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Os produtos foram os que mais se destacaram nas gôndolas no primeiro semestre do ano em relação a igual período de 2008, com um aumento de 72,5% nas vendas e uma representação de 0,2% no faturamento total do segmento dos supermercados.
Novas marcas confirmam o bom momento vivido pelo setor, como a TNT Energy, lançada recentemente no País. Ano após ano, o mercado de energéticos vem apresentando um ritmo de crescimento acelerado, superior ao de outras categorias tradicionais de bebidas. Em 2008, a produção foi 20% maior do que em 2007. Foram fabricados 21,4 milhões de litros da bebida. Quase a totalidade deles – 96,8%– é comercializado em latinhas.
Grande concorrência – Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas não Alcoólicas (Abir), a maior fatia de mercado é da marca Red Bull (52,4%), seguida pela Burn, fabricado pela Coca-Cola (12%) e as Flash Power e Extra Power (ambas com 5,6%). Outros concorrentes, como Bad Boy, Flying Horse e Night Power, dividem o resto do espaço.
Para o diretor executivo da Abir, Paulo Mozart Gama e Silva, o crescimento das vendas da indústria neste ano deve alcançar 18% ante 2008, impulsionadas pela entrada de novos fabricantes no mercado e pelo preço acessível oferecido pelos supermercados.
"O valor cobrado pelos energéticos caiu muito nos últimos anos, atraindo novos consumidores, principalmente os jovens". Uma latinha de 260 ml custa, em média, R$ 5. Quando consumido em bares, o preço pode chegar a R$ 15.
De janeiro a maio deste ano, foram produzidos 8,7 milhões de litros de energético, com movimentação de R$ 218,6 milhões. Uma das apostas das empresas é a versão sem açúcar. Neste mês, a GlobalBev colocou no mercado a versão light do energético Flying Horse – a Red Bull "Sugar Free" já detém 3,2% de participação.
A Nielsen, que analisa o desempenho de 155 categorias diferentes de produtos de consumo, aponta a forte evolução dos segmentos de bebidas alcoólicas e não alcoólicas nos últimos dois anos, impulsionada pela redução do preço, aumento do poder aquisitivo e busca de praticidade.
Espaço para explorar – No entanto, em relação a outros países, as vendas de energéticos ainda são muito pequenas no Brasil. De acordo com o último relatório da Zenith International, os mercados na América do Norte e Europa alcançaram um crescimento significativo de 130% em 2008, em relação ao ano anterior, o correspondendo a 188 milhões de unidades e um valor de vendas de US$ 423 milhões.
As bebidas energéticas contém estimulantes legais, vitaminas e minerais, incluindo cafeína e guaraná. Algumas podem conter altos níveis de açúcar ou glicose. Segundo a Coca-Cola, fabricante da Burn, os energéticos geralmente são consumidos por jovens, estudantes e esportistas com idades entre 25 e 39 anos, que gostam de curtir a noite.
Fonte: Diario do Comercio
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