Roger Martin, um dos maiores especialista do mundo sobre o tema, explica o conceito e como tirar proveito dele para administrar uma empresa
Apesar de novo, o termo virou moda no meio corporativo. No entanto, ainda existe muita confusão sobre como ele funciona e o seu real benefício nas empresas. Estamos falando do Design Thinking - método que aborda problemas tradicionais de negócios sob diferentes perspectivas.
O canadense Roger Martin - pioneiro sobre esse conceito e eleito pelo The Times, de Londres, e pela Forbes como um dos maiores experts em management do mundo - está no Brasil e em sua palestra na ExpoManagement explicou como, de fato, o Design Thinking é a próxima vantagem competitiva.
Para o especialista, o Design Thinking está completamente relacionado à inovação e, para isso, exige comprometimento da organização. "Empresas que querem inovar tem que colocar a inovação na lista de suas prioridades e empregar gente qualificada e recursos suficientes", destaca.
Os desafios
A implantação desse método pode não ser tão fácil quanto se imagina, isso porque, segundo o especialista, muitas empresas engessaram sua forma de pensar e só usam o pensamento analítico. Nesse sentido, a todo custo, se tenta organizar o conhecimento através do estabelecimento de padrões, regras e métodos para resolver um problema.
Isso implica em olhar para o passado de maneira imparcial, recolher dados e concluir algo que possa ser utilizado no futuro com segurança e de maneira consistente.
Se esse pensamento tornou muitos negócios possíveis durante décadas, o especialista afirma que as coisas não tem sido assim tão simples.
"Repetir antigas estratégias e aprimorar a execução não é inovação; é agir como um tenista que bate cada vez mais forte na bola, em vez de tentar um lance diferente". Para isso, o canadense Roger Martin defende a implementação do design thinking, no qual a organização usa o pensar analítico e intuitivo de maneira simultânea.
"O pensamento analítico para produzir confiabilidade . O pensamento intuito, por sua vez, caminha para o processo a validade. Nenhuma nova ideia pode ter seu sucesso comprovado antecipadamente por processo analítico, então empresas matam ideias inovadoras no berço", explica.
Fonte: Administradores
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