Inscrições abertas para o curso Economia Criativa

Curso pioneiro estimula o desenvolvimento de setores característicos da região para gerar renda e trabalho, além de capacitar profissionais para atuar na área. Inscrições estão abertas para turmas com início em 21/09 e 08/10.

Fortemente explorada por países como os Estados Unidos, por meio dos parques temáticos e com a produção de filmes, a Economia Criativa é tema do mais novo curso de extensão da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). O setor, que reúne as atividades que utilizam a criatividade e a cultura para gerar emprego e renda, representa 16,4 % do PIB brasileiro. Recentemente, o Ministério da Cultura criou a Secretaria de Economia Criativa, que entre as várias atribuições, está a de articular e estimular o fomento de empreendimentos.

Nesse sentido, a FAAP está empenhada na difusão do seu conceito para que mais cidades brasileiras se beneficiem da economia criativa, a exemplo de regiões que já se destacam nesta área, entre as quais Rio de Janeiro (RJ), Blumenau (SC), Barretos (SP), Paraty (RJ) e Parintins (AM), que possuem as festas tradicionais e conhecidas mundialmente de Carnaval, Oktoberfest, Festa do Peão de Boiadeiro, Festa Literária Internacional (FLIP) e Festival Folclórico de Parintins, respectivamente.

“A Economia Criativa engloba uma vasta gama de atividades que vai do indivíduo que trabalha educação complementar, por meio de música, a uma grife de automóveis de luxo. Seu grande diferencial é que, além de promover crescimento econômico, gera desenvolvimento sustentável e humano”, completa o professor Mario Pascarelli Filho, coordenador do curso.

Com duração de aproximadamente quatro meses, o curso é uma iniciativa pioneira da FAAP e visa apresentar um modelo de desenvolvimento sustentável das cidades brasileiras baseado na abertura de negócios em setores característicos do município, que propicie desenvolvimento por meio da geração de empregos e renda. É voltado para administradores públicos e profissionais de diversas áreas, como cultura, publicidade, moda, design, antiguidades, filmagem, produção de softwares, música, artes performáticas, editoração, serviços de computação, rádio, televisão e eventos.

Para melhor abordar todos os temas que envolvem a Economia Criativa, o curso foi dividido em quatro núcleos: Patrimônio Material e Imaterial, que abordará as expressões culturais e tradicionais, como artesanato e festas populares, os equipamentos e os espaços culturais; Artes, que discutirá música, dança, teatro, ópera, circo e as artes visuais; Mídia e Criatividade Aplicada (design, serviços, novas mídias).

Fonte: Portal Beleza Revelada