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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Empresas do mercado pet apostam em inovação e qualidade

Empresário do ABC paulista fabrica secadores e sopradores de pelos.
Confecção de moda pet aposta em matéria-prima e acabamento.

O mercado pet fatura R$ 12 bilhões por ano no Brasil. E as empresas aproveitam para lucrar cada vez mais. Donos de animais de estimação colaboram. Eles não poupam gastos para mimar os bichinhos

Os cães Kevin e Simon ganham de tudo. Roupas, caminhas, brinquedos. Eles são os xodós da casa. “O que sair de lançamento a gente compra. Para conforto deles, 100%, e porque a gente gosta de dar o mimo e fazer eles se sentirem bem”, diz a bancária Erika Belluzzo. Os dois cãezinhos são tratados como filhos, como ocorre em milhares de casas de brasileiros.

As empresas do mercado pet apostam em inovação e qualidade para enfrentar a concorrência.

O empresário Marcos Cesar Bodo fabrica para pet shops secadores e sopradores – equipamentos que tiram o excesso de água do pelo do cachorro. A empresa fica em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Três funcionários trabalham na montagem de 300 peças por mês. Parte da fabricação é terceirizada.

“Tem algumas coisas que a gente não tem a condição de fazer, que nem a parte de pintura.
Essa parte tem que ser feita fora, parte de fundição, parte de serralheria. Você acaba fazendo tudo fora”, explica Bodo.

A empresa funciona há mais de 20 anos. Miklos Istvan Bodo, pai de Marcos, comanda a linha de produção. Para concorrer com os equipamentos importados, os empresários lançaram os secadores e sopradores coloridos, feitos em plástico. São mais de 10 opções de cores.

“Os Estados Unidos lançaram duas cores novas. Então tivemos que acompanhar o esquema. Foi necessário desenvolver material da mesma tonalidade, fornecedor de matéria-prima para poder fabricar o produto na cor”, diz o pai.

Os sopradores em plástico custam a partir de R$ 400, e os secadores, de R$ 700. De alumínio fica mais caro, com preço médio de R$ 900 reais. O faturamento da empresa chega a R$ 160 mil por mês. “A gente espera crescer pelo menos uns 7%, 8%, nas partes de vendas. Essa que é a expectativa da nossa empresa”, revela Marcos.

Flavio Fernandes é dono de um pet shop em São Paulo. Ele é cliente da empresa. A loja tem vários produtos para cães e oferece serviços de estética animal. O setor de banho e tosa é o mais lucrativo para Fernandes. Ele atende em média 25 cães por dia. E para isso, foi preciso investir em quatro secadores e quatro sopradores.

O gasto com os equipamentos foi de R$ 5 mil. “Os equipamentos que já eram bons vem melhorando, atendendo as especificações e as necessidades dos profissionais do banho e tosa”, diz o empresário.

De tanto gostar de animais, a empresária Sueli Regina Mottola montou uma confecção de moda pet. “Eu era uma criadora de cães e comecei a fazer fitas para os meus cãezinhos para levar nas exposições e os amigos começaram a pedir”, conta.

Ela expandiu o negócio ao abrir a fábrica na zona norte de São Paulo. Investiu R$ 60 mil em maquinários e no aluguel do espaço. Hoje, a empresária faz roupinhas, camas e acessórios.
Na linha de produção são feitos mais de 80 tipos de produtos, a confecção fica por conta da equipe de costureiras, uma turma bem afinada, que chega a produzir cerca de 6 mil peças por
mês.

A empresa aposta na matéria-prima de qualidade e capricha no acabamento. As roupas e as camas são os itens que mais vendem. E a empresa tem mais de 5 mil clientes cadastrados. O faturamento médio é de R$ 120 mil por mês.

Os produtos vão para pet shops de todo o país. Em um deles, há uma linha completa de camas, roupinhas e acessórios. “Os clientes são bem seletivos. Então, sempre que têm novidades eles estão sempre vindo buscar”, diz Cláudia de Moura Santos, dona do pet shop.

Sueli está otimista com os negócios e quer investir para enfeitar e deixar os bichinhos bem charmosos. “Nós estamos sentindo um crescimento muito grande por ordem de 20% a 25% este ano”, afirma.

Fonte: G1

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