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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

e-bit premia melhores lojas do comércio eletrônico de 2009


Foram reveladas, durante a sexta edição do “Prêmio Excelência em Qualidade Comércio Eletrônico B2C – 2009”, realizado no dia 29 de setembro último e organizado pela e-bit, as melhores lojas do comércio eletrônico, na opinião do consumidor.

Ao todo, 15 lojas virtuais receberam o troféu Diamante e outras nove foram agraciadas com os prêmios Ouro, Prata e Bronze, escolhidas a partir de votação pública, que levantou mais de 300 mil votos.

“A e-bit vem premiando as melhores lojas do e-commerce brasileiro desde 2004 e entregou o Troféu Diamante para 30 lojas nas últimas cinco edições. Esse evento é uma forma de reconhecer a importância dessas lojas para o varejo online”, disse Pedro Guasti, diretor geral da e-bit.

Para ser indicada ao prêmio de Loja Diamante, era necessário que o varejista tivesse avaliação máxima dos consumidores da empresa por pelo menos trinta dias no primeiro semestre de 2009.

De acordo com Guasti, é valido lembrar que para ter acesso aos questionários é necessário que o usuário efetive uma compra na loja online em questão, o que aumenta o grau de importância da avaliação. “Consideramos todos os resultados obtidos na pesquisa de satisfação do consumidor, que envolvem aspectos como o processo de compra, prazo de entrega, atendimento ao cliente, fidelização, entre outros. A participação do consumidor é essencial para o reconhecimento das lojas”, explicou o executivo.

A principal novidade da edição 2009 do prêmio foi a inovação no processo de premiação, já que, diferente dos anos anteriores, as lojas com medalhas Prata e Bronze também foram homenageadas. Outra novidade foi a escolha da melhor loja entre todas as Diamantes, como o grande prêmio da noite.

Além dos troféus, a premiação permite que os ganhadores divulguem selos nas suas páginas (http://www.ebit.com.br/premios/premiacao2009.asp).
Ganhadores do Prêmio “Excelência em Qualidade Comércio Eletrônico B2C - 2009

Lojas Diamante vencedoras (em ordem de quantidade de vezes já premiadas)

Sexta vez a receber o Troféu Diamante:
- Livraria Cultura
- Magazine Luiza
- Onofre em Casa
- Pão de Açúcar Delivery
- Sack’s

Quinta vez a receber o Troféu Diamante:
- Livraria Saraiva

Quarta vez a receber o Troféu Diamante:
- Zelo

Terceira vez a receber o Troféu Diamante:
- Fnac
- ManiaVirtual
- Videolar.com

Segunda vez a receber o Troféu Diamante:
- Extra.com.br
- Lojas Colombo
- Sorte Online

Primeira vez a receber o Troféu Diamante:
- Kalunga.com
- Ultrafarma

Melhores Lojas Ouro – Votação Popular
1° lugar: Compra Fácil
2° lugar: Wal-Mart
3° lugar: Ponto Frio

Melhores Lojas Prata – Votação Popular
1° lugar: TAM Linhas Aéreas
2° lugar: Brastemp
3° lugar: Centauro

Melhores Lojas Bronze – Votação Popular
1° lugar: Correios
2° lugar: Hering
3° lugar: Loja TIM

Fonte: logweb.com.br

terça-feira, 29 de setembro de 2009

França cria imposto para combater aquecimento global

Objetivo é que a população reduza o consumo de energia

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, anunciou nesta quinta-feira (10) a criação de um imposto sobre a emissão de dióxido de carbono (CO2), um dos gases que provocam o efeito estufa. Com a medida, a França passa a ser a primeira grande economia do mundo a introduzir a cobrança.

O imposto será implantado de forma gradativa a partir do no ano que vem e vai incidir sobre petróleo, gás e carvão. O governo deverá cobrar 17 euros (o equivalente a cerca de R$ 45) por tonelada de CO2 emitida. O imposto se aplicará a residências e a empresas, mas não a indústrias pesadas e do setor energético que estão incluídas no esquema de comércio de emissões da União Europeia.

Sarkozy disse que os recursos arrecadados com o novo imposto deverão beneficiar os contribuintes por meio da redução de outros impostos e de "cheques verdes", para investimentos em iniciativas ecológicas.

O presidente francês afirma que o novo imposto tem o objetivo de persuadir os franceses a mudarem seus hábitos e reduzirem o consumo de energia.

Na prática, o imposto aumentará os custos dos lares franceses com aquecimento e aumentará o preço dos combustíveis. Críticos da iniciativa dizem que ela é apenas um truque para melhorar o mau estado das finanças públicas. Dois terços dos eleitores franceses dizem que se opõem ao novo encargo, pois temem encontrar dificuldade para pagar contas mais altas.

Segundo o jornal francês Le Monde, o imposto vai cobrir 70% das emissões no país e trazer 4,3 bilhões de euros (o equivalente a cerca de R$ 11,4 bilhões) para os cofres públicos a cada ano.

As informações são da BBC Brasil.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

10 relógios que moldarão o futuro da Relojoaria Moderna

Relógios de luxo: 10 incríveis projetos de relógios modernos do futuro - As técnicas de desenho de relógios de luxo podem ser tão complexas e delicadas como a precisão de um automóvel, embora numa escala muito menor. De cristal à fibra de carbono, do diamante ao ouro, os materiais para confecção e o fazer de relógios de luxo de hoje não poupam gastos para atingir a perfeição. Benjamin Clymer do excelente blog Hodinkee.com analisou 10 dos maiores relógios modernos do mercado atual, e como moldarão o mundo luxuoso do relógio do amanhã. Se você é um apaixonado por relógios de luxo, você irá amar o que Benjamin descreve abaixo...

Parmigiani Fleurier Bugatti 370
Para comemorar o lançamento do seu lendário Bugatti Veyron “O super-carro”, Parmigiani Fleurier criou uma máquina tão impressionante para os pulsos de seus clientes. O Bugatti 370 foi projetado para imitar a aparência de um motor transversal, e o movimento deste relógio de condutor é, na verdade, distribuido por cinco pratos separados e alinhados em uma só fileira. O design deste relógio cilíndrico, permite a fácil visualização, enquanto o usuário tem as mãos ao volante de seu espetácular Bugatti Veyron. Apenas 150 destes relógios são produzidos por ano. Parmigiani


GreubelForsey Quadruple Tourbillon
O turbilhão é uma complicação mecânica destinada a reduzir efeito negativo da gravidade sobre a precisão de um relógio. Um relógio com um único turbilhão é algo que poucos podem permitir-se, um relógio que contém quatro deles é então realmente incrível. O Quadruple Tourbillon de GreubelForsey contém quatro turbilhões separados que funcionam de forma independente um do outro. Contém um diferencial muito parecido com um carro que permite que cada turbilhão contribua para a precisão do movimento, conforme necessário. GreubelForsey.com

Maître du Temps Chapter One
O que acontece se você pegar três dos mais maravilhosos fabricantes de relógios ainda vivos e colocá-los em uma sala? Maître du Temps Chapter One, esta super marca consiste em Pedro Speake-Marin, Christophe Claret, e Roger Dubuis, os quais levaram a sua própria marca de relógios de alta qualidade, tambem trabalharam para algumas das empresas mais proeminentes da Suíça. Esta maravilha da engenharia moderna composta da 558 peças não é o relógio mais complicado hoje, mas é sem dúvida o mais interessante. Possui uma movimentação mecânica de rotação-manual, um turbilhão de minuto, um único cronógrafo, indicador de data retroativa, e um indicador GMT. Porém, são as duas barras de rolamento uma na parte superior outra na inferior que atraem mais a atenção. Na parte superior, o rolo de lua é tão precisa que Maîtres du Temps realmente detém uma patente sobre ele. Hodinkee / MaitresduTemps.com

Linde Werdelin SpidoLite
O SpidoLite é realmente um Linde Werdelin; definitivamente um modelo fenomenal. Nos mêses de seu lançamento em Baselworld 2009, enfeitou as páginas de inúmeros blogs e revistas como um dos projetos mais interessantes e inovadoras na relojoaria moderna. O corpo é feito de titânio perfurado, é um vintage automático fabricado por Svend Andersen, é perfeitamente desenvolvido em casa esta ferramenta digital, capaz de monitorar e relatar uma série de informações valiosas. SpidoLite juntamente com o The Rock cria talvez o verdadeiro relógio de esporte de luxo do mundo; estilizado e extremamente funcional. Hodinkee / LindeWerdelin.com

Armin Strom Blue Chip Skeleton
A Armin Strom emprega 16 pessoas em todos os departamentos da compania. Estão no ponto de produzir um relógio completamente dentro de casa, algo que requer um nível de investimento muito maior que a média de empresas com 16 colaboradores pode pagar. The Blue Chip Skeleton representa o núcleo da marca Armin Strom, que possui um esqueleto decorado à mão e um nível de qualidade insuperável, pelo preço oferecido. Hodinkee / ArminStrom.com


The MB&F HM2

O MB&F HM2 ("máquina de horas 2") é a oferta mais reconhecível desta marca; botique fundada pelo ex-chefe de relógios Harry Winston. Max Busser e amigos (MB&F) colaboraram para criar uma máquina de 450 partes, que permanece ainda como o primeiro relógio com um Instantaneous Jumping Hour, Minutos concêntricos, data, Bi-hemisfério, Moon Phase e corda automática. Além da técnologia de ponta, o HM2 representa um "New Look" para relógio de pulso. Seu corpo grande e retangular já tem visto uns poucos imitadores; porém nenhum parelha os tons lustrosos e industriais do HM2. Hodinkee / MB & F.com

Pita Barcelona Oceana
O Oceana da pequena marca espanhola, Pita Barcelona, detém o recorde do melhor relógio de mergulho profundo em produção em um rating de 5000 metros abaixo da superfície. Estes números extraordinários são possíveis através de seu design e pela estrutura de construção de seu corpo, a mais durável dos dias de hoje. O corpo não tem detalhes comuns como: torcedura e tampa traseira, eliminando assim, as duas áreas mais frágeis, onde o selo à de prova d'água de um relógio se danifica. Também não há vedação entre o cristal de 10 milímetros de espessura e seu corpo. Apenas 80 unidades são produzidas a cada ano e eles são totalmente personalizáveis desde o material de seu corpo, a cor, bisel, molduras, correias e fivelas. Pita.es

Angular Momentum Verre Èglomisé Crystal
Mais do que qualquer outro relógio na produção da Angular Momentum. São verdadeiras telas onde a arte é criada. A Verre Èglomisé Crystal linha de relógios onde as pinturas em miniatura foram criadas à mão. Apelidado de "miniature painting", o trabalho é realmente feito no interior do cristal e só uns poucos selecionados artesãos no mundo são treinados neste campo da era romana de arte. Embora muitas empresas percebam relógio como obra de arte, a Angular Momentum estende esse rótulo para a produção de sua decoração. Amusa2008.com

Cabestan Winch Tourbillon Vertical
O WTV de Cabestan é construído de uma forma singular vertical, que é talvez o mais mecânico dos relógios mecânicos. Uma grande chave que transforma um conjunto de engrenagens visíveis. Um conjunto de rodas, pinhões, tambores dão a volta em sincronização o que lhe dá poder, simplesmente por ser este relógio impressionante. Não há face alguma, mas dois tambores rotativos ajustados sobre um rolamento de esferas. O turbilhão vertical, que é executado pelo o que parece ser uma pequena corrente de bicicleta, é o primeiro de seu tipo. Mesmo os cristais sobre este relógio são únicos, que consistem de 6 pedaços fundidos a mão de Pyrex. Hodinkee / Cabestan.ch

The Urwerk 202
Lançado em maio de 2008, o Urwerk 202 foi o primeiro relógio a integrar a dinâmica dos fluidos; em movimento de um relógio. Cada um dos três calibres estendem-se, retraem-se e apontam para o momento adequado, enquanto a corda automática é regulada por duas turbinas pequenas, vistas através da parte de trás do corpo. A hora é exibida através de três satélites em órbita e constante rotação. Estes mini compressores de ar atuam como amortecedores para os movimentos e aumentam a vida útil e a precisão do relógio. Hodinkee / Urwerk.com

Por: Benjamin Clymer

Traduzido por: Signý Valbjörg Sigurþórsdóttir

FONTE: 10 Watches that Shape the Future of Modern Watchmaking

Ministério Público pede proibição da venda de H2OH! e Aquarius Fresh

O Ministério Público Federal no Distrito Federal entrou com ação civil pública na 1ª Vara da Seção Judiciária do DF pedindo a proibição das vendas dos refrigerantes H2OH!, da Pepsi, e Aquarius Fresh, da Coca-Cola. Segundo a ação, as duas bebidas são refrigerantes de baixa caloria, mas seus nomes fazem referência a água, o que pode confundir o consumidor. Caso o pedido seja aceito pela Justiça, a decisão valerá para todo o país.

Segundo a ação, a referência das marcas de refrigerante a água confunde o consumidor e prejudica sua liberdade de escolha, ainda que os rótulos dos produtos informem que as bebidas são refrigerantes.

A ação também alega que o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) não poderia ter autorizado o registro das marcas H2OH! e Aquarius Fresh, já que induz à falsa indicação do produto quanto à origem, procedência, natureza, qualidade ou utilidade do produto ou serviço a que a marca se destina, o que contraria a Lei de Propriedade Industrial. Por isso, a ação pede a anulação dos registros das marcas no INPI.

O Ministério Público Federal sugere que haja uma reformulação das marcas dos produtos, para que elas reflitam efetivamente as características das bebidas. A venda das bebidas poderia ser retomada depois dessa adequação.

A Coca-Cola informou que ainda não foi notificada da ação do Ministério Público Federal e só vai se pronunciar após o aviso oficial. A empresa destacou, no entanto, que já fez adequações na embalagem do Aquarius Fresh após um termo de ajustamento de conduta acertado com o Ministério Público Estadual de São Paulo, em novembro de 2008. Entre as mudanças, foi incluída a mensagem "Este produto não é água mineral", logo após a informação de que "Aquarius Fresh trata-se de um refrigerante".

Em nota, a Pepsi, que detém a marca H2OH!, e a fabricante Ambev também informaram que não foram notificadas da decisão. Segundo as empresas, o Ministério Público Estadual de São Paulo analisou e aprovou o rótulo da bebida e a Justiça Federal já avaliou, em outra ocasião, alegações a respeito da legalidade da marca H2OH! e autorizou, por meio de decisão judicial, a sua utilização no Brasil.

O documento reitera que a marca respeita a legislação, tanto em relação ao rótulo quanto às normas de proteção e defesa do consumidor, e que o produto está registrado no Ministério da Agricultura, que autoriza a produção e o comércio de bebidas no Brasil, e no INPI.

Não há prazo para uma decisão da Justiça sobre o pedido de proibição da comercialização das bebidas H2OH! e Aquarius Fresh na ação ajuizada pelo Ministério Público Federal.

Novos sabores de Aquarius Fresh

A Coca-Cola está lançando no Rio de Janeiro esta semana os novos sabores do refrigerante Aquarius Fresh: abacaxi com limão e uva.

As embalagens e o próprio líquido são nas cores amarelo e roxo, respectivamente. Segundo a empresa, as cores diferentes impedem ainda mais qualquer qualquer confusão com água.

Fonte: O Globo

Intel mostra protótipo de notebook com quatro telas


Em vez de apenas uma, por que não quatro telas, sendo uma principal e três intermediárias na carcaça do notebook? Na visão da Intel, isso é possível, de acordo com um protótipo demonstrado esta semana no IDF, encontro anual de desenvolvedores da fabricante de chips, em San Francisco.

As telas menores, localizadas acima do teclado, organizam informações secundárias (media player, e-mail e outros aplicativos) e podem ter suas informações arrastadas de uma área para outra e até mesmo para a tela principal, já que são sensíveis ao toque.

A Intel chama o conceito de "Ultimate Multi-Tasking Concept PC", ou "o melhor PC conceito multitarefa". Agora, depende dos fabricantes de computadores adotarem ou não esse novo formato para o notebook.

Fonte: terra.com.br

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

II Congresso Nacional de Responsabilidade Socioambiental

A Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento do Paraná - ABTD/PR, promove a II Edição do Congresso Nacional de Responsabilidade Socioambiental, que será realizado de 20 a 22 de outubro de 2009, no Centro de Eventos – CIETEP – Federação das Indústrias do Estado do Paraná em Curitiba-PR.
O evento tem por objetivo propiciar um ambiente de interação e disseminação das ações práticas e conceitos das organizações sobre a Responsabilidade Social e Ambiental, incentivando o desenvolvimento de projetos e atividades empresariais com foco na Sustentabilidade, sejam essas atividades para a sociedade como um todo, ou apenas para a comunidade ao redor da organização.
Nesta edição, o tema central refere-se a “A autosustentabilidade das cidades: como pequenas, médias e grandes cidades brasileiras enfrentam os desafios de viver o Brasil de hoje, preservando espaço para novas gerações”.
O Congresso tem por público alvo empresários, gestores de pessoas e a sociedade de forma geral, tendo a expectativa de receber cerca de 250 a 300 pessoas por dia de evento. Vários especialistas da área estão confirmados entre eles, Nelson Savioli, superintendente executivo da Fundação Roberto Marinho, Haroldo Mattos de Lemos, presidente do Instituto Brasil PNUMA – Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Wanda Engel, superintendente do Instituto Unibanco, Luiz Carlos de Queirós Cabrera, diretor da Panelli Motta Cabrera & Associados, membro da Amrop Hever Group, Lygia Lumina Pupatto, secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, entre outros.

Não perca esta oportunidade, realize já a sua inscrição pelo site www.abtdpr.com.br

Mais informações (43) 3025-5223 ou pelo e-mail: cnrs@fbeventos.com

Apoio: Planeta Voluntários / A maior Rede Social de Voluntários e ONGs do Brasil

"Marca é relacionamento" - Entrevista: Maria Inez Murad

Maria Inez Murad, diretora de marketing home care da Unilever Brasil, fala sobre a política de gerenciamento de marcas em uma empresa que concentra dezenas delas, e sobre as transformações na relação dos consumidores com os produtos com os quais se relaciona no ponto-de-venda e em seu lar



Maior fabricante de bens de consumo do país, a Unilever Brasil, subsidiária da gigante anglo-holandesa Unilever, até recentemente conhecida como Gessy Lever, tem um histórico de indiscutível êxito no trato das marcas. Basta lembrar que algumas delas, a começar pela mais conhecida entre os brasileiros, a do detergente em pó Omo, e do sabonete Lux, líder em sua categoria, têm longos históricos de presença e de excelentes vendas no mercado nacional.

Boa parte da história de sucesso dessa empresa que atua nas áreas de artigos para cuidados pessoais, higiene do lar e alimentos (que na recente reestruturação do grupo ficou sob o guarda-chuva da Unilever Best-foods) se deve a uma presença de décadas no país, um dos fatores de seu expertise no relacionamento com o consumidor final. Para falar sobre essa especialização e a sintonia com quem, no final das contas, mantém qualquer empresa, EmbalagemMarca fez esta entrevista com Maria Inez Murad, diretora de marketing/home care da Unilever.



A Unilever sempre se destacou como uma empresa que valoriza muito as marcas. É possível dimensionar a importância dada à questão na empresa?

Construção de marca é a essência da companhia. Entendemos que, como empresa de produtos de massa que vende produtos e serviços, só conseguimos nos comunicar com o consumidor oferecendo isso via marcas. A empresa dá total importância aos valores de cada marca e a tudo que a rodeia.



Que valores são esses?

Tudo que está envolvido na marca é um canal de comunicação com o consumidor — da marca em si aos serviços que o produto oferece, à embalagem etc. É óbvio que, numa era em que cada vez mais os produtos têm tecnologias similares e o consumidor começa a ter maior expectativa de serviços, não só de marcas, temos de posicioná-las de forma a atender essa expectativa. Um exemplo é nossa marca de sabão em pó Ala, lançada no Nordeste e que agora foi para o Rio de Janeiro também. É uma marca para o consumidor de baixa renda, ao qual Ala vende brancura e perfume, mas sabemos que, além da necessidade do produto em si, esse consumidor tem uma série de outras necessidades na vida. Então o que fazemos? Ala oferece alguns serviços específicos que procuram satisfazer essas necessidades.



Que tipo de serviço?

No lançamento no Rio oferecemos um serviço chamado "Fale Grátis". Como na classe social que é o público-alvo do produto a maioria não tem telefone em casa, a consumidora podia conversar por determinado período de tempo às expensas de Ala. Amplia-se o âmbito da marca na vida da consumidora quando, além de um detergente em pó que entende o que ela precisa — que tipo de sujeira ela tem em casa, quanto pode pagar, que outros fatores afetam sua vida —, é possível participar de outros momentos, de outras necessidades. Outro exemplo é o do Omo On Line, um serviço em que, se a pessoa tem uma roupa com algum tipo de mancha de que não sabe como cuidar, liga e recebe dicas do que fazer. Na crise de energia estamos veiculando na televisão vinhetas sobre como economizar. Um terceiro exemplo interessante nessa ampliação de marca e serviço é o programa que Omo mantém com alguns parceiros. Na embalagem do produto há uma série daquilo que chamamos de autoridades recomendando Omo.



Isso tudo não pode ser interpretado apenas como publicidade?

Antes de integrarem a comunicação pela embalagem, os produtos de cada uma daqueles marcas passam por um processo de teste, não só para garantia da nossa imagem, mas para garantia da imagem deles. Quando coloco o selo da Hering na embalagem é porque testei os produtos da Hering com Omo e eles funcionaram bem juntos. Temos também um programa de desenvolvimento com a Brastemp, onde cada produto desenvolvido de lado a lado é testado de forma recíproca: cada máquina nova que a Brastemp desenvolve, nós testamos; por sua vez, eles testam nossos protótipos, em fase bem preliminar. Assim vão sendo feitas adaptações nos projetos, para que o consumidor, no final da linha, tenha os melhores produtos.



Ou seja, a empresa vai além dos conceitos básicos que compõem uma marca.

O conceito de marca não é só aquela coisa básica de marketing do passado, onde se falava de "produto, preço, embalagem". Obviamente isso está lá, porque sem a base não se consegue construir, mas, de fato, o conceito hoje vai além e abrange também a oferta de serviço.



Não será a falta dessa prática que está fortalecendo a idéia de que as marcas estão morrendo?

Eu não acredito em morte de marca. Acredito sim numa mudança de conceito do que é uma marca. Ela deixa de ser só um produto e passa a ser um conjunto de produtos e serviços de relacionamento com a consumidora. Quem mantiver por exemplo um site na internet onde presta um serviço que agrega valor à vida da consumidora — e fizer isso antes dos outros e de forma mais relevante — vai ter uma marca cada vez mais forte. No passado, as indústrias achavam que os produtos de consumo, se tivessem qualidade, certamente teriam sucesso. A idéia era: "Cumpri meu papel; você pagou, eu entreguei". Mas algumas marcas começam a ocupar espaços diferenciados na relação com o consumidor, porque além de entregarem a ele um produto de qualidade passaram a prestar algum tipo de serviço adicional.



Não é o que as empresas que trabalhavam marcas institucionais, como bancos e redes de supermercados, sempre fizeram?

Sim, porque, como têm vários produtos, não dá para mostrá-los separadamente. Elas juntavam a comunicação num guarda-chuva. Quando o Pão de Açúcar faz uma promoção cultural, não está lá anunciando a seção de hortifrutigranjeiros ou de mercearia. Está vendendo a marca como um todo, está estabelecendo um vínculo com a consumidora. Esse tipo de relacionamento vai ser cada vez mais importante também para as marcas de produtos de consumo. Quem não fizer isso vai ter problema, porque a marca está deixando de ser só produto físico para ser uma entidade na vida do consumidor.



Pelo que ouvimos os especialistas dizerem, isso já vem acontecendo em boa proporção.

Realmente. Por força do nosso trabalho, ouvimos sempre a consumidora falando de Omo, de Ala, de Brilhante ou de Comfort. Utilizamos então o que chamamos de técnica de personificação: "Que cara tem essa marca? É um homem? É uma mulher?". Ao responder, a consumidora parece que está falando de um amigo, de uma pessoa que conhece. Não está falando de uma caixa. Nós vendemos sabão, que é detergente em pó dentro de uma caixa, e a consumidora fica três horas em discussão de grupo falando sobre aquilo como se estivesse falando do vizinho dela. A marca que há sete anos é no país inteiro mais lembrada em todas as categorias extrapolou há muito tempo a categoria onde atua. Isso mostra o que é a força de uma marca. Quanto mais forte é a associação com uma determinada categoria, mais se limita a expansão. As marcas não vão morrer, porque é necessário um mínimo de identidade para se relacionar com os produtos que se usa. A escolha de uma marca é sempre uma forma de mostrar para as pessoas como cada indivíduo é, da mesma maneira que escolhe o círculo de amigos. A cabeça funciona assim: "Eu escolhi esta pessoa para me relacionar e não aquela, esta pessoa para casar e não aquela". Com marca é o mesmo. É possível traçar o perfil de uma pessoa olhando o seu carrinho de supermercado.



Como ficam as marcas próprias nisso? Elas vêm crescendo, o que parece ser um desafio à teoria da força das marcas.

Há dois pontos muito claros no quanto uma marca própria desafia ou não uma marca de uma empresa. O primeiro é que a consumidora compra o que chamamos de equação de valor. Eu tenho um valor monetário — ou seja, dinheiro no bolso — para destinar a determinado tipo de atividade, e tenho uma oferta de produto/serviço que vou comprar. Aí, vou escolher. Obviamente, há os extremos: tem produto que não compro de jeito nenhum porque está abaixo do meu nível de qualidade, e tem produto que eu adoraria comprar, mas não consigo porque é muito caro. Dentro do leque de opções que se encaixam no meu bolso e tem nível de qualidade que acho interessante, escolho o que melhor me parece. A briga toda entre as marcas consiste na melhor oferta de equação de valor.



Como se insere nessa equação a relação com o consumidor?

Convém observar que o expertise do trade é entender o consumidor como comprador. É lógico que o trade pesquisa hábito de uso e tipo de produto, mas seu expertise é entender o consumidor como comprador. Já o expertise da indústria é entendê-lo como usuário. Nós pesquisamos o consumidor como comprador também, mas com certeza os meus clientes no varejo e no atacado conhecem mais do consumidor como comprador do que eu. Por outro lado, conheço mais a consumidora como usuária do que ele. A parceria, onde eu produzo e o trade vende, é o ideal — e não só porque a situação é mais confortável para a empresa A ou B, mas porque ele também vai vender mais. A equação de valor que vou conseguir oferecer para a consumidora, na maioria das vezes, vai ser melhor do que a dele.



Segundo algumas pesquisas, mais de 80% dos consumidores fazem a decisão de compra no ponto-de-venda. A leitura disso não pode ser, simplesmente, que a decisão se dá pelo preço, por influência de promoções?

Dizer que o consumidor não troca de marca no ponto-de-venda seria ingênuo. Se tiver uma superpromoção da marca concorrente ele troca. Ainda no exemplo do sabão em pó, que pode ser estendido para outras categorias de produtos: é uma categoria em que a consumidora não quer gastar muito tempo pensando em que marca quer usar. É uma tarefa para ela, não é um prazer. Lavar roupa não é, entre os deveres de casa, a tarefa que ela mais odeia, mas é uma tarefa. Ela vai lá, faz a compra e vai embora. É diferente de creme, perfume, batom, para cuja compra a mulher dedica mais tempo. Os próprios varejistas já entenderam isso, daí algumas lojas terem áreas para amostragem, para experimentar os produtos.



Será porque comprar sabão é comprar commodity, um ato racional, ao contrário de perfume e cosmético?

Com detergente em pó a compra não é de impulso, é racional e emocional junto. As pessoas acham que ela é só racional, mas é uma compra muito rápida. Aí, entra a força da marca — e não é ela que tem a ver com o fato de a compra ser rápida. Tem a ver com a categoria. A consumidora não quer gastar muito tempo comprando detergente em pó. Imagino que para papel higiênico, para açúcar, seja igual. São commodities? Não.



Onde está a diferença?

Está em que, se eu usar o detergente errado, se errar na minha escolha, duas coisas acontecem: primeiro, o meu dano pode ser operacional: posso ter de lavar a roupa mais de uma vez, ou posso estragá-la. O dano emocional também é ruim, porque se a roupa da minha família for mal lavada aquilo vira um problema. O espaço da marca própria varia de categoria para categoria. Agora, se sou consumidora e estou feliz com quanto estou pagando e com quanto estou levando para casa por isso, fica difícil para uma marca própria encontrar um espaço. Não tenho razão para mudar.



A força de atração da embalagem não pode ser uma razão?

O papel da embalagem é muito forte. Coloca-se demonstradoras na lojas distribuindo folhetos, caminhão na porta, anúncio em rádio na loja, propaganda na televisão… mas a única coisa que a consumidora leva para casa é o produto com a embalagem. O folheto ela pode jogar fora, o que ouviu pode esquecer, o que viu na televisão também. Mas o produto com a embalagem ela vai levar para casa. Hoje o varejo não permite muito que a indústria use material promocional nos pontos-de-venda, porque no passado houve uma avalanche, e a consumidora começou a se sentir oprimida. O que sobra então para falar com ela? Sobra a embalagem. A embalagem não é só um acondicionador de produto. É um local de informação, um local de identificação, de reconhecimento da marca preferida.



A Unilever desativou 1 200 de suas marcas. A tendência é concentrar nas grandes marcas?

Isso se enquadra na estratégia mundial da empresa de transformar as marcas que ficam, fortalecendo-as como marcas cada vez maiores.



Há exemplos no Brasil?

Estão localizados principalmente na área de professional products. As marcas de home care já eram grandes antes dessa decisão estratégica. São marcas como Omo, Minerva, Brilhante, cujos faturamentos individuais são muito expressivos. Em personal care, um mercado mais segmentado, é mais difícil transformar as marcas em marcas grandes. Mas a estratégia de focar em marcas maiores para crescer vem sendo aplicada em várias áreas da companhia.



É possível conciliar a "marca Brasil" com marcas globalizadas?

O desafio é mostrar que o Brasil oferece o que existe de melhor. O consumidor quer que o melhor do mundo esteja aqui. Não é preciso dizer isso para ele, mas de alguma forma, nem que seja indireta, ele precisa perceber que a marca, nacional ou mundial, lhe traz o que há de melhor. Se pudermos fazer aqui, por uma questão de responsabilidade social, é preferível. Trata-se de importar tecnologia, produzir aqui e transferir para marcas conhecidas. Fora disso, a discussão sobre globalização é uma discussão de empresário.



Um Pouco Mais



A marca Omo é global?

É uma marca global da Unilever. Significa "Velha Mãe Coruja" (Old Mother Owl). Em alguns países ela tem outro nome, mas é conhecida como Omo em uma série de países. Mas para a consumidora, o importante é que sempre esteve presente, na minha vida, da minha mãe, da minha avó... e sempre me entregou um nível de qualidade. Se a globalização das marcas for um fator para trazer o que há de melhor para a consumidora, acho que é válido. Se ela for só uma globalização pelo simples fato de ter marcas únicas no mundo inteiro, do que me serve? Eu não compro no mundo inteiro. Eu consumo aqui. Lógico, que com a internet, com maior mobilidade das pessoas, isso facilita. Eu chego na gôndola de outro país e a embalagem me dá aquela identificação. Eu falo: opa, esse produto aqui, pode estar escrito em chinês, e quando você olha na gôndola e vê o visual que você conhece, você fala: olha, já sei o que é. É lógico que isso facilita. Mas a mobilidade das pessoas ainda é uma coisa restrita, não é esse o fator principal. 90% dos consumidores não vai para a China, mas ele quer ter a possibilidade de consumir o mesmo tipo de tecnologia, o mesmo tipo de benefício. Quando você vai traduzir para ele, você pode chamar de Omo, de Skip, de qualquer coisa, mas você percebe uma unificação e o compromisso de oferecer o melhor. Dizer só que é uma marca brasileira pelo simples fato de ser brasileiro é pouco. Não que o Brasil seja pouco, mas o nosso compromisso com a consumidora é maior, é dar para ela o melhor. O meu compromisso com o país é estar aqui, com uma operação aqui forte, onde eu não só atendo o consumidor do Brasil como tem a responsabilidade social, de garantia de emprego etc. Se o Brasil quiser lançar, pode lançar ao mesmo tempo, até antes da Europa. Quando a Unilever fala em marcas globais, não fala em sair importando o que vem da Europa. Eu vou importar tecnologia, mas eu vou produzir aqui e transferir para uma marca que ela conhece. Essa é seqüência. Eu vou ter tecnologias sendo desenvolvidas mundialmente, porque isso me dá uma alavancagem de inovação.



Qual é a força da embalagem de Omo?

Eu sei que parece meio óbvio, mas a gente foi evoluindo com a embalagem de Omo, e o maior sofrimento que a gente tem hoje é que todo dia chega uma brincadeira, via internet ou via revista, com embalagem de Omo, porque ela é tão forte na cabeça das pessoas que todo mundo usa a embalagem de Omo para fazer algum tipo de associação para tirar proveito da marca. Uma vez a nós fiozemos uma brincadeira: botamos o arlequim, que é aquela explosão de brancura, botamos o azul e o vermelho, que é a embalagem Multiação, que é a mais comum, e escrevemos dentro outra coisa, e mostramos aqui dentro. As pessoas liam Omo, porque o visual é muito forte, e a associação é imediata, porque o visual vai evoluindo, mas vem de muitos anos. O segredo, e aí eu acho que é a beleza, quando você falou de uma marca forte... você ir evoluindo. A gente já mudou a embalagem de Omo várias vezes. Se você pega a de dez anos atrás e a de hoje, é bem diferente. Mas se você vai pegando a evolução, a cada momento ela vai mudando um pouquinho. Outra coisa que a gente briga diariamente: o varejo não permite muito que a gente use material promocional, porque no passado houve uma avalanche, todo mundo colocava tudo na loja, e a consumidora começou a se sentir oprimida. Aí sobre o que para falar com ela? Sobra a embalagem. A embalagem não é só um acondicionador de produto. Ela é um local de informação, um local de identificação, de reconhecimento da marca dela. No Omo, por exemplo, tem o arlequim da brancura, o azul e o vermelho e ela reconhece a marca. A embalagem funciona ainda como um canal de comunicação de alguma novidade. Lá tem uma informação básica de lavagem, o que aquele produto faz, qual a quantidade de uso. Quanto mais marca no ponto-de-venda, quanto menos material promocional puder colocar, mais forte é o papel da embalagem.



Como é construída uma marca forte, como Omo?

Eu acho que o primeiro ponto de foco em marca é o foco visualizando o crescimento em marcas mais fortes. O segundo é uma filosofia do quanto a gente acredita em marca, o quanto a gente investe por trás. Não só em propaganda. Propaganda é na hora em que eu descubro o que eu vou oferecer para ela. Quando a gente investe em marca é no que é relevante para ela para que essa equação de valor seja mais importante e a parte de marca própria ou marca fornecida pela indústria é muito mais no sentido de ter a melhor equação de valores para a consumidora. Se a indústria for competente fazendo isso, não sobra espaço para um outro tipo de empresa atender. Todos os fabricantes de detergente em pó ocupam todos os espaços relevantes nos supermercados e eu estou de fora olhando e querendo lançar uma marca própria, eu vou entrar aonde? Eu vou oferecer o que já não tenha sido oferecido por alguém? Me sobra uma cópia, mas quando tem uma cópia não funciona. O varejo também tem marca, só que ela é uma marca de alguma coisa específica. Você pode ser tudo para todo mundo? Até pode, mas você não vai ser melhor do que aquele que é só uma coisa para aquela pessoa. Comparado com Omo, que é detergente em pó reconhecido, nasceu assim, foi conhecido assim pela consumidora.



Mas existem marcas próprias em que só muda a embalagem e a marca, porque o conteúdo é fornecido muitas vezes pela marca líder de determinada categoria?

Ela é fornecida pelo mesmo fabricante, mas na maioria das vezes não com a mesma formulação. É um produto, na maioria das vezes, com qualidade inferior, não por maldade ou por debaixo do pano, é uma negociação clara, mas simplesmente porque a requisição do varejista é de um produto de custo mais baixo, porque ele precisa praticar o preço mais baixo, senão ele não vende. Algumas empresas usam essas medidas para baixar os custos fixos. Você tem duas maneiras de ocupar sua capacidade de produção, de expandi-la: ou você aumenta cada vez mais o valor da sua própria marca ou vai dividir a estratégia. A Unilever, na maioria dos países que ela trabalha, opta por desenvolver as marcas dela, por é disso que a gente vive. É lógico que a gente vive da relação com os clientes, mas o que eu quero dar ao cliente é uma margem de lucro cada vez maior. O que eu quero dar para o cliente é uma marca cada vez mais forte, porque à medida que eu agrego valor à consumidora, minha consumidora é a mesma dele. A consumidora das marca Omo vai em algum lugar comprar esse produto. Esse é a complementação do nosso negócio.



Qual é a força da embalagem na construção e no fortalecimento da marca?

É muito... nem estou chegando nos produtos de personal care, que é mais ainda, mas se você começa no detergente em pó com essa força, no próprio amaciante, então a cor do meu frasco, o tipo de rótulo que eu coloco, o tamanho da garrafa, o tamanho da alça, o tamanho da tampa, se possibilita o refluxo de líquido ou não, quer dizer, desde os aspectos funcionais da embalagem até os estéticos, que cor é, que tipo de acabamento eu vou dar no frasco, se aquilo pode molhar, se não pode molhar, e assim vai.



A Unilever no Brasil tem absoluta liberdade para criar. Existe um departamento de design dentro da empresa?

A Unilever trabalha inovação da seguinte forma: ela tem os centros globais de inovação e ela tem centros regionais. A gente tem um na América Latina que varia de país para país, categoria por categoria, a grande maioria aqui no Brasil, que são responsáveis não só pela tradução dessas tecnologias mundiais para a região, como também de desenvolvimento de mixes específicos para a região, porque eu posso ter uma necessidade aqui que não seja a necessidade de outro país. O que não dá é o seguinte: a embalagem de Comfort aqui ser azul, na Europa roxa, e em outro lugar de outra cor. Aí não dá, porque é o mesmo Comfort, é a mesma marca. Tem uma identidade em todo o mundo. Liberdade para criar mixes novos de produtos, incluindo embalagem, a gente tem, porque a gente tem uma necessidade específica nesse país, eu posso fazer, como é o caso de Ala, da marca Vinólia, em personal care. O que a gente precisa é primeiro ter certeza que existe aquela possibilidade business, segundo ter certeza de que nenhuma das marcas existentes pode cobrir aquela oportunidade, porque senão a gente termina com 50 produtos a mais. Esse processo de inovação é conduzido por esses centros regionais de inovação, e terceiro é não criar uma esquizofrenia dentro da mesma marca, ou seja, se em cada lugar a mesma marca é uma coisa diferente, eu começo a ter problema. Aqui é mais uma questão de supply chain, quer dizer, o quanto eu vou botar parte dos meus fornecedores em casa ou não, a gente olha a cadeia como um todo, não só a fase final de acabamento, de envase.



Há algum tempo houve uma tentativa da indústria de colocar nas embalagens o preço sugerido, e o varejo rechaçou isso aí...

Eu acho muito complicado. Quem determina o preço é o varejo. Se eu coloco o preço sugerido na minha embalagem eu estou gerenciando um negócio que não é meu. Por outro lado, o que acontece muito é um cliente baixar o preço, eles usam muito isso: o movimento da loja caiu, eu faço uma promoção com Omo para atrair.



Também acontece o oposto. Há casos em que a embalagem faz a diferença. O custo da embalagem é o mesmo da embalagem concorrente, mas como a embalagem agrega valor ao produto, os supermercados aumentam o preço, prejudicando que fornece a embalagem.

O varejo sabe quando tem uma marca forte na mão, porque aquilo gira. As marcas fortes, com giro muito alto, não tem esse giro só na cadeia A ou na cadeia B, elas tem giro muito alto em todas as cadeias, e aí vira uma guerra de quem tem o menor preço naquele item específico. Quando um faz campanha, aí o resto todo vem. E às vezes a campanha não tem a nossa participação, o varejista reduziu a sua margem. Aí começa um inferno. Mas eles vão fazer isso temporariamente, porque sabem que uma marca consagrada, com giro alto, se eu tenho uma margem negativa, uma margem baixa, isso para eles é um problema, porque é menos dinheiro que eles estão ganhando.

Fonte: EmbalagemMarca

Gestão do Conhecimento

Pesquisa realizada pela Economist Intelligence Unit publicada em 30/03/2006 afirma que os knowledge workers serão as fontes mais valiosas de vantagens competitivas para as Empresas em 2020.

De acordo com o relatório, a capacidade das organizações em reter, manipular e compartilhar conhecimento será fundamental para que estas consigam obter vantagem competitiva através da criatividade, inovação e profundo relacionamento com seus Clientes.

O estudo mostra também que a Gestão do Conhecimento será o principal suporte a tendência de relações mais colaborativas em toda a cadeia. A maioria dos executivos acreditam que relações de alta qualidade com Parceiros externos será mais importante como origem de vantagem competitiva entre hoje e 2020.

Consumidores e fornecedores deverão estar mais envolvidos no processo de desenvolvimento do Produto, equipes multidisciplinares aparecerão com mais frequência e parcerias entre Empresas irão proliferar.

Veja as áreas mais bem cotadas:

Fonte: milestone-ti.com.br

Banco do Proyecto Cartoon é feito com papelão reciclado

Esses bancos foram apresentados na última edição da exposição de design de interiores Casa FOA. Eles são totalmente feitos de papelão industrial descartado e possuem uma pequeno pedaço de borracha na parte superior para proporcionar conforto.

Como muitos outros produtos de papelão, este banco é reciclavel, fácil de montar e desmontar e não precisa de nenhum tipo de cola ou ferramenta para montá-lo.

O banco é uma criação do Proyecto Cartoon, uma parceria entre o estúdio de design Gruba e o designer industrial Georgina Pizzabiocche. Ele pode suportar mais de 90kg e quando desmontado mede 15x40x42cm.

Se você gostou, que tal incentivar a reciclagem? O banco custa menos de US$40 e é vendido em Buenos Aires, Argentina. Para mais informações e para saber como comprar o seu, entre em contato com os designers através do site do Proyecto Cartoon.

Fonte: HypeDesire

Cigarreira de silicone possui o formato e o aroma de uma barra de chocolate

Eis um dos raros objetos que conseguem transformar o cigarro em uma coisa atraente – desculpe, fumante, mas é verdade.

Um maço de cigarros é feio e o cheiro não é nada agradável, mas com uma cigarreira destas a coisa muda de figura. Feita de silicone, ela imita uma deliciosa barra de chocolate.

Além de ter todo o jeitinho do doce, ela também tem o aroma. Irresistível.

É perfeita para quem tem o costume de deixar o maço dentro da bolsa ou da mochila e sempre acaba com ele amassado. A cigarreira protege a embalagem e deixa a bolsa cheirosa.

Custa 7,99 libras.

Fonte: HypeDesire

Investimentos em CDs movimentam o setor

Seja em 2009 ou 2010, ou ainda no ano passado, a criação de novos CDs, ou a ampliação dos mesmos, tem movimentado o mercado, criando um nicho especial em tempos de crise.

Fundamentais numa boa logística, os CDs – Centros de Distribuição vêm recebendo vários investimentos, e também estão sendo criadas várias unidades, apesar da situação econômica pela qual passamos. Pelo menos é isto que se pode notar através desta matéria especial da revista Logweb.

Atlas

A Atlas Transportes & Logística (Fone: 11 2795.3100) é um dos operadores logísticos que vêm investindo maciçamente em CDs, e não apenas em 2009.

Em 2008, foram feitos investimentos em três unidades, além da aquisição de 140 novos veículos para a frota, cujo volume de investimento foi de R$ 10 milhões. As unidades que receberam benefícios foram:

filial de Cachoeirinha, RS - (ampliação/capital próprio): R$ 2 milhões, área construída: 3.600 m², área total: 8.000 m²;
filial de Contagem, MG - (construção/build to suit): R$ 5 milhões, área construída: 3.500 m², área total: 10.000 m²;
filial de Bonsucesso, SP – (construção/build to suit): R$ 7 milhões, área construída: 10.000 m², área total: aproximadamente 20.0000 m².

Como relação a 2009, o presidente da empresa, Francisco Martim Megale, informa que foram feitos investimentos em novos prédios para 4 filiais localizadas nas regiões Sul e Sudeste. São os seguintes os dados sobre os investimentos:
filial de Joinville, SC - (construção/build to suit): R$ 1,5 milhão, área construída: 1.500 m², área total: 6.264 m²;
filial de Sumaré, SP - (construção/capital próprio): R$ 10 milhões, área construída: 5.607 m², área total: 24.047 m²;
filial de Cascavel, PR - (construção/build to suit): R$ 800 mil, área construída: 684 m²;
filial de Uberlândia, MG - (construção/build to suit): R$ 1 milhão, área construída: 1400 m², área total: 2500 m².

"Os investimentos que iniciamos em 2007 e que serão concluídos ainda este ano suportam o crescimento do nosso negócio até 2011", completa Megale, destacando como seu fornecedor a Tallento Engenharia.

Avon

A gigante da área de cosméticos e perfumaria Avon (Fone: 0800 2866) é outra que tem investido bastante.

Em 2008 foi anunciada a construção de um CD em Cabreúva, interior de São Paulo, que substituirá as operações do CD em Osasco. O Centro de Distribuição está em fase de construção e terá 80.000 m² em um terreno de 267.000 m². "Será o maior, se comparado com os demais Centros de Distribuição da Avon no mundo", diz Rafael Siqueira, gerente sênior e responsável pelo projeto do Centro de Distribuição de Cabreúva.

Ele também informa que o novo CD terá tecnologia sofisticada de processamento de pedidos e sistemas automatizados para simplificar e agilizar o fluxo de trabalho, visando aumentar a produtividade e a precisão para gerar ganhos de eficiência nos custos operacionais. O novo CD tem previsão de estar em funcionamento no segundo semestre de 2010, sendo que os demais CDs da Avon estão localizados no Ceará (Maracanaú) e na Bahia (Simões Filho) e para eles a empresa prevê ampliação e modernização. "Para a construção do CD de Cabreúva, a Avon conta com a construtora Serpal Engenharia e Construtora. Os demais fornecedores são: equipamentos de separação: Knapp; portapaletes: Águia; prospecção do site: Cushman & Wakefield; projetos Engenharia: MHA; e consultoria LEED: CTE", completa Siqueira.

Dalçoquio

A Transportes Dalçoquio (Fone: 47 3341.3166) também tem grandes planos de investimentos em áreas de armazenagem.

Planeja, para 2010, a ampliação da capacidade de armazenagem de mais um galpão na área da Trans-Orsi (Terminal Retroportuário da Dalçoquio) – que está localizada a 4 km do Porto de Itajaí, SC.

Vale lembrar que, em 2008, a empresa construiu o CD Curitiba, com 8,421 m², sem equipamentos e tecnologias específicas, com o objetivo de atender à armazenagem da Dow Química e ao cross-docking da Kraft, dois dos 10 maiores clientes da Dalçoquio.

Para 2009, planeja a locação de áreas em São Paulo e em Itajaí para produtos químicos. E seus maiores fornecedores em termos de equipamentos, tecnologias, construção e serviços são: Toyota, Still, Yale e Clark, a nível de movimentação; Simple-Benner, com WMS na área de software; Mecalux, Águia e Longa na área de armazenagem.

Docol

A Docol (Fone: 0800 474.333), fabricante de metais sanitários e acessórios, também acaba de inaugurar seu CD, com 4.000 m² e que recebeu investimentos da ordem de R$ 4 milhões. A capacidade de armazenamento dobrou para mais de 900 toneladas e a produtividade cresceu em 30%.

"Além de oferecer melhores condições ergonômicas e mais segurança aos operadores, o CD permite flexibilizar o atendimento de acordo com as condições do mercado e picos de estocagem. Por exemplo, agora é possível realizar o carregamento de seis caminhões simultaneamente. O projeto seguiu os princípios do PED – Produção Enxuta Docol, que objetiva reduzir o desperdício de materiais, tempo e estoque", afirma Guilherme Bertani, diretor comercial da empresa.

Ele também destaca que este investimento é um dos resultados da política comercial da Docol, que nos últimos anos vem priorizando o desenvolvimento de parcerias sólidas com as redes de varejo e a modernização da estrutura logística.

Iveco

A Iveco (Fone: 0800 7023443) colocará em operação ainda este ano, em Sorocaba, SP, um novo Centro de Distribuição de peças com 10.000 m² de área construída, mais do que o dobro da área do atual armazém da empresa, localizado em Diadema, SP. O investimento será de R$ 30 milhões e está sendo feito em parceria com a CNH, empresa de tratores do Grupo Fiat que está construindo um novo complexo industrial em Sorocaba. No total, serão 50.000 m2 de área, dos quais 10.000 m2 exclusivos para a Iveco. Com pé direito médio útil de 10 m, o espaço oferece 100.000 m3 para o armazenamento de peças. Comparativamente, o atual Centro de Distribuição de Diadema possui capacidade de armazenagem de 56.000 m3.

"A ampliação de capacidade era uma necessidade prevista desde que colocamos em prática nosso plano de crescimento acelerado no país", informa Maurício Gouveia, diretor de pós-venda da Iveco na América Latina, ao lembrar que a empresa dobrou suas vendas no Brasil em 2007 e 2008.

A parceria com a CNH prevê sinergias administrativas e operacionais e a maximização do investimento. "Despesas de operação, segurança, alimentação, controle de portarias e outras podem ser compartilhadas. Vamos fazer a agregação de carga para despacho em conjunto, otimizando a frota dos transportadores logísticos que atendem a Iveco e a CNH, agilizando entregas", exemplifica Gouveia.

Outra novidade é que o Centro de Distribuição de Sorocaba trabalhará com um novo software de gestão mundial do Grupo Fiat, que garante melhor controle de estoques e maior agilidade e precisão nas questões operacionais e financeiras. Hoje a Iveco movimenta 31.000 part numbers diferentes, com uma expedição média mensal de 25.000 itens e 135 toneladas. "Estamos introduzindo duas novas famílias de produtos por ano no mercado brasileiro e com esse sistema estaremos prontos para administrar o aumento de part numbers e da movimentação de peças", garante Gouveia.

O Centro de Distribuição de Peças da Iveco em Sorocaba foi também projetado de acordo com o conceito da "construção sustentável", isto é, está sendo feito com tecnologias que buscam minimizar os impactos ambientais originados por sua construção. O atual Centro de Distribuição de peças de Diadema deverá ser desativado no início de 2010, quando a migração das operações para Sorocaba será completada.

Jamef

Fazendo uma retrospectiva da sua empresa em relação aos CDs, Pedro Maniscalco, diretor de operações da Jamef Encomendas Urgentes (Fone: 11 2121.6161) diz que no segundo semestre de 2008 iniciaram a construção do primeiro CD em Barueri, SP, que foi inaugurado em janeiro de 2009 – ele possui área total de 8.200 m² e inclui terminal de cargas de 6.500 m².

"O motivo da construção deste CD foi o aumento da demanda e a necessidade de otimização dos prazos de coleta e entrega para os clientes da Jamef na região, devido à dificuldade de acesso gerada pelo trânsito intenso. As tecnologias utilizadas ali envolvem identificação da carga por meio de etiquetas com código de barras, leitores óticos para acompanhamento da carga em todas as etapas do transporte, gerenciamento de risco 24 horas com rastreamento da frota e monitoramento do CD, frota equipada com rastreador, computador de bordo e sistema de telemetria, entre outros."

Para terminar, Maniscalco cita que entre os maiores fornecedores da empresa estão: Omnilink – sistema de rastreamento; Toledo e Almeida Martins – esteiras eletrônicas; Opticon – sistema de leitores óticos; Totvs – sistema integrado de gestão; Continental VDO – sistema de telemetria; Iveco, Volkswagen, Mercedes, Scania, Hyundai – frota; e Facchini – implementos.

World Wine/La Pastina

Construído entre 2005 e junho de 2007, o CD da World Wine/La Pastina (0800 721.8881) deve receber, em 2010, coletores de dados no recebimento, armazenamento, separação e embarque das mercadorias.

Ele está situado numa área de 13.000 m², no bairro do Ipiranga, em São Paulo, SP, sendo que o prédio foi construído para abrigar, também, a nova sede das empresas. O CD foi criado em razão do planejamento estratégico da empresa de expandir suas operações, para racionalizar a logística, concentrando recebimento, armazenamento, separação e expedição em um só local, para ter um excelente controle de estoque e para que a operação de logística se tornasse ágil, mesmo operando com grandes volumes.

O CD tem 8000 m² de área construída, 12 m de altura e 11.000 posições-paletes. É dotado de sistema de ventilação natural e de 2.000 m² de área refrigerada para o armazenamento do vinho. Foram instaladas estruturas portapaletes da Esmena, e a mercadoria é toda paletizada e endereçada com controle de quantidade e de validade.

Linx Fast Fashion

Daniel Mayo, diretor da Linx Fast Fashion (Fone: 11 2103.2455), destaca que, em 2008, inauguraram um CD, três vezes maior que o anterior. "Investimos também em tecnologia (radiofrequência e verticalização), considerando o crescimento das atividades de picking e a necessidade de mais espaço. Em 2009, continuamos os investimentos em equipamentos e modernização das atividades, enquanto em 2010 prevemos dobrar o tamanho do CD. Novas tecnologias como sorter devem ser implementadas, além de WMS e expansão da radiofrequência para todas as atividades", completa Mayo, enfatizando que os maiores fornecedores da empresa são a Mostoles Industrial e a Intermec.

LogFrio

A LogFrio Logística (Fone: 11 2175.7100) também investe constantemente em CDs. Em 2008 foi desenvolvido um CD em Macaé, RJ, com 2.500 m², onde existe um forte investimento no segmento petrolífero, abastecendo a partir do mesmo plataformas de petróleo e navios de perfuração, entre outras unidades do segmento.

"Já em 2009 desenvolvemos um CD na cidade de Barueri, SP, com 2.000 m², onde são movimentados mais de 2.000 itens para atendimento de restaurantes industriais, com acompanhamento via internet dos estoques e entregas, além de diversos tipos de relatórios gerenciais retirados de nossos sistemas WMS e TMS para os clientes", explica Oscar C. Bevilacqua, gerente geral.

Para 2010 a empresa está construindo na cidade de Barueri, SP, um CD de perecíveis de 10.000 m², com capacidade para 16.000 paletes, para atendimento do mercado interno e externo. "Nossos maiores fornecedores são: Divisão Transporte - Itatiaia Veículos, Apta Veículos, Over Flash Informática e Petrobras Distribuidora; Divisão Armazenagem – Still Empilhadeiras, Águia, Longa, Ameise Empilhadeiras, Over Flash Informática e JMC Construtora", completa Bevilacqua.

LSI Logística

A LSI é a empresa do Grupo Manserv (Fone: 11 4225.5800) especializada em planejamento, execução e controle de fluxos internos corporativos. Em parceira com a Expresso Mirassol, oferece soluções completas de transporte e logística in-house, operando atualmente em 60 unidades de trabalho. Para diversificar sua atuação, a empresa está investindo em seu primeiro Centro de Distribuição próprio, cujo projeto já foi aprovado. "Com ele deixamos de prestar serviços apenas dentro do cliente, mas no mercado também", conta o diretor comercial Adolfo Pimentel Filho.

O CD terá de 20.000 a 25.000 m² de área construída, e será erguido na região metropolitana de São Paulo, só não se sabe a localização exata. Pode ser no ABC ou próximo ao Rodoanel, em Osasco ou Perus.

Além disso, o profissional faz questão de salientar que a LSI tem um trabalho permanente na busca de soluções em novos projetos e gestão de operações, investindo em tecnologia, inteligência em processos, engenharia e outras áreas.

Rede Savegnago

Com sede na cidade de Sertãozinho, SP, a rede de supermercados Savegnago (Fone: 0800 166 680) atua no interior de São Paulo com 19 lojas. Segundo Sebastião Edson Savegnago, o Chalim, a rede vai inaugurar, ainda em 2009, um Centro de Distribuição em Ribeirão Preto, SP, que irá operar em sistema de cross-docking inédito no interior.

"O sistema permitirá uma operação mais rápida de abastecimento das lojas. Os caminhões descarregarão os produtos diretamente no CD, que depois serão redistribuídos para as lojas que farão os pedidos diretamente ao CD. Vinte e quatro caminhões vão operar em dois turnos para garantir o abastecimento rápido e de qualidade. O sistema paletizado permite uma maior agilidade na reposição de produtos e redução de custos para a rede e que serão repassados para o consumidor final. O local tem 10.000 m² de área construída. O investimento total chegou a mais de R$ 10 milhões", completa Chalim.

PPG

A PPG – multinacional americana considerada líder na indústria de tintas – inaugurou em setembro de 2008 seu Centro de Distribuição no Brasil. A unidade está situada em Sumaré (Região de Campinas, SP) – local onde a PPG tem fábrica – e teve um investimento aproximado de R$ 12 milhões. A área de 10.000 m² tem capacidade para armazenar inicialmente um total de seis milhões de litros de tintas de todas as Unidades de Negócio.

O projeto conta com tecnologia de última geração em construção de armazéns. A operação é totalmente suportada por sistemas WMS, radiofrequência e TMS. Para gestão desta operação, a PPG contratou um operador logístico global que agrega seu expertise em gestão logística.

SuperFrio

Também no ano de 2008, a SuperFrio Armazenagem e Logística (Fone: 19 3641.12541) investiu em espaço, construindo em sua filial de Mogi Guaçu, SP, duas câmaras de congelado com capacidade de armazenamento total de 1.352 m². Na matriz SuperFrio de Vargem Grande do Sul, SP, foram construídos um espaço de armazenagem seca com 500 m² e uma nova área para o setor da embaladora com 425m².

Já em 2009 estão sendo construídas na unidade de Mogi Guaçu duas câmaras de congelado, com capacidade de armazenagem de 2.000 posições-paletes – 1.197 m² – mais cinco docas. Os seus maiores fornecedores são: Danica – sistemas termo-isolantes; Esmena – estrutura; Cargomax – equipamentos para carga e descarga; Mycom – refrigeração industrial; e Tecnofrio – equipamentos e câmaras frigoríficas.

Walmart

O Walmart Brasil (Fone: 0800 705.5050) inaugurou, no dia 24 de agosto último, seu mais novo Centro de Distribuição no Sudeste. Trata-se do primeiro CD ecoeficiente do país e está localizado em Betim, MG. Com investimento de R$ 90 milhões, o empreendimento irá abastecer os hipermercados Walmart e Sam’s Club dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Goiás, além do Distrito Federal.

Betim foi a cidade escolhida para sediar o novo Centro de Distribuição do Walmart graças a sua localização estratégica. Ele permitirá um melhor e mais próximo atendimento das lojas situadas nas regiões Sudeste e Centro Oeste, que até então eram abastecidas via São Paulo.

Com 33.000 m² de área construída, o novo Centro de Distribuição possui, ainda, capacidade para armazenar e movimentar, de forma automatizada e sistematizada, 28.000 paletes de produtos. As 62 docas internas e externas estão preparadas para receber 158 carretas. Ele conta, também, com balanças para carreta, piso industrial e área de controle totalmente informatizada.

Assim como os hipermercados ecoeficientes de Campinho (Rio de Janeiro) e do Morumbi (São Paulo), a construção e a operação do Centro de Distribuição de Betim seguem os princípios da Plataforma de Sustentabilidade do Walmart Brasil. "A inauguração deste Centro de Distribuição reforça o plano de expansão para 2009 e o compromisso do Walmart Brasil com a sustentabilidade. A obra, do planejamento à execução, foi concretizada com a melhor tecnologia construtiva disponível, priorizando a sustentabilidade, a funcionalidade e o homem em cada detalhe", finaliza Marcos Ambrosano, vice-presidente executivo da rede.

Fonte: LogWeb

Falta diálogo no setor supermercadista

Segundo o presidente da Abras, não há um modelo de transporte de carga urbano que apresente uma distribuição logística satisfatória e gere produtividade.

O maior problema nas operações com produtos perecíveis é a organização das entregas nos grandes centros, pois faltam infraestrutura e modelos de distribuição adequados. Quem revela é Sussumu Honda, presidente da Abras – Associação Brasileira de Supermercados (Fone: 11 3838.4500).

Segundo ele, o setor precisa operar de forma centralizada, em parceira entre o lojista e o distribuidor/Operador Logístico/transportadora. "A estrutura logística das lojas não está preparada para o número de itens comercializados, que está em crescimento, faltam investimentos. Nós não temos um modelo de transporte de carga urbano definido que apresente uma distribuição logística satisfatória e que gere produtividade", diz.

Segundo o profissional, são usados atualmente modelos ineficientes de distribuição, que agregam muitos custos, além de que falta um diálogo mais aprofundado sobre as questões logísticas. "É preciso haver reuniões com o poder público e o privado, não só o público".

Para incentivar a troca de informações, a Abras realiza comitês presenciais em São Paulo sobre diferentes temas, como paletização, sustentabilidade, jurídico, etc. A novidade é o Comitê de Tecnologia, que começa a atuar em setembro, criado de acordo com a demanda do setor, já que todo desenvolvimento está ligado a inovações tecnológicas.

As tecnologias primordiais ao segmento supermercadista são a radiofrequência que, segundo Honda, deveria ser implantada na cadeia como um todo para evitar gargalos de produtividade, e as etiquetas eletrônicas, que organizam as informações dos produtos.

Fonte: LogWeb

Pão de Açúcar inova o conceito de logística na hora das compras em loja de São Paulo

Mesmo com a crescente onda do e-commerce, modalidade na qual o comprador adquire produtos pela internet e os recebe em casa sem precisar ir até a loja, ainda há consumidores que preferem ir até o local para poder ter contato visual e até mesmo tocar os produtos. Outros não acham seguro fazer pagamentos pela internet e, por isso, abrem mão da comodidade do delivery e se deslocam até a loja.

Que tal, então, se o comprador puder ir até o ponto de venda, escolher os produtos, pagar por eles, mas ter a comodidade de recebê-los em casa? É isso o que a loja do Pão de Açúcar (Fone: 0800 7284437) do Shopping Iguatemi, inaugurada há pouco mais de dois anos e localizada em uma região nobre de São Paulo, SP, quer proporcionar por meio do Personal Shop, um serviço exclusivo para os clientes participantes do Programa Mais, uma espécie de clube de fidelidade da rede Pão de Açúcar.

Trata-se de um projeto piloto que teve início no último mês de agosto e que está sendo aprimorado cada vez mais, visando ao aumento de recursos e facilidades à disposição do comprador. Segundo Flávia de Melo, funcionária da loja que orienta os clientes sobre o uso da tecnologia, o Personal Shop tem tido uma boa aceitação e foi desenvolvido com base em pesquisas que a empresa fez quanto às carências de outro sistema também utilizado no local: o carrinho inteligente.

Ainda em uso no estabelecimento, o sistema precursor do Personal Shop funciona da seguinte forma: ao apanhar os produtos que irá comprar, o cliente faz a leitura dos respectivos códigos de barras em um aparelho acoplado no próprio carrinho de compras e vai acondicionando-os no mesmo. Chegando ao caixa, a lista de compras já está toda no sistema, o que proporciona ganho de tempo, já que não é necessário ler um por um dos itens – isso já foi feito pelo próprio cliente.

No entanto, pesquisas realizadas pelo Pão de Açúcar constataram que o carrinho era um incômodo, por ocupar muito espaço nos corredores. Além disso, os clientes que frequentam a loja do Shopping Iguatemi não gostam de carregar as sacolas de compras enquanto caminham pelo shopping. "Agora eles podem fazer as compras, ir passear no shopping e recebê-las em casa. Além de não precisarem carregar mais as sacolas, os clientes também não têm mais o trabalho de encher e esvaziar o carrinho de compras", acrescenta Flávia, justificando porque foi criado o Personal Shop.

"Com esse sistema, o Pão de Açúcar poderá conhecer o seu consumidor ainda melhor, oferecendo promoções direcionadas e ofertas personalizadas de acordo com as preferências de compra de cada um", explica Vanderlei Ferreira, diretor de canais da área de Soluções de Mobilidade Corporativa para Governo e Empresas da Motorola Brasil (Fone: 11 4002.1244), que ajudou no projeto.

Como funciona o Personal Shop?

Logo na entrada da loja, o cliente se depara com um totem circular com um monitor touch screen desenvolvido pela Seal (Fone: 11 2134.3814), no qual estão disponíveis os coletores MC17 da Motorola, os quais possibilitam que o comprador registre as suas compras através de leitura óptica.

Na primeira compra, o cliente deve se dirigir até o Totem Personal Shop e, com a presença de um funcionário da loja, efetuar o seu cadastro, digitando o seu CPF e a senha que irá usar quando utilizar o sistema. Uma vez cadastrado, nas próximas vezes o usuário deve apenas digitar o CPF na tela touch screen; selecionar se vai querer receber as compras em casa, se vai retirá-las mais tarde ou levá-las naquele momento.

Através dos coletores, além de fazer a leitura dos produtos que está adquirindo, sem precisar sequer tirá-los das prateleiras, o comprador pode acessar um histórico de compras anteriores, bem como verificar as ofertas do dia e até mesmo encontrar o produto desejado através de um mapa da loja exibido na tela do coletor.

"Outro diferencial é que o sistema oferece algumas sugestões de receitas ao cliente, que pode encontrar todos os ingredientes que as compõem por meio do coletor. E se determinado item não estiver disponível na loja ou no estoque, o próprio sistema já está programado para oferecer outras três sugestões de produtos similares", conta Airton Salles, analista de sistemas do Pão de Açúcar, um dos responsáveis pelo projeto, lembrando, também, que o coletor mostra o valor total das compras durante todo o tempo.

Delivery

Para optar pelo delivery, o usuário precisa confirmar o endereço ao sistema, já que apenas os clientes que moram em um raio de 4 km da loja podem usufruir este serviço. Confirmado o endereço, o coletor é liberado para que o usuário vá às compras. Caso ele não opte pela entrega em domicílio, a liberação é automática.

De acordo com Salles, as entregas são realizadas por dois veículos próprios da loja, sendo que são respeitadas as necessidades de acondicionamento e refrigeração de cada produto. Já os horários de entrega podem ser agendados pelos clientes, respeitando um limite mínimo de três horas, já que a equipe responsável pela separação e montagem das entregas – a qual recebe as informações através de um sistema de retaguarda – precisa de um tempo para organizar o pedido.

O analista de sistemas ressalta, no entanto, que a empresa não quer, de modo algum, automatizar totalmente o processo. Por isso, nos casos em que o cliente compra um mamão, por exemplo, ele pode escolher qual unidade quer. No momento da pesagem, a fruta é embalada e etiquetada, mantendo, assim, o aspecto da compra personalizada. "Se não fizéssemos isso, certamente teríamos reclamações do tipo ‘não foi este mamão que eu escolhi’ ou ‘não foi este o corte de carne que eu pedi’, etc. Mesmo no sistema delivery, o cliente continua escolhendo o produto que quer", afirma.

As entregas são feitas de segunda a sábado até as 20h30 e só podem ser efetuadas no mesmo dia nos casos das compras realizadas das 8 às 18 horas. Para os clientes que comprarem depois das 18 horas, a entrega será feita no dia seguinte até as 11 horas. Outro requisito obrigatório do serviço de delivery do Pão de Açúcar do Shopping Iguatemi é o valor mínimo das compras: R$ 70. A taxa de entrega é de R$ 7,90.

Fonte: LogWeb

Sangari pratica logística especial para entregar material escolar


Muito tem se falado sobre a necessidade de especialização em logística. Inclusive cursos de pós-graduação vêm sendo criados nesta área, e cada vez mais os profissionais sentem a necessidade de se atualizar. No entanto, enquanto a educação pode contribuir consideravelmente para a logística, a logística também tem um papel fundamental na educação.

O material utilizado pelas escolas, como livros, tubos de ensaio e muitos outros, precisa de uma logística toda especial para chegar intacto às instituições de ensino e, assim, contribuir para o aprendizado dos alunos. É nesse contexto que surge a Sangari Brasil (Fone: 11 3474.7500), empresa cujos programas e tecnologias educacionais já alcançam cerca de 400.000 alunos em mais de 800 escolas públicas e privadas no Brasil e em outros países da América Latina. As operações logísticas da Sangari Brasil envolvem mais de 200 fornecedores e um processo de recepção e distribuição de livros e insumos extremamente cuidadoso.

O diretor de Supply Chain e Logística, Álvaro Augusto Freitas de Oliveira, diz que a logística é parte fundamental na atuação da Sangari, visto que a empresa realiza entregas de diferentes tipos de materiais no decorrer do ano letivo.

Ele destaca que a grande diferença da logística executada por sua empresa em relação ao que denomina logística industrial é que os produtos manuseados pela Sangari são materiais educacionais, como livros, materiais experimentais, peças plásticas, aquários de vidro, lâmpadas, etc., os quais, por suas características, têm de ter um processo de transporte e de manuseio diferenciado, para evitar que cheguem danificados às escolas.

O principal produto desenvolvido pela Sangari Brasil é o "CTC – Ciência e Tecnologia com Criatividade", um programa de ensino de Ciências que tem como fundamento a Metodologia da Investigação, que estimula no aluno o pensamento crítico, o raciocínio lógico e o trabalho em equipe. "O método faz com que em cada aula de Ciências o professor lance uma situação problematizadora para que os estudantes busquem suas respostas. Além de materiais didáticos para o aluno e o educador, o Programa tem outros dois eixos: formação do professor e materiais investigativos. São mais de 4.000 itens para investigações em sala de aula, entre microscópios, jogos, vídeos ou mesmo seres vivos como plantas, minhocas e peixes", explica, ressaltando a complexidade na armazenagem e no transportes destes itens.

Oliveira conta que o transporte dos produtos é feito na maior parte por via terrestre, com abrangência em todo o território nacional. Para proteger os produtos, a empresa utiliza espumas de poliuretanos e plástico bolha, entre outros materiais, além de caixas de material corrugado com paredes duplas, para garantir uma boa armazenagem e empilhamento, bem como resistência ao manuseio e transporte, considerando que diferentes operadores logísticos poderão ser acionados até o destino final de entrega.

"Tivemos que mostrar aos nossos parceiros da área de transporte que a Sangari não distribui apenas livros, mas materiais extremamente delicados, como aquários, borboletas, minhocas e peixes vivos, além de equipamentos de armazenagem que precisam ser instalados e onde os professores guardam os materiais que usam nas atividades investigativas em sala de aula", admite Oliveira, não deixando de citar que, hoje, Atlas Transportes, Capital – Express Mercantil e TSV Transportes são as transportadoras parceiras da Sangari.

Já a armazenagem dos materiais escolares é feita em sala de aula através da utilização do sistema de armazenagem e distribuição, desenvolvido pela própria empresa. "Os materiais são colocados num armário metálico, especialmente desenvolvido e patenteado para servir não somente como armazenagem, mas também facilitar o processo de distribuição em sala de aula", discorre. O armário ao qual ele se refere é composto por seis gavetas de diferentes tamanhos, sendo que cada uma delas tem um sistema de caixas de material corrugado, que pode armazenar internamente diferentes tipos de componentes. "Dependendo da experiência em curso na sala de aula, estas caixas podem ser colocadas em outro local da sala de aula e, posteriormente, devolvidas para o interior do armário para guarda e utilização futura", prossegue o diretor de Supply Chain e Logística.

Ele aponta que se a distribuição de insumos para indústrias é facilitada em função do fato de que essas empresas têm sempre áreas de embarque e desembarque de mercadorias, a maioria das escolas não está preparada para esse tipo de fluxo de materiais, o que exigiu uma pesquisa intensiva, com visitas a cada uma das escolas, visando a compreender, inclusive, quais tipos de veículos seriam mais adequados para enviar os equipamentos.

De acordo com Oliveira, a principal dificuldade enfrentada nas operações logísticas é garantir a entrega dos produtos em perfeitas condições, no prazo esperado pelo cliente e com custos logísticos competitivos. Por isso, a empresa está trabalhando dentro do conceito do Pedido Perfeito e a determinação é melhorar a seleção das transportadoras que realizam as entregas. "Elas são o elo final e mais importante na nossa cadeia de fornecimento e qualquer problema neste serviço poderá comprometer todo o esforço do Supply Chain da Sangari até a conclusão do nosso processo de vendas", comenta. "Já melhoramos muito os nossos indicadores e neste momento estamos trabalhando com novos parceiros para aprimorar ainda mais todo este processo", completa.

Para ele, a logística é de extrema importância, já que garante o material no momento exato de sua utilização em sala de aula. Como exemplo, cita o envio de peixes de aquário: "estes peixes são comprados de fornecedores autorizados pelo IBAMA e têm de ser transportados com o máximo de cuidado para que as crianças possam colocá-los nos aquários fornecidos previamente por nossa empresa para acompanharem o desenvolvimento destes seres vivos. É uma aula muito apreciada pelas crianças e nosso principal objetivo é garantir a entrega dos mesmos em perfeitas condições no exato momento da aula, just-in-time".

Por fim, Oliveira revela que a Sangari Brasil tem um plano agressivo de investimentos em logística em curto e médio prazo. A empresa está implementando um novo Centro de Recebimento e Armazenagem de Componentes em São Paulo, SP. Está, ainda, melhorando as condições de picking e finalização de pedidos nos Centros de Distribuição em Brasília, DF, e em São Paulo. "O objetivo é melhorar nossos indicadores de produtividade e custos logísticos, bem como nossa eficiência operacional (Pedido Perfeito)", completa.

Fonte: logweb.com.br

Grupo Bignardi constrói CD em Jundiaí, SP


Há algum tempo a palavra investimento tem sido a bola da vez para o Grupo Bignardi (Fone: 0800 165656), formado por empresas fabricantes de papéis e derivados, que iniciou sua trajetória há 53 anos com uma pequena indústria que fabricava cadernos e listas telefônicas no centro de São Paulo, SP. Após ter transferido a empresa para o bairro da Vila Guilherme, zona norte da capital, e a parte fabril para a cidade de Caieiras, SP, e depois de alguns anos ter comprado a fabricante de papel Gordinho Braune, localizada em Jundiaí, SP, o Grupo acaba de construir um Centro de Distribuição na mesma cidade.

O novo CD tem capacidade de armazenagem de 4.000 toneladas, pé-direito de 10 m e é composto por seis docas de expedição, além de contar com 450 funcionários. "A estrutura dispõe, também, de tecnologias como a radiofrequência, tudo para garantir agilidade nos carregamentos e nas descargas", comenta José Antônio Viana, gerente comercial da unidade de Papéis.

Ele lembra, ainda, que o Grupo adquiriu dois novos caminhões e duas carretas de última geração, que fazem a movimentação dos produtos entre as fábricas. Já para pulverizar as entregas, o Grupo contrata empresas terceirizadas. "A escolha de Jundiaí foi feita pela sua facilidade logística, já que a cidade tem fácil acesso às rodovias dos Bandeirantes, Anhanguera e Dom Pedro", complementa.

Viana aponta que hoje a agilidade na entrega é muito importante porque influencia diretamente nas vendas dos produtos. Ele diz que não adianta investir em máquinas que vão aumentar a produção, se não houver uma estrutura para escoá-la. "Automatizar as operações gera grande economia, algo fundamental em tempos de crise", acrescenta.

O investimento no novo CD dá prosseguimento ao total de R$ 78 milhões investidos nas fábricas de Jundiaí e Caieiras. Na unidade de Caieiras, onde o foco é a fabricação de cadernos, agendas e utilidades, foram adquiridas duas novas máquinas alemãs que serão responsáveis pelo aumento de 25% na produção de cadernos. "É um investimento importante, pois é nesta unidade que fabricamos nossos cadernos, e eles são responsáveis por 90% da produção do local. Desta fábrica também saem as exportações, principalmente para os Estados Unidos. Estas saídas correspondem a 40% do volume produzido", explica o gerente comercial.

Já na unidade de Jundiaí, na qual o foco principal é a fabricação de papel reciclado, o Grupo investiu em uma máquina que fará com que a produção aumente para até 72.000 toneladas anuais, o que significa um crescimento de 100% no faturamento anual da empresa, conforme relato de Viana.

Em síntese, por meio destes investimentos, o objetivo do Grupo é aumentar a eficiência das produções, já que o novo maquinário vem para ampliar a capacidade de fabricação de cadernos em 30.000 toneladas anuais, de papéis offset em até 72.000 toneladas e de 12.000 toneladas por ano de papel autocopiativo.

Dessa forma, o CD de Jundiaí chega para garantir a distribuição de todo esse volume, centralizando a logística para gerar economia e agilidade. "Em linhas gerais, o conceito da empresa neste mercado é atuar e distribuir em todo o território com muita agilidade", resume Viana, ressaltando que o atendimento do Grupo abrange a totalidade do mercado nacional, bem como toda a América Latina e algumas cidades nos Estados Unidos e na Europa.

De acordo com o gerente comercial do Grupo, após os recentes investimentos, a empresa está satisfeita, mas, ainda assim, mantém o foco no aumento da distribuição, treinando sua equipe de profissionais para garantir o atendimento da melhor forma possível, desde o grande atacado até o pequeno varejo, do grande cliente até as tradicionais papelarias de bairro. "Buscamos valorizar todo o canal de distribuição dos produtos. O tempo de entrega varia de acordo com o grupo de mercadorias, e em algumas linhas trabalha-se com estoque de pronta-entrega", destaca. Hoje, a estrutura do Grupo Bignardi é composta por cinco unidades: o escritório na Vila Guilherme, as fábricas de papéis em Jundiaí e a de cadernos em Caieiras e dois atacados no bairro do Pari, em São Paulo.

FONTE: logweb.com.br

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Garrafa + Brinde!


Quando uma garrafa é mais que uma simples garrafa?

Na Turquia, a Saglikli lançou uma nova bebida para crianças com uma embalagem bastante diferenciada. A bebida, cuja marca é Bari, tem sabor Banana, Morango e Maçã, e não contém conservantes. O produto é vendido em garrafas de 250 mililitros com uma cavidade na parede, que acondiciona um brinquedo surpresa. A garrafa é decorada com um rótulo termoencolhível que a envolve por completo (impresso em flexografia), mantendo o brinde no lugar certo.

Essa embalagem eleva uma bebida para crianças relativamente padronizada a uma categoria completamente diferente, uma vez que é mais que uma bebida e oferece um brinquedo ao consumidor. A maneira com que o brinde se integra à embalagem é incomum, nunca antes vista por nós. Pode-se observar, ao olhar a parte de baixo da garrafa, como o brinquedo se encaixa em uma depressão feita na lateral, e como o rótulo o mantém preso à embalagem.

Por Lynn Dornblaser

Fonte: embalagemmarca.com.br

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Tilibra anuncia aquisição da Grafon’s


Anúncio foi realizado durante a PaperBrasil Escolar, na semana passada, em São Paulo

A Tilibra Produtos de Papelaria, uma das líderes de mercado na fabricação de cadernos, materiais escolares e para escritório, pertencente à Divisão de Materiais de Escritório e Produtos ao Consumidor da MeadWestvaco Corporation, anunciou no último dia 1º de setembro, a aquisição da Grafon’s Company Gráfica Ltda, fabricante de cartões de expressão social, papéis para presentes e cadernos de alta qualidade. “Estamos muito felizes pela Grafon’s tornar-se parte da MeadWestvaco. Essa aquisição acrescenta marca forte e produtos atestados pelo mercado, que complementarão os negócios da Tilibra e possibilitarão a expansão de ofertas a nossos clientes”, disse o presidente da Tilibra, Rubens Passos.

A Grafon’s dará continuidade às suas operações e ao desenvolvimento de sua linha de produtos, sob a liderança de Luiz Magalhães e sua equipe atual. “A combinação da Grafon’s e Tilibra permitirá o fortalecimento das marcas, que já são superiores no mercado brasileiro,” disse o diretor-superintendente da Grafon’s, Luiz Magalhães.

Grafons
www.grafons.com.br

Tilibra
www.tilibra.com.br

Fonte: Publish

Kraft quer reduzir pela metade o número de fornecedores

Iniciativa deve afetar mais de 30 mil empresas

A Kraft Foods planeja reduzir sua base de fornecedores pela metade, iniciativa que deve afeta mais de 30 mil companhias. O plano tem como objetivo ajudar a companhia a economizar mais de US$ 300 milhões por ano.

Consolidar a compra de ingredientes e materiais para embalagem é parte de um plano para melhorar a produtividade do grupo, que também inclui logística e produção, informou a Kratf Foods.

"Nós essencialmente estamos pegando uma folha branca de papel e dizendo 'qual é o número certo de fornecedores para sustentar essa categoria particular, quem são eles, qual é a capacidade que precisamos agora e no futuro, e se a atual base de fornecedores tem isso'", disse Julia Brown, vice-presidente sênior de aquisições da Kraft

A Kraft também revelou nesta semana outra tentativa de grande aquisição, uma oferta de US$ 16,7 bilhões pela Cadbury, que até agora foi rejeitada pela companhia britânica.

Fonte: PropMark

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Marca de gravatas Thomas Pink cria modelo especial para guardar o iPod


Sofisticação, estilo e tecnologia – estas três palavras descrevem a Commuter Tie, a gravata criada pela marca Thomas Pink em parceria com a LVMH de Londres. A coleção foi feita para o outono/inverno 2009/2010 e é feita em seda, mas este não é o diferencial.

O que chama a atenção é o pequeno bolso interno para o homem guardar o seu iPod Nano ou qualquer outro aparelho pequeno de mp3. Os fios dos fones também ficam mais escondidos, é só passar por trás da gravata.

A gravata está disponível em 8 cores: cinza, grafite, roxo, azul, verde, laranja, vermelho e pink. Custa 100 dólares no site da marca.

Fonte: HypeDesire

Conforto até embaixo dágua.


Water Lounge dá o conforto de uma chaise-longue e a delícia de uma massagem, mas sempre embaixo d'água
Provavelmente a foto já diz tudo o que precisa ser dito sobre a Water Lounge – conforto, relaxamento e luxo. A idéia parece simples, mas é na simplicidade que encontramos o prazer.

Trata-se de uma grande caixa de vidro de 2 x 1,20 metros que precisa ser cheia com água. Ali dentro existe uma chaise-longue (aquela cadeira comprida), uma luminária de halogênio e jatos de ar que servem para massagear o corpo da pessoa cansada.

Toda a tensão vai embora e você não vai querer sair de lá tão cedo.

O preço não foi divulgado no site.

Fonte: HypeDesire