Para quem trabalha com ações de marketing voltadas para os jovens nascidos a partir da década de 1980, a chamada Geração Y, a mais recente pesquisa da consultoria PricewaterhouseCoopers (PWC) traz dados importantes. Esse público continua exigente, mas foi obrigado a reduzir suas expectativas – principalmente no campo profissional – com a crise financeira global.
O estudo comparou dados de 2008 e 2011 (antes e depois da crise), reunindo as respostas de jovens de 75 países, incluindo o Brasil. No geral, esse público continua antenado e exigente no consumo, mas (32%) já aceita ganhar menos do que acredita merecer profissionalmente. Hoje, cerca de 15% topam trabalhar em locais distantes de suas residências, algo pouco comum em 2008.
No quesito autoconfiança, 84% acreditam em suas competências. Talvez, por isso, 54% aceitem trabalhar em empresas com valores diferentes dos seus. No entanto, fica o alerta da inquietude: 68% afirmaram buscar promoções e salários maiores antes de completar um ano de empresa.
Qualidade de vida ainda é uma preocupação para essa turma. 68% desses profissionais avaliaram as condições de trabalho como “esperado” ou “muito melhor que a expectativa”.
O cenário apontado pela PWC demonstra que os jovens de hoje têm como meta progredir na carreira, trabalhar fora do país – EUA (58%) e Reino Unido (48%) lideram lista de destinos – e se desenvolver profissionalmente com a ajuda de especialistas (assista ao vídeo sobre a pesquisa abaixo).
Se lermos esses dados de outro ângulo, podemos entender que a Geração Y está mais flexível a se adaptar ao novo contexto mundial e aberta a ouvir os mais experientes, até porque querem se aproveitar positivamente deles.
Um último dado que pode ser crucial para as ações digitais focadas nesse público: 81% dos jovens têm grande afinidade com tecnologia e usam seus próprios aparelhos no ambiente de trabalho.
Fonte: Midiaria
Nenhum comentário:
Postar um comentário