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sábado, 23 de outubro de 2010

GPS envia informações através do dedos

GPS envia informações através do dedos

Novo aparelho desenvolvido em universidade americana dá instruções do GPS por meio de um sensor colocado nos dedos.

Puxando a pele do indicador para esquerda ou direita, o dispositivo poderia ajudar motoristas com problemas de audição a dirigirem de forma mais segura.

Para os pesquisadores da Universidade de Utah, responsáveis pelo estudo, o sistema seria uma nova maneira de dar informação. O professor William Provancher liderou a equipe que testou o aparelho com motoristas falando ao celular.

O resultado, embora não vise encorajar o uso de telefones ao volante, mostra que o tato pode ajudar em situações nas quais outros sentidos estão sendo mais empregados – como a visão e a audição.

Isso porque as pessoas têm uma capacidade limitada de processar informações. Em tese, se você fornecer informação por diferentes canais, você fornece mais informação total. Assim, o tato seria um bom caminho de informar o cérebro sobre algo, já que a visão e a audição, por exemplo, já recebem muito estímulo dentro de um carro – com buzinas, luzes..

Em um estudo feito dentro de um simulador, dois dos aparelhos criados foram colocados na direção, ficando em contato com o dedo indicador de cada mão dos voluntários. Quando era necessário virar à direita, por exemplo, a pele dos dois dedos era levemente puxada para este lado.

Dezenove estudantes (seis mulheres e 13 homens) participaram do estudo. Quatro cenários foram projetados, cada um durando seis minutos. Todos incluíam, em ordem aleatória, 12 instruções para virar para a direita e 12 para a esquerda. Em dois desses cenários, as pessoas não estavam ao telefone celular, sendo que em cada um deles as instruções foram passada por um meio diferente: voz ou toque. O mesmo aconteceu nos outros dois cenários, com a diferença que os motoristas estavam ao celular.

Toso os participantes fizeram os 4 cenários. Nos dois cenários sem telefone, o nível de acerto de quem recebeu instruções via voz (97,6%) foi quase idêntico ao de quem recebeu via toque (97,2%). Mas quando o telefone estava presente, as direções de navegação dadas pelas pontas dos dedos permitiram 98% de acerto, contra 74% via voz.

Os pesquisadores ressaltam que as descobertas não deveriam ser usada para encorajar o uso de celulares ao volante pois, mesmo que ajude a receber instruções, não impede que a conversa distraia o motorista de outros pontos importantes (como luzes, pedestres, etc.). O estudo só comprovou que, por meio do tato, é possível transmitir de forma bastante precisa esse tipo de informação.

O aparelho, que já foi patenteado, também pode ajudar deficientes visuais a receberem orientações via toque por meio de seus bastões.

Fonte: info.abril.com.br

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