Um estudo divulgado pelo Instituto Kaplan, entidade não governamental que trabalha para a educação sexual, detectou que 37% dos jovens entre 13 e 18 anos não conhecem as situações de riscos para contrair uma doença sexualmente transmissível.
“Quando falamos de DST, a primeira relação que eles fazem é com a aids, desconhecendo as outras doenças que podem aumentar, inclusive, as chances de se infectar pelo próprio HIV”, explica Camila Macedo Guastaferro, do Vale Sonhar, projeto da Kaplan de prevenção a gravidez indesejada.
A pesquisa foi realizada em São Paulo em fevereiro, com 1.149 adolescentes, sendo 54% do sexo feminino. Do total de entrevistados, 97% apresentaram conhecimento sobre o que é a sigla DST e 100% conheciam a sigla aids. “Isso mostra a importância das campanhas como fator de divulgação do conhecimento em saúde”, observa a coordenadora do Kaplan, Maria Helena Vilela.
A pesquisa apontou ainda que as DSTs mais citadas foram: HIV/aids, gonorréia, sífilis, HPV e Herpes. Mais de 80% dos jovens apontaram que as informações foram dadas pelo professor, na escola.
Só 11% tiveram conhecimento das DST em casa com os pais; 16% disseram ter acesso das informações por revistas e jornais; 9% pela internet; 5% pelas Unidades Básicas de Saúde e 4% com amigos.
“A informação passada pelo professor é importantíssima para a prevenção de DST e gravidez na adolescência. O ambiente escolar e uma metodologia adequada quebram tabus e proporcionam a oportunidade do jovem lidar com a temática de modo natural. Os pais devem intensificar o diálogo em casa para esse adolescente ter todas as condições de se prevenir contra uma gravidez fora de hora ou adquirir uma DST”, conclui Maria Helena.
Fonte: Agência Aids
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