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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Grupo Bignardi constrói CD em Jundiaí, SP


Há algum tempo a palavra investimento tem sido a bola da vez para o Grupo Bignardi (Fone: 0800 165656), formado por empresas fabricantes de papéis e derivados, que iniciou sua trajetória há 53 anos com uma pequena indústria que fabricava cadernos e listas telefônicas no centro de São Paulo, SP. Após ter transferido a empresa para o bairro da Vila Guilherme, zona norte da capital, e a parte fabril para a cidade de Caieiras, SP, e depois de alguns anos ter comprado a fabricante de papel Gordinho Braune, localizada em Jundiaí, SP, o Grupo acaba de construir um Centro de Distribuição na mesma cidade.

O novo CD tem capacidade de armazenagem de 4.000 toneladas, pé-direito de 10 m e é composto por seis docas de expedição, além de contar com 450 funcionários. "A estrutura dispõe, também, de tecnologias como a radiofrequência, tudo para garantir agilidade nos carregamentos e nas descargas", comenta José Antônio Viana, gerente comercial da unidade de Papéis.

Ele lembra, ainda, que o Grupo adquiriu dois novos caminhões e duas carretas de última geração, que fazem a movimentação dos produtos entre as fábricas. Já para pulverizar as entregas, o Grupo contrata empresas terceirizadas. "A escolha de Jundiaí foi feita pela sua facilidade logística, já que a cidade tem fácil acesso às rodovias dos Bandeirantes, Anhanguera e Dom Pedro", complementa.

Viana aponta que hoje a agilidade na entrega é muito importante porque influencia diretamente nas vendas dos produtos. Ele diz que não adianta investir em máquinas que vão aumentar a produção, se não houver uma estrutura para escoá-la. "Automatizar as operações gera grande economia, algo fundamental em tempos de crise", acrescenta.

O investimento no novo CD dá prosseguimento ao total de R$ 78 milhões investidos nas fábricas de Jundiaí e Caieiras. Na unidade de Caieiras, onde o foco é a fabricação de cadernos, agendas e utilidades, foram adquiridas duas novas máquinas alemãs que serão responsáveis pelo aumento de 25% na produção de cadernos. "É um investimento importante, pois é nesta unidade que fabricamos nossos cadernos, e eles são responsáveis por 90% da produção do local. Desta fábrica também saem as exportações, principalmente para os Estados Unidos. Estas saídas correspondem a 40% do volume produzido", explica o gerente comercial.

Já na unidade de Jundiaí, na qual o foco principal é a fabricação de papel reciclado, o Grupo investiu em uma máquina que fará com que a produção aumente para até 72.000 toneladas anuais, o que significa um crescimento de 100% no faturamento anual da empresa, conforme relato de Viana.

Em síntese, por meio destes investimentos, o objetivo do Grupo é aumentar a eficiência das produções, já que o novo maquinário vem para ampliar a capacidade de fabricação de cadernos em 30.000 toneladas anuais, de papéis offset em até 72.000 toneladas e de 12.000 toneladas por ano de papel autocopiativo.

Dessa forma, o CD de Jundiaí chega para garantir a distribuição de todo esse volume, centralizando a logística para gerar economia e agilidade. "Em linhas gerais, o conceito da empresa neste mercado é atuar e distribuir em todo o território com muita agilidade", resume Viana, ressaltando que o atendimento do Grupo abrange a totalidade do mercado nacional, bem como toda a América Latina e algumas cidades nos Estados Unidos e na Europa.

De acordo com o gerente comercial do Grupo, após os recentes investimentos, a empresa está satisfeita, mas, ainda assim, mantém o foco no aumento da distribuição, treinando sua equipe de profissionais para garantir o atendimento da melhor forma possível, desde o grande atacado até o pequeno varejo, do grande cliente até as tradicionais papelarias de bairro. "Buscamos valorizar todo o canal de distribuição dos produtos. O tempo de entrega varia de acordo com o grupo de mercadorias, e em algumas linhas trabalha-se com estoque de pronta-entrega", destaca. Hoje, a estrutura do Grupo Bignardi é composta por cinco unidades: o escritório na Vila Guilherme, as fábricas de papéis em Jundiaí e a de cadernos em Caieiras e dois atacados no bairro do Pari, em São Paulo.

FONTE: logweb.com.br

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