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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos deve crescer 8,6% em 2008


Apesar da desaceleração da economia no segundo semestre do ano, a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) estima que o faturamento do setor em 2008 chegue a R$ 21,2 bilhões e registre um aumento de 8,6% em relação ao ano anterior. No acumulado de janeiro a agosto, a indústria teve alta de 8,3%, chegando a R$ 13 bilhões. “Crescemos em menor escala, mas ainda assim, acima da média de outras indústrias”, afirma o presidente da entidade, João Carlos Basílio. Ele destaca que o cenário poderia ser melhor, não fosse o peso da carga tributária sobre os produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC). “Enquanto a indústria reduziu seu crescimento, refletindo em menos emprego e menor desenvolvimento, a Secretaria da Fazenda aumentou sua arrecadação no setor de HPPC em 211,7% no primeiro semestre do ano”, explica. Apenas no mês de agosto, o crescimento foi de 299% em relação ao mesmo período de 2008. Em virtude do aumento na arrecadação, a ABIHPEC está pleiteando a diminuição do ICMS de produtos como perfumes, hidratantes, condicionadores, maquiagens e tinturas, entre outros, de 25% para 18%. Quanto às exportações e importações, as notícias são animadoras, segundo balanço apresentado pela Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM), o setor de HPPC é o único do complexo químico (que inclui as indústrias de produtos de limpeza, farmacêuticos, tintas e fertilizantes, entre outras) a apresentar superávit em sua balança comercial. Estima-se que o setor encerre o ano com exportações no valor de US$ 650 milhões, contra US$ 450 milhões em importações, resultando em balança comercial positiva de US$ 200 milhões. Para Basílio, este é o momento ideal para que empresas brasileiras aumentem a competitividade no mercado internacional, oferecendo produtos de qualidade e com preços acessíveis. Ele também lembra que as empresas não dependem da facilidade de crédito para que o consumidor brasileiro adquira seus produtos. “Crise e oportunidade são dois lados de uma mesma moeda”, conclui.


Fonte: Cosmetics Online

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