A Casa da Moeda do Brasil (CMB) está, a partir de hoje (8), integrada ao grupo de empresas que atuam com certificação digital no país. Isso vai trazer benefícios aos órgãos que trabalham em parceria com a estatal, como a Polícia Federal, e também aos cidadãos brasileiros, disse o presidente da CMB, Luiz Felipe Denucci.
A certificação digital é usada para garantir um tráfego seguro de informações pela internet. A utilização dessa tecnologia diminui custos, ao mesmo tempo que reduz a burocracia e agiliza os serviços públicos.
Denucci afirmou que os documentos de segurança emitidos pela Casa da Moeda necessitavam da certificação digital “para não serem questionados” nos dias atuais. “Era preciso que nós não dependêssemos de terceiros”, disse ele.
O certificado digital acaba com o anonimato, garantindo a origem de mensagens e documentos e sua autenticidade. O conteúdo é validado pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), do Casa Civil da Presidência da República.
“O certificado já nasce com a validade jurídica e, somando-se a isso, o sigilo da informação”, afirmou Denucci. Isso significa que qualquer operação feita a partir dessa tecnologia eletrônica tem a autenticidade do emissor garantida.
Denucci lembrou que o processo de modernização da CMB, com a adoção de tecnologia de ponta, permitiu que a empresa lançasse, na semana passada, a nova família de cédulas do real, prevendo a produção industrial já em dois meses.
A nova família do real é “tão ou mais moderna que o euro ou o dólar”, enfatizou, acrescentando que a principal vantagem para o cidadão será a segurança dos documentos emitidos. “Quem recorrer à CMB como certificadora vai saber que vai ter uma resposta rápida. E que as informações que ela autenticar com segurança serão fidedignas e reconhecidas internacionalmente”.
Denucci disse ainda que além de entrar na era digital, a empresa vai instalar uma fábrica de cartões inteligentes, selecionados pelo governo federal como ideais para suas transações. Nos próximos dois anos, a CMB pretende investir entre R$ 25 milhões e R$ 30 milhões para ter sua própria sala cofre, para armazenamento de dados, consolidando-se nesse segmento de negócio.
A CMB passou a ser a 9ª autoridade certificadora de primeiro nível na cadeia da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil).
Fonte: info.abril.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário