Em entrevista ao Automotive News Europe, Sergio Marchionne, CEO do Fiat Group, afirma que depois dessa crise global o mecado automotivo não mais será o mesmo.
Ele prevê que, daqui a dois anos, serão apenas seis grandes empresas sobreviventes: "One American house, one German of size; one French-Japanese, maybe with an extension in the US; one in Japan; one in China and one potential European player".
"O único modo das companhias sobreviverem é fabricando mais de 5.5 milhões de carros por ano", disse Marchionne ao Automotive News Europe.
No presente momento, apenas cinco montadoras têm essa escala: Toyota, General Motors, Volkswagen, Ford Motor e Renault-Nissan.
"Independência nesse ramo não mais será sustentável", completa o executivo, que prevê o fim de famosas e tradicionais marcas do mercado automotivo.
Segundo o analista alemão Jürgen Pieper, do Metzler Bank, na Europa, PSA Citroën Peugeot, BMW e Fiat seriam as mais vulneráveis por não serem grandes o suficiente. Já VW, Renault-Nissan e Daimler conseguiriam sobreviver, segundo o consultor.
"Tamanho é o que importa no corrente momento", ele disse.
"A Audi está se saindo melhor do que Mercedes e BMW nos últimos anos graças aos benefícios que obteve por ter sido comprada pela VW", disse Pieper.
Este fatores foram as razões-chave por tras da decisão da Porsche de comprar a VW, avalia o analista.
Haverá muitas outras fusões e aquisições no mercado automotivo para criar empresas com estruturas sustentáveis, apostam os consultores.
"Acreditamos que Fiat Auto, Peugeot, Renault, Ford Europe e GM Europe poderão se envolver em m&a" (mergers and acquisitions), escreveu recentemente Wan Warburton, analista da Sanford Bernstein.
Mas alguns analistas não crêem que m&a será a solução para todos os problemas que a indústria automotiva enfrenta, atualmente.
Fonte: www.clubeonline.com.br
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