A fim de dificultar o comércio de falsificações, a BIC está mudando o selo holográfico aplicado em seus isqueiros. O novo dispositivo de segurança mantém a homologação do Inmetro, mas traz como novidade a sigla RTB – Regulamento Técnico Brasileiro.
O selo, fabricado pela OpSec, também possui um código oculto, capaz de ser visualizado somente com o uso de um laser especial. Cada uma das marcas e modelos de isqueiros possui um código específico.
O selo do Inmetro, além de certificar segurança e qualidade do produto, é de uso obrigatório desde a publicação da Portaria número 93 do Inmetro, em maio de 2002. O selo holográfico é a garantia de aprovação de critérios da norma NBR-ISO 9994, tais como altura mínima e máxima da chama, resistência à pressão interna, queda e temperaturas elevadas.
Estoques de isqueiros com o selo antigo terão que ser comercializados pelos varejistas até o dia 1º de junho de 2009. A partir desta data, os fiscais do IPEM não aceitarão mais o selo anterior e poderão apreender os isqueiros nestas condições, em qualquer parte do país.
A pirataria já prejudicou bastante os negócios da BIC no mercado de isqueiros. Há mais de cinco anos, a empresa teve sua produção, com capacidade de 180 milhões de unidades por ano, reduzida a 50%. “Sempre combatemos rigorosamente a comercialização de produtos piratas. Em 2003 e 2004, intensificamos nossas ações - em parceria com o IPEM - para apreender isqueiros falsificados, promovemos campanhas publicitárias para o consumidor final e varejista, realizamos treinamentos para fiscais, delegacias e aduanas, nos associamos ao Grupo de Proteção à Marca (BPG) e colaboramos com a destruição dos isqueiros ilegais e falsificados”, recorda Eliana Rodrigues, gerente da categoria de Isqueiros da BIC Brasil.
Fonte: EmbalagemMarca
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