O governo federal continua mantendo o cerco fechado contra os crimes ambientais. Nesta última terça-feira (20/10) foi anunciado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) um balanço que mostra que as ações de repressão estão surtindo resultados. Os dados são da Comissão Interministerial de Combate aos Crimes e Infrações Ambientais (Ciccia), de janeiro a outubro deste ano.
Entre os números apresentados pela Ciccia estão multas no valor de R$ 1,4 bilhão em autos de infração lavrados pelo Ibama. Entre eles, R$ 1,3 bilhão na Amazônia Legal. Nos nove estados que fazem parte da região, também foram apreendidos 81,2 mil metros cúbicos de madeira em toras, 71,1 mil metros cúbicos de madeira serrada.
A Ciccia foi criada em 2008 e agrupa os ministérios do Meio Ambiente, Justiça e da Defesa, com instituições como o Ibama, Instituto Chico Mendes, Sipam, Abin, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional, que se reúnem semanalmente.
Desmatamento - A questão do desmatamento da Amazônia continua sendo o principal objetivo do trabalho do Ciccia. O plano brasileiro que será apresentado na Conferência da ONU, em dezembro, em Copenhague (Dinamarca) indica redução de 80% do desmatamento até 2020.
Rondônia, Mato Grosso e Pará são estados decisivos na questão do desflorestamento. E, embora em 2009 o índice seja o menor dos últimos 21 anos, o ministro do MMA, Carlos Minc, comentou que em Rondônia há devastações onde o poder público não consegue alcançar. “Se a devastação diminuiu na Amazônia, dobrou no Cerrado, onde os índices são assustadores”, afirmou o ministro.
O secretário nacional de Segurança, Ricardo Balestreri, citou que devem ser aplicados R$ 100 milhões na aquisição de novas aeronaves para a Força Nacional e que também será criado o primeiro centro de formação aeroflorestal, em 35 hectares que pertenciam à Fazenda Itamaraty, em Mato Grosso. A Força Nacional tem 60% de suas ações voltadas para questões ambientais.
Fonte: Brasil.gov.br
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