A Trousseau, única marca brasileira do segmento de enxovais premium, estreia no mercado internacional sem medo da concorrência com as grifes tradicionais
Durante séculos, o Brasil foi destino certo para as renomadas marcas de luxo francesas, portuguesas, inglesas e italianas. A nobreza local, desde os tempos da Colônia, sempre soube apreciar o requinte e a exclusividade dos produtos europeus. Mas os papéis começam a se inverter. A Trousseau, marca brasileira de enxovais premium, decidiu fazer o caminho inverso e, dias atrás, abriu sua primeira representação no Velho Continente, especificamente em Locarno, aos pés dos Alpes suíços. Com investimento inicial de US$ 200 mil, o novo escritório é responsável pelo relacionamento com clientes e com as redes hoteleiras da Europa. Em uma segunda etapa, a empresa também pretende atuar no varejo, em lojas com os padrões de qualidade das unidades brasileiras – em que são planejados desde a temperatura e a disposição dos produtos até o perfume exalado no ambiente.
A ofensiva em território europeu já mostra resultados. Os dois primeiros clientes da Trousseau são os hotéis Guarda Golf, em Crans Montana, nos Alpes suíços, e o Portalès, em Paris – que pertence ao grupo de Alex Allard, dono do luxuoso Le Royal Monceau. “Buscamos lugares nos quais os hóspedes reconheçam o diferencial de dormir em um bom lençol, de apreciar a qualidade de uma toalha de banho”, diz Romeu Trussardi Neto, fundador e sócio, com a mulher, Adriana, da Trousseau. Para ele, a internacionalização representa um novo e importante capítulo na história da empresa, que neste ano completa 20 anos de atuação no mercado brasileiro, com uma rede de 21 lojas próprias, espalhadas por Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Afinal, a marca se tornou símbolo de requinte em artigos de cama, mesa e banho, e teve um crescimento meteórico. Em 1991, com um investimento de apenas US$ 5 mil, Adriana e Trussardi Neto, cuja família já atuava no ramo têxtil, fundaram a Trousseau. “Apostamos em um segmento que até então não tratava de forma diferenciada os artigos de cama, mesa e banho”, diz Trussardi Neto.
Fonte: Istoé Dinheiro
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