Na medicina antroposófica, recursos naturais ajudam a amenizar sintomas e infecções e a reorganizar o metabolismo do organismo.
A abordagem antroposófica chama a atenção de quem procura formas integradas de cuidar da saúde devido a sua comprovada eficácia. Quando alguém começa um tratamento com a medicina antroposófica, logo percebe um dos diferenciais dessa medicina complementar: os medicamentos antroposóficos – remédios obtidos diretamente da natureza, a partir de substâncias minerais, vegetais ou animais, com o objetivo de ajudar a recuperar ou manter a saúde do paciente, de forma harmônica e profunda.
Os medicamentos antroposóficos, de acordo com sua composição, podem estimular um processo contrário à doença, agir de modo igual à doença provocando uma reação contrária maior do organismo no sentido da cura ou podem proporcionar um modelo orientador para o órgão ou sistema doente, levando à sua atividade sadia – processo exclusivo dos remédios antroposóficos.
Segundo o médico antroposófico, especialista em Clínica Médica e Hematologia e vice-presidente da LUAAMA (Liga dos Usuários e Amigos da Arte Médica Ampliada), Dr. Nilo Gardin explica que ‘não há medicamento antroposófico sintético, tampouco se concebe um medicamento antroposófico obtido de uma planta geneticamente modificada, ou que em seu processo de cultivo foram usados agrotóxicos, fertilizantes químicos ou herbicidas sintéticos’.
Para cada caso a medicina antroposófica indicará um medicamento para estimular no ser humano uma reação que levará à cura ou alívio da enfermidade. O fundamental do medicamento antroposófico é que ele estimula as forças autocurativas do organismo. Muitos desses medicamentos são dinamizados, isto é diluídos e agitados de modo rítmico várias vezes. ‘Esse processo farmacêutico serve para despertar na substância seu potencial curativo que estava adormecido. Mas também existem remédios feitos a partir de tinturas de plantas, extratos secos e chás’, afirma Dr. Nilo.
Para a escolha dos medicamentos antroposóficos, a leitura dos arquétipos planetários é de grande importância. ‘Isso porque, aos olhos da medicina antroposófica todo ser humano tem em si os sete planetas. A saúde é um estado dinâmico que oscila entre a organização e desorganização da constelação de arquétipos internos do indivíduo’, explica Dr. Nilo.
‘Existe um cuidado especial com tudo o que cerca o futuro medicamento. A prata, mineral de grande aplicação terapêutica na medicina antroposófica, é dinamizada de acordo com a fase da lua, pois existe uma influência deste astro com o metal, já demonstrada em diversos experimentos científicos’, completa o especialista.
De acordo com o médico, os sete planetas manifestam-se por meio das qualidades que configuram o ser humano. Por exemplo, quem tem o arquétipo da Lua dominante, geralmente é uma pessoa engajada em papéis sociais e com muita vitalidade. Já a pessoa que apresenta o arquétipo de Júpiter acentuado tem uma maior capacidade de liderança, autoridade e pensamento amplo. (Abaixo esquema para melhor visualização e entendimento sobre os arquétipos e sua associação com plantas e órgãos humanos)
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reconhece os medicamentos da medicina antroposófica como uma categoria de remédios dinamizados. A farmácia antroposófica também é reconhecida pelo Conselho Federal de Farmácia.
Sugestão de fontes
Dra. Elaine Marasca – Presidente LUAAMA, pneumologista e alergologista com formação em medicina antroposófica e biografia humana
Dr. Nilo Gardin – Vice-presidente LUAAMA, especialista em clínica médica e hematologia, com formação em medicina antroposófica e homeopatia
Fonte: portal.belezarevelada.com.br
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