Quem nunca recebeu um SMS indesejado e teve que clicar em vários botões para acessar, ler e finalmente apagar a mensagem? Com o constante crescimento do mobile advertising, práticas como esta, infelizmente se tornaram muito comuns nos últimos anos, irritando uma boa parcela de consumidores.
Com uma mecânica oposta e totalmente focada na interação e na comunicação direcionada, o iSMS (SMS Interativo) surge, cada vez mais, como uma opção interessante, principalmente em sua ampla capacidade de utilização.
Mas antes de falarmos mais sobre o iSMS, vale ressaltar que, independentemente da ferramenta a ser utilizada nas campanhas de mobile advertising, é fundamental respeitar os direitos dos consumidores. Em outras palavras: devemos considerar como público-alvo dessas ações, somente aquelas pessoas que já demonstraram interesse em receber comunicações das marcas.
Essa autorização prévia é chamada de “opt in” e nada mais é do que um consentimento em receber mensagens promocionais ou informativas de determinadas marcas ou empresas. E, como o consumidor tem o direito de mudar de opinião, não devemos esquecer que, um belo dia, ele pode querer sair dessa base “opt-in”. Sendo assim, as marcas também devem possibilitar o descadastramento dele dessa lista (processo conhecido como “opt out”).
De volta ao iSMS: ao receber uma campanha através deste novo canal, o usuário não precisa buscar a mensagem na caixa de entrada de seu celular. Nesse caso, a comunicação vem em um formato de “pop up”, ou seja, ela já aparece “aberta” na tela do celular, facilitando a leitura da mesma. Outro diferencial é que este tipo de mensagem permanece “aberta” na tela até que o usuário tome alguma ação (apertar o botão “OK” para receber mais informações ou apertar “cancelar/sair”). Essa característica faz com que o índice de leitura do texto seja mais alto, se comparado ao do SMS tradicional.
Como a navegação no iSMS se dá através de páginas e cliques (mesmo funcionamento de um browser), o grau de interatividade com a base de usuários também é muito mais elevado. Com um clique, por exemplo, é possível comprar serviços ou conteúdos oferecidos pela operadora, enquanto no SMS, é necessária a criação de uma nova mensagem, a inserção de um comando específico e também a definição de um número para o qual este SMS será enviado.
É importante mencionar que o iSMS é compatível com 100% da base de celulares GSM e sua navegação não necessita de tráfego de dados para funcionar: a comunicação é feita através de SMS codificados, ou “SMS binários”, que são interpretados pelo chip (SIM card) e mostrados como um “pop up” para os usuários.
A versatilidade dessa ferramenta também é outra grande vantagem, já que o iSMS pode ser utilizado não só para campanhas de vendas de produtos ou serviços móveis, mas também para ações de mobile marketing/advertising, qualificação de base (CRM), fluxos de cross-selling/up-selling, podendo ser utilizado em conjunto com aplicações de serviços financeiros móveis, redes sociais e até mesmo de geo-localização!
Como o iSMS não é armazenado em nenhum lugar do aparelho, caso o usuário não tenha interesse no conteúdo ou serviço ofertado, basta simplesmente pressionar o botão “Cancelar” ou “Sair” para fazer a mensagem desaparecer. No caso do SMS tradicional, como a mensagem vai para a caixa de entrada do celular, caso a oferta ou informação não seja de interesse do usuário, ele terá que excluir manualmente essa comunicação.
Outro fator relevante é que o iSMS é um dos canais interativos mais democráticos, já que proporciona a mesma experiência de uso em qualquer handset, ou seja, ele funciona de maneira igual sempre, independente da marca ou modelo de celular do usuário.
Todas essas características apresentadas nos levam a entender porque as campanhas (os chamados “broadcasts”) que utilizam o canal de iSMS apresentam um “CTR” (“click through rate”, ou taxa de clique) até 20 vezes melhor, se comparado ao uso do SMS tradicional. Se você procura simplicidade, interatividade, marketing de permissão e excelentes resultados reunidos em um só canal móvel, o iSMS é a solução!
Fonte: Mundo do Marketing
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