Além de ser um calçado confortável e barato, o produto traz ainda um diferencial: o uso da borracha, produto 100% nacional e que garante boa durabilidade.
Seu design simples e suas qualidades amplamente divulgadas por uma série de campanhas publicitárias foram fortalecendo seu posicionamento no mercado: "não deformam, não têm cheiro e não soltam as tiras". De tão básico, o item chegou a fazer parte da cesta com preços regulados pelo extinto Conselho Interministerial de Preços (CIP), nos anos 1970 e 80.
Embora fosse um produto de apelo popular, o nome remetia ao paraíso da época, o Havaí, onde os milionários e famosos americanos iam passar as férias na praia, sob o sol escaldante e em clima glamouroso.
Desde 1994, com as sandálias monocromáticas da linha TOP, o produto foi ganhando uma série de versões além daquelas tradicionais, tais como: Havaianas Brasil, lançadas durante a Copa do Mundo de 98; a Surf; a Fashion; a Fashion Cristal; a Kids; a Clubes; a Floral; a Alamoana; a Milênio; etc. Assim, a sandália foi conquistando novos nichos de mercado.
Desde 1998, a empresa paulista começou a encontrar novos parceiros internacionais. Hoje, ela já está presente em 41 países e suas vendas no exterior triplicaram, chegando a mais de 5 milhões de pares por ano.
Desde o seu lançamento, em 1962, estima-se que mais de 2,2 bilhões de sandálias foram fabricadas e vendidas.
Fonte: Almanaque Design Brasil
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