Muito se discute sobre o potencial da mídia social em construir e destruir marcas, além de influenciar no comportamento de compra. O caso da Arezzo, em abril deste ano, quando a marca lançou e divulgou uma coleção de calçados e acessórios feitos com peles e pelos de animais, foi tratado como negativo para a empresa. Milhares de comentários desfavoráveis foram registrados. Houve até movimento de boicote e a Arezzo retirou a linha “Pelemania” das lojas.
Agora, olhemos para as vendas no segundo trimestre da marca. Poderíamos esperar uma queda, ou pelo menos um crescimento perto de zero, certo? Mas a companhia registrou um lucro líquido 43,3% maior em relação ao mesmo período do ano passado, registrando um saldo positivo de R$ 24 milhões. De acordo com o resultado da Arezzo divulgado na semana passada, foram vendidos 1,56 milhão de pares de sapato e 103 mil bolsas entre abril e junho deste ano.
Você consegue explicar este fenômeno? Mesmo com uma propaganda negativa, a Arezzo vendeu mais. E bem mais. Definitivamente temos que evoluir nos estudos e nas práticas dentro da mídia social. Está certo que o sucesso e a reputação de uma marca não podem ser medidos por um trimestre. Mas são para estes números que olham os investidores e CEOs, que, por sua vez, determinam os rumos de Marketing das empresas. Certo ou errado, temos que refletir.
Fonte: Mundo do Marketing
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