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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Consumidores estão mais conscientes na hora da compra

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Os consumidores estão se importando mais com os aspectos sociais e ambientais na hora de adquirir um produto novo. É o que revelou pesquisa realizada pela Nielsen Holdings, empresa global de informações e mensuração presente em 100 países.

Segundo os pesquisadores, que entrevistaram mais de 28 mil pessoas com acesso a internet em 56 países, cerca de dois terços dos consumidores declararam que preferem comprar produtos e serviços de empresas sustentáveis.

A pesquisa ainda revelou que quase metade das pessoas que foram entrevistas estão dispostas a pagar mais por produtos e serviços dessas empresas. O surpreendente é que os entrevistados dos continentes como a América Latina, Oriente Médio, África e Ásia demonstraram maior predisposição a pagar mais por produtos de empresas que dão algum retorno à sociedade do que os consumidores da América do Norte e da Europa.

Trabalhar para essas empresas e investir nelas são outras questões nas quais a maioria dos consumidores ouvidos prefere.

A Pesquisa Global sobre Responsabilidade Social foi realizada entre o mês de agosto e setembro de 2011.

Consumo Consciente no Brasil

No ano de 2010 o Instituto Akatu demonstrou em pesquisa que o percentual de consumidores classificados como "conscientes" no Brasil é de 5% - índice igual ao de 2006, ano do último levantamento. Para o instituto, o resultado é positivo considerando-se o aumento populacional nesse período, que leva a um crescimento de cerca de 500 mil consumidores conscientes.

“A manutenção significativa dos níveis mais altos do consumo consciente é um dado bastante positivo, principalmente porque parte das informações foi coletada durante o terceiro trimestre de 2010, quando se registrou o maior crescimento econômico dos últimos anos no país”, considerou Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu. “O mais importante é que as práticas sustentáveis não foram abandonadas devido ao aumento dos benefícios financeiros”, completou.

Esses mesmos benefícios, porém, foram os responsáveis pelo aumento de 12% dos consumidores classificados como “Indiferentes”. A pesquisa apontou que esse grupo passou de 25% para 37% do total de entrevistados.

Para o consultor do Instituto Akatu, Aron Belinky, fatores como o crescimento da classe C, o aumento de renda da população e a democratização do acesso ao crédito nos últimos anos interferiu diretamente na avaliação dos comportamentos de consumo.

De acordo com o relatório, estes movimentos criam um contexto social e econômico de acesso ao consumo para grandes contingentes da população no qual é mais difícil, no primeiro momento, a incorporação de comportamentos ligados a um consumo mais consciente e sustentável.

Fonte: Eco Desenvolvimento

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