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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Mudança do perfil do consumidor e os reflexos na cadeia de distribuição

De modo geral, o pequeno e o médio varejo têm se tornado, cada vez mais, a opção simples, rápida e conveniente de compra

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Os hábitos de consumo sempre moldaram o comportamento de toda a cadeia de abastecimento. Com o fim da inflação e diversas outras mudanças econômicas pelas quais o Brasil passou nos últimos anos, o brasileiro também mudou seu comportamento. Hoje, ao invés das grandes compras nos hipermercados, o mais comum é o consumidor realizar compras menores e mais frequentes, muitas vezes apenas para a reposição de alguns produtos. Neste contexto, tanto a indústria como o próprio varejo também precisaram se adaptar, ampliando a exigência em relação ao distribuidor.

De modo geral, o pequeno e o médio varejo têm se tornado, cada vez mais, a opção simples, rápida e conveniente de compra. E, ao contrário do que era comum no passado, trabalhar com grandes estoques não é mais prioridade. A palavra de ordem, agora, é variedade e praticidade, com os estoques baixos, sempre ajustados à demanda.

Consequentemente, os varejistas passaram a realizar pedidos menores e mais frequentes aos fornecedores. Ou seja, o ticket médio caiu e o nível de fracionamento aumentou.

As indústrias, por sua vez, sempre preocupadas em garantir a presença dos produtos no ponto de venda, também passaram a trabalhar com a necessidade de chegar a este consumidor, o que aumentou a importância de se trabalhar com distribuidores eficientes e comprometidos.

Toda a movimentação trouxe maior desenvolvimento do setor de distribuição, que ampliou a busca por soluções modernas e eficazes no mercado. O segmento é o responsável pelo abastecimento de mais da metade do que é consumido no país, ou seja, tem a missão de garantir que os produtos estejam disponíveis onde o consumidor está. Estamos falando de mais de 1 milhão de pontos de venda.

É importante destacar que, em cada aspecto e hábito, o consumidor sempre espera ter o produto que deseja ao seu alcance, o que torna a distribuição uma das etapas mais importante do processo.

Os pequenos varejos, ou os famosos mercadinhos de vizinhança, são os que mais exigem dos distribuidores por conta do perfil dos consumidores que os frequentam. São pessoas que vão diariamente (ou quase) ao estabelecimento e levam um ou outro produto necessário naquele momento.

Para ser abastecido 2 ou até 3 vezes por semana, é necessário que o varejista tenha como parceiro um bom distribuidor e se certifique que ele utilize soluções e serviços de tecnologia eficazes. Esse nível de serviços é essencial para que o pequeno e médio varejista garanta satisfação e fidelize cada vez mais seus clientes. Tudo isso com saúde financeira, garantida por estoques mais baixos e preços competitivos.

Assim, o setor varejista, já considerado um dos mais rígidos, aumentou a pressão sobre os distribuidores com relação a prazos, precisão e qualidade dos produtos entregues e disponibilizados aos consumidores.

Além da diversidade de itens, é comum vermos verduras, frutas e leguminosas trocadas diariamente, algo que, em muitos casos, não ocorre em supermercados. Ninguém vai ao mesmo lugar diversas vezes se sair insatisfeito. Portanto, a gama de produtos deve estar sempre adequada ao consumidor. E o distribuidor é a peça chave para concretizar esta premissa.

Fonte: Administradores

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