A companhia acaba de anunciar mudanças em sua estrutura. Além de terem sido criadas duas unidades de negócios, de consumo e de farmacêutica, com um presidente para cada operação, nos próximos dias será revelado um posicionamento mais defensivo na condução dos negócios neste ano.
Como pano de fundo das mudanças, está a alteração no ambiente econômico no País.
Em função da desaceleração do ritmo de crescimento do mercado, algo já sentido pela empresa nos últimos meses, a Hypermarcas, maior companhia brasileira de consumo, entende que essa é a hora de adotar um posicionamento mais cauteloso, com foco maior em duas questões principais: consolidação dos dois braços de negócios e proteção maior do caixa do grupo.
A companhia deve trabalhar para reforçar a geração de caixa, e, portanto, já começa a reduzir o ritmo de investimentos e lançamentos neste ano. Algumas despesas em marketing foram postergadas e verbas destinadas às fábricas foram revistas no segundo trimestre do ano.
O plano é conduzir os negócios de forma a se proteger de uma piora no cenário econômico nacional. No primeiro trimestre, o balanço de resultados da empresa mostrava que o grupo já chamava atenção para uma perda de vigor do mercado.
Em conferência sobre resultados do segundo trimestre, que acontecerá hoje, a empresa deve comentar que, por conta do cenário de incertezas, decidiu rever sua previsão para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações), de R$ 1 bilhão em 2011 para aproximadamente R$ 900 milhões. Vai informar também que não tem planos de fechar novas aquisições neste ano, pois entende que não é a hora de fazer esse tipo de investimento.
Fonte: SM
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