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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Índice de inclusão digital no Brasil está longe do ideal, mostra estudo

Acesso que a população do País tem às tecnologias ainda está bem abaixo dos mercados desenvolvidos. Mas situação tende a melhorar.

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Nesta quarta-feira, 30/3, a Maplecroft – consultoria voltada a analisar riscos e a reputação de governos e empresas – divulgou os resultados de um estudo voltado a medir o índice de inclusão digital em 186 países. Para isso, o levantamento mapeou o nível de acesso que as pessoas de cada nação têm à tecnologia da informação, a partir de computadores, internet e celular.

O Brasil foi citado entre os países com ‘médio risco’. Isso significa que apenas uma parcela da população tem acesso aos recursos para inclusão digital. “Apesar do crescimento econômico, as nações do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) estão ainda bem abaixo da performance dos países desenvolvidos”, aponta o relatório. A boa notícia é que a tendência detectada pela Maplecroft é que essa distância tende a diminuir, por conta dos investimentos que têm sido realizados nas áreas de tecnologia da informação e telecomunicações.

Um dos destaques negativos do estudo foram os resultados obtidos na Índia, que foi o único país do BRIC que entrou para o ranking das nações com ‘extremo risco’ para inclusão digital. O que significa que existe uma enorme parcela da população que não tem acesso à tecnologia.

“A inclusão digital é importante tanto para permitir que as pessoas participem da economia como para facilitar a participação delas no processo de democracia e educação”, analisa Alyson Warhurst, CEO da Maplecroft, no comunicado sobre o estudo. Ele cita ainda que o acesso às tecnologias é fundamental para a educação em países nos quais existe uma infraestrutura e recursos limitados.

Entre os países que tiveram os resultados mais satisfatórios, ou seja, com ‘baixo risco’, aparecem Holanda, Dinamarca, Luxemburgo, Suécia e Inglaterra.

O estudo usou dez indicadores para calcular o nível de inclusão digital em cada país. Entre as questões analisadas esteve o número de celulares e usuários de banda larga, linhas de telefone fixo, volume de TVs e computadores por domicílio, entre outras.

Fonte: Olhar Digital

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