O faturamento para o mercado revendedor em geral será de R$ 3 bilhões e 400 milhões este ano
A previsão é da Abral - Associação Brasileira de Licenciamento, com royalties variando entre 6 e 14%, e evidencia o poder do licenciamento no ponto-de-venda. Ainda, segundo a entidade, a comercialização de produtos licenciados pode impulsionar vendas em até 20%.
O setor de licenciamento de marcas conta atualmente com cerca de 900 empresas licenciadas e 550 licenças disponíveis distribuídas entre 80 agências licenciadoras, que empregam diretamente cerca de 1200 funcionários. Além disso, são gerados milhares de empregos nas indústrias que produzem os produtos licenciados, embalagens e propaganda, somados ao pessoal empregado na distribuição, entrega e venda ao consumidor final no varejo.
Com a proposta de unir licenciadores e companhias interessadas em comprar licenças, foi realizado no dia 16 de setembro o II Licensing Brasil Meeting, em São Paulo, no qual foram apresentadas as novas marcas disponíveis para o mercado. Os maiores agentes do País, como Disney, Warner, Exim e Redibra, mostraram as novidades de seus portfolios.
De acordo com Marcos Macedo, diretor da Exim, empresa que atua em toda a América Latina com marcas como Backyardigans, Kung Fu Panda e Moranguinho, o Brasil representa hoje a fatia de 45% nos negócios da companhia. Segundo ele, é certo o acréscimo no faturamento do licenciado: “Não existe regra de mercado. É possível registrar crescimentos de até 300% em vendas de produtos licenciados, varia muito em função do tipo de produto, mercado, sazonalidade, investimentos em marketing, distribuição. O que fica claro, no entanto, é que são raríssimos os casos onde não se registra aumento de vendas em produtos licenciados desenvolvidos”.
Para a Exim Character Brasil, o negócio de licenciamento mais que dobrou de tamanho nos últimos 3 anos. Atualmente, o licenciamento representa em torno de 85% do negócio, sendo os outros 15% oriundos das áreas de shows, promoções e tecnologia. Macedo trabalha com crescimento de 55% do faturamento até o final de 2012, incluindo aí as áreas de TV e Cinema.
Para a Redibra que atua com marcas como Ben 10 e Bakugan, o crescimento também foi significativo: “O negócio de licenciamento dobrou de tamanho nestes últimos 2 anos”, afirma David Diesendruck, diretor da empresa. “O aumento do negócio está diretamente ligado à receptividade de nosso portfólio de marcas pelos consumidores e licenciados. A Redibra possui hoje um dos portfólios mais fortes e diversificados do mercado. Desde a idade pré-escolar, como Vila Sésamo e Peixonauta, e adultos com a Coca-Cola Clothing, sucesso que transformou-se em "case" global da Marca”.
Para a Mila Licenciamentos, o crescimento nos últimos dois anos foi de 230%”, segundo Andréa Sargentelli, diretora da companhia. Quanto ao aumento de faturamento de empresas que passam a utilizar o licenciamento, a diretora explica: “Depende do volume de cada licenciado e do produto fabricado por ele. A excelência em distribuição, equipe de vendas, estrutura promocional e qualidade de produto também são fundamentais para que o licenciamento de marcas e personagens funcione 100%”.
Neste cenário, realizou-se o Licensing Brasil Meeting 2009, oportunidade para os profissionais conhecerem novas marcas, realizarem negócios com os agentes das marcas e encontrar com atuais licenciados.
WWW.LICENSINGBRASILMEETING.COM.BR
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