia respondido até o fechamento desta edição.
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Remédios contra o câncer também são alvo dos bandidos. Há pouco mais de um ano, a Polícia Federal (PF) constatou a falsificação da droga Glivec, indicada para o tratamento da leucemia mieloide crônica. O remédio é um marco na história da luta contra a enfermidade: antes dele, a sobrevida era de no máximo cinco anos. Hoje, há pacientes vivendo há sete, dez anos, graças a seu modo de ação peculiar (ele ataca somente as células cancerígenas, poupando os tecidos saudáveis).
Por isso mesmo, o Glivec é largamente consumido. Muitos doentes recorrem à Justiça para ter o direito de receber a medicação gratuitamente. Mas aqueles que por algum motivo não conseguem esse benefício são obrigados a desembolsar R$ 5 mil para comprar apenas uma caixa com comprimidos. É claro que a máfia dos medicamentos enxergou aí uma situação perfeita para aumentar suas vendas: pessoas extremamente ansiosas por uma esperança de vida, mas sem condições de comprá-la ao preço do mercado legal. Nas embalagens apreendidas pela PF no Rio de Janeiro, em Vitória e Porto Alegre, contudo, os produtos continham uma mistura de farinha e corante.
A venda de medicamentos ilegais está nas mãos do crime organizado. A rede de receptação, transporte e distribuição é a mesma usada em várias outras modalidades marginais, como o contrabando de armas, drogas, carros ou CDs piratas. "Os criminosos já têm a infraestrutura montada e a utilizam também para distribuir os medicamentos", afirma Ronaldo Pires, gerente jurídico da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa. "A estrutura das quadrilhas já tem a sofisticação dos bandos formados pelos traficantes de drogas", afirma Dirceu Raposo, presidente da Anvisa.
O delegado Marcos Cipriano, diretor da Polinter e até duas semanas atrás titular da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Saúde Pública do Rio de Janeiro, cita um caso que ilustra bem o padrão a que chegaram os bandidos dos remédios. "Em uma das quadrilhas, o chefão foi ao Paraguai em jatinho fretado para recolher mais de R$ 200 mil em anabolizantes para distribuir em academias do Rio", conta.
Grande parte dos produtos ilegais vem do Paraguai (outros fornecedores fortes estão na Bolívia, Argentina e também China). Em geral, eles são descarregados em Mato Grosso e, de lá, vão para grandes metrópoles brasileiras e chegam ao consumidor oferecidos em bancas de camelô, sites da internet ou em farmácias, majoritariamente as de periferia, menos fiscalizadas.
Do que se sabe até agora, o principal meio de venda dos medicamentos piratas é a internet. Multiplicamse na rede as ofertas de remédios em sites sem nenhuma segurança, nos quais marcas de altíssima procura são vendidas pela metade do preço ou até menos. Para combater esse crime, a Associação Brasileira de Empresas de Software tirou do ar 5,4 mil páginas da web em que eram vendidos produtos farmacêuticos ilegais. "Na internet, a comercialização é facilitada porque a identificação do criminoso e o controle das vendas são ainda mais difíceis", explica Luiz Paulo Barreto, presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria. O mesmo anonimato que protege o bandido em alguns casos estimula o consumidor, como na compra dos produtos contra a disfunção erétil, por exemplo.
Quem procura um vendedor ambulante também encontra facilidade na compra. Em camelódromos, como o que existe no centro da cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, é fácil chegar ao fornecedor de remédios para emagrecer. Bastam algumas perguntas para os vendedores ambulantes e logo aparece alguém oferecendo um produto ilegal.
Nas farmácias - teoricamente o lugar mais seguro - o comprador precisa ficar atento. Muitos estabelecimentos já foram flagrados pela polícia vendendo medicamentos irregulares. Embora isso seja mais comum nos estabelecimentos longe dos centros das cidades e menos fiscalizados, os dirigentes da Anvisa admitem que algumas vezes os remédios piratas chegam ao consumidor inclusive por meio dos balcões de estabelecimentos regularizados.
O farmacêutico Jaldo Santos, presidente do Conselho Federal de Farmácia, reconhece que o número de profissionais que respondem, na entidade, a processos por venda de remédios ilegais aumentou. "Ficaram em torno de 100 nos últimos cinco anos", afirma. Ele, porém, defende a classe: "Na maioria das vezes, a irregularidade é cometida pelo dono da farmácia e o farmacêutico nem fica sabendo", diz.
"A enorme carga tributária influencia o aumento desse mercado negro"
André Montoro, presidente-executivo do Instituto Etco
Diante do gigantismo do problema, empresas e o governo federal se mobilizam para tentar detê-lo. O laboratório Pfizer, por exemplo, acaba de mudar bastante a embalagem do Viagra (leia quadro à esq.). Além do lacre de segurança exigido pela legislação, a empresa Eli Lilly, fabricante do Cialis, dotou a embalagem do produto de garantias adicionais, como uma fita que ao ser friccionada por um metal deixa aparecer o nome do laboratório, e um selo holográfico especial.
A Anvisa, por sua vez, investe em nova tecnologia para que seja possível combater os piratas de forma mais eficaz. A partir do ano que vem, será colocado em funcionamento um novo esquema antifalsificação baseado em código de pontos bidimensionais, sistema de rastreamento e identificação de medicamentos que parece ser a última palavra no combate à pirataria. Algo semelhante ao código de barras, com informações como lote, datas e locais de venda.
"Tinha uma condição financeira estabilizada e depois de engravidar fui obrigada a vender o carro e outros pertences"
Paloma Trepin, mãe de Emily e Evelyn, de 10 anos
A ameaça ao usuário de medicamentos pode vir de várias fontes - algumas vezes até mesmo do próprio fabricante original. Foi o que aconteceu em 1998, quando o laboratório Schering-Plough produziu um lote da pílula anticoncepcional Microvlar contendo farinha. Os comprimidos, que eram teste da linha de produção, acabaram chegando ao mercado por engano e mulheres de várias partes do Brasil engravidaram depois de tomar o falso medicamento.
"Eu havia acabado de abrir um salão de beleza, estava cheia de dívidas. Já tinha um filho e não dispunha de condição econômica para ter outro", contou à ISTOÉ Roselane Alves Vieira, moradora de Volta Redonda, cidade do sul fluminense, que por causa da falha do laboratório ficou grávida dos gêmeos Caio e Lara. Hoje, os dois estão com 10 anos. "Fui obrigada a vender o salão quatro meses depois de inaugurá-lo para pagar as despesas." Roselane, hoje com 43 anos, entrou com uma ação contra o laboratório e teve ganho de causa nas duas primeiras instâncias, mas o processo está em fase de recurso.
"Essa demora é um absurdo", afirma Roselane. Em situação pior ficou outra vítima da mesma cidade, Paloma Trepin. Ela ficou grávida depois de usar a pílula falsa e deu à luz as gêmeas Emily e Evelyn. Recebeu pensão alimentícia do fabricante por cerca de seis anos, teve o benefício interrompido e o processo foi arquivado. "Tinha uma condição financeira estabilizada e depois de engravidar fui obrigada a vender o carro e outros pertences", diz Paloma. "Agora tenho poucas esperanças de conseguir uma vitória na Justiça."
Com este método, todas as caixinhas de remédio fabricado no Brasil terão sua "impressão digital". O Instituto Etco participou dos estudos para a implantação do sistema. Seu presidente-executivo, o empresário André Montoro, sugere outras ideias. "Boa proposta seria elaborar uma cota mínima de ICMS para os medicamentos. A enorme carga tributária influencia o aumento desse mercado negro", diz. Ou seja, ao tornar o remédio original mais barato, a diferença de preço dos produtos ilegais deixaria de ser um atrativo para o consumidor. Com essas providências, os agentes ilegais seriam combatidos com maior eficácia.
A pena para falsificadores de remédio também é mais dura do que a imposta a quem copia CD ou DVD. Quem for pego fabricando, falsificando ou vendendo medicamento ilegal corre o risco de ficar preso de dez a 15 anos. "A infração foi incluída na categoria de crime hediondo", explica o delegado federal Adílson Bezerra, chefe de Inteligência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Já a pena para a falsificação de um DVD, por exemplo, vai de dois a quatro anos.
Fonte: IstoÉ
ENGANO
No rótulo, o falso hormônio é indicado para cavalos. Isso é feito para driblar a fiscalização, que se concentra em remédios de uso humano
"Meu pai perdeu a visão de um olho por causa de um remédio sem registro"
Julio Cahuano, sobre o problema que atingiu o pai, Cezar Cahuano, após receber medicação ilegal depois de uma cirurgia de catarata
A população brasileira está entre as que mais consomem medicamentos falsos em todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) identifica nesta categoria remédios pirateados, contrabandeados e aqueles que não têm registro no órgão responsável (no caso do Brasil, a aprovação e liberação de medicações é feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa). De acordo com a agência, 20% dos remédios vendidos em território nacional enquadram-se nestas classes. Levantamento feito pelo Instituto Etco - entidade empresarial que combate a sonegação fiscal - revela um quadro ainda mais assustador: 30% do mercado é composto por drogas irregulares.
Somente nos quatro primeiros meses deste ano, a Anvisa apreendeu 170 toneladas de medicamentos fora da lei. Oito vezes e meia o total de apreensões realizadas ao longo de 2008. As ocorrências têm sido tão frequentes que apenas uma delegacia especializada no Rio de Janeiro chegou a instaurar 112 inquéritos no ano passado - um a cada três dias.
Trata-se de um "negócio" com igual proporção entre crueldade e lucro. Enquanto engana pessoas doentes e causa prejuízos sérios à saúde, a máfia dos medicamentos falsos movimenta anualmente um valor estimado, segundo o Instituto Etco, em até US$ 4 bilhões. O alto consumo se explica pelos preços mais baixos e a possibilidade de compra sem receita - já que muitos são comercializados pela internet ou em camelôs.
Segundo a Anvisa e a Polícia Civil do Rio, os medicamentos mais pirateados são os indicados para tratamento da disfunção erétil (Cialis, Viagra e Pramil), os que auxiliam no emagrecimento (Sibutramina) e alguns usados como anabolizantes (Hemogenin, Durateston e Deca Durabolin). Independentemente de terem sido falsificados, contrabandeados ou de não portarem registro de comercialização, os produtos oferecem imenso risco à saúde. Os falsificados, por exemplo, não contêm a substância ativa do original. No lugar, ou é colocado algo inócuo, como uma farinha qualquer, ou uma substância que pode fazer mal por sua toxicidade.
Nos dois casos é um desastre. Na primeira situação, obviamente o remédio não fará efeito. Isso significa que a doença continuará seu curso de destruição do organismo sem nada que a contenha. Na segunda, além de a enfermidade ficar sem controle, o corpo ainda corre o risco de sofrer o ataque de um composto nocivo. "Alguns dos medicamentos ilegais para emagrecer, por exemplo, contêm altas doses de hormônios", explica o endocrinologista Walmir Coutinho, membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade. "Isso pode levar à taquicardia, à arritmia ou até mesmo à parada cardíaca." Ou seja, a possibilidade de morte é concreta.
Entre os medicamentos contrabandeados, muitos também são falsificados ou chegam ao mercado negro fora da validade. "Substâncias com prazo vencido também podem causar efeitos maléficos ou óbito", explica o biólogo Oscar Berro, representante do Ministério da Saúde no Rio. E aqueles que circulam sem registro muitas vezes são fabricados em condições precárias ou jamais tiveram sua eficácia reconhecida por um órgão competente. O pior é que dificilmente o consumidor associa um sintoma adverso ou ineficácia da medicação à causa correta - o uso de um produto ilegal.
"O mais comum é achar que é efeito colateral ou erro do médico", diz Jorge Darze, presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro. "Por isso, a classe médica tem o maior interesse em que os bandos que colocam esses produtos no mercado sejam desbaratados."
A pirataria chega até a medicamentos comprados diretamente por hospitais - como o Citotec, vendido em camelôs como abortivo, e a metilcelulose, colírio protetor usado em cirurgias de catarata. Este último medicamento causou a perda da visão do olho esquerdo do equatoriano Cezar Augusto Cahuano. Em 2003, seu filho, o engenheiro Julio Cahuano, radicado no Rio de Janeiro desde 1994, resolveu trazê-lo à cidade para que fosse submetido a uma operação de catarata na Santa Casa da Misericórdia.
"A máfia dos medicamentos age de modo extremamente sofisticado"
Marcos Cipriano, diretor da Polinter, do Rio de Janeiro
Durante a cirurgia, uma bactéria encontrada na metilcelulose causou uma infecção e posterior cegueira em um olho de Cezar. A bactéria também prejudicou a visão do outro olho, que permanece danificada até hoje. "Uma tragédia acabou se abatendo sobre a minha família", conta Julio. Na época, ele não fez registro formal da ocorrência na Anvisa. Além do seu pai - que vive no Equador e nunca mais quis voltar ao Brasil -, outros 12 pacientes operados de catarata sofreram intoxicação com o medicamento distribuído pela empresa Mediphacos e que teria sido produzido por um fabricante que não tinha registro na agência reguladora brasileira. "Errou a distribuidora, ao comprar um produto pirata, e errou a Santa Casa, que operou meu pai e usou um remédio sem o devido controle", conta o engenheiro.
A Mediphacos nega que a metilcelulose fosse de um fabricante sem registro. O diretor industrial da empresa, Marcelo Camargus, alega que inclusive venceram o processo judicial movido pela Santa Casa. "Temos um controle rigoroso", disse. Procurada, a Santa Casa da Misericórdia não havia respondido até o fechamento desta edição.
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Remédios contra o câncer também são alvo dos bandidos. Há pouco mais de um ano, a Polícia Federal (PF) constatou a falsificação da droga Glivec, indicada para o tratamento da leucemia mieloide crônica. O remédio é um marco na história da luta contra a enfermidade: antes dele, a sobrevida era de no máximo cinco anos. Hoje, há pacientes vivendo há sete, dez anos, graças a seu modo de ação peculiar (ele ataca somente as células cancerígenas, poupando os tecidos saudáveis).
Por isso mesmo, o Glivec é largamente consumido. Muitos doentes recorrem à Justiça para ter o direito de receber a medicação gratuitamente. Mas aqueles que por algum motivo não conseguem esse benefício são obrigados a desembolsar R$ 5 mil para comprar apenas uma caixa com comprimidos. É claro que a máfia dos medicamentos enxergou aí uma situação perfeita para aumentar suas vendas: pessoas extremamente ansiosas por uma esperança de vida, mas sem condições de comprá-la ao preço do mercado legal. Nas embalagens apreendidas pela PF no Rio de Janeiro, em Vitória e Porto Alegre, contudo, os produtos continham uma mistura de farinha e corante.
A venda de medicamentos ilegais está nas mãos do crime organizado. A rede de receptação, transporte e distribuição é a mesma usada em várias outras modalidades marginais, como o contrabando de armas, drogas, carros ou CDs piratas. "Os criminosos já têm a infraestrutura montada e a utilizam também para distribuir os medicamentos", afirma Ronaldo Pires, gerente jurídico da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa. "A estrutura das quadrilhas já tem a sofisticação dos bandos formados pelos traficantes de drogas", afirma Dirceu Raposo, presidente da Anvisa.
O delegado Marcos Cipriano, diretor da Polinter e até duas semanas atrás titular da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Saúde Pública do Rio de Janeiro, cita um caso que ilustra bem o padrão a que chegaram os bandidos dos remédios. "Em uma das quadrilhas, o chefão foi ao Paraguai em jatinho fretado para recolher mais de R$ 200 mil em anabolizantes para distribuir em academias do Rio", conta.
Grande parte dos produtos ilegais vem do Paraguai (outros fornecedores fortes estão na Bolívia, Argentina e também China). Em geral, eles são descarregados em Mato Grosso e, de lá, vão para grandes metrópoles brasileiras e chegam ao consumidor oferecidos em bancas de camelô, sites da internet ou em farmácias, majoritariamente as de periferia, menos fiscalizadas.
Do que se sabe até agora, o principal meio de venda dos medicamentos piratas é a internet. Multiplicamse na rede as ofertas de remédios em sites sem nenhuma segurança, nos quais marcas de altíssima procura são vendidas pela metade do preço ou até menos. Para combater esse crime, a Associação Brasileira de Empresas de Software tirou do ar 5,4 mil páginas da web em que eram vendidos produtos farmacêuticos ilegais. "Na internet, a comercialização é facilitada porque a identificação do criminoso e o controle das vendas são ainda mais difíceis", explica Luiz Paulo Barreto, presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria. O mesmo anonimato que protege o bandido em alguns casos estimula o consumidor, como na compra dos produtos contra a disfunção erétil, por exemplo.
Quem procura um vendedor ambulante também encontra facilidade na compra. Em camelódromos, como o que existe no centro da cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, é fácil chegar ao fornecedor de remédios para emagrecer. Bastam algumas perguntas para os vendedores ambulantes e logo aparece alguém oferecendo um produto ilegal.
Nas farmácias - teoricamente o lugar mais seguro - o comprador precisa ficar atento. Muitos estabelecimentos já foram flagrados pela polícia vendendo medicamentos irregulares. Embora isso seja mais comum nos estabelecimentos longe dos centros das cidades e menos fiscalizados, os dirigentes da Anvisa admitem que algumas vezes os remédios piratas chegam ao consumidor inclusive por meio dos balcões de estabelecimentos regularizados.
O farmacêutico Jaldo Santos, presidente do Conselho Federal de Farmácia, reconhece que o número de profissionais que respondem, na entidade, a processos por venda de remédios ilegais aumentou. "Ficaram em torno de 100 nos últimos cinco anos", afirma. Ele, porém, defende a classe: "Na maioria das vezes, a irregularidade é cometida pelo dono da farmácia e o farmacêutico nem fica sabendo", diz.
"A enorme carga tributária influencia o aumento desse mercado negro"
André Montoro, presidente-executivo do Instituto Etco
Diante do gigantismo do problema, empresas e o governo federal se mobilizam para tentar detê-lo. O laboratório Pfizer, por exemplo, acaba de mudar bastante a embalagem do Viagra (leia quadro à esq.). Além do lacre de segurança exigido pela legislação, a empresa Eli Lilly, fabricante do Cialis, dotou a embalagem do produto de garantias adicionais, como uma fita que ao ser friccionada por um metal deixa aparecer o nome do laboratório, e um selo holográfico especial.
A Anvisa, por sua vez, investe em nova tecnologia para que seja possível combater os piratas de forma mais eficaz. A partir do ano que vem, será colocado em funcionamento um novo esquema antifalsificação baseado em código de pontos bidimensionais, sistema de rastreamento e identificação de medicamentos que parece ser a última palavra no combate à pirataria. Algo semelhante ao código de barras, com informações como lote, datas e locais de venda.
"Tinha uma condição financeira estabilizada e depois de engravidar fui obrigada a vender o carro e outros pertences"
Paloma Trepin, mãe de Emily e Evelyn, de 10 anos
A ameaça ao usuário de medicamentos pode vir de várias fontes - algumas vezes até mesmo do próprio fabricante original. Foi o que aconteceu em 1998, quando o laboratório Schering-Plough produziu um lote da pílula anticoncepcional Microvlar contendo farinha. Os comprimidos, que eram teste da linha de produção, acabaram chegando ao mercado por engano e mulheres de várias partes do Brasil engravidaram depois de tomar o falso medicamento.
"Eu havia acabado de abrir um salão de beleza, estava cheia de dívidas. Já tinha um filho e não dispunha de condição econômica para ter outro", contou à ISTOÉ Roselane Alves Vieira, moradora de Volta Redonda, cidade do sul fluminense, que por causa da falha do laboratório ficou grávida dos gêmeos Caio e Lara. Hoje, os dois estão com 10 anos. "Fui obrigada a vender o salão quatro meses depois de inaugurá-lo para pagar as despesas." Roselane, hoje com 43 anos, entrou com uma ação contra o laboratório e teve ganho de causa nas duas primeiras instâncias, mas o processo está em fase de recurso.
"Essa demora é um absurdo", afirma Roselane. Em situação pior ficou outra vítima da mesma cidade, Paloma Trepin. Ela ficou grávida depois de usar a pílula falsa e deu à luz as gêmeas Emily e Evelyn. Recebeu pensão alimentícia do fabricante por cerca de seis anos, teve o benefício interrompido e o processo foi arquivado. "Tinha uma condição financeira estabilizada e depois de engravidar fui obrigada a vender o carro e outros pertences", diz Paloma. "Agora tenho poucas esperanças de conseguir uma vitória na Justiça."
Com este método, todas as caixinhas de remédio fabricado no Brasil terão sua "impressão digital". O Instituto Etco participou dos estudos para a implantação do sistema. Seu presidente-executivo, o empresário André Montoro, sugere outras ideias. "Boa proposta seria elaborar uma cota mínima de ICMS para os medicamentos. A enorme carga tributária influencia o aumento desse mercado negro", diz. Ou seja, ao tornar o remédio original mais barato, a diferença de preço dos produtos ilegais deixaria de ser um atrativo para o consumidor. Com essas providências, os agentes ilegais seriam combatidos com maior eficácia.
A pena para falsificadores de remédio também é mais dura do que a imposta a quem copia CD ou DVD. Quem for pego fabricando, falsificando ou vendendo medicamento ilegal corre o risco de ficar preso de dez a 15 anos. "A infração foi incluída na categoria de crime hediondo", explica o delegado federal Adílson Bezerra, chefe de Inteligência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Já a pena para a falsificação de um DVD, por exemplo, vai de dois a quatro anos.
Fonte: IstoÉ
Copos meio cheios ou meio vazios?
A nova e maravilhosa coleção de vidros do designer francês Laurence Brabant é fabricada a partir de Pyrex, vem em uma variedade de tamanho, formas e cores.
As peças preservam as qualidades de transparência, maleabilidade e aparente fragilidade sob a percepção das linhas irregulares.
Para saber mais sobre o trabalho do artista, CLIQUE AQUI
Fontes: core77.com / productdose.com
Estudo: Brasil é o país da América do Sul que mais consome cosméticos
Estudo realizado pela Euromonitor e pelo jornal chileno "Estrategia” constatou que o Brasil é o país da América do Sul que mais consome cosméticos e remédios que podem ser comprados sem receita.
O levantamento também inclui dados de Argentina, Chile, Colômbia e Peru. Segundo a pesquisa, o brasileiro gasta anualmente, em média, US$ 116,20 com cosméticos. No Chile, essa despesa é de US$ 96,50 e na Argentina é de US$ 74,90. Em relação aos medicamentos sem receita, o gasto médio anual do brasileiro é de US$ 27,20, mais do que o chileno (US$ 20,80) e o argentino (US$ 19,30).
O Brasil também gasta mais em bebidas quentes, como chás e cafés (US$ 31 em média por habitante ao ano). A Argentina fica em segundo no consumo desse tipo de produto, com média de US$ 24,90, e em primeiro lugar no consumo anual médio de alimentos frescos (US$ 429 por habitante). Já os chilenos são os que mais gastam com bebidas alcoólicas (US$ 233,90) e com tabaco e derivados (US$ 91,40).
Fonte: cosmeticsonline.com.br
O levantamento também inclui dados de Argentina, Chile, Colômbia e Peru. Segundo a pesquisa, o brasileiro gasta anualmente, em média, US$ 116,20 com cosméticos. No Chile, essa despesa é de US$ 96,50 e na Argentina é de US$ 74,90. Em relação aos medicamentos sem receita, o gasto médio anual do brasileiro é de US$ 27,20, mais do que o chileno (US$ 20,80) e o argentino (US$ 19,30).
O Brasil também gasta mais em bebidas quentes, como chás e cafés (US$ 31 em média por habitante ao ano). A Argentina fica em segundo no consumo desse tipo de produto, com média de US$ 24,90, e em primeiro lugar no consumo anual médio de alimentos frescos (US$ 429 por habitante). Já os chilenos são os que mais gastam com bebidas alcoólicas (US$ 233,90) e com tabaco e derivados (US$ 91,40).
Fonte: cosmeticsonline.com.br
Confiança da indústria aumenta 6% em maio
O índice que apura a confiança da indústria brasileira aumentou 6% em maio e está se aproximando de sua média histórica, confirmando “a tendência de recuperação gradual do ritmo de atividade industrial após o forte declínio ocorrido ao final do ano passado", afirma a Fundação Getúlio Vargas (FGV) em nota.
O índice passou de 84,5 pontos no mês passado para 89,6 pontos neste, com ajuste sazonal. Em maio, melhoraram as avaliações quanto ao momento atual e em relação aos próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA) aumentou 7,6%, (de 86,5 para 93,1 pontos) e o Índice de Expectativas (IE) avançou 4,4% (de 82,5 para 86,1 pontos).
Segundo a pesquisa, que ouviu 1.075 empresas, a avaliação da indústria sobre a demanda e o ambiente geral dos negócios também melhorou em maio. O indicador de satisfação com o nível atual de demanda cresceu 13,1%, e o de satisfação com a situação dos negócios subiu 12,2%.
Fonte: cosmeticsonline.com.br
O índice passou de 84,5 pontos no mês passado para 89,6 pontos neste, com ajuste sazonal. Em maio, melhoraram as avaliações quanto ao momento atual e em relação aos próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA) aumentou 7,6%, (de 86,5 para 93,1 pontos) e o Índice de Expectativas (IE) avançou 4,4% (de 82,5 para 86,1 pontos).
Segundo a pesquisa, que ouviu 1.075 empresas, a avaliação da indústria sobre a demanda e o ambiente geral dos negócios também melhorou em maio. O indicador de satisfação com o nível atual de demanda cresceu 13,1%, e o de satisfação com a situação dos negócios subiu 12,2%.
Fonte: cosmeticsonline.com.br
Disney muda nome do canal Jetix
Novo Disney XD será o primeiro canal criado para crianças de 6 a 14 anos e especialmente dirigido aos meninos na busca de descobrimentos, conquistas, esportes, aventuras, música e humor.
Fonte: Consumidor Moderno
A The Walt Disney Company Latin América que o canal infantil Jetix será transformado em Disney XD. A proposta é reforçar suas multiplas opções ao oferecer três canais dedicados às crianças entre 2 e 14 anos e suas famílias: a Playhouse Disney (voltada para crianças de 2 a 5 anos), Disney Channel (dirigido às crianças de 6 a 14 anos), além do próprio Disney XD.
A programação do Disney XD irá refletir ao interesse fundamental dos meninos de 6 a 14 anos.
O novo canal estará presente, no Brasil, em português, e em todos os paises da América Latina em espanhol.
A chegada do novo canal segue a linha do lançamento nos Estados Unidos, onde estreou em fevereiro deste ano com um recorde de ratings em seu fim de semana de abertura ao alcançar 15,7 milhões de telespectadores, incluindo 6,5 milhão de crianças de 6 a 14 anos.Fonte: Consumidor Moderno
Eles querem salvar o mundo brincando
Super-heróis ensinam valores ambientais e convidam as crianças para ajudá-los a cumprir suas missões.
Carismáticos, engraçados e com características humanitárias muito fortes, os personagens Metalboy, Papelita, Organicon, Plastic Jr. e Vidrolina – cada um representando um tipo de material reciclável – fazem parte da turma do Recicla Kids, um projeto que visa utilizar diversas ferramentas de entretenimento para ensinar às crianças alguns principais conceitos de sustentabilidade.
O Recicla Kids surgiu da preocupação da Simbiose Brasil, empresa de comunicação estratégica, com as mudanças ambientais que estão afetando o Planeta. Após diversas análises e pesquisas, a empresa constatou que há uma carência de projetos de educação ambiental voltado ao público infantil. Tal necessidade de mercado e a responsabilidade socioambiental da organização impulsionaram o surgimento da turma, que integra também o Coleta, um cão de estimação que tem superpoderes, e os coletores cantantes, que compartilharão músicas alegres e de fácil interpretação para as crianças.
Durante todo o desenvolvimento do projeto, a equipe de educadores, jornalistas, publicitários e designers se preocupou com a forma de conscientizar sobre um assunto que todos já ouviram falar, mas poucos sabem ao certo o que é. Para chegar ao resultado esperado, Leandro de Campos, sócio-diretor da Simbiose, sabe a resposta. “Brincando. Pensamos no projeto todo como uma grande diversão para as crianças. Queremos que elas aprendam sobre reciclagem e preservação da natureza e dos animais de um jeito que elas entendam e repassem”.
Outro objetivo importante do Recicla Kids é o engajamento dos pais. “Quando as crianças começam a entender o que não é bom para o Planeta, cobram dos pais. E isso vira uma cadeia em que todos melhoram como pessoas”, completa Leandro de Campos.
A partir do dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, a turminha já poderá ser conhecida pela garotada. Nesta data, serão lançados a Revista Recicla Kids e o site www.reciclakids.com.br, totalmente interativos, dinâmicos e divertidos. O projeto ainda prevê o desenvolvimento de brinquedos, games, gincanas, gibis, coleção de livros e, ainda, a produção de um longa-metragem – que será dirigido pelo cineasta Roberto Carminati, um dos diretores da novela global Caminho das Índias.
O Recicla Kids está aberto a parceiros e investidores. Parte do lucro arrecadado, por parte da Simbiose Brasil e dos envolvidos, será destinado a causas socioambientais.
Blog Marketing Infantil
Carismáticos, engraçados e com características humanitárias muito fortes, os personagens Metalboy, Papelita, Organicon, Plastic Jr. e Vidrolina – cada um representando um tipo de material reciclável – fazem parte da turma do Recicla Kids, um projeto que visa utilizar diversas ferramentas de entretenimento para ensinar às crianças alguns principais conceitos de sustentabilidade.
O Recicla Kids surgiu da preocupação da Simbiose Brasil, empresa de comunicação estratégica, com as mudanças ambientais que estão afetando o Planeta. Após diversas análises e pesquisas, a empresa constatou que há uma carência de projetos de educação ambiental voltado ao público infantil. Tal necessidade de mercado e a responsabilidade socioambiental da organização impulsionaram o surgimento da turma, que integra também o Coleta, um cão de estimação que tem superpoderes, e os coletores cantantes, que compartilharão músicas alegres e de fácil interpretação para as crianças.
Durante todo o desenvolvimento do projeto, a equipe de educadores, jornalistas, publicitários e designers se preocupou com a forma de conscientizar sobre um assunto que todos já ouviram falar, mas poucos sabem ao certo o que é. Para chegar ao resultado esperado, Leandro de Campos, sócio-diretor da Simbiose, sabe a resposta. “Brincando. Pensamos no projeto todo como uma grande diversão para as crianças. Queremos que elas aprendam sobre reciclagem e preservação da natureza e dos animais de um jeito que elas entendam e repassem”.
Outro objetivo importante do Recicla Kids é o engajamento dos pais. “Quando as crianças começam a entender o que não é bom para o Planeta, cobram dos pais. E isso vira uma cadeia em que todos melhoram como pessoas”, completa Leandro de Campos.
A partir do dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, a turminha já poderá ser conhecida pela garotada. Nesta data, serão lançados a Revista Recicla Kids e o site www.reciclakids.com.br, totalmente interativos, dinâmicos e divertidos. O projeto ainda prevê o desenvolvimento de brinquedos, games, gincanas, gibis, coleção de livros e, ainda, a produção de um longa-metragem – que será dirigido pelo cineasta Roberto Carminati, um dos diretores da novela global Caminho das Índias.
O Recicla Kids está aberto a parceiros e investidores. Parte do lucro arrecadado, por parte da Simbiose Brasil e dos envolvidos, será destinado a causas socioambientais.
Blog Marketing Infantil
Mundobob: o site dos Bobfanáticos!
Para visualizar a imagem com maior resolução: CLIQUE AQUI
Para acessar o site entre em: http://mundobob.uol.com.br/po/index.php
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Samsung anuncia "nova espécie" de TV
"Uma nova espécie de TV acaba de nascer". É com essa ideia que a Samsung anuncia a chegada da TV de cristal líquido (LCD) com tecnologia LED ao Brasil. Campanha publicitária criada pela Cheil Worldwide e adaptada no País pela leo Burnett destaca o pioneirismo do produto.
“A ideia é mostrar a chegada inédita da tecnologia LED ao País e ressaltar o design ultra-slim e a qualidade de imagem de suas TVs sem iguais no mercado”, afirma Marcio Portella Daniel, diretor da divisão de eletrônicos de consumo da Samsung. “A mensagem que transmitimos é a de uma evolução das atuais TVs de LCD e uma tendência que certamente veio para revolucionar a indústria”, complementa o executivo.
O filme mostra uma simbiose entre tecnologia e natureza. A imagem mostra um beija-flor num jardim muito colorido e luminoso. O pássaro é atraído pelo brilho e pelas partículas de luz que compõem as flores e toda a vegetação, numa analogia à tecnologia LED, onde as imagens são geradas a partir de fontes luminosas. No final, a espessura e o design desse novo lançamento da Samsung prometem surpreender.
Fonte: Propmark
“A ideia é mostrar a chegada inédita da tecnologia LED ao País e ressaltar o design ultra-slim e a qualidade de imagem de suas TVs sem iguais no mercado”, afirma Marcio Portella Daniel, diretor da divisão de eletrônicos de consumo da Samsung. “A mensagem que transmitimos é a de uma evolução das atuais TVs de LCD e uma tendência que certamente veio para revolucionar a indústria”, complementa o executivo.
O filme mostra uma simbiose entre tecnologia e natureza. A imagem mostra um beija-flor num jardim muito colorido e luminoso. O pássaro é atraído pelo brilho e pelas partículas de luz que compõem as flores e toda a vegetação, numa analogia à tecnologia LED, onde as imagens são geradas a partir de fontes luminosas. No final, a espessura e o design desse novo lançamento da Samsung prometem surpreender.
Fonte: Propmark
Cartazes do 23° Prêmio Museu da Casa Brasileira
Anualmente o Museu da casa Brasileira realiza um concurso de cartazes para o que é o mais antigo prêmio de design do Brasil. Além do vencedor - que faz também toda a programação visual do evento - outros seis selecionados integram uma exposição junto aos produtos premiados.
Confira os cartazes deste ano:
1° lugar. Autoria de Ronaldo Alves dos Santos Filho (Rio de Janeiro) e fotografia de Line Kirk. Segundo o museu "O choque provocado pelo cartaz vencedor é seu maior mérito— um enorme pé descalço ocupando toda a área do cartaz. A força e brutalidade desse pé nos remetem aos famosos e importantes cartazes poloneses, dos quais Andrzej Pagowski é um dos principais representantes, e que se valiam de metáforas para criticar política e socialmente o regime totalitarista e autoritário em que viviam, subvertendo-o. Esse pé, direito e em grande parte vermelho, poderia representar metaforicamente uma nova base na abordagem do prêmio e do próprio museu, até mesmo “tomar pé em”, “pegar pelo pé”, “com o pé direito”".
Fonte: abcdesign.com.br
Confira os cartazes deste ano:
1° lugar. Autoria de Ronaldo Alves dos Santos Filho (Rio de Janeiro) e fotografia de Line Kirk. Segundo o museu "O choque provocado pelo cartaz vencedor é seu maior mérito— um enorme pé descalço ocupando toda a área do cartaz. A força e brutalidade desse pé nos remetem aos famosos e importantes cartazes poloneses, dos quais Andrzej Pagowski é um dos principais representantes, e que se valiam de metáforas para criticar política e socialmente o regime totalitarista e autoritário em que viviam, subvertendo-o. Esse pé, direito e em grande parte vermelho, poderia representar metaforicamente uma nova base na abordagem do prêmio e do próprio museu, até mesmo “tomar pé em”, “pegar pelo pé”, “com o pé direito”".
Fonte: abcdesign.com.br
Licença de Maisa para participar do Programa Silvio Santos é cassada
Maisa Silva completou 7 anos na sexta-feira 22. No dia seguinte, apresentou ao vivo o Sábado Animado, no SBT, ganhou uma festa, com direito a bolo, da equipe de produção. A menina só tem acesso a demonstrações de carinho e pouco sabe da confusão em torno de seu nome, nem mesmo que corre o risco de não mais aparecer na tevê. Depois que imagens dela chorando foram exibidas por dois domingos consecutivos (dias 10 e 17 deste mês), ela já não pode mais participar do Programa Silvio Santos.
O Ministério Público Federal instaurou inquérito civil público para verificar se a aparição da menina não "observa o direito à liberdade e respeito a dignidade do ser humano em desenvolvimento". "Estamos esperando as fitas solicitadas e os esclarecimentos que o SBT vai prestar.
reprodução/internet
A licença para o quadro específico "Pergunte à Maisa" está cassada por entender que houve uma conduta indevida com a garota", explica o procurador Pedro Antonio de Oliveira Machado. "Ela está sendo poupada disso tudo, mas ouviu alguns comentários sobre Silvio e achou estranho", conta a conselheira tutelar Brenna Scarpel Boschi, de São José dos Campos (SP), que visitou Maisa e os pais para saber se a menina estava em situação de risco.
"Ela tem uma vida normal, vai à escola e os pais cumprem seus papéis", afirmou Brenna. A emissora diz apenas que cumpriu a decisão judicial não exibindo a participação de Maisa no programa dominical.
Fonte: Divulgação/SBT
Água de Cheiro tem estojos para o dia dos namorados
Atenta à proximidade de mais uma data comemorativa, o Dia dos Namorados, a Água de Cheiro prepara quatro kits especiais para presente, sendo dois masculinos e dois femininos. Batizados de Flagrant Shine, Doce Pecado Morango com Champagne, Hydros Sport e Ideale, os kits chegam em estojos de cartão Cromabianco impressos pela Kingraf, com layout assinado pela Hardy Design.
Fonte: EmbalagemMarca
Balança comercial da indústria gráfica está negativa em 2009
De janeiro a abril deste ano, a balança comercial da indústria gráfica apresenta déficit de US$ 12 milhões. No período, as importações alcançaram US$ 80,9 milhões e as exportações, US$ 68,9 milhões. Em 2008, a balança comercial do setor gráfico ficou negativa em US$ 114,4 milhões. Principais países de origem das importações brasileiras: China (16%), EUA (15%), Espanha (10%), Reino Unido (8%), Argentina (5%) e Taiwan (5%).
Fonte: EmbalagemMarca
Embalagem interativa para amostras grátis
Para promover e divulgar a nova pílula anti-acne Clearasil nos Estados Unidos, a Reckitt Benckiser adotou embalagens criativas para suas amostras grátis. A parte frontal dos blisters distribuídos aos consumidores estampavam a frase “Esta pode ser a última vez”. O verso das embalagens tinham desenhos de partes de rostos e a assinatura “O fim da acne começa com Clearasil”. O movimento de abrir o comprimido simulava o de espremer uma espinha.
Fonte: EmbalagemMarca
quinta-feira, 21 de maio de 2009
De tão feio, Palio anterior nem foi rebaixado a Fire; novo melhorou
Modelo 2010 ganha a frente do Siena e resolve seu conflito de linhas estranhas
Giorgetto Giugiaro não foi eleito o designer do século passado à toa. Desenhou ícones da indústria como o Volkswagen Golf (1974), o Fiat Uno (1983), o Lotus Esprit (1972) e até o De Lorean DMC (1981). É aquele carro futurista movido a casca de banana do filme "De Volta para o Futuro" (1985).
Giugiaro, um italiano de 70 anos -40 desenhando carro-, também deu vida a outro mito: o Palio. Acredite, o Palio, de 1996, é um mito. Apareceu no momento exato em que todos acreditavam em um carro mundial e, anos depois, viram que era uma ingênua utopia.
Ou você viu o Palio 2010 no site da Fiat na Itália? Nem pensar. Ele só é feito aos borbotões em Betim (MG) e é vice-líder há anos do mercado brasileiro.
Só que meteram o bedelho no desenho de Giugiaro. O primeiro Palio tinha linhas harmoniosas e, até a chegada do Peugeot 206, era belo.
Quatro anos depois, em setembro de 2000, veio a primeira reestilização, e tudo mudou. A simetria não era essas coisas, mas não comprometia o legado.
De novo, a mão santa de Giugiaro mudou a cara do Palio. Foi em outubro de 2003. A fluidez voltou a correr solta pelas linhas do compacto, que perdura até hoje como Fire Flex.
Feio é você
Numa noite mal dormida, desenharam então um substituto para ele. Giugiaro não estava lá em março de 2007 e perderam a mão. O carro ficou feio.
Parecia projetado por um estúdio amador de design chinês. A traseira tinha uma lanterna exagerada, e a frente, zero de carisma. Só faltava aquele singelo adesivo do para-brisa do primeiro Ka: "Feio é você!".
É a melhor explicação para uma vida tão curta -apenas um ano e nove meses-, a menor das quatro gerações do Palio.
Ele nem sentiu o gosto amargo de ser rebaixado para Fire, como ocorreu nas outras gerações. Foi simplesmente banido.
Mas agora o Palio com toque de Siena volta a ser agradável de olhar. Lança mão de um recurso que o recalcado Siena um dia chamou de "size impression" (impressão de tamanho).
Explica-se: as linhas horizontais dão ideia de maior largura. A grade pronunciada passa um quê de comprido. Pura impressão, com pouco efeito prático.
O que o Palio tem de real é o que faz dele um sucesso de vendas. É fácil de guiar, tem comandos macios e bem assistidos, manutenção realista e pode ser vendido na porta de uma padaria, com o troco do pão quente. (FABIANO SEVERO)
Fonte: Folha de S.Paulo
Giorgetto Giugiaro não foi eleito o designer do século passado à toa. Desenhou ícones da indústria como o Volkswagen Golf (1974), o Fiat Uno (1983), o Lotus Esprit (1972) e até o De Lorean DMC (1981). É aquele carro futurista movido a casca de banana do filme "De Volta para o Futuro" (1985).
Giugiaro, um italiano de 70 anos -40 desenhando carro-, também deu vida a outro mito: o Palio. Acredite, o Palio, de 1996, é um mito. Apareceu no momento exato em que todos acreditavam em um carro mundial e, anos depois, viram que era uma ingênua utopia.
Ou você viu o Palio 2010 no site da Fiat na Itália? Nem pensar. Ele só é feito aos borbotões em Betim (MG) e é vice-líder há anos do mercado brasileiro.
Só que meteram o bedelho no desenho de Giugiaro. O primeiro Palio tinha linhas harmoniosas e, até a chegada do Peugeot 206, era belo.
Quatro anos depois, em setembro de 2000, veio a primeira reestilização, e tudo mudou. A simetria não era essas coisas, mas não comprometia o legado.
De novo, a mão santa de Giugiaro mudou a cara do Palio. Foi em outubro de 2003. A fluidez voltou a correr solta pelas linhas do compacto, que perdura até hoje como Fire Flex.
Feio é você
Numa noite mal dormida, desenharam então um substituto para ele. Giugiaro não estava lá em março de 2007 e perderam a mão. O carro ficou feio.
Parecia projetado por um estúdio amador de design chinês. A traseira tinha uma lanterna exagerada, e a frente, zero de carisma. Só faltava aquele singelo adesivo do para-brisa do primeiro Ka: "Feio é você!".
É a melhor explicação para uma vida tão curta -apenas um ano e nove meses-, a menor das quatro gerações do Palio.
Ele nem sentiu o gosto amargo de ser rebaixado para Fire, como ocorreu nas outras gerações. Foi simplesmente banido.
Mas agora o Palio com toque de Siena volta a ser agradável de olhar. Lança mão de um recurso que o recalcado Siena um dia chamou de "size impression" (impressão de tamanho).
Explica-se: as linhas horizontais dão ideia de maior largura. A grade pronunciada passa um quê de comprido. Pura impressão, com pouco efeito prático.
O que o Palio tem de real é o que faz dele um sucesso de vendas. É fácil de guiar, tem comandos macios e bem assistidos, manutenção realista e pode ser vendido na porta de uma padaria, com o troco do pão quente. (FABIANO SEVERO)
Fonte: Folha de S.Paulo
Consumidor pede praticidade em novos refrigeradores
A opinião do consumidor tem grande impacto no desenvolvimento de um projeto de geladeira, que chega aos fabricantes por meio de pesquisas. Rumo à adaptação a hábitos de consumo, surgiram inovações como o modelo de refrigerador que fica acima do freezer. ‘Sabemos que as pessoas abrem cinco vezes mais o refrigerador do que o freezer‘, afirma Rodrigo Azevedo, gerente de marketing da Whirlpool, que lançou o aparelho. ‘Além disso, o refrigerador na parte superior facilita a visualização dos produtos‘, complementa. ‘A tecnologia ’frost free’, que já chegou a dobrar o preço de um refrigerador quando foi lançada, hoje custa cerca de 30% a mais e já está disponível em modelos populares de uma porta‘, compara. A praticidade ao manter, retirar e servir alimentos é uma das grandes demandas do público. Foi o que notou a Electrolux ao ouvir consumidores, arquitetos e decoradores para identificar necessidades frequentes em relação à geladeira. ‘Além da capacidade e da tecnologia ’frost free’, observamos que é importante o produto ter um resfriamento rápido para bebidas e sobremesas e que deixe o sorvete com consistência cremosa para servir‘, relata Júlio Bertola, diretor do centro de design da empresa.
Opinião feminina
‘As pessoas querem que o refrigerador faça gelo e que [o cubo] possa ser retirado facil mente. Latas, frutas delicadas e ovos devem ocupar recipientes que possam ser levados à mesa ou à bancada de trabalho‘, diz. Fabricantes e vendedores apontam também a importância do papel feminino na hora da escolha da geladeira. Para o gerente de produtos da linha branca da LG, Fred Seixas, as mulheres têm sido detalhistas e atentas às tecnologias. ‘A consumidora quer uma geladeira que não precise descongelar e tenha prateleiras móveis e lugares próprios para cada tipo de alimento‘, define. ‘A mulher paga um pouco mais por um modelo que não precisa descongelar [’frost free’], de congelador grande e que tenha recebido letra ’A’ de eficiência‘, confirma Leonardo Lopes, vendedor do Extra. Azevedo recomenda pesquisar valores de manutenção do equipamento: ‘O preço de substituição de uma borracha de vedação chega a ser cinco vezes maior, dependendo da mar ca do produto‘. O tipo de iluminação tam bém influencia o consumo de energia. A por LEDs (diodos emissores de luz) reduz em até 12 vezes o gasto, dependendo de quantas vezes a porta é aberta. Essa iluminação precisa ser controlada para não ofuscar a vista de quem costuma abrir a geladeira à noite. (RM)
Fonte: Folha de S. Paulo
Opinião feminina
‘As pessoas querem que o refrigerador faça gelo e que [o cubo] possa ser retirado facil mente. Latas, frutas delicadas e ovos devem ocupar recipientes que possam ser levados à mesa ou à bancada de trabalho‘, diz. Fabricantes e vendedores apontam também a importância do papel feminino na hora da escolha da geladeira. Para o gerente de produtos da linha branca da LG, Fred Seixas, as mulheres têm sido detalhistas e atentas às tecnologias. ‘A consumidora quer uma geladeira que não precise descongelar e tenha prateleiras móveis e lugares próprios para cada tipo de alimento‘, define. ‘A mulher paga um pouco mais por um modelo que não precisa descongelar [’frost free’], de congelador grande e que tenha recebido letra ’A’ de eficiência‘, confirma Leonardo Lopes, vendedor do Extra. Azevedo recomenda pesquisar valores de manutenção do equipamento: ‘O preço de substituição de uma borracha de vedação chega a ser cinco vezes maior, dependendo da mar ca do produto‘. O tipo de iluminação tam bém influencia o consumo de energia. A por LEDs (diodos emissores de luz) reduz em até 12 vezes o gasto, dependendo de quantas vezes a porta é aberta. Essa iluminação precisa ser controlada para não ofuscar a vista de quem costuma abrir a geladeira à noite. (RM)
Fonte: Folha de S. Paulo
Cidade busca nova imagem com água e design
Na Ásia, Seul ainda tem uma fama bastante similar à de São Paulo. De cidade com arquitetura feia e cinzenta, poluída, vítima de crescimento desordenado e de trânsito caótico.
"A Coreia do Sul se desenvolveu e enriqueceu. Estava na hora de corrigirmos os erros do passado de Seul", diz a arquiteta Seon-Ah Kim, que atua no programa de revitalização do rio Han. "Imaginamos uma cidade com menos carros e mais transporte público, menos poluição e mais verde, e um design mais avançado que represente nossa nova identidade."
Neste mês, a prefeitura anunciou a criação de 550 km de ciclovias nos próximos três anos, orçados em US$ 80 milhões (valor dos dois túneis da avenida Faria Lima, em SP).
No bairro de Dongdaemun, que concentra 30 mil lojinhas e poderia ser descrito como uma 25 de Março high tech, surgirá em dois anos um gigantesco centro de exposições e museu de design, desenhado pela arquiteta Zaha Hadid. Ele ocupa o espaço de um antigo estádio de futebol, demolido em 2008. O novo prédio, de formas arredondadas, evocando o estádio, será coberto de verde, como uma enorme praça suspensa.
O que as autoridades não dizem oficialmente é que agora que a Coreia do Sul perdeu parte de sua produção de manufaturas para a China, Seul quer virar sinônimo de tecnologia e design, o caminho já traçado anteriormente pelo Japão.
A competição por turistas, congressos, novas empresas e profissionais na Ásia acontece entre metrópoles que querem ser sinônimo de modernidade, de Cingapura a Hong Kong.
"Na cultura oriental, a casa precisa de água por perto e a água tem papel fundamental nas cidades", diz Kim. "É interessante que em nosso caminho para criar uma Seul mais moderna busquemos algo esquecido do nosso passado." (RJL)
Fonte: Folha de S.Paulo
"A Coreia do Sul se desenvolveu e enriqueceu. Estava na hora de corrigirmos os erros do passado de Seul", diz a arquiteta Seon-Ah Kim, que atua no programa de revitalização do rio Han. "Imaginamos uma cidade com menos carros e mais transporte público, menos poluição e mais verde, e um design mais avançado que represente nossa nova identidade."
Neste mês, a prefeitura anunciou a criação de 550 km de ciclovias nos próximos três anos, orçados em US$ 80 milhões (valor dos dois túneis da avenida Faria Lima, em SP).
No bairro de Dongdaemun, que concentra 30 mil lojinhas e poderia ser descrito como uma 25 de Março high tech, surgirá em dois anos um gigantesco centro de exposições e museu de design, desenhado pela arquiteta Zaha Hadid. Ele ocupa o espaço de um antigo estádio de futebol, demolido em 2008. O novo prédio, de formas arredondadas, evocando o estádio, será coberto de verde, como uma enorme praça suspensa.
O que as autoridades não dizem oficialmente é que agora que a Coreia do Sul perdeu parte de sua produção de manufaturas para a China, Seul quer virar sinônimo de tecnologia e design, o caminho já traçado anteriormente pelo Japão.
A competição por turistas, congressos, novas empresas e profissionais na Ásia acontece entre metrópoles que querem ser sinônimo de modernidade, de Cingapura a Hong Kong.
"Na cultura oriental, a casa precisa de água por perto e a água tem papel fundamental nas cidades", diz Kim. "É interessante que em nosso caminho para criar uma Seul mais moderna busquemos algo esquecido do nosso passado." (RJL)
Fonte: Folha de S.Paulo
Designers brasileiros vendem criações em loja de museu em NY
Uma visão americana do estilo de vida brasileiro está exposta na loja do Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMA. A mostra "Destination: Brazil" reúne mais de 75 produtos criados por designers brasileiros. Os objetos estão à venda e também podem ser comprados pelo site da loja do museu (www.momastore.org). Alguns são vendidos no Brasil.
A seleção da mostra foi feita por uma comissão de diretores do MoMA, que visitou feiras de design e showrooms no Brasil.
Marco Pulchério, dono do showroom de design Marco 500, de São Paulo, auxiliou na curadoria. Algumas peças precisaram de adaptações para atender o mercado americano. "Havia vasos muito grandes, então recomendamos que o designer fizesse uma versão menor. As casas lá não são tão amplas", diz Pulchério.
A seleção do MoMA inclui uma bolsa com a bandeira do Brasil, mas símbolos nacionais e artesanato não predominaram. "A comissão se encantou com a cerâmica, com as peças de resina e com a mistura de materiais", diz Pulchério.
O estilo de vida brasileiro surge em citações discretas de trabalhos manuais, como no brinco Colmeia, de Camila Sarpi, com bordado sobre o metal. O banco Bate-Papo, de Flávia Pagotti, é inspirado nos tradicionais móveis caipiras cujos assentos são próximos do chão. O copo "americano" Nadir Figueiredo está lá também, por US$ 3 a unidade.
Fonte: Folha OnLine
A seleção da mostra foi feita por uma comissão de diretores do MoMA, que visitou feiras de design e showrooms no Brasil.
Marco Pulchério, dono do showroom de design Marco 500, de São Paulo, auxiliou na curadoria. Algumas peças precisaram de adaptações para atender o mercado americano. "Havia vasos muito grandes, então recomendamos que o designer fizesse uma versão menor. As casas lá não são tão amplas", diz Pulchério.
A seleção do MoMA inclui uma bolsa com a bandeira do Brasil, mas símbolos nacionais e artesanato não predominaram. "A comissão se encantou com a cerâmica, com as peças de resina e com a mistura de materiais", diz Pulchério.
O estilo de vida brasileiro surge em citações discretas de trabalhos manuais, como no brinco Colmeia, de Camila Sarpi, com bordado sobre o metal. O banco Bate-Papo, de Flávia Pagotti, é inspirado nos tradicionais móveis caipiras cujos assentos são próximos do chão. O copo "americano" Nadir Figueiredo está lá também, por US$ 3 a unidade.
Fonte: Folha OnLine
Activia ganha novo sabor
A família de iogurtes Activia, da Danone, está com um novo "filhote": o Activia Batido.
Adoçado e sem a adição de outros sabores, o iogurte pode ser consumido puro ou misturado a frutas e cereais.
O Activia Batido está disponível em garrafa de 900 gramas.
Fonte: Embalagem Marca
Adoçado e sem a adição de outros sabores, o iogurte pode ser consumido puro ou misturado a frutas e cereais.
O Activia Batido está disponível em garrafa de 900 gramas.
Fonte: Embalagem Marca
Justiça derruba liminar que impedia imagens mais fortes em maços de cigarro
A liminar que suspendia o prazo para a empresa Souza Cruz fazer alterações nas embalagens de cigarros, incluindo imagens mais chocantes para alertar sobre os malefícios do fumo, foi cassada pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região.
Em agosto de 2008, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu prazo de nove meses para que as empresas incluíssem advertências nos maços de cigarros “de forma legível e ostensivamente destacada”. A Anvisa também determinou a inclusão de imagens mais impactantes que as divulgadas desde 2003 nas embalagens.
Há duas semanas, a Justiça Federal havia concedido uma decisão liminar suspendendo o prazo. A principal tese da Souza Cruz era de que as fortes imagens não correspondem à realidade – entre elas estão a de um tórax aberto e a de um feto abortado.
Fonte: Embalagem Marca
Em agosto de 2008, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu prazo de nove meses para que as empresas incluíssem advertências nos maços de cigarros “de forma legível e ostensivamente destacada”. A Anvisa também determinou a inclusão de imagens mais impactantes que as divulgadas desde 2003 nas embalagens.
Há duas semanas, a Justiça Federal havia concedido uma decisão liminar suspendendo o prazo. A principal tese da Souza Cruz era de que as fortes imagens não correspondem à realidade – entre elas estão a de um tórax aberto e a de um feto abortado.
Fonte: Embalagem Marca
Minas ganha laboratório de design de embalagem
O primeiro Laboratório de Design de Embalagem de Minas Gerais – projeto do Governo do Estado, por meio do Centro Minas Design (CMD), que é coordenado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) – terá sua infra-estrutura instalada nas dependências da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), no segundo semestre deste ano. O objetivo é tornar as embalagens mineiras mais competitivas nos mercados nacional e internacional.
Segundo a gestora do CMD, Enil Brescia, “a embalagem é um diferencial para as vendas e, hoje, é vista como parte da mercadoria”. Ela acrescenta que “é preciso pensar estrategicamente na aplicação deste segmento, pois é um setor que movimenta bilhões e Minas Gerais tem que fazer parte disso”. O Laboratório vai gerar conhecimento técnico especializado para a consolidação da excelência em design, tecnologia, processos e, também, na capacitação por meio de cursos em diversos níveis.
O projeto do Laboratório de Design de Embalagem do CMD foi apresentado na feira Minas Expomix 2009, que acontece junto com a Embala Minas, em Belo Horizonte.
Fonte: Embalagem Marca
Segundo a gestora do CMD, Enil Brescia, “a embalagem é um diferencial para as vendas e, hoje, é vista como parte da mercadoria”. Ela acrescenta que “é preciso pensar estrategicamente na aplicação deste segmento, pois é um setor que movimenta bilhões e Minas Gerais tem que fazer parte disso”. O Laboratório vai gerar conhecimento técnico especializado para a consolidação da excelência em design, tecnologia, processos e, também, na capacitação por meio de cursos em diversos níveis.
O projeto do Laboratório de Design de Embalagem do CMD foi apresentado na feira Minas Expomix 2009, que acontece junto com a Embala Minas, em Belo Horizonte.
Fonte: Embalagem Marca
Ri Happy leva crianças para passar a noite em uma das lojas
A Ri Happy realizará o sonho de muitas crianças com um concurso cultural que dará a oportunidade de passar a noite dentro de uma loja de brinquedos. A campanha "Uma Noite na Ri Happy" tem o apoio da Fox e será realizada na unidade do Via Parque Shopping, Rio de Janeiro, no dia 5 junho. Nesse dia, seis crianças vencedoras irão assistir ao longa-metragem "Uma Noite no Museu" (da Fox) e participarão de atividades ligadas ao filme, com pintura e massinha.
Alguns brinquedos também estarão disponíveis para que as crianças se divirtam durante a noite. Ás 22h30, os pequenos irão dormir em colchões montados na loja, em uma espécie de acampamento. Quem quiser participar deverá ir a uma das lojas da rede no Rio (com exceção das unidades de Bangu, Grande Rio e Niterói) e depositar um cupom em uma urna com a seguinte pergunta respondida: "O que você faria para passar uma noite na Ri Happy"? As seis melhores respostas serão premiadas.
Fonte: Mundo do Marketing - Por Guilherme Neto
Alguns brinquedos também estarão disponíveis para que as crianças se divirtam durante a noite. Ás 22h30, os pequenos irão dormir em colchões montados na loja, em uma espécie de acampamento. Quem quiser participar deverá ir a uma das lojas da rede no Rio (com exceção das unidades de Bangu, Grande Rio e Niterói) e depositar um cupom em uma urna com a seguinte pergunta respondida: "O que você faria para passar uma noite na Ri Happy"? As seis melhores respostas serão premiadas.
Fonte: Mundo do Marketing - Por Guilherme Neto
Tip Top lança roupas em embalagens de suco e leite
A Tip Top, maior fabricante de roupas de bebês do Brasil, teve uma idéia mais do que criativa: kits com tema de frutinhas que vem embalados em uma caixa de suco, e o kit com estampa de vaquinha, embalado numa caixinha de leite.
Cada kit contém um body underwear de mangas e pernas curtas e uma toalhinha (que pode ser usada como pano de boca) em tecido 100% algodão – as caixinhas combinam com o tema da estampa, que pode ser Limãozinho, Laranjinha, Moranguinho ou Vaquinha.
Feito para bebês com idade entre 3 e 12 meses, o kit pode ser tanto um presente bastante original como uma roupinha para deixar o seu bebê ainda mais fofo!
Sobre a Tip Top
A Tip Top é a maior fabricante brasileira de roupas de bebê e é uma das marcas da TDB Têxtil, fundada em 1936. A indústria é também detentora das marcas QUATÍ (linha Infantil) LAS OLAS (linha de praia para adulto).
O parque industrial conta com três unidades: São Paulo, Capital e no Estado do Mato Grosso do Sul, nas cidade de Sidrolândia e na capital Campo Grande, que geram aproximadamente 3 mil postos de trabalho e tem capacidade produtiva de 2.2 milhões de peças/ mês.
Mais informações no site http://www.tiptop.com.br
Fonte: Espaço Palavra Editora e Arte
Cada kit contém um body underwear de mangas e pernas curtas e uma toalhinha (que pode ser usada como pano de boca) em tecido 100% algodão – as caixinhas combinam com o tema da estampa, que pode ser Limãozinho, Laranjinha, Moranguinho ou Vaquinha.
Feito para bebês com idade entre 3 e 12 meses, o kit pode ser tanto um presente bastante original como uma roupinha para deixar o seu bebê ainda mais fofo!
Sobre a Tip Top
A Tip Top é a maior fabricante brasileira de roupas de bebê e é uma das marcas da TDB Têxtil, fundada em 1936. A indústria é também detentora das marcas QUATÍ (linha Infantil) LAS OLAS (linha de praia para adulto).
O parque industrial conta com três unidades: São Paulo, Capital e no Estado do Mato Grosso do Sul, nas cidade de Sidrolândia e na capital Campo Grande, que geram aproximadamente 3 mil postos de trabalho e tem capacidade produtiva de 2.2 milhões de peças/ mês.
Mais informações no site http://www.tiptop.com.br
Fonte: Espaço Palavra Editora e Arte
Videogame é tema de série de HQs de Mauricio de Sousa
A série de histórias em quadrinhos Games na Real, de Mauricio de Sousa, acaba de ser lançada e será publicada, mensalmente, periódicamente, na revista Turma da Mônica – Uma Aventura no Parque da Mônica – a primeira parte já está nas bancas.
As histórias destacam temas relacionados à força dos quadrinhos, desenhos animados e games na formação das crianças e querem despertar o espírito crítico nesse público a respeito da sua relação, principalmente, com o universo dos videogames.
O argumento principal da série é “O que aconteceria se os personagens dos jogos eletrônicos se recusassem a ser manipulados e entrassem na vida real para cobrar seus direitos?” Nesta situação, a Turma da Mônica enfrenta uma “rebelião” desses personagens quando Cebolinha e Cascão jogam mais uma partida nos games.
Muitos acreditam que as crianças estão abandonando o ato de leitura por gastarem suas horas com jogos eletrônicos – e em alguns casos podem estar certos. Com a série Game na Real, Mauricio procura criar na criança um questionamento sobre os videogames, com uma linguagem que faz o leitor infantil avaliar se exagera ou não no tempo que destina aos jogos eletrônicos.
Para a pedagoga Adriana Friedmann, doutoranda em Antropologia pela PUC e mestre em metodologia do ensino pela UNICAMP, que teve acesso às duas primeiras histórias antes de serem publicadas, o material traz à tona questões sobre o que poderia estar por trás da criação ou do criador dos games. “O material é interessante, chama a atenção das crianças que quer atingir e é bem criativo”, observa.
As histórias “Games na Real” pretendem passar para as crianças, de forma suave, um questionamento do uso dos games e até que a compulsão pelo joguinho pode – e deve – ser controlada. A humanização dos personagens tenta ser um movimento contrário à banalização da violência que muitos jogos promovem: mortes com muito sangue e violência.
Nesse sentido, Games na Real é uma tentativa de desenvolver um sentimento crítico capaz de diferenciar o que é real do que é virtual e pretende instigar a imaginação das crianças para inovar e participar da criação de novos jogos.
“Achei interessante a ideia de criar um diálogo entre os personagens do Mauricio de Sousa e os robozinhos; a ideia de cidade subterrânea pode ser muito explorada e desenvolvida nos próximos episódios. As crianças gostam mesmo desta temática. Fiz a experiência de mostrar o material para um menino de 10 anos e pedi que me contasse suas impressões: ele gostou e comentou que poderiam ser criados inventados ‘chips orgânicos’ para as próximas histórias”, comenta Adriana Friedmann.
Também, nas bancas, a revista “Cebolinha” nº 29 traz uma história brincando com o famoso game” Guitar Hero” apelidado de “Guitarrero”.
Adriana Friedmann, doutoranda em Antropologia pela PUC, mestre em metodologia do ensino pela UNICAMP, pedagoga pela USP, cofundadora da Aliança pela Infância, coordenadora e docente do curso de pós-graduação em Educação Lúdica ISE Vera Cruz, autora de livros na área do brincar e da infância.
Fonte: Espaço Palavra Editora e Arte
As histórias destacam temas relacionados à força dos quadrinhos, desenhos animados e games na formação das crianças e querem despertar o espírito crítico nesse público a respeito da sua relação, principalmente, com o universo dos videogames.
O argumento principal da série é “O que aconteceria se os personagens dos jogos eletrônicos se recusassem a ser manipulados e entrassem na vida real para cobrar seus direitos?” Nesta situação, a Turma da Mônica enfrenta uma “rebelião” desses personagens quando Cebolinha e Cascão jogam mais uma partida nos games.
Muitos acreditam que as crianças estão abandonando o ato de leitura por gastarem suas horas com jogos eletrônicos – e em alguns casos podem estar certos. Com a série Game na Real, Mauricio procura criar na criança um questionamento sobre os videogames, com uma linguagem que faz o leitor infantil avaliar se exagera ou não no tempo que destina aos jogos eletrônicos.
Para a pedagoga Adriana Friedmann, doutoranda em Antropologia pela PUC e mestre em metodologia do ensino pela UNICAMP, que teve acesso às duas primeiras histórias antes de serem publicadas, o material traz à tona questões sobre o que poderia estar por trás da criação ou do criador dos games. “O material é interessante, chama a atenção das crianças que quer atingir e é bem criativo”, observa.
As histórias “Games na Real” pretendem passar para as crianças, de forma suave, um questionamento do uso dos games e até que a compulsão pelo joguinho pode – e deve – ser controlada. A humanização dos personagens tenta ser um movimento contrário à banalização da violência que muitos jogos promovem: mortes com muito sangue e violência.
Nesse sentido, Games na Real é uma tentativa de desenvolver um sentimento crítico capaz de diferenciar o que é real do que é virtual e pretende instigar a imaginação das crianças para inovar e participar da criação de novos jogos.
“Achei interessante a ideia de criar um diálogo entre os personagens do Mauricio de Sousa e os robozinhos; a ideia de cidade subterrânea pode ser muito explorada e desenvolvida nos próximos episódios. As crianças gostam mesmo desta temática. Fiz a experiência de mostrar o material para um menino de 10 anos e pedi que me contasse suas impressões: ele gostou e comentou que poderiam ser criados inventados ‘chips orgânicos’ para as próximas histórias”, comenta Adriana Friedmann.
Também, nas bancas, a revista “Cebolinha” nº 29 traz uma história brincando com o famoso game” Guitar Hero” apelidado de “Guitarrero”.
Adriana Friedmann, doutoranda em Antropologia pela PUC, mestre em metodologia do ensino pela UNICAMP, pedagoga pela USP, cofundadora da Aliança pela Infância, coordenadora e docente do curso de pós-graduação em Educação Lúdica ISE Vera Cruz, autora de livros na área do brincar e da infância.
Fonte: Espaço Palavra Editora e Arte
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