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terça-feira, 23 de novembro de 2010

SP tem a cesta básica mais cara do País em outubro

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A capital paulista teve a cesta básica mais cara do País em outubro, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica realizada em 17 capitais pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No final de outubro, o custo médio da cesta em São Paulo era de R$ 253,79, um aumento de 5,27% em relação ao valor da cesta de setembro.

Com o avanço de preços em São Paulo, a capital paulista ultrapassou Porto Alegre, que havia liderado o ranking das cestas mais caras em setembro. A capital gaúcha ficou na segunda posição em outubro, com valor médio de R$ 247,21, alta de 1,43% sobre a cesta de setembro.

De acordo com o Dieese, as capitais que tiveram as cestas com valores na faixa de R$ 220 a R$ 230, foram Curitiba (R$ 231,96), Vitória (R$ 231,26), Florianópolis (R$ 230,85), Rio de Janeiro (R$ 230,13), Goiânia (R$ 229,93), Belo Horizonte (R$ 229,64), Manaus (R$ 229,28) e Brasília (R$ 224,24).

As cestas mais baratas de outubro foram de Aracaju (R$ 172,40), João Pessoa (R$ 186,34), Fortaleza (R$ 193,38) e Recife (R$ 195,64). Acima dos R$ 200, ficaram também no mês passado os conjuntos de produtos alimentícios essenciais de Natal (R$ 200,97), Salvador (R$ 205,18) e Belém (R$ 219,57).

Salário mínimo

A pesquisa do Dieese calcula que o salário mínimo deveria ter sido de R$ 2.132,09 em outubro, para suprir as necessidades básicas e da família. Com base no maior valor apurado para a cesta em outubro, de R$ 253,79, em São Paulo, e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência, o Dieese calculou que o mínimo deveria ser 4,18 vezes superior aos atuais R$ 510.

Os valores são maiores que os apurados para setembro, quando o mínimo necessário foi estimado em R$ 2.047,58 (4,01 vezes o piso em vigor). Em outubro de 2009, o Dieese calculou o valor necessário em R$ 2.085,89, ou 4,49 vezes o mínimo então em vigor, de R$ 465.

A instituição também informou que, para adquirir uma cesta básica, o trabalhador remunerado pelo salário mínimo necessitou cumprir, na média das 17 capitais pesquisadas, uma jornada de 94 horas e 11 minutos, maior que a de setembro, que era de 91 horas e 4 minutos. Em outubro de 2009, a jornada era cerca de três horas a mais.

Fonte: IstoeDinheiro

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