Não é exclusividade dos chineses identificarem oportunidades em momentos de crise, e é nesse sentido que deve ser interpretado o atual estágio de negociações entre Brasil e México, dinamizadas por ocasião da visita do presidente Felipe Calderón ao Brasil. As duas maiores economias da América Latina sentiram fortemente o impacto da crise econômica mundial iniciada no centro do capitalismo que provocou uma significativa redução da demanda internacional de seus produtos de exportação. Também decorrente da crise, novos impasses irromperam no interior dos blocos regionais de que Brasil e México fazem parte – Mercosul e NAFTA respectivamente, e ALADI que, desde sua fundação, busca promover a integração regional entre os 12 países da América Latina –, exigindo dos governos desses dois países novas estratégias de promoção de seu comércio exterior, como meio para assegurar a manutenção de seus processos de desenvolvimento e melhor inserção internacional.É nesse contexto que ganha força a idéia de estabelecimento de um acordo de livre-comércio entre Brasil e México, deixando para trás uma visão que identificava nas semelhanças motivos para o distanciamento e o estabelecimento de estratégias distintas/separadas. Nessa direção de superação de um tabu, hoje já se pode verificar uma maior coordenação de posições entre os dois países em fóruns globais.
Nos últimos anos, o relacionamento entre os dois países se aprofundou com a assinatura de acordos de cooperação técnico-científica em setores estratégicos e de acordos de redução de tarifas para incremento do comércio bilateral.
Exemplos desses acordos são os ACE´s (Acordos de Complementação Econômica) firmados em anos recentes. Em 2002, após quatro anos de negociações, foi subscrito o ACE nº 53 estabelecendo preferências tarifárias para mais de 800 produtos do potencial comércio entre os dois países. Em 2003, passou a vigorar o ACE nº 55, estabelecendo uma liberação gradativa (até 2020) de tarifas de importação sobre o setor automotivo.
De 2000 a 2008, as exportações do Brasil para o México saltaram de 1,1% para 1,8% do total das importações daquele país, representando importante crescimento. Nesse mesmo período, a China ampliou de 1,6% para 11,2% essa participação, revelando a porosidade daquele mercado. É importante lembrar que a busca de redução do entrelaçamento da economia mexicana com a dos EUA, vem se afirmando como meta de diferentes governos no México. Ações bem sucedidas da diplomacia mexicana vêm concretizando o desejo de diversificação de parceiros comerciais pelo mundo.
Foi na contramão da tendência protecionista que aflorou com a crise econômica mundial, que o governo mexicano implementou uma significativa redução de tarifas de importação sobre cerca de 70% dos produtos importados, buscando promover uma maior concorrência e produtividade do país, além de redução de custos operacionais na realização de negócios.
Sobre o comércio entre Brasil e México, em 2008 esse fluxo totalizou US$ 7,4 bilhões, com saldo favorável ao Brasil de US$ 1,1 bilhão. Quanto aos investimentos diretos, o Brasil recebeu do México em 2008 cerca de US$ 16 bilhões e remeteu para aquele país aproximadamente US$ 2 bilhões. Falando de números do comércio entre os dois países, na atual visita ao Brasil, o presidente Calderón fez a seguinte observação: “o que interessa não é quem tem o saldo positivo da balança, mas o tamanho da balança. É questão de crescimento e emprego e não de superávit ou déficit de balanças”.
Entre os campos mais promissores para o estabelecimento de uma agenda de cooperação entre os dois países está o setor de energia. A ampliação de um acordo de cooperação técnica firmado entre os dois países em 2005 pode ser muito benéfico para as duas grandes empresas petrolíferas desses países, Pemex e Petrobras. O México iniciará em 2010 experimentos para a ampliação da mistura do etanol na gasolina consumida no país, o que vai de encontro com uma importante estratégia internacional da diplomacia brasileira.
Parece que a primeira grande crise global do capitalismo poderá ser lembrada no futuro como tempo de oportunidades, especialmente para países que souberem pôr em movimento suas melhores energias, fazendo delas suas verdadeiras vantagens.
*Arnaldo Francisco Cardoso, mestre em Ciência Política e doutorando em Relações Internacionais é professor de disciplinas de Comércio Exterior e Economia Internacional da Universidade Presbiteriana Mackenzie – campus Tamboré.
Fonte: paranashop.com.br
BRASÍLIA - O setor de brinquedos passou a integrar a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do governo. Segundo o secretário de Desenvolvimento da Produção, do Ministério do Desenvolvimento, Armando Meziat, isso significa que as demandas do setor passarão a ser tratadas de forma integrada dentro do governo e, com isso, poderão ser atendidas mais rapidamente. A PDP já inclui hoje 27 setores, como bens de capital, construção civil, madeira e móveis, couro e calçados, biodiesel e eletroeletrônicos.
A nova câmera COOLPIX S1000pj, anunciada nesta terça pela Nikon, une duas tecnologias em uma: é uma câmera digital portátil com projetor de imagens integrado.
Com a aquisição, a Pepsi deve economizar cerca de 300 milhões de dólares

Para líder de coalizão de países tropicais, esquemas de crédito de carbono por desmatamento evitado saíram do controle.
Presente no mercado brasileiro há mais de 100 anos, a Farinha Láctea Nestlé vai estrear nova Identidade Visual. A B+G Designers é a responsável pelo novo projeto gráfico de toda a linha. Rodrigo Costabeber, um dos coordenadores de criação da B+G, conta que a proposta foi reforçar o prestígio do produto. “Adotamos um elemento que se tornasse propriedade da marca Nestlé: um bowl vermelho, que surge agora calçando a marca e apresentando o produto”.
Jose Cuervo, a marca de tequila mais antiga do mundo, está celebrando seus 250 anos com a versão especial Jose Cuervo 250 Aniversario. A bebida é composta por uma combinação de tequilas “Anejo” de 5, 10, 15 e 20 anos, adicionada a uma seleção de tequila “Blanco” armazenada pela Jose Cuervo por mais de 100 anos e envelhecida por mais 3 anos em barris de carvalho antes da mistura. Depois de todas as tequilas serem misturadas, a bebida passou por uma etapa de 10 meses de envelhecimento em barris de cerejeira. Serão vendidas apenas 495 unidades a partir de novembro. As luxuosas garrafas vão custar 2 250 dólares cada.
Em sua quarta edição, a pesquisa Kids Experts, realizada pela Turner International do Brasil, investigou os hábitos de comportamento e consumo de mais de 1.000 meninos e meninas entre 8 e 14 anos em todo o Brasil. Trata-se de um público que responde por cerca de 8% da população do país, ou 15 milhões de pessoas. Com um claro foco em socialização, o estudo mergulhou no comportamento e nas atitudes, preferências e tendências de consumo de mais de mil pré-adolescentes. Realizada em maio, a pesquisa contou com estudos qualitativos e quantitativos e mostrou que, para esse público, o melhor amigo é aquele que tem similaridade de gostos (36% das menções), é uma pessoa divertida e inteligente (29%) e é confiável, para quem é possível contar os segredos (24%). Os tweens se envolvem em atividades diferentes com pais e amigos: com os primeiros, assistem à TV (43%) e DVD (31%) em casa, fazem refeições (34%) e saem para lanchar (33%). Já com os amigos, preferem bater papo online (48%), jogar videogame (39%) e conversar, seja pessoalmente ou ao telefone (38%).
A agência Rex Design desenvolveu as embalagens da nova linha de sabão em pó da marca Skip na Argentina – Skip Perfect Black, para roupas pretas, e Perfect White, para roupas brancas. O visual quebra o padrão da categoria e traz códigos de tecnologia do universo cosmético: a tipografia escolhida é clean e os ícones que revelam os aspectos tecnológicos por trás do produto também estão mais próximos deste universo. O aspecto fosco do filme matte, aliado ao brilho do texto vazado no material de fundo prateado, reforça o visual premium do detergente em pó.
A arqueologia subaquática vêm ganhando espaço graças ao desenvolvimento de equipamentos leves para mergulho e outras tecnologias que auxiliam a pesquisa arqueológica nas profundezas dos oceanos, mares, etc.

















Os aeroportos das cidades que vão sediar jogos da Copa do Mundo de Futebol em 2014 contarão com investimentos de R$ 5 bilhões ao longo dos próximos cinco anos. Somente para Rio de Janeiro e São Paulo, o orçamento previsto é de, respectivamente, R$ 819 milhões e R$ 1,49 bilhão. O anúncio sobre a destinação dos recursos foi feito no final deste mês pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
O dia 1 de julho foi especial para os funcionários da Fototica e da Fábrica de Óculos, as duas redes adquiridas pelo grupo holandês hall investments, em 2007. Mais de 200 pessoas, entre gerentes e coordenadores de lojas, se reuniram na cidade paulista de Águas de São Pedro para se despedir das antigas marcas e dar boas-vindas a uma rede unificada e pronta para crescer.
O critério para a escolha da identidade corporativa foi a força da marca no mercado nacional. Nesse quesito, a fototica, presente no mercado paulista desde 1920, ganhou disparada, mas vai passar por um processo de rejuvenescimento. Amudança vai além da perda da letra "p" em seu nome. Os serviços de revelação de fotografia, oferecidos há décadas, serão abandonados gradualmente até o final deste ano.
A Estrela continua a sua caminhada em busca da sustentabilidade. Depois de lançar o Banco Imobiliário com uma temática sustentável, a empresa está eliminando os plásticos que envolvem os brinquedos entre a caixa e o produto. Segundo a empresa, o plástico shrink serve apenas como uma proteção a mais aos produtos. Ele será substituído por um novo que poderá ser reutilizado. Este material leva mais de 70 anos para se decompor na natureza. Já as embalagens de papelão também serão reformuladas, sendo feitas com papel mais resistente, o que eliminará trocas desnecessárias.

O mexicano Humberto Gómez Rojo, presidente da Bridgestone Firestone do Brasil, conhece como poucos a economia da América Latina. Há quase três décadas vive rotinas distintas no continente. Comandou subsidiárias da maior fabricante de pneus do mundo no México, na Venezuela e Costa Rica. Há dois anos em território brasileiro, e com essa experiência na bagagem, achou que já tinha visto de tudo. Quase tudo.