Nova técnica desenvolvida por pesquisadores ingleses é capaz de prever quais ossos do corpo têm mais chances de sofrer fraturas.
O método será aplicado a pacientes que precisam fortalecer suas estruturas ósseas, como os que sofrem com osteoporose, de forma a monitorar a evolução dos medicamentos e prevenir lesões.
A técnica está sendo desenvolvida pelos Drs. Graham Treece e Ken Poole, da Universidade de Cambridge.
Eles usam tomografias computadorizada para medir a espessura do osso cortical (a camada externa que cerca o núcleo esponjoso), um fator chave para determinar risco de fratura. A precisão das medidas é tanta que é possível mapear o afinamento dos ossos ao longo do tempo, pois o sistema detecta variações de 0.3 mm.
Com os dados da tomografia e de modelos matemáticos, é possível produzir um mapa 3D que identifica áreas extremamente finas dos ossos.
No caso da osteoporose, doença que resulta no afinamento do osso cortical, esses dados são fundamentais. Aos 80 anos, o paciente pode ficar com camadas tão finas quanto uma casca de ovo – sendo, portanto, mais suscetível a fraturas.
O trabalho foi apresentando na Annual Meeting of the American Society for Bone and Mineral Research, em Toronto.
Fonte: info.abril.com.br
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