O Brasil apresentou em outubro o pior clima econômico em 15 meses. É o que mostrou hoje o Índice de Clima Econômico (ICE), elaborado a partir de respostas apuradas pela Sondagem Econômica da América Latina, levantamento trimestral feito pelo Institute for Economic Research at the University of Munich (Instituto IFO) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com o levantamento, o ICE do Brasil caiu de 7,3 pontos para 6,8 pontos de julho para outubro. O indicador é calculado dentro de uma escala que vai de 0 a 9 pontos. O resultado brasileiro de outubro só não foi pior que o de julho do ano passado, quando o ICE do País foi de 5,5 pontos.
Ainda segundo a pesquisa, no ranking de clima econômico da América Latina, elaborado a partir das taxas médias dos ICEs dos últimos quatro trimestres até outubro nos 11 países pesquisados, o Brasil caiu do segundo para o terceiro lugar, de julho para outubro. Com o resultado do mês passado, o ICE médio do País nos últimos quatro trimestres recuou de 7,4 pontos para 7,3 pontos de julho para outubro.
Na avaliação dos 145 analistas de mercado e especialistas consultados em 17 países pelo levantamento, o Brasil apresentou em outubro piora tanto na avaliação do momento atual quanto nas expectativas para a economia no futuro. Nos resultados dos dois subindicadores que formam o ICE do Brasil, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu de 8,4 pontos para 7,9 pontos de julho para outubro. Já o Índice de Expectativas (IE) recuou de 6,1 pontos para 5,7 pontos no mesmo período.
Entre os 11 países pesquisados pelo levantamento, o Peru contou com o melhor resultado de clima econômico no ranking, com ICE médio de 7,5 pontos nos últimos quatro trimestres até outubro. Já o pior clima econômico no continente continua com a Venezuela, cujo ICE médio foi de apenas 2,3 pontos nos últimos quatro trimestres.
Fonte: istoedinheiro.com.br
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