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sexta-feira, 29 de maio de 2009

Lançado o maior Portal de Voluntariados do Brasil !

Planeta Voluntários- Porque ajudar faz bem!

"O que surpreende mais: o fato de vivermos em um mundo onde um quarto da população vive em estado de pobreza absoluta?
Ou o fato de pela primeira vez possuirmos a riqueza, a tecnologia e o conhecimento para criar um mundo livre da pobreza em menos de uma geração?"

Em maio foi lançado o Planeta Voluntários,o Maior Portal de Voluntariados do Brasil, com uma expectativa de cadastrar mais de 1 milhão de ONGs e instituições beneficentes, e do outro lado cadastrar mais de 10 milhões de voluntários.

Iniciativa:
O Planeta Voluntários é um site não governamental criada pelo empresário Marcio Aurélio Demari, da empresa Demari E Ferreira, sediada em Londrina, Paraná, no Brasil, com a visão de desenvolver a cultura do trabalho voluntário organizado, que levará o serviço voluntariado a auxiliar milhões de brasileiros e entidades que necessitam de todo tipo de ajuda; o site conta com um sofisticado banco de dados que cruza as informações dos voluntários com as instituições cadastradas.

Meta:
A meta é ser o elo entre as pessoas que desejam colocar suas habilidades e seu tempo à disposição de organizações não governamentais e as organizações que necessitam desses voluntários para prestar serviços de melhor qualidade para quem precisa.

Relatórios da miséria no Planeta:

Fome:
Todos os dias, mais de 850 milhões de pessoas vão se deitar com fome;
dentre elas, 300 milhões são crianças. A cada cinco segundos, uma delas morre de fome.
Todo ano no Planeta, morrem de fome cerca de 30 milhões de pessoas.

Água Potável:
Globalmente, ao longo das últimas décadas, a quantidade de água potável disponível tem diminuído dramaticamente.
Há 1,6 bilhão de Km³ de água no mundo, mas, o que podemos beber é menos de 1% disso...
A poluição das águas mata hoje 2,2 milhões de pessoas por ano; mais de 75 % da reserva mundial de peixes é sobre-explorada;
E o aumento no nível dos oceanos causado pelo aquecimento global pode deslocar dezenas de milhões de pessoas.
Em 20 anos, mais de 60% da população mundial sofrerão com a escassez de água. Também segundo a ONU, na atualidade, mais de 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso a água tratada.

Saneamento:
Quatro em cada 10 pessoas no mundo não têm acesso nem a uma simples latrina de fossa não asséptica, e são obrigadas a defecar a céu aberto.
Aproximadamente 2 em cada 10 pessoas – mais de 1 bilhão de pessoas – não têm nenhuma fonte de água potável segura.
80% das internações hospitalares no mundo são devidas a doenças transmitidas pela água.
Como consequência, 3.900 crianças morrem diariamente em razão desta crise humanitária, totalmente evitável, porém silenciosa.

Habitação:
Atualmente, 900 milhões de pessoas vivem em assentamentos precários (favelas e áreas de risco) em todo o mundo.
A menos que a situação mude substancialmente, 1,5 bilhão de moradores de zonas urbanas serão favelados em 2020,o equivalente à população da China.
O Brasil terá 55 milhões de favelados,o que seria equivalente a 25% da população do país.
Atualmente, quase 1 bilhão de pessoas – um sexto da população mundial – vivem em favelas.

Educação:
O Brasil tem atualmente cerca de 16 milhões de analfabetos, e metade desse número está concentrada em menos de 10% dos municípios do país.
O planeta ainda conta com 780 milhões de analfabetos.
No Brasil existem 16,295 milhões de pessoas incapazes de ler e escrever pelo menos um bilhete simples.
Levando-se em conta o conceito de "analfabeto funcional", que inclui as pessoas com menos de quatro séries de estudo concluídas, o número salta para 33 milhões.

Aids:
No ano passado a Aids matou 3 milhões de pessoas, e outros 4,1 milhões foram infectados - mais de 8.000 por dia, e a doença hoje infecta 40 milhões, dos quais 25 milhões vivem no continente africano. Além disso, a epidemia deixou órfãos 15 milhões de crianças,
Mais de 500 mil crianças nasceram com o HIV, o vírus causador da Aids, no ano passado.
Entre elas, cerca de 20 mil crianças brasileiras.
O número de mulheres infectadas com vírus HIV aumentou em 44% no país nos últimos dez anos.
O uso de seringas contaminadas mata 1,3 milhão de pessoas por ano no mundo todo.
Somente no Brasil existe atualmente mais de meio milhão de pessoas contaminadas com o vírus da AIDS, mas elas não sabem disso.
Os números são alarmantes também em violência, mortalidade infantil, desemprego, desmatamento, poluição, entre outros.
"Quando olha para o mundo nessa perspectiva, consegue perceber a real necessidade de solidariedade, compreensão e educação?"

Lançado o Desafio:
O desafio do mundo é uma chamada para a ação Global, uma busca por soluções de assuntos como a pobreza, a fome e a poluição, que são visíveis onde vivemos.
A pobreza afeta a vida de 20 milhões de brasileiros. Dentre eles, as crianças, que são perto de um terço do desenvolvimento do mundo. Precisamos alimentar o futuro, melhorar o acesso à educação, desenvolver oportunidades e transformar essa cruel realidade.
Doe uma porção do seu tempo para a caridade e faça parte do time para acabar com a pobreza. Descubra como você, sua empresa ou organização podem fazer a diferença.
Todos serão mais ricos sem a pobreza.
Vamos juntos restabelecer a esperança e resgatar a dignidade daqueles que as perderam na injustiça social.

Planeta Voluntários
www.planetavoluntarios.com.br
Porque ajudar faz bem

Um comentário:

  1. Habitação
    Raymundo De Paschoal

    O “Plano do Milhão de Casas”, por enquanto, é apenas a corrida ao pote. No máximo, o relançamento do financiamento público pelo governo federal sem nenhuma originalidade, pois existe há mais de 40 anos, com o chamado Sistema Financeiro da Habitação, implantado pelo regime militar. Um plano sem metas, sem etapas e sem aplicação quantitativa e qualitativa por regiões. Traz até uma “inovação” em planejamento: não tem prazo.

    Parece, enfim, mais uma corrida ao pote da poupança compulsória (FGTS), da poupança voluntária (cadernetas de poupança) e de alguns recursos orçamentários. Quem chegar primeiro toma um dinheirinho. O anúncio do “milhão” cria “ad initio” uma grande dificuldade para as municipalidades: terão que montar e aprovar projetos em busca da liberação de financiamentos.

    Ora, não existe em quantidades razoáveis, pelo menos na Grande São Paulo, terrenos municipais para assentar projetos. Além disso, a estrutura técnica de projetos nos municípios é frágil. Ainda que superado problema da produção de projetos, o primeiro óbice (dos terrenos) permanece.

    Sem mobilização de terras, o Plano Milhão, sem estudo do destino de propriedades com saneamento jurídico, não decola com a espalhafatosa eficiência imaginada. A tarefa jogada no colo dos municípios e de algumas entidades públicas (Cohabs, CDHU etc.) será transformar um simples sistema de financiamento em um plano, ainda com eficiência discutível.(*)

    Tais propriedades, sítios, chácaras e similares estão, em geral, inseridas nas denominadas zonas de expansão urbana, nos limites das manchas urbanizadas, conforme os planos diretores. Em números significativos, já não são mais propriedades rurais. Foram adquiridas por chefes de famílias visando o uso de lazer quando esta opção era pouco diversificada. Hoje, freqüentar o “sítio” já não seduz. As prefeituras lançam impostos urbanos, como o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e os custos de manutenção sobem. Trata-se, hoje, de um mercado vendedor.

    Tanto quanto conhecemos as áreas de expansão urbana, há destinos de usos do solo legalmente previstos que poderiam ser integrados aos planos de desenvolvimento habitacional, além de usos complementares, que mereceriam estudos específicos. Eventualmente, até a aplicação do direito de preempção, que “confere ao Poder Público municipal preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares” (Seção VII artigo 25 do denominado Estatuto da Cidade – Lei Federal 10.257, de 10/07/2001).

    Essa talvez seja uma saída: agregar terras e permitir, pelo sistema, o financiamento da compra de terrenos. Nada fácil, pois os proprietários certamente têm outras expectativas de valores. Além disso, a Caixa Econômica Federal, principal agente financeiro, adota outros parâmetros de custo incidente do terreno no produto final. Sendo assim, conforme entendemos, ainda estamos no estágio zero do “Plano do Milhão”.

    Raymundo De Paschoal
    Arquiteto, urbanista

    (*) Não tenho dúvidas que os investidores imobiliários serão os maiores beneficiários do "Plano"; são amparados por empreendedores em condições de agilizar os financiamentos. Mas não será beneficiado o mercado de primeira compra -justamente as classes de renda mais baixas. Segundo o IBGE 72% das famílias da região Grande São Paulo (por exemplo) moram em casa própria; até boa parte das famílias de baixa renda compra tijolo, cimento e outros itens, "bate laje", então é casa própria mesmo que não legalizada, isto o dito "Plano" poderia tocar, tivesse a noção de prioridades. Casa própria é um falso problema - o povo "se vira"- mas sim é problema a condição de moradias não servidas por uma verdadeira estrutura urbana - creches, escolas, transportes, etc. Assim aproximadamente, ocorre nas demais regiões metropolitanas do país.

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