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quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Brasil-México: mais cooperação como resposta à crise
É nesse contexto que ganha força a idéia de estabelecimento de um acordo de livre-comércio entre Brasil e México, deixando para trás uma visão que identificava nas semelhanças motivos para o distanciamento e o estabelecimento de estratégias distintas/separadas. Nessa direção de superação de um tabu, hoje já se pode verificar uma maior coordenação de posições entre os dois países em fóruns globais.
Nos últimos anos, o relacionamento entre os dois países se aprofundou com a assinatura de acordos de cooperação técnico-científica em setores estratégicos e de acordos de redução de tarifas para incremento do comércio bilateral.
Exemplos desses acordos são os ACE´s (Acordos de Complementação Econômica) firmados em anos recentes. Em 2002, após quatro anos de negociações, foi subscrito o ACE nº 53 estabelecendo preferências tarifárias para mais de 800 produtos do potencial comércio entre os dois países. Em 2003, passou a vigorar o ACE nº 55, estabelecendo uma liberação gradativa (até 2020) de tarifas de importação sobre o setor automotivo.
De 2000 a 2008, as exportações do Brasil para o México saltaram de 1,1% para 1,8% do total das importações daquele país, representando importante crescimento. Nesse mesmo período, a China ampliou de 1,6% para 11,2% essa participação, revelando a porosidade daquele mercado. É importante lembrar que a busca de redução do entrelaçamento da economia mexicana com a dos EUA, vem se afirmando como meta de diferentes governos no México. Ações bem sucedidas da diplomacia mexicana vêm concretizando o desejo de diversificação de parceiros comerciais pelo mundo.
Foi na contramão da tendência protecionista que aflorou com a crise econômica mundial, que o governo mexicano implementou uma significativa redução de tarifas de importação sobre cerca de 70% dos produtos importados, buscando promover uma maior concorrência e produtividade do país, além de redução de custos operacionais na realização de negócios.
Sobre o comércio entre Brasil e México, em 2008 esse fluxo totalizou US$ 7,4 bilhões, com saldo favorável ao Brasil de US$ 1,1 bilhão. Quanto aos investimentos diretos, o Brasil recebeu do México em 2008 cerca de US$ 16 bilhões e remeteu para aquele país aproximadamente US$ 2 bilhões. Falando de números do comércio entre os dois países, na atual visita ao Brasil, o presidente Calderón fez a seguinte observação: “o que interessa não é quem tem o saldo positivo da balança, mas o tamanho da balança. É questão de crescimento e emprego e não de superávit ou déficit de balanças”.
Entre os campos mais promissores para o estabelecimento de uma agenda de cooperação entre os dois países está o setor de energia. A ampliação de um acordo de cooperação técnica firmado entre os dois países em 2005 pode ser muito benéfico para as duas grandes empresas petrolíferas desses países, Pemex e Petrobras. O México iniciará em 2010 experimentos para a ampliação da mistura do etanol na gasolina consumida no país, o que vai de encontro com uma importante estratégia internacional da diplomacia brasileira.
Parece que a primeira grande crise global do capitalismo poderá ser lembrada no futuro como tempo de oportunidades, especialmente para países que souberem pôr em movimento suas melhores energias, fazendo delas suas verdadeiras vantagens.
*Arnaldo Francisco Cardoso, mestre em Ciência Política e doutorando em Relações Internacionais é professor de disciplinas de Comércio Exterior e Economia Internacional da Universidade Presbiteriana Mackenzie – campus Tamboré.
Fonte: paranashop.com.br
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Política industrial passa a incluir setor de brinquedos
De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Synésio Batista, uma das principais demandas das empresas é voltar a ter acesso aos financiamentos concedidos pelo BNDES. Ele explicou que desde 1995, quando foi implementada a Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul e reduzido o imposto de importação para brinquedos, houve uma enxurrada de produtos chineses no Brasil, o que afetou a indústria nacional e fez com que vários fabricantes entrassem em dificuldades financeiras.
- Hoje, ninguém consegue operar com o BNDES. O banco tem que me tirar da lista negra. É preciso que a relação entre BNDES e o setor de brinquedos seja reconstruída - disse Batista, lembrando que as empresas já recuperaram o equilíbrio financeiro.
Ele afirmou o setor precisa fazer investimentos de R$ 100 milhões nos próximos cinco anos, sendo que 50% deste total precisam vir do BNDES. Batista disse ainda que é preciso haver redução do imposto de importação para partes e peças da indústria de brinquedos. Outro problema está no subfaturamento dos brinquedos chineses, que hoje entram no Brasil pelo valor de US$ 8,70 o quilo.
- Queremos que, até 2010, o quilo do brinquedo importado custe US$ 10, que é um preço competitivo no mercado internacional - disse o presidente da Abrinq, defendendo maior rigor nos instrumentos de defesa comercial.
Entre as metas que o setor de brinquedos espera atingir até 2010 com a inclusão na política industrial estão a redução de 5% nos preços dos produtos, aumento na participação de mercado de 55% para 65%, aumento de 12% no faturamento e geração de 1.000 novos empregos.
Fonte: O Globo
Nikon lança câmera que projeta fotos na parede
A S1000pj tem uma lente adicional na frente da câmera que projeta as imagens em tamanhos de 5 até 40 polegadas em qualquer superfície, a uma distância mínima de 26 centímetros. As fotografias podem ser expostas como um slideshow com música, efeitos e transições, e o modelo vem com um controle remoto e uma base de apoio para as projeções.
Além disso, a S1000pj é uma câmera digital de 12,1 megapixels de resolução com zoom óptico de 5x, estabilização de imagens e modo de filme (640 x 480). Tem 36 MB de memória interna e aceita cartões do tipo SD/SDHC. Sua bateria recarregável dura até uma hora de projeção, de acordo com a fabricante.
A S1000pj começa a ser vendida nos Estados Unidos em setembro pelo preço sugerido de US$ 429,95.
Fonte: Terra Tecnologia
Pepsi compra dois grandes engarrafadores por US$7,8 bilhões
A Pepsi-Cola (PepsiCo), segundo maior fabricante de refrigerantes do mundo, acaba de adquirir a Pepsi Bottiling Group e a PepsiAmericas por 7,8 bilhões de dólares, segundo agência de notícias Bloomberg. A compra dos dois maiores engarrafadores de seus refrigerantes põe fim a uma negociação de três meses de duração e permite que a companhia poupe capital no serviço de engarrafamento de bebidas.
A fabricante se comprometeu pagar a quota de 36,50 dólares para a Pepsi Bottling e 28,50 dólares para a PepsiAmericas, metade em dinheiro e metade em ações. Os valores foram fixados com base no preço de fechamento das ações da companhia no dia 31 de julho.
Os dois grandes engarrafadores adquiridos chegaram a negar uma oferta de 6 bilhões de dólares proposta pela PepsiCo no mês de abril. A quantia foi considerada muito baixa pelas duas empresas assediadas.
De acordo com a presidente da PepsiCo, Indra Noory, com a consolidação dos expertises de cada empresa, será possível angariar cerca de 300 milhões de dólares mediante economia de custos e receitas. Além disso, as negociações com varejistas, como o Wal-Mart, vão ser simplificadas.
Fonte: Exame
Twitter, o novo problema das companhias aéreas
Chicago, EUA. As cartas, correios eletrônicos e chamadas de reclamações ainda servem a alguns passageiros insatisfeitos com as linhas aéreas, mas cada vez mais pessoas percebem que se quiserem ter sua frustração ouvida, terão de fazê-la publicamente. Essa é a moda da rede social Twitter, onde as companhias aéreas descobriram que passageiros incomodados com cancelamentos, atrasos ou mau atendimento têm publicado suas histórias na rede.
Twitter e outras redes sociais tornaram-se outro fator para as complicadas relações das linhas aéreas com o público. Embora esse tipo de site tenha um uso prático para as companhias - por exemplo para anunciar ofertas e informação de voos -, os especialistas dizem que a tecnologia fez com que estivessem mais atentas para enfrentar as queixas no Twitter todos os dias.
"É quase uma fábrica de raiva acumulada", disse Terry Trippler, em tripplersview.com, um site de opinião para viajantes. "Poucas vezes vejo no Twitter mensagens que elogiem uma companhia aérea. Normalmente só as atacam", acrescentou.
O Twitter, que permite às pessoas publicar mensagens instantâneas de 140 caracteres para que sejam lidas por milhares de usuários, transformou-se rapidamente em uma arma poderosa para evitar a censura. As mensagens ou "tweets" dos manifestantes iranianos após as polêmicas eleições, por exemplo, se tornaram em um dos protagonistas da história.
A seguir algumas mensagens no Twitter publicadas na manhã da quarta-feira (19) sobre companhias aéreas:
"Deveria estar envergonhada, Continental Airlines", escreveu o usuário DiscoverU.
"United Airlines é a causa de minha desgraça", disse elnodonle.
A Continental Airlines e American Airlines, da AMR, não quiseram realizar declarações sobre esses comentários e não foi possível falar imediatamente com uma porta-voz da United Airlines. "Estamos seguindo esses 'tweets' e respondemos direta ou publicamente quando é apropriado", disse Kelly Cripe, porta-voz da Continental.
Por outro lado, Billy Sanez, que está encarregado do controle dos meios sociais da AMR, disse que as redes sociais permitem um melhor diálogo com os consumidores. "O Twitter e os outros sites e ferramentas sociais são uma forma de criar diálogo ou de dizer algo às pessoas", disse e acrescentou que "se quiserem falar e se quiserem ter um diálogo, eles terão. Se quiserem dizer algo, têm a oportunidade de expressá-lo”.
Fonte: America Economia
Vasco lança concurso para escolher novo mascote
O Vasco vai promover o concurso cultural “Mascote Infantil do Vasco da Gama”, para escolher o novo personagem do clube, que será usado no site e em diversos produtos licenciados do time. Os interessados deverão elaborar o desenho de um mascote e enviá-lo pelo portal do clube carioca. Os vencedores serão premiados com um vale-compras da Penalty, fornecedora oficial de materiais esportivos do clube.
Fonte: PropMark
Carbono de floresta virou um problema
Papuano Kevin Conrad diz que mundo está num bom caminho para um mau acordo do clima e que EUA ainda são maior problema.
Governadores da Amazônia deveriam pensar duas vezes antes de assinar contratos de venda de créditos de carbono por desmatamento evitado. A opinião é justamente do maior defensor de um mecanismo de mercado para carbono de florestas, Kevin Conrad, 40. "Nós chamamos o mercado voluntário de ouro de tolo", afirmou. "Eles vão assinar contratos e o dinheiro não virá, porque ele não existe."
Funcionário do governo de Papua-Nova Guiné, Conrad lidera a Coalizão das Florestas Tropicais, um grupo de 40 países que desde 2005 tenta incluir um mercado para o carbono de florestas no novo acordo contra o aquecimento global.
Esse mecanismo, o chamado Redd (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), está hoje em negociação no âmbito da Convenção do Clima das Nações Unidas e deve ser definido em dezembro em Copenhague.
Ontem, em Bonn (Alemanha), teve início uma nova rodada de negociações do novo acordo, com um alerta do secretário-executivo da convenção, Yvo de Boer, de que "o tempo está se esgotando".
Na ONU, Conrad tem protagonizado disputas com a delegação brasileira. O Brasil defende que o Redd seja feito apenas de fundos voluntários, como o Fundo Amazônia, que não valem créditos comercializáveis.
A coalizão defende um mecanismo de mercado -mas um mercado regulamentado global, e não os acordos voluntários que vêm pipocando por aí. Em entrevista à Folha, o papuano explicou por que está tentando combater os mercados voluntários em seu país e fez sua previsão para Copenhague: "Estamos num bom caminho para um acordo que não seja ambicioso". Leia a seguir.
FOLHA - Na conferência de Bali, em 2007, o sr. disse ao governo dos EUA para "liderar ou sair do caminho". Para quem o sr. diria isso hoje?
KEVIN CONRAD - Eu ainda acho que os EUA, talvez não a administração Obama em si, mas alguns dos senadores no Congresso, ainda precisam desse tipo de bronca. Ainda há muito jogo de empurra vindo dos EUA: "Os EUA não farão isto se a China não fizer aquilo", ou "nós vamos andar devagar porque nossa economia é muito complexa". Há muitas pré-condições que nós esperaríamos que não viessem do maior emissor de todos os tempos. Estamos indo a Copenhague montados nas costas de uma desaceleração econômica. Os principais emissores têm interesse em andar mais devagar hoje. Eu acho que nós temos uma chance boa de ter um acordo que não seja ambicioso.
FOLHA - O sr. apoia a proposta brasileira de licenciamento compulsório de tecnologias de energia?
CONRAD - Acho que seria útil. Se o licenciamento de tecnologias for um impedimento a economias mais limpas, precisamos pensar em como fazer as coisas acontecerem, é isso o que o Brasil está tentando.
FOLHA - Hoje há duas visões em debate sobre o Redd. De um lado está o Brasil, defendendo fundos voluntários. Do outro, a Coalizão das Florestas Tropicais, liderada pelo sr., defendendo um mecanismo de mercado. Que visão prevalecerá?
CONRAD - Ambas. O que a coalizão está dizendo é que nós precisamos dar um passo de cada vez. Precisamos mobilizar fundos voluntários para ajudar os países a se prepararem. Não podemos soltar as forças do mercado imediatamente. Mas, em toda a história da humanidade, não houve nenhum momento no qual países ricos tenham mobilizado capital suficiente para enfrentar problemas nos países do Terceiro Mundo voluntariamente.
FOLHA - A Noruega se comprometeu a dar US$ 1 bilhão para o Fundo Amazônia...
CONRAD - Claro, a Noruega deu US$ 1 bilhão, e nenhum outro país além da Alemanha se comprometeu. Se você olha para o que é necessário, nossa projeção é algo entre US$ 30 bilhões e US$ 60 bilhões por ano.
FOLHA - São US$ 30 bilhões a US$ 60 bilhões para proteger florestas?
CONRAD - Nós estamos no processo agora de valorar cada um desses estágios. Quanto precisamos para cada país, por ano, para ajudá-los a chegar aonde o Brasil está? O Brasil tem satélites, consegue detectar desmatamento, mandar fiscalização. Muitos outros países não chegaram lá ainda. Quanto custa para eles chegarem? Esse é o estágio do meio, o da demonstração. E, apenas quando você tiver preparado instituições e políticas que sejam robustas o suficiente para permitir as forças de mercado, você teria a opção de um mercado. O que o Brasil está dizendo é para ficarmos felizes com os dois primeiros estágios e considerar o mercado num acordo futuro.
FOLHA - O sr. então não defende que o mercado comece a operar já?
CONRAD - Se um país está pronto para entrar num mecanismo de mercado, ele deve ter o direito de fazê-lo. Mas a imensa maioria dos países do Redd ainda não está pronta, e precisará de vários anos de um mecanismo de fundos para se preparar.
FOLHA - O governo brasileiro diz que um mercado para desmatamento evitado livraria os países ricos de reduções domésticas ao dar-lhes a liberdade de comprar créditos florestais baratos.
CONRAD - Esses são medos de um processo desregulado. Nenhum de nós quer ver os países do Anexo 1 [industrializados] terem uma desculpa para continuar com seu estilo de vida de emissões altas. O que propomos é que o Anexo 1 tem de adotar metas maiores sequiser usar o Redd. Não pode ser uma cláusula de escape, como o MDL [Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, criado do acordo de Kyoto, segundo o qual países ricos podem comprar créditos de países pobres]. É curioso que o Brasil não queira uma cláusula de escape para o Redd, mas esteja feliz com uma cláusula de escape para o MDL. Isso é hipocrisia. O que estamos pedindo é que, quando a UE vem e diz que vai adotar uma meta de 20% de redução de emissões ou de 30% se os países em desenvolvimento fizerem alguma coisa... é disso que precisamos. Que, se o Redd chegar ao mercado, eles se voluntariem a ir de 20% para 30% ou de 30% para 40%.
FOLHA - Há um outro problema no mercado para o Redd que é de ordem filosófica: você estaria pagando as pessoas para fazerem algo que a lei já exige que elas façam.
CONRAD - Isso pode ser verdade no Brasil, mas não na maioria dos países em desenvolvimento. Em Papua-Nova Guiné, 97% das terras estão em mãos de proprietários privados. E não há lei que diga que eles não podem cortar as árvores; as árvores são deles. O Brasil está à frente dos outros. Não podemos desenhar um mecanismo de Redd baseado no Brasil.
FOLHA - Qual será o futuro do Fundo Amazônia? Haverá dinheiro?
CONRAD - Eu acho que foi um primeiro passo muito importante, mas não acredito que se tornará viável e funcional com o modelo de doação existente.
FOLHA - Qual é a situação de Papua no combate ao desmatamento?
CONRAD - Estamos concentrados agora em duas questões: primeiro, fazer as análises que o Brasil já faz: entender onde o desmatamento acontece, por quê, e o que fazer para contê-lo. A outra coisa é que estamos tendo problemas com pessoas que tentam assinar contratos voluntários [de Redd] que usam padrões diferentes dos que a Convenção do Clima usa. O Brasil está tendo esse problema também. Estamos tentando refrear a introdução desses padrões e criar um padrão único.
FOLHA - O sr. recomendaria a governadores no Brasil, por exemplo, que mergulhassem nesse mercado?
CONRAD - Eu acho que é um negócio arriscado, porque não há certeza de que haverá dinheiro suficiente. Todo o mercado voluntário no ano passado foi de US$ 700 milhões, no mundo. Um único Estado no Brasil pode beber todo esse dinheiro e ainda haveria desmatamento. Nós chamamos o mercado voluntário de ouro de tolo. Ele representa menos de 1% do mercado global de reduções compulsórias. Essas coisas que os governadores estão assinando não são parte da Convenção do Clima. Vários desses governadores não estão fazendo a análise econômica adequada. Eles vão assinar contratos e o dinheiro não virá, porque ele não existe, não está no mercado.
Fonte: Jornal Folha de S. Paulo
Farinha Láctea renova embalagem
Além de romper com uma composição bastante utilizada na categoria, o novo layout traz ícones que tornam as embalagens facilmente reconhecíveis. O projeto gráfico foi estendido para as versões Cereal Integral e Frutas.
Fonte: EmbalagemMarca
Garrafa de luxo para comemorar 250 anos
Fonte: EmbalagemMarca
Estudo sobre o perfil dos tweens ( crianças de idade entre 8 e 14 anos) do Brasil
O levantamento também identificou algumas tribos, em comentários espontâneos dos participantes. Os esportistas, especialmente para os meninos, são os mais valorizados pelas meninas. Os briguentos (ou bagunceiros) acham legal tirar notas ruins na escola ou receber advertências, pois querem chamar a atenção. Já as patricinhas (ou os playboys) querem “aparecer” e ser populares. Acham que o que elas têm é melhor que o dos outros, e adoram se arrumar, com muitos acessórios e muito brilho. Os nerds são esforçados, prestam atenção na aula e tiram as melhores notas. Têm uma imagem positiva para os mais novos, porém são um grupo excluído para os mais velhos. Os emos são sentimentais, sensíveis e tristes e formam um grupo fechado, que não se mistura com os demais. Os populares são o grupo mais valorizado, do qual todos querem fazer parte.
Outra faceta levantada pela pesquisa foi a importância da moda na vida dos jovens e o quanto ela está relacionada ao status e à influência. O estudo mostra que, independentemente da tribo da qual se faz parte, o importante é ter estilo: 89% dostweens pesquisados diz que considera andar na moda. As meninas compram mais itens que os meninos por mês, em média: produtos para os cabelos duas vezes ao mês e maquiagem 1,2 vezes ao mês, por exemplo. Os meninos, por sua vez, compram produtos para os cabelos em média 1,3 vez e roupas para o dia a dia 0,8 vezes ao mês. Para a média dos tweens, o ato de comprar roupas é acompanhado dos pais, que ajudam a escolher e pagam a conta. Mas conforme a idade passa, a parcela deles que escolhe o guarda-roupa sozinho sobe bastante: de 6% aos 8/10 anos para 25% aos 13/14 anos. Meninas disseram, no estudo quantitativo, que não saem de casa principalmente sem seus celulares (61%). Depois dele, não podem esquecer a maquiagem (58%) e os brincos (55%). O mesmo acontece com os meninos: 50% deles não saem de casa sem seus celulares, enquanto 47% não saem sem boné e 30% sem a carteira.
Fonte: Mercado & Consumo
Sabão argentino com design brasileiro
Fonte: EmbalagemMarca
Arqueologia Subaquática
O início da exploração
Leonardo Da Vinci já planejava equipamentos para expedições submarinas. O oceano sempre atraiu o homem, o desejo de explorar os abismos submersos sempre foi fixação. Em 1535 Francesco de Marchi mergulhou para recuperar uma caixa de madeira e um visor de cristal, ambos provenientes de um navio romano. Os anos se passaram e os equipamentos de mergulho foram se aperfeiçoando (ver galeria de fotos). No ano de 1950 o arqueólogo Nino Lamboglia supervisionou a recuperação das ânforas do navio Romano Albenga, ele contou com o auxílio de um balde mecânico. Já em 1952, ocorreu a primeira escavação submarina.
A pesquisa arqueológica sob os oceanos e mares
O desenvolvimento de equipamentos leves de mergulho permitiu aos arqueólogos estenderem suas pesquisas ao fundo do mar, onde usam métodos adaptados do trabalho em terra. A maioria destes pesquisadores busca restos de navios naufragados. As águas, contudo, também escondem edifícios e até cidades inteiras! O passado foi sendo redescoberto a cada novo artefato que subia das profundezas, tornando-se alvo dos olhares aguçados do pesquisadores.
Aqui no Brasil a pesquisa arqueológica subaquática ainda não é muito desenvolvida, algumas poucas pesquisas são realizadas na costa do país, entre estas, podemos citar: os estudos do Galeão Sacramento, no estado nordestino da Bahia, as pesquisas no Galeão São Paulo, que foi a pique em 1652, perante ao Caboo de Santo Agostinho (Pernambuco), por fim, seria interessante falar do encouraçado Aquidabã (na baia da Ilha Grande).
Muitos acreditam estarem fazendo verdadeiras pesquisas subaquáticas, enquanto não passam de salteadores ou depredadores das embarcações que jazem nas profundezas. Estas pessoas realizam expedições e recolhimento de materiais sem o devido rigor científico, nenhuma metodologia é aplicada e a conservação dos achados é precária. Muitos artefatos arqueológicos provenientes da costa brasileira estão sendo comercializados no mercado negro; peças como jóias e pratarias da embarcação Príncipe das Astúrias em Ilhabela, canhões de bronze do galeão São Paulo e porcelana saqueada do galeão Santíssimo Sacramento. Mas, aos poucos a arqueologia submarina vêm ganhando espaço, a USP (Universidade de São Paulo), oferece mestrado e doutorado nesta área. Podes conhecer algo mais sobre a arqueologia das profundezas, ingressando na galeria exclusiva de fotografias.
Fonte: Portal Arqueologia
Pesquisa afirma que marcas próprias são opção de 17% dos consumidores
Fonte: Cosmetics & Toiletries
Energéticos: muita disposição para crescer
Os produtos foram os que mais se destacaram nas gôndolas no primeiro semestre do ano em relação a igual período de 2008, com um aumento de 72,5% nas vendas e uma representação de 0,2% no faturamento total do segmento dos supermercados.
Novas marcas confirmam o bom momento vivido pelo setor, como a TNT Energy, lançada recentemente no País. Ano após ano, o mercado de energéticos vem apresentando um ritmo de crescimento acelerado, superior ao de outras categorias tradicionais de bebidas. Em 2008, a produção foi 20% maior do que em 2007. Foram fabricados 21,4 milhões de litros da bebida. Quase a totalidade deles – 96,8%– é comercializado em latinhas.
Grande concorrência – Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas não Alcoólicas (Abir), a maior fatia de mercado é da marca Red Bull (52,4%), seguida pela Burn, fabricado pela Coca-Cola (12%) e as Flash Power e Extra Power (ambas com 5,6%). Outros concorrentes, como Bad Boy, Flying Horse e Night Power, dividem o resto do espaço.
Para o diretor executivo da Abir, Paulo Mozart Gama e Silva, o crescimento das vendas da indústria neste ano deve alcançar 18% ante 2008, impulsionadas pela entrada de novos fabricantes no mercado e pelo preço acessível oferecido pelos supermercados.
"O valor cobrado pelos energéticos caiu muito nos últimos anos, atraindo novos consumidores, principalmente os jovens". Uma latinha de 260 ml custa, em média, R$ 5. Quando consumido em bares, o preço pode chegar a R$ 15.
De janeiro a maio deste ano, foram produzidos 8,7 milhões de litros de energético, com movimentação de R$ 218,6 milhões. Uma das apostas das empresas é a versão sem açúcar. Neste mês, a GlobalBev colocou no mercado a versão light do energético Flying Horse – a Red Bull "Sugar Free" já detém 3,2% de participação.
A Nielsen, que analisa o desempenho de 155 categorias diferentes de produtos de consumo, aponta a forte evolução dos segmentos de bebidas alcoólicas e não alcoólicas nos últimos dois anos, impulsionada pela redução do preço, aumento do poder aquisitivo e busca de praticidade.
Espaço para explorar – No entanto, em relação a outros países, as vendas de energéticos ainda são muito pequenas no Brasil. De acordo com o último relatório da Zenith International, os mercados na América do Norte e Europa alcançaram um crescimento significativo de 130% em 2008, em relação ao ano anterior, o correspondendo a 188 milhões de unidades e um valor de vendas de US$ 423 milhões.
As bebidas energéticas contém estimulantes legais, vitaminas e minerais, incluindo cafeína e guaraná. Algumas podem conter altos níveis de açúcar ou glicose. Segundo a Coca-Cola, fabricante da Burn, os energéticos geralmente são consumidos por jovens, estudantes e esportistas com idades entre 25 e 39 anos, que gostam de curtir a noite.
Fonte: Diario do Comercio
Sabesp avalia possibilidades de geração de energia
Os custos com energia são a terceira maior despesa da companhia, que gastou R$ 460 milhões com o insumo no ano passado. A Sabesp responde pelo consumo de 1,84% da energia elétrica no Estado, segundo Oliveira. O programa da Sabesp de reduzir custos com energia abrange outras ações, que vêm sendo executadas nos últimos anos, como a migração de parte dos contratos de compra para o mercado livre. Desde 2004, a economia obtida com a medida foi de R$ 124,6 milhões. Em 2008, o mercado livre respondeu por 38% dos gastos da Sabesp com energia e por 46% do consumo. Outra iniciativa da companhia é utilizar a água dos reservatórios de sistemas regionais em momentos de picos de consumo, quando o valor da tarifa é mais elevado. O programa de redução de perdas é outra das medidas adotadas pela Sabesp.
Questionado sobre como estão as negociações de compra do controle da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), o executivo disse apenas que "não há novidades".
Fonte: Exame
Coca-Cola: garrafa com 25% menos vidro
Fonte: Embalagem Marca
Charuto premium da Menendez Amerino chega ao Brasil
De acordo com o diretor executivo da Menendez e Amerino, José Henrique Nunes Barreto, o que motivou os dirigentes da empresa a ingressar com a versão Seleção no Brasil foi a boa recepção do lançamento premium anterior, Dona Flor Gran Corona.
Fonte: Embalagem Marca
Petrobras se mantém como a maior empresa da América Latina
Companhia aumenta em 81% seu valor de mercado e seria 4ª em ranking dos EUA
A Petrobras seria a quarta maior empresa de capital aberto dos Estados Unidos e a Vale seria a 22ª, se ambas fossem companhias norte-americanas, informa simulação da consultoria Economática. A estatal se mantém como a maior da América Latina.
O valor de mercado da Petrobras cresceu 81,1% neste ano, alcançando US$ 173,5 bilhões. Até dezembro de 2008 eram US$ 95,8 bilhões. Com isso, a companhia subiu de 17ª colocada entre as empresas dos EUA de capital aberto para o quarto lugar, atrás apenas da Exxon Mobil (US$ 344,5 bilhões), Microsoft (US$ 211,8 bilhões) e Wal-Mart (US$ 194,2 bilhões).
A Vale, no final de 2008, era a 33ª colocada. Agora detém a 22ª colocação, com valor de mercado de US$ 102,9 bilhões.
Petrobras e Vale são as únicas companhias da América do Sul que aparecem entre as 25 maiores empresas por valor de mercado da América Latina e Estados Unidos.
Já entre as 50 maiores as próximas latinas da lista são a mexicana América Móvil - na 28ª colocação com US$ 79,6 bilhões, o Itaú-Unibanco - na 30ª com US$ 69 bilhões, a Ecopetrol, da Colômbia - com US$ 56,2 bilhões e Bradesco - na 47ª colocação com US$ 45,6 bilhões.
O estudo considerou todas as empresas de capital aberto dos principais países da América Latina e as companhias dos Estados Unidos.
Fonte: Folha Online
Casas Bahia revê estrutura societária
Responsável pela área comercial das Casas Bahia, grupo varejista de móveis, eletrodomésticos e produtos eletrônicos com faturamento anual de R$ 14 bilhões - dos quais 3% destinados para ações de publicidade -, Saul Klein está deixando a sociedade da empresa criada por seu pai Samuel Klein. Divergências sobre a condução do negócio motivaram a cisão entre Michael Klein, que coordena as áreas administrativa e financeira do grupo, e o irmão Saul. A assessoria de imprensa das Casas Bahia confirma que há negociação em curso, mas não tem outros dados sobre o processo.
Fonte: PropMark
domingo, 16 de agosto de 2009
Vendas de latas crescem 11,2% no primeiro semestre
Número supera expectativa e mostra que a crise internacional não afetou o consumo de bebidas no país
O crescimento das vendas de latas no mercado de bebidas no primeiro semestre de 2009, comparado com igual período de 2008, foi de 11,2%. O resultado revela desempenho excepcional do setor, que obteve aumento de consumo mesmo diante de um cenário econômico fragilizado pela crise internacional. Nos primeiros seis meses do ano foram vendidas 6,67 bilhões de latas, contra 6 bilhões de unidades comercializadas no ano passado.
São vários os motivos que levaram o consumo de latas a superar as expectativas, como o aumento da renda do brasileiro, maior quantidade de feriados e o clima quente no início do ano. Na avaliação do diretor executivo da Abralatas, Renault Castro, uma das causas principais está no fato de que a crise afetou, num primeiro momento, a venda de bens de consumo duráveis como eletrônicos, carros e outros, liberando assim uma parte da renda para a compra de bens de consumo não duráveis - incluindo bebidas em geral.
A embalagem também foi beneficiada pela decisão estratégica da indústria de perceber e acompanhar o crescimento da demanda por latas. ''O investimento do setor na ampliação de sua capacidade de produção, com a abertura de novas unidades fabris em regiões com expansão de consumo, como a região Nordeste, é fator importante na decisão das empresas de bebidas quanto ao seu mix de produtos'', declara Renault. ''Isso evitou uma crise de desabastecimento dando segurança aos produtores de bebidas na escolha pela embalagem'', acrescentou.
Ele acredita, ainda, que a preocupação com o aquecimento global esteja já influenciando o consumo do brasileiro. Dados do Instituto Ethos de 2007 revelam que 77% dos consumidores declaram que a responsabilidade social das empresas afeta sua decisão de consumo. Como a lata é a embalagem de menor impacto ambiental, esta nova percepção do consumidor acaba influenciando positivamente o consumo de bebidas em lata.
Novos formatos atraem consumidores
Foi também apontado crescimento acumulado de 85% no primeiro semestre do ano dos formatos especiais de latas como o latão (473 ml e 500 ml), squat (250 ml), slim (250 ml) e sleek (270 ml e 310 ml). A diversificação nos formatos de latas de alumínio para bebidas tem sido mais um diferencial da indústria para os fabricantes de bebidas que desejam variedade de embalagens de seus produtos - como no caso do vinho, conhaque, sucos e outros. Além disso, atrai consumidores que se interessam pelos novos formatos, apropriados para diferentes ocasiões de consumo.
No caso das cervejas, por exemplo, a lei seca estimulou o consumo domiciliar da bebida, o que favoreceu a venda do produto em lata nos supermercados - principal canal de vendas de bebidas em latas. Segundo a Nielsen, as vendas de cervejas tiveram aumento de 2,9% de janeiro a maio, em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto o consumo nos bares e restaurantes se manteve, a venda da bebida nos supermercados teve crescimento de 8,1% nesse mesmo período, elevando a compra do produto em lata.
Fonte: Guia da Embalagem
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Produção de bebidas ignora a crise mundial e cresce 4,1%
A indústria de bebidas – principalmente as de vinho, cerveja e refrigerante – ignorou a turbulência financeira mundial e apresentou crescimento na produção de 4,1% entre setembro de 2008 (quando se agravou a crise) e junho deste ano. O levantamento foi feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o diretor-executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Paviani, as vendas de vinho cresceram 8% no primeiro semestre deste ano, totalizando 102 milhões de litros. De acordo com Paviani, alguns fatores foram determinantes para o setor alcançar tal taxa de expansão. O dólar valorizado que beneficiou o produto nacional, o inverno rigoroso das regiões Sul e Sudeste, além da própria estratégia do setor para aumentar as vendas.
A Vínicola Salton confirma o desempenho positivo do setor de bebidas. No primeiro semestre, a empresa registrou alta de 20% nas vendas de vinhos e aguardente – disse o diretor de vendas da Salton, Wagner Ribeiro. É a mesma taxa de crescimento apresentada em 2008, quando as vendas cresceram 20% sobre 2007, mesmo diante do agravamento da crise mundial. O executivo aposta que a taxa de expansão sobre as vendas em 2009 será de 15%, no mínimo. A meta oficial é de alta de 20% sobre o ano passado. Em 2008, a produção de bebidas da empresa havia atingido 27 milhões de litros, dos quais 15 milhões são de vinhos produzidos, entre tradicionais e espumantes. A produção de cada categoria responde por 50% do total de vinho produzido na vinícola. O Conhaque Presidente, também de propriedade da vinícola, atingiu 12 milhões de litros da produção total do ano passado. "Sentimos o efeito da crise financeira mundial de forma positiva. Foi uma marolinha boa; e o nosso setor pode surfar nessa boa marolinha", disse o executivo.
Os dados do IBGE mostram que o desempenho da produção de bebidas se distanciou do resultado de toda a produção industrial, que caiu 13,6% entre junho deste ano e setembro de 2008. O economista do IBGE, André Macedo, explica que a crise atingiu menos os setores voltados para o mercado interno, como alimentos, bebidas e farmácia, que também não dependem da oferta de crédito no mercado, cujas operações secaram após o agravamento da crise mundial – que prejudicou o setor exportador.
Não existe uma explicação técnica para o desempenho de bebidas no período pós-crise. O consenso entre os entrevistados é que as vendas decorrem do clima favorável ao consumo e do reajuste do salário-mínimo, no decorrer do primeiro semestre de 2009.
As vendas de cerveja também cresceram no primeiro semestre deste ano. A taxa foi 5%. O superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), Enio Rodrigues, atribuiu tal desempenho ao clima favorável ao consumo e a sensação do brasileiro de ter dinheiro no bolso por conta do reajuste do salário-mínimo. Segundo o IBGE, a produção de cerveja e chope responde por 45% do desempenho total da produção de bebidas. Em seguida, está a produção de refrigerante, com fatia de 35%.
Na verdade, o setor de cerveja mostra uma recuperação do período pós-crise. As vendas de cerveja no segundo semestre de 2008 caíram 7%, em função do clima frio e da crise. Mas elas fecharam o ano estáveis ao totalizar 10,4 bilhões de litros, o equivalente a R$ 27 bilhões. Até 2007, a taxa de aumento das vendas oscilava entre 6% e 7%. A previsão é que em 2009 a taxa volte aos patamares de 2007.
Fonte: DCIterça-feira, 11 de agosto de 2009
O poder da embalagem
Cores mil, design diferenciado ou famosos personagens estampados. Mais que abrigar produtos, as embalagens hoje encerram verdadeiras estratégias de marketing para atrair e fidelizar o consumidor.
Entre tantas cores e formatos que saltam aos olhos de quem passeia entre as prateleiras dos supermercados, elas têm que ser imponentes, convidativas e sedutoras. Sozinhas, as embalagens assumem a responsabilidade não só de chamar a atenção, mas o bolso, as mãos, o carrinho e, de quebra, a fidelidade de quem paga. Nesse jogo de sedução, o apelo de personagens carismáticos estampados nos pacotes e frascos tem convencido muita gente.
Se as campanhas publicitárias atraem os consumidores até os pontos-de-venda, são as embalagens dos produtos que, muitas vezes, determinam escolhas na hora da compra. “A importância da embalagem é a mesma da roupa para as pessoas. Ela reflete quem você é. Assim, a embalagem esconde e revela o produto, numa dualidade que transcende a questão da compra”, explica o publicitário Eduardo Odécio, da Síntese Comunicação e Marketing.
Dessa forma, as embalagens abrigam – além de produtos, claro – verdadeiras estratégias de marketing. Percebida como ponto de contato direto com o consumidor, ela estampa jogos, informações nutricionais, promoções e brindes que agregam ainda mais valor ao produto. Agora, uma jogada infalível (se bem explorada) é a utilização de personagens próprios ou licenciados que mexem com o emocional das pessoas.
Não é raro vermos uma criança implorando à mãe pelo macarrãozinho da Turma da Mônica ou pelo xampu do Bob Esponja. Ou ainda quem escolha levar o amaciante com um ursinho fofo no pacote em vez do outro com a simples logomarca impressa. Segundo Carlos Zardo, diretor da Packing Design, o personagem empresta sua reputação à marca, sendo indiscutível o poder apelativo deles, principalmente, com o público infantil.
Mas o diretor ressalta a importância de se criar ou adotar personagens que interajam com o consumidor, seja nas campanhas publicitárias, seja em ações de interatividade na internet, por exemplo. “A internet é uma ferramenta muito legal para se trabalhar personagens. A (marca de cereais) Kellogg's sempre trabalhou muito bem o tigre Tony, com jogos na internet e comercias na TV”, exemplifica.
Para o diretor, o apelo por personagens vêm crescendo no ramo de cosméticos, mas o setor alimentício é o que mais explora essa estratégia, principalmente os licenciamentos. A Fábrica Estrela é o mais novo exemplo. “Transferimos a credibilidade de nossos 63 anos de existência aos produtos da marca, que têm agora personagens da Disney nas embalagens”, revela o gerente de comunicação e marketing da marca, Adriano Vasconcelos.
De acordo com o gerente, o redesenho das embalagens aliado às campanhas institucionais na televisão objetiva o reposicionamento da marca no mercado, buscando aproximá-la do consumidor. “Por isso escolhemos personagens como os High School Musical, do filme Carros e Toy Story. Eles promovem essa aproximação justamente por estarem em outros momentos da vida das pessoas: no cinema, na televisão, em momentos de diversão”, explica Vasconcelos.
Para funcionar, os personagens adotados pelas marcas têm que gerar emoção, segundo afirma o diretor da Packing Design. “Para o público infantil, é fundamental trabalhar os personagens. A criança procura essa identificação”, completa Zardo. Mas nem só de corações pueris se faz o time de fãs de personagens de embalagens.
Fonte: O Povo Online (Fortaleza)sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Agências criam para marcar início da lei antifumo em São Paulo
Trabalhos são da Africa, Full Jazz, Master, McCann Ericson, Ponto de Criação, Repense e Y&R
Para marcar a entrada da lei estadual que proíbe o fumo em locais coletivos fechados em São Paulo e também comemorar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, lembrado no próximo dia 29, sete agências de publicidade foram convidadas para participar de projeto especial do propmark. A proposta às agências Africa, Full Jazz, Master, McCann Ericson, Ponto de Criação, Repense e Y&R foi de criação de anúncios (veiculados nesta edição) sobre o tema: “É proibido fumar. Você é contra ou a favor?”.
A McCann, por exemplo, recorreu à força do próprio impacto que as 4.720 substâncias químicas contidas no cigarro causam e criou um anúncio relacionando todas elas. “Ao mesmo tempo que a informação choca, ela ajuda a mostrar que não dá para ficar dentro de um ambiente fechado respirando todas essas substâncias”, argumenta Eric Sulzer, diretor de criação da McCann. A dupla de criação responsável pelo anúncio é Rubens Martinelli e Renato Zandoná. A peça traz a assinatura: “Deixe as 4.720 substâncias químicas que o cigarro libera fora dos ambientes fechados”.
Com criação de Alexandre Abrantes e Daniel Prado, o anúncio da Africa traz imagem de mãos sobrepostas e ao meio um cigarro aceso. “O conceito é que quando você fuma em um lugar fechado, mais gente acaba fumando com você”, comentou Abrantes.
Já a Master foi um pouco mais longe em sua pesquisa para a criação do anúncio e desenvolveu o blog Tabaconomia, reunindo informações relevantes sobre o impacto do cigarro na economia. A peça traz a pergunta: “Você sabe o quanto realmente gasta com cigarro?”.
“Para enriquecer a questão, descobrimos diversos links, no Orkut, Facebook, entre outros sites, com dados indicativos de estudos publicados sobre o impacto do cigarro na economia. No blog, também terá a tabacocalculadora que faz um cálculo do que um fumante poderia comprar com o dinheiro que gasta com cigarro, em um ano, por exemplo”, contou Flavio Waiteman, vice-presidente de criação da Master. A criação é de Jimmy Nagosky, David Keller e Victor Afonso.
A Full Jazz também se utilizou do recurso da informação para a criação da peça. Com um cigarro aceso, o anúncio traz a seguinte questão: “81% respirando a fumaça [fazendo menção aos brasileiros que não fumam] de 19% [dos brasileiros que fumam]. Não parece injusto para você? E finaliza: “Respeite a nova lei antifumo”.
Já a Repense traz a clássica imagem de um cigarro aceso sobre o cinzeiro e argumenta a favor da liberdade e do respeito. No canto inferior, traz o texto: “Agora é proibido fumar em lugares fechados de uso coletivo em São Paulo. Não somos contra nem a favor da lei. Somos a favor da liberdade e do respeito”. A criação é de Gustavo Bittencourt, Amandio Cardoso, com direção de Frederico Rodrigues.
Já a peça da agência Ponto de Criação traz o texto: “Se você ficou nervoso com a nova lei, saia e vá fumar um cigarro. Lei antifumo. Ponto a favor”.
Recorrendo a um recurso gráfico, o texto do anúncio da Y&R “invade” o texto de uma matéria para reforçar o conceito. Copy do texto é: “O problema da área para fumantes é que a fumaça não respeita o espaço demarcado para ela”.
por Kelly Dores
Fonte: PropMark
Roche, fabricante do Tamiflu, aumentou produção e já faturou € 657 milhões com venda de medicamento
Embora as constantes recomendações de médicos e profissionais da saúde para que as pessoas evitem aglomerações, tanto a frequência no cinema quanto nos shopping centers parece não ter sofrido impactos negativos com a proliferação do vírus influenza A (H1N1), que ficou popularmente conhecido como gripe suína.
De acordo com a Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), o movimento dos shoppings do País permanece estável, sem aumento ou queda no esperado para esta época do ano.
Apesar da gripe suína já ter infectado 1.566 pessoas e ter matado outras 56, de acordo com o boletim do Ministério da Saúde divulgado no último dia 23, as salas de cinema continuam cheias. Segundo Wolff Alexandre Rapchan, proprietário da Cinecom Brasil que representa comercialmente as salas PlayArte, entre os meses de janeiro a junho deste ano, a rede teve um acréscimo de público de cerca de 30%, em comparação com o mesmo período de 2008. “É a comprovação de que a gripe suína não interfere de forma alguma no nosso negócio. Aliás, a mídia cinema apresenta consecutivamente crescimento de investimento”, destacou Rapchan.
Vale lembrar que, conforme dados do Ibope Mídia, no primeiro trimestre deste ano foram investidos R$ 81,9 milhões em publicidade no cinema, o que representa um aumento de 22% em relação ao mesmo período de 2008. No ano passado, o cinema teve investimento publicitário de R$ 401 milhões e participação de 1% do total de investimentos. “O cinema também está repleto de lançamentos interessantes como é o caso da ‘Era do Gelo 3’, por exemplo. Isso estimula o público. Também sentimos que não há nenhuma alteração quanto aos planos dos anunciantes”, afirmou Rapchan.
A Mars, por exemplo, que detém a marca M&M’s, direcionou parte do investimento de R$ 10 milhões em 2009 no segmento de chocolates na criação de uma sala temática no Cinemark do Shopping Eldorado, em São Paulo. De acordo com informações da empresa, no ano passado – ao realizar ação semelhante no Kinoplex, também na capital paulista – cerca de um milhão de pessoas visitaram a sala. O objetivo da empresa era de aumentar o volume de visitações este ano.
A reportagem do propmark entrou em contato com a Mars para saber se, com o advento da nova gripe, a frequência da recém-inaugurada sala M&M’s de cinema sofreu queda. A Mars informou que os dados pertencem ao Cinemark e que, por isso, a companhia não teve acesso aos números. Da mesma forma, a reportagem não conseguiu contato com o Cinemark nem com o Kinomaxx, representante das salas Cinemark, UCI, Box Cinemas e Hoyts.
Volta às aulas
Na semana passada, o Ministério da Saúde aprovou a recomendação do MEC (Ministério da Educação) de que as escolas públicas e privadas adiem o retorno das aulas na tentativa de reduzir o risco de transmissão do vírus da gripe. No Estado de São Paulo, o início das aulas foi adiado para o dia 17 de agosto.
Para Solange Dechant, professora da pós-graduação em Comunicação com o mercado da ESPM, o mercado que trabalha com campanhas de volta às aulas neste período do mês poderá ser um dos mais afetados. “Muitas empresas deverão modificar seus planos de comunicação neste período. No entanto, acredito que muitas mídias serão beneficiadas. São os casos das revistas e dos canais que veiculam programação infantil, por exemplo”, destacou Solange.
Segundo a professora, ao permanecer mais em casa, as crianças consomem mais essas mídias. “Já no caso do cinema, não acredito que esse canal sofra impacto negativo. As pessoas não vão deixar de andar de metrô ou sair nas ruas por causa da gripe. Seria mais ou menos a mesma coisa que deixar de ir ao cinema”, opinou.
Em relação às possíveis alterações do plano de mídia e queda nas vendas de material escolar, a Tilibra afirmou que não fará nenhuma modificação na comunicação, que é mais forte nos pontos-de-venda. “O período de adiamento das aulas é curto. Por isso, não vamos mexer em nosso plano”, disse Wagner Jacob, diretor de vendas de marketing da empresa, que acrescentou que o ponto alto do setor é no início do ano. O executivo também disse que o fato não ameaça as vendas da empresa. “A Tilibra tem como filosofia não divulgar números. Mas esse fato não impactou comercialmente nosso negócio”.
Assim como a Tilibra, a Faber-Castell e a Bic afirmaram que seus planos de mídia permanecem inalterados.
Farmácias
As redes farmacêuticas podem estar sendo beneficiadas com a proliferação da gripe suína. Procuradas pelo propmark, algumas redes farmacêuticas, como Drogaria SP e Farmais, afirmaram que, apesar de não comercializarem máscaras, ambas sentiram um aumento na venda de antigripais e em álcool em gel antisséptico, mas ainda não possuem dados consolidados sobre as vendas.
Segundo dados do Ibope Monitor, medicamentos para a gripe tiveram um aumento de 56% em investimento de comunicação.
A fabricante de remédios suíça Roche, fabricante do Tamiflu – medicamento usado para o tratamento da gripe A (H1N1) – anunciou que aumentará sua produção para 36 milhões de kits por mês, o equivalente a 400 milhões de kits (4 bilhões de cápsulas) por ano. Segundo a publicação Deutsche Welle, só no primeiro trimestre, a empresa faturou 1 bilhão de francos suíços (€ 657 milhões) com a venda do Tamiflu.
A TAM, porém, afirmou que sentiu os efeitos da gripe suína, mas por ser uma empresa de capital aberto, não divulga nenhuma estatística neste momento. “Houve um primeiro impacto, já atenuado, mas os dados só serão liberados no dia 11 de agosto”, afirmou em nota.
Já a Gol não quis comentar sobre a procura de passagens aéreas, mas afirmou em nota que está seguindo todas as recomendações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Ministério alerta sobre contágio
Para esclarecer a população sobre as formas de contágio, de transmissão e de tratamento da influenza A (H1N1), a chamada gripe suína, o Ministério da Saúde lançou no mês passado (20) a campanha “Tire suas dúvidas sobre a Influenza A (H1N1)”. Criada pela Propeg, a comunicação contempla filme em TV aberta e fechada, spot, mídia indoor, links patrocinados, anúncios em mídia impressa e no Messenger, além de ações em redes sociais, como YouTube, Orkut e Twitter.
Com investimento de R$ 5 milhões, a campanha ficará no ar até o dia 31 de dezembro e tem como protagonista o Doutor Bactéria que explica, em linguagem simples, como se pega a nova gripe e quando se deve procurar atendimento médico. Além disso, as peças orientam o cidadão a não se automedicar e a procurar um posto de saúde ou seu médico de confiança caso sinta os sintomas da nova gripe: febre, tosse, dor de garganta e dificuldade de respirar.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou no mês passado (16) que as ações de comunicação continuarão e serão reforçadas. “As ações de comunicação são uma iniciativa importante para manter a população esclarecida e haverá um reforço nas áreas de fronteira do Brasil com países do Mercosul”, afirmou Temporão.. Até o momento, o Ministério da Saúde fez cerca de 1 mil inserções na TV sobre o tema e mais de 10 mil spots nas rádios, além de ações específicas em eventos como a Parada Gay, em São Paulo, e o festival de Inverno de Brasília.
por Juliana Welling e Maria Fernanda Malozzi
Fonte: PropMark
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
MJ, Madonna, Amy e Lady Gaga viram personagens da Turma da Mônica
Celebridades do mundo pop invadem os quadrinhos de Maurício de Sousa
O antenado criador da Turma da Mônica, Maurício de Sousa, prova, mais uma vez, que está por dentro da cultura pop, ao trazer a versão mirim das cantoras Madonna, Amy Winehouse e Lady Gaga para uma das próximas edições do gibi. As pequenas cantoras dos quadrinhos remetem imediatamente às reais, mas ganham asinhas de anjo e auréolas. Ainda não se sabe nada sobre a trama da historinha, tampouco a data de seu lançamento. Porém, o autor já divulgou o design das personagens.
Conforme havia anunciado em seu Twitter, no fim de junho, Maurício de Sousa fará também uma homenagem a Michael Jackson, que participa de uma historinha com a turma do Penadinho no céu. O storyboard é assinado por Paulo Back. Na capa do gibi aparecem os personagens da turma montados em diversos visuais do rei do pop: Mônica com o figurino do clipe de "Beat It", Cebolinha com o tradicional uniforme de soldado e luva branca, Chico Bento no melhor estilo "Billie Jean", Cascão recuperando a fase de "ABC", Magali com a roupa de príncipe, o Lobi com a roupa usada em "Thriller" e Zé Vampiro estrelando penteado de alisamento capilar.
O lançamento desta edição-tributo ao rei do pop, de número 33 da revista da Mônica, está previsto para setembro, mas Maurício já postou um link no Twitter com a história completa.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Produtores da Bratz lançam novas personagens.
MGA Entertainment tira Bratz de cena e lança nova linha "Moxie Girlz"
Depois de uma batalha legal de mais de quatro anos, a MGA tira de cena as personagens Bratz para sua nova aposta no segmento, as Moxie Girlz.
Como um look aparentemente modesto em comparação às suas sucessoras, pode-se considerar as novas personagem como uma "Bratz Light", com investimentos próprios da MGA para mante-la à tona.
A MGA começou a investir no desenvolvimento da nova licença focando garotas de 6 a 10 anos. A linha foi inspirada pelas mudanças do estilo de vida da família e traz à tona discussões sobre esse tema, diz Paula Garcia, vice presidente de design de produto e desenvolvimento.
"Nós pretendemos fazer uma personagem que seja a cara de seu público, fugindo ao esteriótipo de garotas materialistas e consumidoras exageradas" e completa: "A moda atual é viver a "moda do dia-a-dia", o oposto da "moda das gastadoras".
As primeiras unidades das bonecas Moxie Girlz começam a ser comercializadas em Julho e estarão disponíveis nas prateleiras americanas em meados de Agosto, com mídia impressa, televisiva, de rádio e on-line, com campanha publicitária que se inicia em Setembro.
As novas bonecas tem o mesmo olhar sutil das sucessoras, mas com um vestiário mais simples. O novo look das bonecas é a grande chave, diz o analista Gerrick Jonhson.
"Eu acho elas incríveis" e completa Johnson: "As Barbies parecem modelos, as Bratz parecem com garotas de rua e as Moxie Girlz parecem com garotas de verdade.
O sucesso da linha é crucial para a MGA, que foi obrigada a ceder a linha de bonecas Bratz para os produtores da Barbie (Mattel) na próxima primavera do hemisfério norte, concluindo o processo que alega que o designer Carter Bryant, criou o conceito Bratz enquanto ainda trabalhava para a Mattlel. No ano passado o juri indenizou a Mattel em 100 milhões de dólares em prejuízos causados pelas Bratz, a MGA recorreu e o processo ainda corre.
Embora a MGA ainda tenha outros personagens de sucesso, a Bratz foi de longe seu maior trunfo em vendas. Johnson estima que em seu auge, em 2005, vendeu mais de 750 milhões de dólares, tendo constante queda no faturamento e chegando a aproximados 200 milhões de dólares em 2009, embora a companhia não tenha divulgado suas receitas.
As Moxie Girlz vêm em diferentes estilos, como "Jammaz", vestidas em pijamas com uma guitarra e microfone, "Art-titude" com sapatos e uma moto e "Magic-Hair" com dois jogos de cabelos diferentes. Custam entre 18 e 30 dólares e os acessórios incluem carros e outros jogos.
A indústria de bonecas está em declínio já ha alguns anos, sendo que as meninas buscam cada vez mais entretenimento on-line e alternativas tecnológicas. As vendas de bonecas representaram 10% das vendas globais de 2,68 bilhões de dólares de 2008, segundo pesquisas de mercado da NPD Group. As vendas da líder Barbie caíram 15% no segundo trimestre em comparação com o ano anterior, tendo também a crise tenha colaborado para este quadro.
"A nova linha de bonecas pode impulsionar a categoria" diz Johnson. Além das Moxie Girlz, a MGA lança novas bonecas similares ao custo de 20 dólares.
"Existe uma tremenda oportunidade no segmento das meninas, desde que seja algo novo, atraente e interessante" diz Johnson, e completa: "Crianças podem ser inconstantes. Isso pode ser exatamente o que este mercado precisa."
Confira o site das Moxie Girlz em: www.moxiegirlz.com
Fonte: Yahoo
Aeroportos brasileiros receberão R$ 5 bilhões para a Copa do Mundo
De acordo com o presidente da Infraero, Cleonilson Nicácio, a empresa se antecipou ao trabalhar a demanda projetada dos aeroportos para 2014, 2015 e 2020. “Foi por isso que, no momento em que a Fifa definiu as cidades que iriam receber os jogos da Copa, nós já estávamos com investimentos programados em 10 das 12 cidades, com todos seus programas em curso”, lembrou Nicácio.
Para a Infraero, o Brasil tem todas as condições de realizar um evento como a Copa do Mundo, em que o tráfego de passageiros cresce de maneira significativa. Para enfrentar esse desafio, representantes da empresa vêm discutindo o assunto com setores do governo, já que muitas obras serão realizadas com aporte de recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
Para a Copa do Mundo, 12 aeroportos passarão por reformas e receberão novos investimentos: Afonso Pena (Curitiba), Confins e Pampulha (Belo Horizonte), Congonhas e Guarulhos (São Paulo), Eduardo Gomes (Manaus), Guararapes (Recife), Juscelino Kubitschek (Brasília), Marechal Rondon (Cuiabá), Pinto Martins (Fortaleza), Santos Dumont e Galeão (Rio de Janeiro), Salgado Filho (Porto Alegre) e Viracopos (Campinas).
Os aeroportos de Augusto Severo (Natal) e Luís Eduardo Guimarães (Salvador) estão com os projetos e orçamentos em fase de discussão.
O fluxo de milhares de turistas, como acontece geralmente em uma Copa do Mundo, gera também impacto em setores como turismo e infraestrutura. Na opinião do presidente da estatal, todos os brasileiros que têm alguma participação na preparação do País para sediar a Copa deverão que dar o máximo de sua capacidade. “Pretendemos implantar dois turnos de trabalho e todas as obras da Infraero, daqui pra frente, serão dessa forma, esse é o planejamento”, afirmou. Seguindo esse cronograma, em 2013 a maioria das obras já estará pronta, garante o presidente da Infraero.
Fonte: brasil.gov.br
Fototica é só ótica
O dia 1 de julho foi especial para os funcionários da Fototica e da Fábrica de Óculos, as duas redes adquiridas pelo grupo holandês hall investments, em 2007. Mais de 200 pessoas, entre gerentes e coordenadores de lojas, se reuniram na cidade paulista de Águas de São Pedro para se despedir das antigas marcas e dar boas-vindas a uma rede unificada e pronta para crescer.
A partir de agosto, as fachadas das 105 lojas das duas empresas trarão o nome Fototica, sem o p que sempre foi característico da marca. O plano de gestão estratégica integrada foi apresentado a profissionais recém-chegados e aos antigos de casa, que não esconderam a comoção em dizer adeus às empresas mais tradicionais do segmento no País. "foi uma espécie de ano novo para todos que estavam ali, principalmente para os profissionais com mais de 20 anos de empresa", conta Marcello Macedo, CeO da nova companhia.
Retrato do passado:
os serviços de revelação de fotos se mostraram pouco lucrativos
O critério para a escolha da identidade corporativa foi a força da marca no mercado nacional. Nesse quesito, a fototica, presente no mercado paulista desde 1920, ganhou disparada, mas vai passar por um processo de rejuvenescimento. Amudança vai além da perda da letra "p" em seu nome. Os serviços de revelação de fotografia, oferecidos há décadas, serão abandonados gradualmente até o final deste ano.
O foco agora é a venda de óculos para consumidores da classe média. "assumimos duas empresas sem foco, nas quais clientes podiam adquirir celular, revelar fotos e comprar lentes. agora seguiremos com o que nos dá mais lucro a longo prazo", afirma Macedo. Segundo ele, toda essa diversidade de serviços denotava a ausência de estratégia clara para as empresas. "No setor de revelações, as redes competiam até com hipermercados e sites. Não havia como levar isso adiante por muito tempo", diz o executivo.
O estudo de reestruturação, feito com a ajuda das empresas Synovate, TNS e Brander, mostrou o caminho que a companhia deveria seguir. O processo de mudanças consumiu investimentos de R$ 30 milhões em ações de marketing e na realização de pesquisas de mercado para desvendar o que os brasileiros esperam de uma empresa de ótica. Também foi definido um novo layout de lojas, que deve ser implantado a partir de agosto. Por enquanto, há uma loja piloto no Shopping Villa-lobos, em São Paulo.
O novo conceito engloba um espaço especial para crianças, consumidores de lentes de contato e uma ambientação mais minimalista, sem tantos produtos e cartazes de informação. Em cada uma das lojas consultores especializados ajudarão os clientes a escolher óculos de acordo com o tipo físico, idade e estilo. essa estratégia, que já existia em alguns endereços, foi reforçada com o treinamento de 70% dos mil funcionários da companhia.
Outras inovações são a central de atendimento ao consumidor via telefone e a implantação de um CRM para fidelizar os clientes. as ações do programa de relacionamento serão feitas por meio do novo cartão Fototica Mania. "Não adianta ter marcas fortes sem saber usá-las. Estamos profissionalizando a maneira de gerir os negócios e queremos lucrar mais com isso", afirma Macedo.
A expectativa é de que os esforços rendam bons frutos ainda neste ano. companhia projeta um aumento de 20% de sua receita em relação a 2008, quando o faturamento fechou em R$ 160 milhões. O mesmo plano de expansão é seguido pela Pearle, holding que cuida das empresas de ótica do grupo holandês em outros países da América Latina.
No mundo, a empresa possui três mil lojas e cerca de 8,6 mil funcionários, muitos trazidos de redes adquiridas nos últimos três anos, como foi o caso da Fototica. Por aqui, a marca pretende ganhar espaço com a abertura de lojas próprias e franquias e com a compra de concorrentes fortes no mercado nacional. Aintenção é ter 500 lojas até 2012, espalhadas pelas principais capitais brasileiras. "até dezembro devemos comprar mais uma rede de óticas no País", anuncia Macedo.
R$ 30 milhões
Foi quanto a Fototica, comandada por Marcello Macedo, investiu para remodelar sua imagem
Fonte: IstoÉ
Estrela elimina plástico de embalagens em ação sustentável
Fonte: Mundo do Marketing
A absolvição dos genros
"Feliz é Adão, que não teve sogra." "Sogra não é parente, é castigo." "Só não mato minha sogra por pena do diabo." "Sogra é igual a cerveja: só gelada e em cima da mesa." Se depender dos ditados populares, a imagem das sogras é péssima - especialmente do ponto de vista dos genros. Mas a vítima preferencial das piadas familiares pode ter outro algoz, de acordo com a psicóloga Terri Apter, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. No recém-lançado livro "What do You Want From Me? Learning to Get Along with the In-laws" (O que você quer de mim? Aprendendo a se dar bem com a família estendida, em tradução livre), a pesquisadora se propõe a estudar as relações na família estendida, que inclui sogros e cunhados. E revela que a pedra no sapato da relação dos casais é a difícil convivência entre noras e sogras.
"Minha pesquisa mostrou que os atritos nessas relações familiares podem causar problemas sérios", diz a psicóloga. A tradutora Leilah Matos, 31 anos, viveu o problema na pele. "Eu tenho praticamente quatro sogras: a mãe do meu marido, duas tias e a avó materna dele", enumera. "E elas são pessoas de gênio forte." Leilah conta que, quando se casou, há oito anos, os atritos eram praticamente diários. "Elas interferiam e davam palpite em como arrumar minha casa." Depois de uma discussão, ela e a sogra ficaram quase um ano sem conversar.
Mas o bom-senso falou mais alto e fizeram as pazes. "A gente tem que se moldar à nora. Precisa entender o limite do outro, e ele o nosso", ensina Nadia Karmann Monteiro, 63 anos, sogra de Leilah. "Minha nora é um doce, mas ela tem probleminhas de nervoso. Para ela também era complicado dividir o marido comigo", diz Nadia, que resolvidas as diferenças, até se emociona ao falar de como a nora faz o filho feliz.
A harmonia dessa relação depende de um jogo equilibrado entre ser flexível e impor limites. Esse foi o erro da estudante Élide Nunes de Souza Molotievschi, 23 anos. Há um ano, ela virou vizinha da sogra. "E tive a triste ideia de deixar a chave de casa com ela", conta Élide. Começou um inferno na vida da recém-casada, com a sogra xeretando na geladeira, nos armários e ligando para a família para fofocar. "Ela falava para meio mundo que minha casa era um chiqueiro, que o filho dela passava fome, que eu não lavava a roupa", lembra. "O segredo é impor limites. Alguém só entra na sua casa se tem a chave", afirma a psicóloga e terapeuta de casais Margareth dos Reis. "O casal tem que ter sempre um regulamento do relacionamento que permita colocar limites sem agredir o outro", diz.
Para essa relação tão delicada dar certo, é preciso também que os dois lados baixem a guarda. No blog Casa da Sogra, em que a foto de uma jararaca dá as boas-vindas ao internauta, são postados relatos anônimos de noras à beira de um ataque de nervos, que recebem dicas de como lidar com a situação. Gracinhas à parte, a postura defensiva predispõe à confirmação do estereótipo, o que só aumenta a resistência. "Existe um estigma muito grande em relação à sogra", diz Margareth. "E cabe a quem está entrando na relação neutralizá-lo", acredita a psicóloga.
A publicitária Carolina Linden, 31 anos, já passou por maus bocados na mão de sogras. "Eram coisas pequenas, mas não tinha diálogo", conta Carolina, lembrando de um almoço familiar em que ela deixou de comer um prato feito pela sogra porque tinha restrições alimentares na época. A sogra não perdoou, tachando-a de "fresca" para o resto da família. Mas a publicitária reconhece que não se empenhou para melhorar a relação. "Sou meio estourada, então, talvez, eu também não tenha sido a norinha que ela pediu a Deus."
Para evitar que os atritos virem brigas mais sérias, os especialistas acreditam que o melhor a se fazer é convocar o marido para que ele imponha limites. "O papel do homem é crucial", diz a inglesa Terri. "Ele pode eliminar muitas dificuldades se assegurar para sua mãe que ela continua sendo parte importante da vida dele, que a ama e respeita, apesar de estar casado."
A psicóloga afirma que o homem precisa impor limites na interferência materna, para não permitir que a mulher se sinta marginalizada. "Se ele não fizer isso, a esposa pode começar a culpar a mãe do marido por não deixá-lo cuidar da sua vida." A psicóloga e terapeuta familiar Marina Vasconcellos acredita que são amores que não se comparam, portanto, não podem competir. "Quem tem que dar limite é o filho", afirma. "Se ele permite que a sogra invada, está pedindo para o casamento terminar."
Especialistas recomendam o entendimento dessa relação, que já nasce conflituosa. Mas a uma distância segura. Há um ditado que diz que a casa da sogra não deve ser muito perto, para que ela não possa vir a pé nem muito longe, para que ela não precise fazer as malas. Pesquisas atestam esse dito. De acordo com estudo do Instituto Italiano de Estatística, as chances de um casamento durar aumentam a cada 91,4 metros entre a casa de um casal e a de seus sogros. Uma dica para as futuras noras.
Verônica Mambrini
Fonte: IstoÉ
O Brasil deixou de ser parte do resto do mundo
O surpreendente desempenho do Brasil na crise e os recordes do setor automotivo ensinaram a ele algo novo: "Vi que o Brasil mudou rápido de lado. O País deixou de fazer parte do 'resto do mundo', dos países atrasados", disse ele à DINHEIRO, da fábrica de Santo André (SP), a maior da companhia fora do Japão.
DINHEIRO - É consenso que a redução do IPI turbinou o desempenho das montadoras. Isso influenciou o setor de pneus?
HUMBERTO GÓMEZ - De imediato, não. Ficamos surpresos com o resultado do IPI na economia real e animados com a repercussão positiva. Mas os resultados começarão a aparecer daqui um, dois ou três anos, quando os automóveis que estão sendo vendidos hoje começarem a trocar os pneus. A influência não é imediata porque 25% da produção abastece as montadoras. Cerca de 50% vai para o mercado de reposição e 25% segue para o Exterior.
DINHEIRO - Então, o ano não está tão bom quanto para as montadoras?
GÓMEZ - Não está ruim. Está abaixo de 2008 porque houve uma queda geral da economia. Mas existe a possibilidade de 2009 fechar igual ao ano passado. Depende do segundo semestre.
DINHEIRO - O governo agiu bem?
GÓMEZ - O Brasil foi realmente um dos poucos que deram muita atenção para evitar a crise. Agiu de forma correta. O mercado está se recuperando. Longe do ano passado, mas está se recuperando. Pode ser possível comparar o crescimento percentual de 2009 ao de 2008, mas serão períodos muito diferentes. A venda de carros no mercado interno está melhor ou igual a 2008. A classe média está crescendo. As vantagens aqui são os juros e os prazos, o que não ocorre em muitas outras economias.
DINHEIRO - Dá para apostar na continuidade do crescimento?
GÓMEZ - Fico um pouco preocupado quando há grande oferta de crédito, sem um crescimento proporcional da economia. Quando se compra um carro em 60 meses ou em 84 meses, surgem dúvidas em relação à capacidade de pagamento no futuro. Mas, por enquanto, tem funcionado.
DINHEIRO - Dirigir a Bridgestone no Brasil é diferente de outros países?
GÓMEZ - A economia do Brasil é muito grande, maior do que nos outros lugares em que atuei. A companhia aqui tem 50% do faturamento da América Latina. O México, segundo colocado, responde por 30%, mesmo atendendo o mercado americano, que recebe veículos montados com pneus nossos. Em termos de tamanho, aqui é diferente e tem peculiaridades, sim.
DINHEIRO - Quais peculiaridades?
GÓMEZ - O sistema tributário brasileiro é complexo demais. É o que diferencia demais o Brasil dos outros.
DINHEIRO - Qual a estratégia para crescer no Brasil?
GÓMEZ - À primeira vista, todos os pneus são iguais, redondos e pretos. Mas existem diferenças entre eles. Há muita tecnologia. É isso que queremos mostrar para avançar no mercado.
DINHEIRO - O mercado brasileiro tem sido bem explorado por fabricantes chineses. Como fica a concorrência?
GÓMEZ - Toda concorrência é boa para nós. Estamos preparados para competir no mundo inteiro. Mas a concorrência chinesa é desleal. Vencemos um processo antidumping contra pneus chineses de carros de passeio. A batalha levou dois anos. Estamos esperando neste mês uma decisão sobre pneus de carga. Conseguimos barrar a entrada de pneus usados. Isso ajudou muito.
DINHEIRO - Mas a Bridgestone tem uma grande fábrica na China.
GÓMEZ - Tem, sim. Porém, existe uma filosofia mundial de trabalho em todas as unidades da companhia. O custo dos pneus Bridgestone made in China é muito maior do que esses que têm entrado no Brasil. A questão não é onde é fabricado, mas as políticas aplicadas na produção.
DINHEIRO - A Bridgestone é líder nos maiores mercados do mundo. No Brasil está em terceiro. Isso incomoda?
GÓMEZ - Temos 18% do mercado de peças originais, pneus fornecidos às montadoras. E temos uma fatia de 20% no setor de reposição. Não incomoda porque não estamos buscando apenas a liderança. A meta é consolidar a marca Bridgestone no País. A empresa é muito forte nos segmentos de pneus pesados, usados em tratores e caminhões. Queremos fortalecer a Bridgestone como uma fabricante de pneus de passeio. Temos desde 2007 uma fábrica nova em Camaçari, na Bahia, com tecnologia de ponta. Ainda não participamos muito nos mercados para carros pequenos. Ainda estamos focados em pneus grandes, mas garanto que estamos prontos para ganhar espaço em todos as áreas.
DINHEIRO - A Bridgestone investiu nos últimos anos no aumento da capacidade de produção, e o mercado se retraiu. Há muita ociosidade?
GÓMEZ - Investimos US$ 450 milhões no Brasil nos últimos cinco anos. Nossa capacidade em Camaçari é de oito mil pneus/dia e em Santo André é de 32 mil pneus/dia. A intenção é deixar em São Paulo a maior parte da produção de pneus agrícolas e de caminhões e, os pneus menores ficarem na Bahia. Diante desses números, temos hoje, sim, uma capacidade de produção muito alta, o que nos dará condições de reagir rapidamente assim que o mercado voltar a crescer. Estaremos preparados.
DINHEIRO - Mas pneus maiores são mais rentáveis, não?
GÓMEZ - Sim. São os pneus que nos dão o de comer. Apesar disso, não podemos nos dar ao luxo de abrir mão de outros segmentos.
DINHEIRO - Os pneus grandes estão ligados à performance do setor agrícola e de transportes, que dão sinais de vigor. Há boas perspectivas?
GÓMEZ - Totalmente. O segmento agrícola para as fabricantes de implementos caiu nos últimos meses. No entanto, as perspectivas são ótimas. O potencial é imenso. Será explorado.
DINHEIRO - E o setor de caminhões?
GÓMEZ - O crédito farto e os juros baixos ajudam, mas a questão aqui é mais complicada. Quando você compra um carro, é geralmente para seu uso. Quando se compra um caminhão, é para prestar um serviço a alguém. Ou seja, mais do que juro baixo e crédito, é preciso uma atividade econômica aquecida para que exista carga.
DINHEIRO - Falta mais incentivo ao setor de caminhões?
GÓMEZ - Ajuda, não. Existe um cenário favorável à renovação da frota. O que falta, na verdade, é crescimento econômico mais forte.
DINHEIRO - O setor de pneus reivindica algum tipo de incentivo?
GÓMEZ - Não queremos proteção dos governos. Só precisamos de espaço, de um ambiente favorável para crescemos sozinhos. Essa história da substituição tributária, lançada por vários Estados, obriga a retenção de 42% em impostos. Isso não existe. Nunca vi, em nenhum lugar do mundo.
DINHEIRO - Como a matriz em Tóquio vê o papel da filial brasileira?
GÓMEZ - O Brasil sempre foi muito importante para as estratégias da companhia no mundo. Desde que a Bridgestone comprou a americana Firestone em 1988, esse papel ganhou mais destaque. O continente americano tem 45% do faturamento da companhia no mundo. O principal mercado são os Estados Unidos, seguido pelo Brasil, que detém 12% desse bolo. Já está claro para nós que o Brasil não é mais um país 'terceiro-mundista'. É um País que em em poucos anos estará em outro patamar. Vai dar um salto maior do que outros países.
DINHEIRO - A crise beneficiará o Brasil, ao se tornar uma prova de que o País está mais forte?
GÓMEZ - O Brasil está mostrando que é muito mais maduro do que as grandes economias o consideravam antes da crise. Em épocas anteriores, uma crise como essa levaria o País ao buraco. Ele quebraria. Hoje, não.
DINHEIRO - Precisa melhorar?
GÓMEZ - A carga tributária é terrível. O sistema é complexo demais e injusto. Os investimentos ainda são muito caros. O tipo de câmbio é difícil. Não se sabe qual será a cotação do mês que vem. Para quem exporta, é um desafio se planejar.
DINHEIRO - Então, câmbio oscilante é pior que dólar barato.
GÓMEZ - Não sei. Pergunta difícil. Sei que dólar abaixo de R$ 1,90 é muito pouco. Para um país exportador, não se pode manter um câmbio desse. A competitividade interna fica abalada. Além disso, os produtos de fora chegam mais competitivos.
DINHEIRO - Os juros caíram ao menor patamar da história e o cenário macroeconômico tem se consolidado, não?
GÓMEZ - Os juros caem muito devagar. Há poucos meses, o Brasil ainda liderava o ranking dos juros mais altos do mundo. Agora está em quarto ou quinto lugar. O governo precisa ser mais ágil nas decisões para acompanhar a velocidade com que a economia mundial muda.
DINHEIRO - A crise acaba quando?
GÓMEZ - No Brasil, já acabou.
Fonte: IstoÉ Dinheiro