De acordo com a EPE, os dados dos últimos meses sugerem "estabilização e acomodação" das taxas de crescimento no consumo industrial. "Já os consumos residencial e comercial sustentam a tendência de aumento observada já há alguns meses, em torno de 6%, patamar que pode ser considerado elevado se mantido por longo período, como vem ocorrendo", avalia a EPE.
Na divisão regional, o destaque ficou por conta do crescimento superior a 7% no consumo de energia das regiões Sudeste (19.216 GWh) e Norte (2.199 GWh). Ambos os resultados foram impulsionados pelo crescimento do consumo na classe industrial: alta de 9,6% no Sudeste e de 8% no Norte.
A região com menor crescimento no consumo de energia em janeiro foi o Nordeste, com alta de 4,4%. Foi no Nordeste que a EPE registrou a única retração setorial de consumo no País: queda de 3,7% no consumo industrial. "Isso decorreu da parada temporária de importantes unidades do setor químico e do desligamento de uma unidade de alumínio na Bahia, onde o consumo de energia na rede elétrica da indústria como um todo recuou 11,3%", informa a EPE.
Fonte: Istoé Dinheiro
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